Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Cine Especial:HORROR NO CINEMA BRASILEIRO:Parte11


Sim, o gênero de horror existe no Brasil e ele será tema do próximo curso de cinema, criado pelo Cine Um e ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. O curso ocorre nos dias 29 e 30 de Agosto no Cine Capitólio.  Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os filmes de horror que eu tive o privilegio de assistir, seja em DVD ou no cinema.

 

TRILOGIA DE TERROR DE RODRIGO ARAGÃO:
Mangue Negro (2008)

 

Sinopse: Certo dia, em uma comunidade de pescadores e catadores tão pobre quanto fora do tempo, a natureza resolve mostrar seu lado macabro. Do manguezal de onde sai o mísero sustento emergem zumbis canibais. Ninguém sabe o que causa a “contaminação”. O que importa é fugir e sobreviver para fugir de novo. A cada mordida, pais, amigos e irmãos se transformam em criaturas abomináveis. Diante de um horror que não recua nem com a claridade do dia, que não poupa sequer peixes e crustáceos, um sobrevivente relutante e amedrontado se descobre hábil com o machado e péssimo na hora de se declarar para a morena que faz seu coração bater. (produtores).


A maior qualidade de Mangue Negro é que ele conseguiu se tornar um filme de horror, genuinamente brasileiro. Rodrigo Aragão conseguiu entremear bem universalidade dos clássicos filmes sobre mortos vivos, com elementos específicos da cultura regional capixaba. A trama coloca em cena um grupo de pescadores e moradores do mangue, que aos poucos percebem que tudo em sua volta está morrendo, se decompondo para se tornar uma ameaça ainda maior, configurada nas figuras dos zumbis carniceiros que se movem pelos cenários naturais do mangue, que colabora para a criação de uma atmosfera única. Fã confesso de Evil Dead – A Morte do Demônio, de Sam Raimi, e de Fome Animal, de Peter Jackson, Rodrigo Aragão procurou imprimir seu estilo próprio, em uma obra audiovisual que consumiu três anos de trabalho de toda a equipe, sem apoios governamentais - aliás, esse projeto jamais seria aprovado pelos anódinos pareceristas da Petrobrás, e seus similares.
No quesito diversão, Mangue Negro não decepciona os fãs. Com bons momentos do gore e efeitos especiais eficientes, tem uma montagem de ritmo cada vez mais alucinado, que diminui brevemente para a entrada em cena da Preta Velha – uma surpresa inesperada. Outra qualidade do filme é sua fácil comunicação com o público, que lhe rendeu o Prêmio do Júri Popular no Festival Rojo Sangre de Buenos Aires em 2008. 

 

A Noite do Chupacabras (2011)



Sinopse: Um jovem casal retorna para a sua terra de origem, no interior do Espírito Santo. Quando chegam lá, Douglas (Joel Caetano) reencontra os parentes transtornados pela misteriosa morte dos animais da fazenda, principalmente, porque acende uma antiga rixa entre famílias que acreditam tratar-se apenas de uma vingança pessoal. Mas um dos patriarcas acredita que algo mais sinistro está escondido entre as matas e a guerra entre os humanos vai encontrar um inimigo a altura, o Chupa Cabras (Walderrama dos Santos), disposto a passar por cima de tudo para se alimentar do sangue de suas vítimas, não importando a qual família ela pertença.


O filme A noite do Chupacabras é uma produção independente, dirigida Rodrigo Aragão (quem faz uma participação especial no filme). Dos filmes independentes esse é um dos casos que teve o orçamento numa quantia maior, cerca de 200 mil reais.  Explorando um ambiente semelhante ao de Mangue Negro que também é de Rodrigo, o filme conta a história de um personagem popularmente conhecido, porém não visto em um filme. O chupacabra! Não que tenha alguma origem do bicho, mas a história mostra uma caçada ao chupacabra, uma vez que ele se torna um problema para as duas famílias que vive em conflito. 
Joel Caetano da Recurso Zero Produções deveria ser o personagem principal, afinal de contas mesmo que o filme seja sobre o monstro, inicia-se com a história do personagem em ambiente com sua família, porém Petter Baiestorf roubou a cena, e devidos eu carisma conseguiu se destacar de maneira incrível como “anti-herói”.O roteiro ficou bem cuidado para não parecer artificial demais as falas, um exemplo é que se o personagem de Petter tem que falar “Oi, bom dia”, ele pronuncia “Oi caralho, hehehe, bom dia seus puto hehehehehe!".
Em alguns pontos percebe-se um pouco de descuido com o roteiro onde a história passa ficar estática demais, mas logo é surpreendido por alguma cena extremamente sanguinária e muito bem feita, a maquiagem também foi feita por conta do diretor que tem bastante conhecimento na área.Outro personagem que se destaca bastante e não pode passar despercebido é o louco do saco, que mais uma vez foi muito bem explorado o personagem, além de contar com uma maquiagem tão sinistra quanto á das outras cenas. 
O filme é a prova de que tem personagens populares do qual podemos explorar, ao invés de ficar sendo baba-ovo das criações mainstream do modelo americano de cinema.



