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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Cine Dica: Cães Errantes de Tsai Ming-liang estreia na Sala P. F. Gastal


SALA P. F. GASTAL LANÇA NOVO FILME DE TSAI MING-LIANG
A partir de terça-feira, 15 de julho, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) lança com exclusividade Cães Errantes, o novo filme do taiwanês Tsai Ming-liang, vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza de 2013. O filme será exibido em cópia digital de alta definição. Antes da última sessão do dia, o projeto Curta nas Telas exibe o filme Memórias Externas de Uma Mulher Serrilhada, de Eduardo Kishimoto.   

Primeiro longa-metragem rodado em digital pelo cineasta, Cães Errantes apresenta Lee Kang-sheng, seu eterno ator, um homem na faixa dos quarenta anos, desempregado, que mora em um bairro pobre de Taipei com os dois filhos. Sem emprego e abandonado pela esposa, ele enfrenta grandes dificuldades para satisfazer as necessidades de seus filhos. Um dia, ao levar seus filhos para passearem no shopping, ele conhece Xiao Lu. As lembranças da sua ex-mulher, no entanto, podem afetar seu novo relacionamento. Após a estreia em Veneza, Tsai Ming-liang revelou que este é seu último filme para o cinema.

O diretor pretende retratar a vida dos deserdados da sorte, mas sem usar os clichês habituais nesse tipo de assunto. Por um lado, não curte o miserabilismo, por outro, evita poetizar a pobreza. Coloca-a em sua concretude brutal (Luiz Zanin Oricchio/Estado de São Paulo)

É impressionante o domínio de Tsai Ming-liang na construção do plano, no domínio do tempo e do espaço. (Sérgio Alpendre/Revista Interlúdio)

Um filme carregado de uma qualidade crepuscular que sugere o fim de um processo e cuja relação com o plano-sequência ameaça abandonar por completo o cinema narrativo. (Filipe Furtado/Revista Cinética)
  
CÃES ERRANTES
(Jiao you)
138 minutos
Taiwan/França
Direção: Tsai Ming-liang
Elenco: Lee Kang-sheng, Ly Yi-Ching, Lee Yi-Cheng
Projeção digital HD
Distribuição: Filmes da Mostra


GRADE DE HORÁRIOS
15 a 20 de julho de 2014
15 de julho (terça)

14:30 – Cães Errantes
17:00 – Cães Errantes
19:30 – Memórias Externas de uma Mulher Serrilhada + Cães Errantes


16 de julho (quarta)

14:30 – Cães Errantes
17:00 – Cães Errantes
19:30 – Memórias Externas de uma Mulher Serrilhada + Cães Errantes


17 de julho (quinta)

14:30 – Cães Errantes
17:00 – Cães Errantes
19:30 – Memórias Externas de uma Mulher Serrilhada + Cães Errantes

18 de julho (sexta)

14:30 – Cães Errantes
17:00 – Memórias Externas de uma Mulher Serrilhada + Cães Errantes
20:00 –  Lançamento do curta-metragem Depois da Poeira, de Olavo Amaral

19 de julho (sábado)

14:30 – Cães Errantes
17:00 – Cães Errantes
19:30 – Memórias Externas de uma Mulher Serrilhada + Cães Errantes

20 de julho (domingo)

14:30 – Cães Errantes
17:00 – Cães Errantes
19:30 – Memórias Externas de uma Mulher Serrilhada + Cães Errantes
 
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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: UMA AVENTURA LEGO





Sinopse:Emmet (Chris Pratt) é um Lego comum, até o dia em que é confundido com o Master Builder, o grande criador deste mundo de brinquedo, por ter encontrado a famosa peça de resistência. Este peça, procurada por todos há séculos, seria capaz de desarmar uma poderosa máquina criada pelo presidente do país, o perverso Sr. Negócios, que pretende colar todas as peças e impedir as mudanças no sistema. Mesmo sem ter grandes habilidades como criador, Emmet gosta de ser considerado um Lego especial, e faz de tudo para merecer a confiança de seus amigos, que incluem a rebelde Mega Estilo, o sábio Vitrúvius, e o gato-unicórnio UniKitty.



