Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quinta-feira, 26 de março de 2015

Cine Especial: Ficção Científica dos Anos 50: Parte 3



Para mim será agora que 2015 começa, pois em início de abril, eu estarei retornando para as atividades do Cena Um (agora Cine Um). Nos dias 06, 07,08 e 09 de abril participarei do curso de cinema Ficção Científica dos anos 50, que será ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes que melhor sintetizaram o temor e a paranoia da civilização nos anos 50.

 
 Guerra dos Mundos (1953)

Sinopse: Um locutor de rádio explica como as armas de guerra ficaram mais poderosas, destrutivas e mortais durante o século XX. O locutor fala sobre como os habitantes de Marte tiveram que abandonar o mundo deles, que está morrendo, e procurar um lugar novo para viver. Em uma pequena cidade da Califórnia, Linda Rosa, os habitantes ficam excitados quando um flamejante meteoro aterriza nas colinas, fazendo Clayton Forrester (Gene Barry), um cientista, chegar ao lugar acompanhado de dois outros cientistas para investigar o acontecido. Uma pequena multidão se formou no local, que inclui Sylvia Van Buren (Ann Robinson). Constatando que o meteoro ainda está muito quente para uma aproximação, Clayton decide ficar na cidade e esperar. Três homens são mantidos de guarda no local. Logo um som estranho é ouvido, como se desparafusassem a parte de cima do meteoro. Com o topo fora emerge uma sonda longa, que se assemelha à cabeça de uma cobra. Os guardas decidem mostrar que são pacíficos e caminham para a máquina com uma bandeira branca. Com um som intenso os homens são desintegrados imediatamente, ficando claro que uma guerra está começando.
Dirigido por Byron Haskin, o filme é baseado no livro de ficção científica de H.G Wells, cuja história, já era muito conhecida pelo público, devido à trama ter sido narrada no radio pelo futuro cineasta Orson Wells e causado pânico nas pessoas desavisadas. Um marco nos efeitos especiais (vencedores do Oscar) o filme foi um dos grandes estopins para a inauguração da mania de invasores do espaço que tanto o cinema americano explorou até a exaustão durante a década e cinquenta. Admirado por muitos, o filme se tornou modelo de inspiração para inúmeros cineastas, como Steven Spielberg que prestou uma homenagem ao filme numa cena de ET, além de ter criado sua própria visão sobra a obra num filme de 2005 de grande sucesso de bilheteria.



Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: “Branco Sai, Preto Fica” e “Senhor do Labirinto” no CineBancários

“Branco Sai, Preto Fica” e “O Senhor do Labirinto” estreiam na sala de cinema do CineBancários dia 26 de março (quinta-feira). Os ingressos podem ser adquiridos no local a R$6,00. Estudantes, idosos, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$3,00.

