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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cine Dica: Amor, Plástico e Barulho e Depois da Chuva na Cinemateca Capitólio

 CINEMATECA CAPITÓLIO EXIBE DOIS DESTAQUES DO CINEMA BRASILEIRO
 
A partir de terça-feira, 28 de julho, a Cinemateca Capitólio exibe dois destaques brasileiros lançados em 2015: o mergulho no universo da música brega nordestina de Amor, Plástico e Barulho, de Renata Pinheiro, e Depois da Chuva, de Cláudio Marques e Marília Hughes, drama juvenil vivido no período da redemocratização. A Visitante Francesa, de Hong Sang-soo, segue em cartaz. O ingresso custa R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos. A projeção dos três filmes é em 35mm.

O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da Fundação Cinema RS – FUNDACINE.



FILMES



AMOR, PLÁSTICO E BARULHO

(Brasil, 2015, 90 minutos)

Elenco: Nash Laila, Maeve Jinkings, Rodrigo Garcia

Direção: Renata Pinheiro

Distribuição: Boulevard Filmes



Shelly (Nash Laila) é uma jovem dançarina que tem o grande sonho de se tornar cantora de Brega (estilo musical popular do nordeste brasileiro). Ela entra para o show business em busca de fama e fortuna, mas, inserida em um mundo onde tudo é descartável, incluindo o amor e as relações humanas, encontrará grandes dificuldades para atingir a fama. Seguindo os passos de Jaqueline (Maeve Jinkings), sua companheira de banda e musa inspiradora, ela pretende o sucesso de qualquer forma.
  

DEPOIS DA CHUVA
(Brasil, 2015, 90 minutos)
Direção: Cláudio Marques e Marília Hughes
Elenco: Pedro Maia, Sophia Corral, Aicha Marques
Distribuição: Espaço Filmes

No ano de 1984, quando a ditadura militar se enfraquece, dois jovens baianos de 16 anos começam a perceber que estão vivendo uma fase importante do país. A descoberta do contexto político, com as eleições diretas para Presidente, mistura-se com as descobertas sexuais e o fim da adolescência.
 

A VISITANTE FRANCESA

(Da-Reun Na-Ra-e-Suh),

(Coréia do Sul/2012/90 minutos)

Direção: Hong Sang-soo

Distribuição: Pandora Filmes


Anne (Isabelle Huppert) é uma mulher francesa que está em uma pequena cidade na Coreia do Sul, onde visita um amigo que estáprestes a ter um filho e trabalha como diretor. Lá, ao visitar uma praia, conhece um empolgado salva-vidas (Yu Jun-sang), que tenta conquistá-la. Pouco tempo depois outras duas mulheres francesas, ambas chamadas Anne, chegam ao local e lidam com os mesmos personagens.

 

GRADE DE HORÁRIOS

28 de julho a 2 de agosto de 2015





28 de julho (terça-feira)



16:00 – A Visitante Francesa

18:00 – Depois da Chuva

20:00 – Amor, Plástico e Barulho



29 de julho (quarta-feira)



16:00 – A Visitante Francesa

18:00 – Depois da Chuva

20:00 – Amor, Plástico e Barulho



30 de julho (quinta-feira)



16:00 – A Visitante Francesa

18:00 – Depois da Chuva

20:00 – Amor, Plástico e Barulho





31 de julho (sexta-feira)



16:00 – A Visitante Francesa

18:00 – Depois da Chuva

20:00 – Amor, Plástico e Barulho



1 de agosto (sábado)



16:00 – A Visitante Francesa

18:00 – Depois da Chuva

20:00 – Amor, Plástico e Barulho



2 de agosto (domingo)