Não tenho que reclamar nada da minha infância, pois eu brinquei bastante com brinquedos famosos da época, como Transformers, Comandos em Ação, Playmobil e Lego. O grande barato de Lego era montar as peças e fazer inúmeras figuras, desde avião, carro e etc. O brinquedo passou das peças de plástico para jogos de vídeo game de grande sucesso e agora num longa metragem, que para a surpresa de todos, é um verdadeiro show de qualidade.
Dirigido pela dupla Phil Lord e Christopher Miller (Ta Chovendo Hambúrguer), acompanhamos a aventura de Emmet (Chris Pratt) que de um Lego comum, acaba se tornando predestinado a salvar todos os mundos Legos das mãos do tirano Sr Negocio, que deseja que todas as peças de todos mundos se tornem não removíveis. De cara, percebemos que o filme faz referencia aquela velha historia do cara comum que se torna o grande herói da trama, mas que embora isso esteja pipocando no cinema há décadas, aqui é conduzido de uma forma tão divertida que acabamos nos esquecendo de que isso se tornou bem manjado. Devido há isso, referencia ás cines-séries como Star Wars, Harry Potter, Senhor dos Anéis. Matrix e dentre outros vão surgindo ao longo da trama e rendendo inúmeras piadas certeiras, como quando trocam os nomes de determinados magos conhecidos das franquias cinematográficas. 
Mas se tudo isso já estava bom, a coisa melhora ainda mais quando surgem heróis como Batman, Superman, Mulher Maravilha e Lanterna Verde. Se o maior sonho da DC/Warner era reunir seus maiores heróis na tela grande para tentar competir palmo a palmo contra sua corrente (Marvel), pelo menos aqui o sonho é realizado de uma forma inesperada. Não tem como deixar de rir dos momentos quando Batman dá uma de maioral, ou quando Lanterna Verde surge como verdadeiro chato do grupo. Seria uma critica bem humorada da versão cinematográfica do personagem que foi um fracasso de bilheteria?
Embora o filme se perca um pouco em algumas cenas de ação ininterruptas, o filme se salva nos momentos em que os personagens se encontram em dilemas e que precisaram tomar suas próprias escolhas. Ápice da obra se encontra na meia hora final, onde é revelada a verdadeira origem de todo aquele universo feito de Lego. Falar mais seria talvez estragar a grande surpresa do filme, mas adianto que essa revelação irá emocionar não só a criança atual, como também o adulto que um dia brincava no meio da sala com essas pecinhas de plástico.
Resumindo, Uma Aventura Lego é pura nostalgia, um presente para a criança de ontem e hoje e uma prova que longas de animação criativas não se vive apenas na casa da Disney/Pixar e DreamWorks.

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Cine Dica: WARNER BROS. PICTURES ANUNCIA INÍCIO DE FILMAGENS DO FILME THE INTERN

Os vencedores do Oscar Robert De Niro e Anne Hathaway estrelam comédia sob a direção de Nancy Meyers