Mar Negro (2013)



Sinopse: Quando a estrela do purulento Baiacu-Sereia brilhar no breu da noite, até que haja luz no mar de Perocão, então se dará inicio a estranha contaminação, causada pela mancha negra que se aproxima silenciosa pelo litoral transformando a vida marinha e a comunidade pesqueira em mortos-vivos que, ao perder uma parte decepada (olho, guelra, perna, barbatana, mão ou puã), imediatamente, se junta à outra parte, e outra, e assim sucessivamente até que o caos se estabeleça.


Não me lembro da ultima vez em que ri tanto dentro de uma sessão de cinema, mas foi exatamente isso que me aconteceu na abertura do Fantaspoa  de 2013, com a exibição do filme Mar Negro. Dirigido por Rodrigo Aragão (A Noite do Chupa Cabra), o filme é tosco, ao ponto de você nunca se assustar com o que esta acontecendo na tela, mas sim se divertir com os absurdos que acontecem a todo o momento, com direito a muito sangue, humor negro, nudismo e com inúmeros clichês do gênero de horror que estão todos juntos dentro desse liquidificador cheio de gore. Embora seja uma produção visivelmente barata (e com elenco amador), Aragão transmite paixão em tudo que faz na tela, com o direito de usar a câmera das mais diversas formas possíveis, num verdadeiro jogo de edição que não deve em nada a qualquer outra produção de grande orçamento.
O filme é violento, mas ficamos sem tempo para a gente se chocar, mas sim rir a cada segundo.Isso graças à injeção de piadas e palavrões (bem ao estilo brasileiro), que são disparados o torto ao direito a cada momento enquanto acontecem as atrocidades que explodem na tela. Numa verdadeira mistura de A noite dos Mortos Vivos, Drink No Inferno, A Morte do Demônio e Fome Animal, o ápice da jornada sanguinolenta acontece num bordel, onde rola de tudo um pouco, com direito a um deputado tarado que se meteu no lugar errado e na hora errada. Para a surpresa de todos (e minha) quem rouba a cena na noite do juízo dentro do bordel, é o dono (a) do próprio estabelecimento: um travesti hiper engraçado, interpretado por ninguém menos pelo Cristian Verardi (assessor da programação da sala P.F Gastal), que simplesmente vai se descascando e se transformando em outra figura quando a coisa aperta, ao ponto, de tirar do seu armário um trabuco tamanho gigante e detonar tudo que esta em sua frente. 
Embora com um final um tanto que alongado (mas jamais cansativo), o filme termina em aberto e fazendo a gente imaginar como seria divertido se Aragão criassem uma nova trama, onde se explora todas as pontas soltas (ou furos) que o roteiro deixou em aberto nos minutos finais da projeção.

Inscrições para o curso cliquem aqui 


 Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: Em Cartaz: A DAMA DOURADA



Sinopse: Década de 1980. Maria Altmann (Helen Mirren) é uma judia sobrevivente da Segunda Guerra Mundial que decide processar o governo austríaco para recuperar o quadro "Woman in Gold", de Gustav Klimt - retrato de sua tia que foi roubado pelos nazistas durante a ocupação. Ela conta com a ajuda de um jovem advogado, inexperiente e idealista (Ryan Reynolds).



Baseado numa história verídica, acompanhamos a saga de Maria Altmann, que processou os poderosos da Austrália para resgatar as obras do pintor Gustav Klimt, cujo elas haviam sido roubadas pelos nazistas na época da ocupação dos alemães. A obra principal do pintor é um retrato que ele havia feito da tia de Altmann e por isso mesmo ela deseja a todo o custo reaver, pois é uma verdadeira herança da família. Claro que, por ser mais um drama vindo da época que os judeus eram perseguidos pelos nazistas, poderia logicamente render um dramalhão choroso e previsível, mas não é exatamente isso o que acontece.
O cineasta Simon Curtis (Sete Dias Com Marilyn) injeta sua direção de uma forma leve e descompromissada, fazendo com que a protagonista e seu advogado (Ryan Reynolds) embarquem numa pequena aventura, da qual resgatam um pouco de suas raízes. Um dos pontos positivos da produção está exatamente na reconstituição de época que, embora sejam em momentos breves, nos prende atenção. Destes momentos, dou destaque para a jovem Maria Altmann (aqui, interpretada por Tatiana Maslany) que foge dos nazistas para sair da Austrália, numa sequência muito bem filmada.
Entretanto, essa inspiradora história é comprometida por um roteiro por vezes previsível, aonde nem mesmo a trilha sonora caprichada ajuda numa cena que já sabemos como ela irá terminar. Curiosamente, o filme possui semelhanças a Philomena (2013), e se colocarmos as duas produções uma do lado da outra, perceberemos que essa faltou um pouco mais de cuidado e ousadia. Apesar disso, a obra tem suas virtudes.
A principal delas é certamente a ótima interpretação de Helen Mirren, que constrói uma protagonista simultaneamente divertida e comovente. Outro ponto positivo é a boa química entre ela e o advogado vivido por Ryan Reynolds que, embora ainda sofra de suas limitações de interpretar, gera bons momentos no filme. Ainda sobre as atuações, infelizmente há que se destacar um Daniel Brül perdido em um papel unidimensional e uma interpretação fraquíssima de Katie Holmes como a mulher de Reynolds.
No final das contas, A Dama Dourada vale mais pelo seu papel histórico e pela sempre perfeita interpretação de Helen Mirren.

