Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: Em A Morte de Um Unicórnio, uma comédia sombria dirigida por Alex Scharfman, mostra a vida de Elliot (Paul Rudd) e sua filha Ridley (Jenna Ortega) toma um rumo inesperado e bizarro durante uma viagem para uma cúpula de gerenciamento de crise.
A Hora do Mal
Sinopse: Quando todos, exceto uma criança de uma mesma turma, desaparecem misteriosamente na mesma noite, exatamente na mesma hora, uma comunidade fica questionando quem ou o que está por trás desse desaparecimento Classificação indicativa 18 Anos. Contém conteúdo sexual, drogas, violência extrema.
Uma Sexta Feira Mais Louca Ainda.
Sinopse: Curtis e Lohan revivem suas personagens Tess e Anna Coleman. A história se passa anos depois que Tess (Curtis) e Anna (Lohan) passaram pela crise de identidade. Agora, Anna tem uma filha e uma futura enteada. Enquanto elas enfrentam os desafios que surgem quando duas famílias se unem, Tess e Anna descobrem que um raio pode, sim, cair duas vezes no mesmo lugar. Classificação indicativa 10 Anos. Contém drogas lícitas.
Drácula - Uma História de Amor Eterno
Sinopse: A trama se desenrola após a morte de sua esposa Elisabeta (Zoë Bleu Sidel) no século XV, um príncipe desiludido renuncia a Deus e se transforma em vampiro. Séculos depois, em Londres no século XIX, durante a Belle Époque de Paris, este homem, agora conhecido mundialmente como Drácula (Caleb Landry Jones), encontra uma mulher que lembra estranhamente sua falecida e amada esposa.
A Melhor Mãe do Mundo
Sinopse: Nessa história comovente sobre coragem, resistência e amor inabalável, Gal sempre soube que sua maior força vinha do amor pelos filhos. Mas, quando a vida a coloca contra a parede, ela precisa tomar a decisão mais difícil: deixar tudo para trás e lutar por um futuro seguro para sua família.
A mostra 50/50: Clássicos Coreanos Restaurados segue em exibição até o dia 10 de agosto. Na sexta-feira, 08 de agosto, às 19h, será realizada uma sessão extra de Madame Liberdade, de Han Hyeong-mo, um dos maiores sucessos de bilheteria da década de 1950 na Coreia do Sul. No domingo, 10, às 19h, a sessão de encerramento apresenta A Viúva, de Park Nam-ok, o primeiro longa-metragem dirigido por uma mulher no país. As sessões têm entrada franca.
Na quinta-feira, 07 de agosto, entra em cartaz na Cinemateca Capitólio o filme brasileiro Pacto da Viola, de Guilherme Bacalhao, vencedor do prêmio de melhor ator (para Wellington Abreu) no 57º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2024. Cloud – Nuvem da Vingança, de Kiyoshi Kurosawa, segue em exibição.
Dez anos após sua estreia, o filme Ponto Zero, de José Pedro Goulart, terá uma sessão comemorativa em Porto Alegre. A exibição gratuita acontece no dia 9 de agosto, às 19h, na Cinemateca Capitólio. Antes do longa, será exibido o curta-metragem Pulso, também de Goulart. A sessão ainda irá contar com um debate com o diretor, mediado pela jornalista e escritora Fatimarlei Lunardelli. Uma produção da Mínima e da Okna.
No sábado, 9 de agosto, será realizado o seminário Cinema e Cuidado na Cinemateca Capitólio, o primeiro dos eventos da edição deste ano do Laboratório Vagalume – Plurais, do Programa de Alfabetização Audiovisual. O seminário nasce da urgência em refletirmos sobre os processos de cuidado e acolhimento possibilitados pela exibição de filmes em contextos de vulnerabilidade econômica e social — especialmente diante da situação de calamidade provocada pelas enchentes de maio de 2024 no Rio Grande do Sul. O evento tem entrada franca e certificação de participação.
A cinemasemana de 7 a 13 de agosto traz uma estreia brasileira e duas francesas na nossa programação. O filme nacional é PATERNO, um delicado drama que confronta três gerações masculinas em uma família pernambucana. A diva Isabelle Huppert é o grande trunfo de PRISIONEIRA DE BORDEAUX, um filme dedicado às questões femininas, enquanto a relação entre dois irmãos desconhecidos dá o tom do emocionante A FANFARRA. Ainda temos o início da mostra POLÍTICA DE CINEMA, que vai reunir dez títulos do cinema gaúcho em comemoração aos 190 anos da Assembleia Legislativa do RS.
Seguem em cartaz CLOUD, do diretor japonês Kiyoshi Kurosawa, sobre um jovem vendedor que engana seus compradores; e FILHOS, do sueco Gustav Möller, em que uma mãe encara o assassino do filho, além do elogiado longa nacional UM LOBO ENTRE OS CISNES, baseado na trajetória do bailarino brasileiro Thiago Soares. UMA BELA VIDA, do diretor Costa-Gavras, continua na sessão das 17h e com um público que aumenta a cada semana.