Os vencedores do Oscar® Robert De Niro (“Touro Indomável”, “O Lado Bom da Vida”) e Anne Hathaway (“Os Miseráveis”, “O Diabo Veste Prada”) trabalham juntos em The Intern (ainda sem título em português), da Warner Bros. Pictures, que começou a ser filmado no fim de junho, em Nova York. A premiada cineasta Nancy Meyers ("Simplesmente Complicado", "Alguém tem que Ceder", "A Recruta Benjamin") dirige a comédia e também é roteirista.
         Meyers também atua como produtora do filme ao lado de Scott Rudin e Suzanne Farwell. Celia Costas é a produtora executiva.
         O elenco conta com várias gerações de atores e apresenta Rene Russo (“Thor”), Andrew Rannells (“Girls”), Adam DeVine ("A Escolha Perfeita"), Nat Wolff ("A Culpa é das Estrelas"), Anders Holm (“Workaholics”), Linda Lavin ("Viajar é Preciso"), Zack Pearlman (“The Inbetweeners”), Reid Scott ("Vice"), o novato Jason Orley e Christina Scherer (“Living with Uncle Charlie”).
         Em The Intern, De Niro é Ben Whittaker, um viúvo de 70 anos que descobre que a aposentadoria não é bem como imaginava. Buscando uma oportunidade de voltar à ativa, ele se torna estagiário sênior de um site de moda criado e administrado por Jules Ostin (Hathaway).
         A equipe criativa conta com o diretor de fotografia indicado ao Oscar Stephen Goldblatt ("O Príncipe das Marés", "Histórias Cruzadas"), com a diretora de arte indicada ao Oscar Kristi Zea ("Foi Apenas um Sonho", "Os Bons Companheiros", "Roubo nas Alturas"), o editor também indicado ao Oscar Bob Leighton ("Questão de Honra", "Truque de Mestre"), e a figurinista Jacqueline Demeterio ("Mulheres ao Ataque", "The Big C").
         The Intern está sendo filmado em Nova York.

 
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terça-feira, 8 de julho de 2014

Cine Dica: CORAÇÕES DE FERRO - trailer legendado

SINOPSE: Abril de 1945. Enquanto os Aliados fazem sua incursão final na guerra pela Europa, um sargento do exército endurecido pela guerra chamado Wardaddy (Brad Pitt) é responsável pelo comando de um tanque Sherman e uma equipe com cinco homens em uma missão mortal atrás das linhas inimigas. Em menor número, com pouco armamento, e lidando com um soldado novato em seu esquadrão, Wardaddy e seus homens encaram inúmeras adversidades em suas tentativas heróicas de atacar o coração da Alemanha nazista.
Abaixo segue as primeiras imagens liberadas  






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Cine Dica: JOGO DAS DECAPITAÇÕES tem lançamento dia 10 no CineBancários

JOGO DAS DECAPITAÇÕES de Sergio Bianchi tem lançamento dia 10 no CineBancários

10 de julho (quinta) às 19h | sessão especial de lançamento com a presença da atriz Clarisse Abujamra

ENTRADA FRANCA
No elenco estão Clarisse Abujamra, Maria Manoella, Silvio Guindane, Paulo César Pereio e Sérgio Mamberti

CineBancários e a Pandora Filmes promovem o lançamento do novo longa de Sérgio Bianchi“Jogo das Decapitações”. O filme aborda temas atuais da realidade brasileira como violência, repressão policial, ódio entre classes e corrupção, a partir do descontentamento pessoal do diretor - conhecido pelos polêmicos “Cronicamente Inviável” (2000), “Quanto Vale ou é por Quilo?” (2005) e “Inquilinos” (2009) - com os rumos tomados pela geração da qual faz parte.

Fernando Alves Pinto (“São Silvestre”, 2013, e “2 Coelhos”, 2011) é Leandro, estudante de mestrado que está prestes a perder o prazo de entrega de sua tese sobre grupos militantes que tentaram combater a ditadura brasileira. Ele é filho de Marilia, interpretada por Clarisse Abujamra, uma ex-guerrilheira que hoje preside uma ONG para vítimas do regime militar e busca indenização do governo pela tortura que sofreu. É ela quem liga para os amigos, anistiados que agora estão no poder, para pedir emprego ao filho.

Rafael (Silvio Guindane) é aparentemente o único amigo de Leandro. Contestador, o jovem universitário traz a tona todos os podres da sociedade brasileira, criticando governo e oposição. Vera (Maria Manoella) é sua colega de trabalho – mais um bico arranjado pela mãe – e só quer saber de ganhar dinheiro e cuidar de sua vida, não ligando a mínima para política.

“Jogo das Decapitações”, que foi exibido nas últimas edições do Festival do Rio e da Mostra Internacional de São Paulo, remexe em feridas de um passado recente e nos exibe um presente corrompido, com situações que toleramos ou que fingimos não ver. O filme lança indagações incômodas em meio a diálogos críticos. 