 Me sigam no Facebook, twitter e Google+

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cine Especial:HORROR NO CINEMA BRASILEIRO:Parte10



Sim, o gênero de horror existe no Brasil e ele será tema do próximo curso de cinema, criado pelo Cine Um e ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. O curso ocorre nos dias 29 e 30 de Agosto no Cine Capitólio.  Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os filmes de horror que eu tive o privilegio de assistir, seja em DVD ou no cinema.

 

Trabalhar Cansa(2011)



Sinopse: Helena (Helena Albergaria) é uma dona de casa que resolve abrir um mini mercado. Tudo vai bem até Otávio (Marat Descartes), seu marido, perder o emprego. A partir de então estranhos acontecimentos tomam conta do local, afetando o relacionamento do casal com a empregada doméstica.

 

 Há algo de podre na Dinamarca!



Essa frase me veio na cabeça quando assisti pela primeira vez Trabalhar Cansa, obra dos cineastas Juliana Rojas, Marco Dutra. Vindo dos curtas experimentais, a dupla se arrisca ao criar um suspense, que oscila entre o drama e o sobrenatural, sendo que nesse ultimo caso, a situação é muito mais sugerida do que explicita, o que torna a obra ainda mais interessante.  

Na verdade o filme vai mais para um terror psicológico também, já que o casal central  Helena e Otávio (Helena Albergaria e Marat Descartes) se colocam em teste de força física e mental: ela decide abrir um mercadinho e administrá-lo, mas ele perde o emprego de gerente e começa a sua via cruz para conseguir um novo emprego. Não tem como não se identificar com eles, principalmente com Otávio que passa por entrevistas de emprego, que para nós que já atravessamos isso numa  parte da vida, é duramente real, para não dizer patético e depressivo. 
 No final, a situações de ambos afetam um ao outro, pois Helena começa a ficar meio que obcecada em se tornar bem sucedida no seu mercadinho, nem que para isso tenha que ser dura perante os seus empregados, que temem pelo desemprego e venham á passar por uma nova via cruz em busca de algo novo. Mas algo afeta Helena, pois há algo de estranho no ar, desde um cachorro que ameaça sempre morder ela, como também um cheiro de esgoto, que por sua vez começa a transbordar no piso do local. A situação piora, quando uma parede começa a mostrar sinais de vazamento interno, ou de algo escondido por de traz dela.
Todas essas situações são filmadas de uma forma que pareça que há algo de sobrenatural, tanto no mercadinho, como também na própria casa do casal. Mas tudo é apresentado de uma forma ambígua, nós fazendo levantar inúmeras interpretações sobre o que realmente está acontecendo. Se fôssemos simplificar, o filme seria uma espécie de critica ao capitalismo, que torna o mundo lá fora uma verdadeira terra selvagem, onde somente o mais forte e persistente sobrevive.
Sendo assim, os pontos de suspense, que sugere algo de sobrenatural, seria apenas algo para acrescentar, para tornar a atmosfera da vida daquelas pessoas muito mais opressora a partir do momento que surgiram os problemas. Ou então, há realmente algo por de trás da cortina, mas devido aos problemas do dia a dia que eles passam, esse mistério acaba meio que sendo deixado de lado por eles. Mesmo quando eles o encaram no ato final da trama, que por sinal é genial.
Com minutos finais que sintetizam a verdadeira selva da disputa para uma vida bem sucedida profissionalmente, Trabalhar Cansa surpreende por nós colocar a par dos nossos medos internos. Não da possibilidade de haver um bicho papão embaixo da nossa cama, mas por estarmos sujeitos a um dia nos submeter a passar por uma realidade dura, que por vezes mastiga e nós cospe fora.
  