16:00 – A Visitante Francesa

18:00 – Depois da Chuva
20:00 – Amor, Plástico e Barulho

Cine Dica: Documentário de Sergei Loznitsa na Sessão Plataforma

SESSÃO PLATAFORMA EXIBE FILME SOBRE PROTESTOS NA UCRÂNIA

Na próxima terça feira, 28 de julho, às 20h30, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), acontece a décima sétima edição da Sessão Plataforma, com a exibição de Maïdan, dirigido por Sergei Loznitsa. Com projeção digital em alta definição, o filme terá única reprise no sábado, 01 de agosto, às 19h. O preço do ingresso é R$ 4,00.
Sobre o filme: de novembro de 2013 a março de 2014, a Praça da Independência, em Kiev, foi palco do movimento social onde cidadãos de todas as classes se reuniram para protestar contra o governo do presidente ucraniano Víktor Yanukovich. O diretor Sergei Loznitsa acompanhou todo o progresso dos protestos que tiveram a praça como cenário, das manifestações pacíficas que reuniram meio milhão nas ruas às sangrentas batalhas entre manifestantes e policiais, até a derrocada final de Yanukovich, que se viu obrigado a renunciar ao cargo em março.
Sergei Loznitsa estreou MAÏDAN no Festival de Cannes de 2014, onde também havia estreado seus dois elogiados longas de ficção, MY JOY (Minha Felicidade, 2010) e IN THE FOG (Na Neblina, 2012), ambos estreados comercialmente no Brasil. MAÏDAN segue sem distribuição no país e foi exibido apenas no Festival do Rio e Janela Internacional de Cinema de Recife.
Loznitsa nasceu em 1964 na Bielorrússia, na antiga União Soviética. Formou-se em matemática em Kiev e trabalhou como tradutor de japonês antes de estudar cinema na VGIK, na Rússia. É diretor de 11 documentários, entre curtas e longas. Minha felicidade, sua primeira incursão na ficção, foi exibido na competição oficial do Festival de Cannes 2010. Na Neblina, seu trabalho seguinte, ganhou o prêmio FIPRESCI na edição de 2012 do mesmo festival.
Serviço:

MAÏDAN dir: Sergei Loznitsa, 134 min, UCR/HOL, 2014.
Sessão 28 de julho (terça) - 20h30
Única reprise 01 de agosto (sábado) - 19h
Local: Sala P. F. Gastal - Usina do Gasômetro
Ingresso: R$ 4,00
Projeção: Bluray com legendas em português
Realização: Tokyo Filmes em parceria com a Coordenação de Cinema e Video da Prefeitura de Porto Alegre.

Sessão Plataforma é uma sessão de cinema, realizada desde agosto de 2013 na cidade de Porto Alegre (RS), que exibe filmes recentes e inédito na cidade, de qualquer nacionalidade, duração e bitola, sem distribuição garantida no Brasil.

  
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:


Aos poucos, a Netflix vai se tornando a melhor opção para aqueles que não aguentam mais assistir a TV aberta, ou até mesmo a programação da TV a cabo. Mas o que assistir no site? Abaixo, solto a minha opinião sobre quatro séries que não podem deixar de  serem assistidas e de uma que chegará em breve à grade da pagina!  

 Orange is the New Black



Sinopse: Piper Chapman, uma mulher cuja vida aparentemente perfeita é virada de cabeça para baixo, quando deve cumprir pena em um presídio feminino por crime de tráfico de drogas cometido há anos.

O principal carro chefe do site Netflix atualmente. Orange Is The New Black é na realidade baseado em fatos verídicos, sobre a passagem de Piper Chapman (Taylor Schilling) num presídio feminino, do qual ela ficou presa durante 15 meses. Nesse meio tempo, ela conviveu com as outras presidiárias e acabou que conhecendo a história de cada uma delas. Dizem que a maior história de todos os tempos é a nossa própria história e a série sintetiza isso, pois cada uma das personagens possui o seus dramas pessoais tão emocionantes (com doses de humor negro) que, por vezes, Chapman se torna uma mera coadjuvante em alguns episódios.
A série foi conquistando a crítica especializada, assim como a maioria do público que simpatiza com cada uma das personagens, por serem humanas, frágeis, mas ao mesmo tempo com um grau de força que vai surgindo em cada uma delas no decorrer dos episódios. Atualmente ela se encontra em sua 3ª temporada.   

 

DEREDEVIL



Sinopse: Daredevil, a nova série da Marvel, segue a história de Matt Murdock, vítima de um acidente que o deixou cego quando adolescente, mas também incutiu nele superpoderes sensoriais. Matt se forma em Direito e abre sua firma na perigosa Hell's Kitchen, onde luta por justiça: de dia como advogado, de noite como o Demolidor, o guardião das ruas de Nova York.

Personagem criado por Stan Lee nas HQ, teve uma adaptação miserável para o cinema em 2003, mas felizmente havia uma luz no final do túnel. Sabendo da popularidade do site, o estúdio Marvel decidiu então formar uma parceria com a Netflix, com o intuito de fazer séries com um teor mais adulto, aonde adaptassem as HQ de heróis urbanos de Nova York. O resultado é Demolidor, série que adapta para a telinha os primeiros anos do herói cego e que combate sozinho as gangues da cidade.
Baseado principalmente no arco Demolidor: O Homem Sem Medo de Frank Miller, a série não poupa em nenhum momento cenas de luta, violência, sangue e um alto grau de realismo até então inédito numa adaptação de uma HQ de super herói. Claro que tivemos bons exemplos no cinema, como Watchmen ou Cavaleiro das Trevas, mas em séries de TV era algo até então inédito. Atenção para o primeiro episódio, aonde o herói tenta salvar uma menina, mas que precisa enfrentar inúmeros bandidos num corredor, em uma sequência sem cortes e remetendo ao já clássico filme coreano Old Boy. A série foi renovada para a segunda temporada do ano que vem.   