SOBRE SÉRGIO BIANCHI
Diretor e roteirista, nasceu em 1945 em Ponta Grossa (PR), neto e filho de fotógrafos. Mudou-se em 1968 para São Paulo, onde se formou em cinema pela ECA/USP. Em 1979, realizou seu primeiro longa-metragem comercial, “Maldita Coincidência”, um filme “underground” passado num casarão em São Paulo. Três anos depois, lançou “Mato Eles?”, sobre índios expulsos de sua reserva no Paraná, que ganhou diversos prêmios, como ‘Melhor direção’ no Festival de Gramado e ‘Melhor filme’ no Festival de Brasília. Seu filme mais conhecido “Cronicamente Inviável”, de 2000, aborda o caos social em diversas classes sociais do Brasil e foi eleito o ‘Melhor filme do ano’ da APCA - Associação Paulista de Críticos de Arte. Os longas mais recentes do diretor são “Quanto Vale ou É Por Quilo?”, de 2005, que retrata a situação do negro no Brasil e foi o ‘Melhor filme do júri popular’ do Festival de Cinema de Paraty, e “Os Inquilinos”, de 2009, uma radiografia profunda da classe baixa paulistana, recebedor do prêmio de ‘Melhor roteiro’ do Festival do Rio.

FICHA TÉCNICA DE “JOGO DAS DECAPITAÇÕES”
Direção: Sérgio Bianchi
Roteiro: Francis Vogner, Eduardo Benaim, Sérgio Bianchi
Produção: Antônio Ferreira, Tathiani Sacilotto, Josi Geller
Direção de Fotografia: Rodolfo Sanchez, ABC
Montagem: André Finotti
Música: Manuel Pessoa
Produção Musical: Celso Sim
Direção de Arte: Ana Rita Bueno
Figurino: André Simonetti
Edição de Som: Miriam Biderman, ABC e Ricardo Reis
Som Direto: Geraldo Ribeiro
Duração: 96 minutos
Ano: 2013
Elenco: Fernando Alves Pinto, Clarisse Abujamra, Silvio Guindade, Maria Manoella, Maria Alice Vergueiro, António Petrin, Sérgio Mamberti, Elias Andreato, Paulo César Pereio, Renato Borghi, Ana Carbatti, Claudia Mello
Classificação Indicativa: 16 anos
Distribuidora: Pandora Filmes

Obras dos artistas plásticos
Helena Carvalhosa, Antonio Henrique Amaral, Claudio Tozzi, Cris Bierrenbach, Gontran Guanaes, Hélio Oiticica, Ivald Granato e Marcello Nietzsche

Filme Maldita Coincidência como Jogo das Decapitações
Diretor: Sérgio Bianchi
Diretor de Fotografia: Pedro Farkas

Músicas
Balada 1, Chopin; intérprete Krystian Zimerman
Brasil Pandeiro, de Novos Baianos; autor: Assis Valente
Dindi, de Sylvia Telles; autores: Tom Jobim e Aloysio de Oliveira
Blue Rondo a la Turk, de The Dave Brubeck Quartet; autor: Dave Brubeck
Todo Cambia, de Mercedes Sosa; autor: Julio Numhauser
La Carta; autor: Violeta Parra
Canção do Subdesenvolvido; autores: Carlos Lyra e Chico de Assis
Por Deus Por Favor; autor: Emicida
Red-Yellow-Blue: autores: Marco Carola e Bernd Maus
Converge: autor: Plastikman
I Fink U Freeky: autor: Die Antwoord
Baby’s on Fire: autor: Die Antwoord
Daphnis et Chloé, suíte n.2: autor: Maurice Ravel; regência: Seiji Ozawa
Let’s Play That, de Jards Macalé, participação especial de Naná Vasconcelos; autores: Jards Macalé e Torquato Neto
E Agora: autor: Emicida
Pump: autor: Ellen Allien
CineBancários
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Cine Dica: Critica de cinema em destaque

O CURSO WORKSHOP CRITICA DE CINEMA FOI DESTAQUE DE HOJE NO JORNAL DO COMÉRCIO.