REFLEXÕES DE UM LIQUIDIFICADOR(2010)



Sinopse: Um liquidificador pensa e narra essa história. Ele também conversa com sua proprietária Elvira uma senhora já da terceira idade. Logo descobrimos que os dois Elvira e liquidificador são cúmplices de um crime: o assassinato de Onofre o marido de Elvira que depois foi moído no liquidificador. Num tom de humor negro e sarcasmo ficamos conhecendo como o liquidificador adquiriu vida ao ser reformado por Onofre quando o casal era dono de um pequeno bar a Vitamina da Elvira. A história do casal é intercalada com o medo que Elvira tem de ser descoberta pela polícia e o aconselhamento e reflexões do sábio eletrodoméstico.


 Se há uma coisa que eu sempre prego, é que não importa se o filme tenha isso ou aquilo de efeitos visuais, sonoros, ou se a imagem sai da tela, isso pouco importa. O que é importante é ter, acima de tudo, uma ideia para criar uma historia genial que está feito e esse filme de André Klotzel é uma prova disso. Protagonizado, pela voz marcante de Selton Mello (Cheiro do Ralo) através de um liquidificador, onde ele fica acompanhando o dia a dia dos seres humanos, principalmente dos seus donos, o filme é uma analise do comportamento humano que por vezes age de uma maneira imprevisível e que por isso cria momentos inusitados nos quais o aparelho vai aprendendo a lidar.
A trama começa a partir do desaparecimento do marido (Germano Haiut) e com isso sua esposa Elvira (Ana Lúcia Torre, ótima no papel) decide procurar a policia para falar a respeito  sobre o desaparecimento, mas ela acaba se tornando a principal suspeita e com isso é vigiada de perto pelo detetive Fuinha (Aramis Trindade engraçadíssimo e um excelente desempenho). Durante o filme, nos simpatizamos com a senhora Elvira e suas conversas com o aparelho, mas aos poucos, a trama vai descascando inúmeras camadas de sua personalidade, assim como a de outros personagens, como no caso da vizinha e do marido da Elvira. Com isso, o filme é uma verdadeira aula de reflexão de que às vezes nos não nos conhecemos mesmo, mas tudo embalado em forma de humor negro que não há como deixar de soltar um riso, principalmente nos momentos que o Fuinha entra em cena.
Com um final que deixa em aberto para fazer com o que o espectador imagine o que viria depois, o filme é mais uma grata surpresa do nosso cinema brasileiro e mais uma prova que não precisa de orçamentos estourados para se criar uma boa trama.




Inscrições para o curso cliquem aqui 


 Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: PESSOAS-PÁSSARO DE PASCALE FERRAN NA SESSÃO PLATAFORMA

Na terça-feira, 25 de agosto, às 20h30, a Sessão Plataforma exibe Pessoas-Pássaro (Bird People) de Pascale Ferran na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro. No sábado, 29 de agosto, às 19h, acontece uma reprise única. O valor do ingresso é R$ 4,00.  
Bird People mostra um hotel próximo a um aeroporto de Paris, onde dois desconhecidos tentam encontrar algum sentido em suas existências. O norte-americano Gary, engenheiro de informática, submetido a fortes pressões profissionais e afetivas, decide mudar radicalmente sua vida. Algumas horas mais tarde, a realidade de Audrey, uma jovem camareira do hotel, é totalmente transformada depois que ela passa por uma experiência sobrenatural.
Pascale Ferran nasceu em 1960 em Paris. Graduou-se em cinema pelo Institut des Hautes Études Cinématographiques e digiriu seis curtas. Seu primeiro longa-metragem foi PEQUENOS ARRANJOS COM OS MORTOS (1994), vencedor da Camera D’Or do Festival de Cannes. Seguiu-se L’AGE DES POSSIBLES (1995), vencedor do prêmio FIPRESCI no Festival de Veneza. Seu filme seguinte, LADY CHATTERLEY (2006), ganhou cinco César, incluindo melhor filme. BIRD PEOPLE (2014) estreou na competição Un Certain Regard do Festival de Cannes. No Brasil, BIRD PEOPLE foi exibido apenas no Festival do Rio 2014.
Serviço:

 PESSOAS-PÁSSARO (BIRD PEOPLE)
dir: Pascale Ferran, 127 min, FRA, 2014.
Sessão 25 de agosto (terça) - 20h30
Única reprise 29 de agosto (sábado) - 19h
Local: Sala P. F. Gastal - Usina do Gasômetro
Ingresso: R$ 4,00
Projeção: Bluray com legendas em português
Realização: Tokyo Filmes em parceria com a Coordenação de Cinema e Video da Prefeitura de Porto Alegre.
Sessão Plataforma é uma sessão de cinema, realizada desde agosto de 2013 na cidade de Porto Alegre (RS), que exibe filmes recentes e inéditos na cidade, de qualquer nacionalidade, duração e bitola, sem distribuição garantida no Brasil.
  
Sala P. F. Gastal

Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia

Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133