Sense8



Sinopse: Após um evento peculiar, oito pessoas que não se conhecem ficam interligadas mentalmente e precisam lidar com os perigos de suas novas vidas. Um disparo. Uma morte. Um instante no tempo em que oito mentes em seis continentes são interligadas para sempre. Oito pessoas vivem suas vidas, segredos e ameaças como uma. São pessoas comuns, renascidas com um mesmo inimigo e destino.

Desde o encerramento da trilogia Matrix, os irmãos Andy Wachowski e Lana Wachowski parecem que não conseguiam achar um projeto que repetisse o mesmo sucesso da saga do “escolhido”, mas pelo visto, eles conseguiram a sua redenção nessa série em que, eles roteirizarão, dirigirão e produzirão para a Netflix. Numa mistura de X-Men com Heroes, acompanhamos a vida de oito pessoas espalhadas pelo mundo, mas que por algum motivo, elas estão fortemente ligadas uma com a outra, fazendo com que elas se conhecessem e interagissem, mesmo separados em longa distancia.
Claro que não demora muito para a gente descobrir que há um jogo de conspiração envolvendo eles, mas até que isso se descubra, os oito personagens vão gradualmente se conhecendo e aprendendo cada vez mais sobre os seus poderes de interação. A série não freia em momentos sensuais e há inúmeras cenas de sexo que, causaram polêmica, mas que foi comemorada pela maioria, principalmente pela comunidade LGBT. Se for para simplificar, a série, a produção na realidade é uma metáfora do mundo contemporâneo de hoje, cada vez mais conectados pelas redes sociais, mas se esquecendo do calor e da comunicação humana, tanto física como verbal.
Infelizmente a série possui alguns momentos de altos e baixos, principalmente quando alguns episódios não são dirigidos pelos irmãos Wachowski, mas sim pelo diretor J. Michael Straczynski (Babylon 5), que opta mais por cenas de ação do que para um desenvolvimento de uma boa história. Porém, isso logo é esquecido quando novamente assistimos a um episódio dirigido pelos irmãos e provam que fazem toda a diferença em termos de roteiro e cenas muito bem filmadas: o final de um episódio em que os oito personagens principais assistem a um concerto, e ao mesmo tempo quando todos tem um vislumbre do dia dos seus nascimentos, é desde já um dos melhores e mais belos momentos da série.
Ainda que não aja uma previsão para uma segunda temporada, já adianto que essa primeira terminada de uma forma satisfatória e que não precisaria de uma sequência dos eventos futuros.  


Vikings



Sinopse: Produzida pelo History Channel, Vikings apresenta os famosos exploradores, comerciantes, guerreiros e corsários nórdicos a partir do seu ponto de vista. A história é centrada em Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel, deBeast), um agricultor e guerreiro que acredita ser descendente direto do deus Odin, que decide partir e lutar para conquistar novas terras.

Com o estrondoso sucesso da série Game Of Thrones pela HBO, era mais do que óbvio que surgissem outras produções com a mesma temática e Vikings é uma delas. Produção EUA/Canada acompanhamos as aventuras de um guerreiro que realmente existiu chamado Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) que, de um simples agricultor, logo se tornou um dos maiores lendas vindas das terras europeias e que, com passar dos séculos, se tornou cada vez mais conhecido. Assim como a série da HBO, Vikings possui altas doses de violência, sexo, teor político e duras críticas sobre o papel da religião na vida do homem, seja ela de origens nórdicas ou cristãs.
Embora a primeira temporada aparente ser uma produção barata, ela melhora muito bem na segunda e atualmente ela já se encontra na quarta temporada de sucesso. 


 

E o que vem por ai: Narcos (estréia 28 de agosto)

 

Sinopse: A trama gira em torno no traficante Pablo Escobar (Wagner Moura), retratando a história de ascensão dele de um criminoso comum para um dos homens mais perigosos, procurados e ricos do mundo.