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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: O Grande Hotel Budapeste






Sinopse: No período entre as duas guerras mundiais o famoso concierge de um famoso hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois se tornam melhores amigos. Entre as histórias vividas pelos dois estão o roubo de um famoso quadro renascentista a batalha por uma fortuna de uma família e mudanças que atingiram a Europa durante a primeira metade do século XX.



O universo de Wes Anderson é um lugar particular que não se encontra em nosso mundo, ou de certa forma ele usa o cinema para expressar a forma em que ele enxerga esse universo que nós vivemos. Curiosamente percebemos que não é um mundo pessimista ou sombrio no qual ele enxerga, mas sim esperançoso e por muitas vezes a beira do cartunesco. Foi assim em seu ultimo filme Moonrise Kingdom e O Grande Hotel Budapeste não é diferente, mas com doses cavalares e cheias de energia.
Em uma historia dentro da historia, acompanhamos a inusitada amizade dos dois protagonistas da trama: M. Gustave (Ralph Fiennes), concierge do hotel, e Zero (Tony Revolori), um jovem empregado do local. Embora um seja o superior do outro, a amizade surge graças ao fato de Gustave ter começado da mesma forma que Zero e tendo plena consciência que seu jovem amigo conseguirá sim chegar aonde ele chegou e o tratando então com respeito. A trama começa pra valer, no momento que Gustave recebe uma herança de uma senhora rica recém-falecida, o que incomoda muito os familiares desta, que farão de tudo para que ele não fique com o objeto que lhe foi concedido.
Falar muito seria como estragar a surpresa de inúmeros momentos chaves da trama, que tornam a sessão prazerosa e faz com que até mesmo o cinéfilo leigo perante o universo de particular de Wes Anderson se adentre a ele sem pestanejar. O filme possui um elenco, cujo a maioria já passaram na filmografia do diretor. Adrien Brody, Willem Dafoe, Mathieu Amalric, Jude Law, Saoirse Ronan, Jason Schwartzman, Harvey Keitel, Jeff Goldblum, Tilda Swinton, Owen Wilson, Tom Wilkinson, Edward Norton e Léa Seydoux surgem em papéis diferentes de tudo que cada um já havia atuado na carreira. Somente Dafoe surge como um vilão que passa a sensação que ele já havia atuado em algo parecido antes em sua filmografia, mas basta ele estar nas mãos do cineasta e na sua forma de filmar, que qualquer comparação se torna mero detalhe.
Embora com esse grande recheio de astros, são mesmo Revolori e Ralph Fiennes que comandam o espetáculo. Embora beirando ao humor, o veterano ator constrói um personagem cheio de camadas e de inúmeras surpresas de sua pessoa perante o mundo que vive. Realmente é um alivio ver o ator tão bem a vontade em vez de temer que ele ficasse preso em somente franquias como Harry Potter e mais recentemente 007. 
Livremente inspirada em textos de Stefan Zweig, poeta e dramaturgo austríaco que faleceu em Petrópolis/RJ na década de 40, O Grande Hotel Budapeste  possui um belo casamento entre a fotografia, edição de arte e figurino, sendo que esses ingredientes nos passa um mundo de inúmeras cores quentes e que ao mesmo tempo remete uma sensação de esperança que surge  perante os obstáculos que os protagonistas irão passar.  A trilha sonora de Alexandre Desplat é no mínimo deliciosa e sintetiza o bom humor que a trama nos passa e ao mesmo tempo se casando muito bem com a visão particular de Anderson. Mas embora plasticamente belo, o filme jamais se perde em questão de historia e tão pouco nos apresenta personagens vazios, mas sim muito bem construídos, mesmo que alguns surjam em poucos minutos.
Embora seja mais um filme autoral de Wes Anderson,  O Grande Hotel Budapeste é um filme para ser visto e revisto para todos os públicos. Divertido, emocionante e um dos mais belos visualmente do ano.
     
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