BRANCO SAI, PRETO FICA
 
Dirigido por Adirley Queirós e grande vencedor do Festival de Brasília em 2014, “Branco Sai, Preto fica” recebeu o prêmio de Melhor Filme de longa metragem dado pelo júri oficial do Festival, além de outras dez premiações, entre elas, Melhor Ator, Melhor Direção de Arte e Melhor Montagem. Internacionalmente, o filme foi exibido no Festival de Mar del Plata, de onde saiu com o prêmio de Melhor Filme, Festival de Vienna, Hamburgo entre outros.
Sinopse: Tiros em um baile black na periferia de Brasília ferem dois homens. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.
O longa narra uma violenta ação policial em um baile black, discute racismo e exclusão na periferia de Brasília.
Diretor: Adirley Queirós é diretor de cinema e roteirista. Dos 16 aos 25 anos foi jogador de futebol profissional. Afastado da carreira, retornou os estudos. Aos 28 anos ingressou na Universidade de Brasília (UnB), onde graduou-se em Cinema em 2005, já com 35 anos. Desde então, tem uma atuação cultural constante, principalmente junto à periferia do Distrito Federal, mais especificamente na cidade de Ceilândia/DF. Durante este tempo realizou filmes, foi curador de mostras de cinema, jurado de festivais e realizador de encontros para formação na área de cinema. Em 2005, realizou o filme “Rap, O Canto da Ceilândia”, documentário curta-metragem que ganhou treze prêmios no Brasil
Em 2009, foi diretor, roteirista e produtor executivo dos filmes Dias de Greve” (ficção, 35mm, 24 min) e do filme “Fora de Campo” (documentário para TV, 52 min, vídeo digital).
Em 2010, foi diretor, roteirista e produtor executivo do premiado “A Cidade É Uma Só?”, ganhador de vários festivais no Brasil, inclusive a Mostra de Cinema de Tiradentes, tendo participado de alguns festivais internacionais, dentre eles Word Cinema Amsterdam, Brazilian Hollywood Festival - Los Angeles, BAFICI – Argentina.
      Festivais e prêmios:
Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro (Melhor filme, Melhor Ator para Marquim Do Tropa, Melhor Direção de Arte, Troféu Câmera Legislativa: Melhor Longa Metragem, Melhor Ator, Melhor edição de som, Melhor capacitação de Som. Prêmio de Exibição TV Brasi, Prêmio Abracine: Melhor Longa Metragem)
Festival Internacional De Cine Mar Del Plata (Melhor filme na Mostra Latino Americana)
Mostra de tiradentes (Menção Honrosa do Júri Oficial e do Júri Popular)
Festival de Curitiba Olhar de Cinema (Prêmio Olhares Brasil, Prêmio Especial do Júri)
Cachoeira Doc (Melhor Filme pelo Júri Oficial, Melhor Filme pelo Júri Jovem)
Mostra Internacional De São Paulo
Festival Internacional De Fronteiras (Melhor Filme na Mostra Competitiva Internacional de Longas)
Vitória Cine Vídeo (Melhor Roteiro, Melhor Desenho de Som)
Panorama Internacional Coisa De Cinema
Semana Dos Realizadores Rio De Janeiro
Doc Lisboa
Vienalle
Festival De Hamburgo
Tourino Film Festival
      Trailer: 

FICHA TÉCNICA
BRASIL
Gênero: Ficção Cientifica
Duração: 90 min
Ano: 2014
Direção: Adirley Queirós
Elenco: Marquim, Shokito, Dilmar Durães, Jamaika
Produção: Cinco da Norte
Distribuição: Vitrine Filmes

O SENHOR DO LABIRINTO
 Baseado no livro “Arthur Bispo do Rosario – O senhor do labirinto”, de Luciana Hidalgo, o filme tem direção de Geraldo Motta Filho e co-direção de Gisella Mello, passou pela Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e venceu o prêmio de melhor filme na escolha do júri popular do Festival do Rio. O diretor e a escritora também são responsáveis pelo roteiro do longa de ficção.
Sinopse: “O Senhor do Labirinto” começa numa abafada noite de 22 de dezembro de 1938, quando, guiado por um imaginário exército de anjos, Arthur Bispo do Rosario sai pelas ruas do Rio de Janeiro com o propósito de anunciar ao mundo que é o “Enviado”, e que está encarregado por Deus de “julgar os vivos e os mortos”. Diagnosticado como esquizofrênico-paranoico, Bispo é internado na Colônia Juliano Moreira. Em meio à clausura e à violência desta instituição psiquiátrica, ele produz, ao longo de 50 anos, assombrado por misticismos e alucinações, um acervo de bordados, estandartes e assemblages com insuspeitos traços de arte pop contemporânea.
O personagem principal é interpretado por Flávio Bauraqui (do longa “Faroeste Caboclo” e da novela “Meu Pedacinho de Chão”). Irandhir Santos (de “Tatuagem”, “A História da Eternidade”, “Ausência” e “Tropa de Elite”) faz o papel de Wanderley, funcionário da instituição e Maria Flor (de “360”) interpreta a psicóloga Rosângela.
Trailer:

Fotos em alta: http://we.tl/E73VgHhomX
Ficha técnica:
Gênero: Ficção
Duração: 80 min
Direção: Geraldo Motta
Co-direção: Gisella de Mello
Roteiro: Geraldo Motta, Luciana Hidalgo
Elenco: Flávio Bauraqui, Irandhir Santos, Maria Flor, Odilon Esteves, Eriberto Leão, Luiz Carlos Reis, Rodrigo Riszla, Edlo Mendes, José Carlos Ngão, Andrea Villela, Diane Velôso
Fotografia: Kátia Coelho
Montagem: Karen Akerman
Direção de Arte: Sérgio Silveira
Figurino: Simone Aquino
Trilha Sonora: Egberto Gismonti
Som: Toninho Muricy
Produtora: Tibet Filme
Distribuidora: Eh! Filmes
GRADE DE HORÁRIOS
26 de março (quinta-feira)
15h – Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós
17h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello
19h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello

27 de março (sexta-feira)
15h – Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós
17h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello
19h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello

28 de março (sábado)
15h – Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós
17h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello
19h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello

29 de março (domingo)
15h – Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós
17h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello
19h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello

31 de março (terça-feira)
15h – Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós
17h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello
19h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello

1º de abril (quarta-feira)
15h – Branco Sai Preto Fica, de Adirley Queirós
17h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello
19h – O Senhor do Labirinto, de Geraldo Motta Filho e Gisella de Mello

C i n e B a n c á r i o s
Rua General Câmara, 424, Centro - Porto Alegre | Fone: (51) 34331204

quarta-feira, 25 de março de 2015

Cine Especial: Ficção Científica dos Anos 50: Parte 2



Para mim será agora que 2015 começa, pois em início de abril, eu estarei retornando para as atividades do Cena Um (agora Cine Um). Nos dias 06, 07,08 e 09 de abril participarei do curso de cinema Ficção Científica dos anos 50, que será ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes que melhor sintetizaram o temor e a paranoia da civilização nos anos 50.
 
O Dia em que a Terra Parou

Sinopse: Um disco voador pousa em Washington, capital dos Estados Unidos. Seu único ocupante é Klaatu (Michael Rennie), um ser humanóide que pede paz aos terráqueos. Confundido com uma criatura perigosa, Klaatu é atingido por um soldado. O ataque desperta a fúria de Gort (Lock Martin), um robô que acompanha Klaatu e tem por missão protegê-lo, o que resulta na destruição do capitólio. Klaatu ordena que Gort cesse o ataque, aceitando ser levado a um hospital para conhecer melhor o estilo de vida dos humanos.
 
O Dia em Que a Terra Parou teve um bom nível de popularidade dentre o público na época (1951). Afinal o diretor desta obra é ninguém menos que Robert Wise, o mesmo dos musicais premiados Amor, Sublime Amor e A Noviça Rebelde. Ainda assim, muitos consideram este pequeno filme de aproximadamente US$ 1 milhão o melhor e mais importante do diretor até hoje. O mais impressionante é que os efeitos especiais ainda resistem ao tempo, isso porque o filme não era lotado deles como os filmes de hoje tem em costume. O efeito mais notável mesmo é o vôo da espaçonave de Klaatu no principio do filme – um efeito que não poderia ficar muito melhor nos dias atuais, devido à sua simplicidade e funcional. 
A história também é simples e direta, mas de tamanha importância que dura hoje. Era um lembrete direto para as pessoas e principalmente para os governos de todo o mundo que viam-se ameaçados sob a sombra de uma devastadora e até provável guerra nuclear. O alienígena Klaatu viajou, juntamente do robô Gort, pôr 200 milhões de milhas para chegar à Terra e mandar uma mensagem a todos os seus representantes: se continuarem constituindo uma ameaça a outros planetas (com a criação de foguetes essa ameaça existiria em breve), todo o planeta deve ser exterminado! Porém, assim que chega à Terra – mais precisamente em Washington – as pessoas não parecem querer ouvi-lo, e fazem de sua presença uma grande ameaça. Acuado, Klaatu (de aparência igual à dos terráqueos) vai conviver pôr um tempo com uma típica família de classe média, para decidir se vale a pena ou não tentar realmente salvar nosso planeta da destruição iminente.




Me sigam no Facebook, twitter e Google+