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Cine Curiosidade: ESQUADRÃO SUICIDA TEM PRIMEIRO TRAILER LEGENDADO DIVULGADO EM HD

 Longa dirigido por David Ayer tem previsão de estreia para 4 de agosto de 2016

Esquadrão Suicida, o filme que traz o time de super vilões da DC Comics para a tela grande, ganha seu primeiro trailer legendado. Com a direção de David Ayer (“Corações de Ferro”), o longa está previsto para estrear em 4 de agosto de 2016.
Com um elenco estelar, o filme contará com o duas vezes indicado ao Oscar Will Smith (“À Procura da Felicidade”, “Golpe Duplo”) como Deadshot (O Pistoleiro); Joel Kinnaman (“Noite Sem Fim”, “RoboCop”) como Rick Flagg; Margot Robbie (“O Lobo de Wall Street”, “Golpe Duplo”) como Harley Quinn (Arlequina); o vencedor do Oscar Jared Leto (“Clube de Compras Dallas”, “Alexandre”) como o Coringa; Jai Courtney (“Divergente”, “Promessas de Guerra”) como Boomerang (Capitão Bumerangue); e Cara Delevingne (“Anna Karenina”, inédito “Pan”) como Enchantress (Magia).
Ayer também é responsável pelo roteiro de Esquadrão Suicida, que tem produção de Charles Royen (trilogia "Batman: O Cavaleiro das Trevas", o inédito “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”) e Richard Suckle (“Trapaça”). Zack Snyder, Deborah Snyder, Colin Wilson e Geoff Johns são os produtores executivos.  
 
 
Mais informações à imprensa:
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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo: HACKER



Sinopse: Nicholas Hathaway (Chris Hemsworth) é um ex-prisioneiro que é também um gênio da informática. Liberado pela polícia para auxiliar em uma investigação, ele participa de uma emboscada a uma rede de criminosos, que o faz viajar a Chicago, Los Angeles, Hong Kong e Jacarta.

Embora seja conhecido como cineasta de filmes de ação policial, Michael Mann não é um diretor americano dos mais convencionais. Se formos analisar, ele pode até pegar um roteiro previsível para se fazer um filme, mas dali sairá algo que vai contra as nossas expectativas. Exemplos é o que não faltam: Fogo Contra Fogo, Miami Vice e Inimigos Públicos, são títulos que nos surpreendem da maneira como ele filma e do percurso que a trama irá tomar. 
Em Hacker a situação não é nenhum pouco diferente, pois embora seja uma trama, cujo seu eco soa familiar e nos lembre outros filmes, Mann esta ali para ir contra a maré e tentar de todas as formas nos pegar desprevenidos. Curiosamente, o lado científico da informática fica bem em segundo plano, servindo apenas como válvula de escape para mover os piões da trama. A partir do momento que uma catástrofe nuclear acontece na China, se cria na realidade uma espécie de filme policial que, por vezes, lembra muito a forma como se criava esse gênero nos anos 70.
No instante em que o protagonista  Nicholas Hathaway (Chris Hemsworth) se alia aos agentes liderados por Carol Barrett (Viola Davis), Mann utiliza a sua câmera para tentar extrair o que ele e os demais personagens pensam em cena e no que irão fazer em seguida. Basta pegarmos exemplos de cenas das quais ele foca muito o rostos dos personagens principais, ou até mesmo quando ele está filmando eles de costas, dando a entender como se ele estivesse nos pedindo para prestarmos atenção com relação ao que os personagens estão pensando, mesmo a gente não tendo uma visão da reação dos seus rostos.
Além disso, quando ocorrem as cenas de ação, elas surgem do nada, em momentos em que (aparentemente) existe uma calmaria. Quando elas acontecem, Mann cria ângulos inusitados com a câmera, como se ele estivesse filmando um documentário e indo direto para ação dos acontecimentos. Isso se aplica ainda mais quando a ação acontece na rua, aonde o cineasta dá mais a entender que colocou a câmera no ombro e está correndo junto com os atores, em momentos em que a cenas se encontram extremamente estremecidas, como se ação fosse realmente real e o som dos tiros (muito semelhante como em Fogo Contra fogo) fortalece isso.
Portanto é uma pena que, embora com toda sua competência na forma de filmar, o cineasta não tenha caprichado melhor na hora na escolha do seu elenco. Chris Hemsworth até que se esforça bem como protagonista, mas ao mesmo tempo ele não lembra em nada um gênio da informática e sua contratação está mais do que óbvia que foi uma maneira de atrair público ao cinema. Outro ponto falho é a criação de um casal forçado na trama, entre o personagem de Hemsworth e da atriz Tang Wei (Desejo e Perigo), sendo que, juntos em cena, eles somente funcionam quando o restante do elenco sai no final do segundo ato da trama (numa sequência imprevisível e explosiva). 
Fracasso de público nos EUA (estreando na época do mega sucesso Sniper-Americano), Hacker infelizmente não passou em nossos cinemas, tendo somente uma exibição exclusiva na semana passada na P.F Gastal de Porto Alegre. Contudo, é uma obra como as muitas de Michael Mann, que merecem uma segunda chance agora em DVD. Um filme que foge do convencional e uma verdadeira aula de como se filma uma trama que poderia correr o risco de soar como qualquer outra.  

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