Esta é a última semana para conferir MONSIEUR AZNAVOUR, que recupera a trajetória do cantor e compositor Charles Aznavour, e o comovente longa italiano VERMIGLIO – A NOIVA DA MONTANHA. Também se despedem da nossa programação dois longas com foco nas descobertas de duas garotas: HOT MILK e DREAMS.
Confira a programação no site oficial da Cinemateca clicandoaqui.
Sinopse: Ainda vivendo em quarentena devido ao vírus da raiva, um sobrevivente decide se aventurar no coração sombrio do continente.
Pode-se dizer que foi Danny Boyle que revitalizou o subgênero zumbi no cinema ao lançar o seu já clássico "Extermínio" (2002). Além de um estilo vídeo clipe, o cineasta criou zumbis que correm de forma furiosa, ao ponto de se tornarem realmente ameaçadores e não meros mortos vivos que andam devagar a todo momento. Mais de vinte anos depois o realizador retorna ao mundo em que criou em "Extermínio: A Revolução" (2025), o longa que chega a ser tão bom quanto o original em termos de ousadia.
Na trama, já se passaram três décadas desde que o vírus da raiva escapou do laboratório de pesquisas médicas e contaminou grande parte da humanidade, transformando-os em zumbis. Agora, acompanhamos um grupo que, isolados numa ilha, encontraram um jeito de viver entre as criaturas. Amparados por um muro e conectados com os territórios contaminados por uma estrada altamente protegida, alguns cidadãos do grupo precisam sair numa missão.
Inicialmente é preciso lembrar que já houve um segundo filme lançado em 2007, mas que não havia dado muito crédito pois não foi Danny Boyle que havia dirigido. Com o realizador de volta na direção, posso assegurar que o longa pode ser visto independente de ter visto ou não os capítulos anteriores, já que a trama foca em novos personagens em meio ao apocalipse já estabelecido. Porém, é interessante como o prólogo nos situa exatamente no dia D da contaminação e cuja abertura já nos dá uma noção do que virá a seguir.
Boyle, por sua vez, não poupou esforços para que as cenas filmadas fossem realizadas de forma única, principalmente pelo fato de terem sido feitas com o uso de um iPhones 15 Pro Max, o que faz a gente soltar a imaginação com relação sobre qual será o futuro sobre a maneira de se filmar longas metragens. Com violência, por vezes, explicita, o realizador não se intimida em filmar zumbis praticamente nus e sintetizando a bestialidade que tomou conta da mente desses seres que antes eram seres humanos. Porém, acima de tudo, o filme fala sobre amadurecer perante o cenário de horror onde é preciso ser forte o suficiente para se continuar vivendo.
O protagonista, portanto, fica sendo o jovem Spike (Alfie Williams), que precisa amadurecer de forma precoce para se manter vivo em um mundo onde a morte se tornou algo rotineiro. A partir do momento que parte com a sua mãe (Jodie Comer) para achar um possível médico misterioso na floresta, interpretado com intensidade pelo veterano Ralph Fiennes, é então que ele experimentará o lado sombrio daquela realidade opressora. Vale destacar a ótima interpretação de Jodie Comer que, ao interpretar a mãe doente do pequeno protagonista, nos brinda com uma das melhores atuações do ano e que merecia maior reconhecimento.
Infelizmente, como não poderia deixar de ser, o filme se encerra com um ganho que se conecta com o prólogo inicial, mas que dá a entender que haverá uma continuação. Embora seja um cineasta autoral, Boyle parece que se rendeu para que as suas ideias se tornassem possíveis franquias, mas que poderá correr o sério risco de cair na vala comum um dia. Ao menos neste filme ele sabe como ninguém como filmar, mas fazendo eu ficar na dúvida se essa qualidade irá se manter nas demais continuações.
"Extermínio: A Revolução" é o retorno mais do que satisfatório de Danny Boyle no seu universo de zumbi e do qual deu um passo à frente a esse subgênero.
"A Prisioneira de Bordeaux", com Isabelle Huppert, e "Paterno", de Marcelo Lordello, são as estreias de 7 de agosto no CineBancários
Cinema exibe também "O Deserto de Akin", longa nacional sobre dilema de médico cubano no Brasil. Uma das diretoras francesas mais renomadas da atualidade, Patricia Mazuy aborda o encontro entre duas mulheres de classes sociais diferentes, mas que se conhecem ao visitar os maridos na prisão, em A PRISIONEIRA DE BORDEAUX, que estreia no CineBancários no dia 07 de agosto, na sessão das 19h.
Isabelle Huppert interpreta Alma Lund, uma mulher de classe alta que vive sozinha desde a prisão do marido. Num dia de visita, conhece Mina Hirti (Hafsia Herzi), uma jovem mãe que foi visitar o companheiro, mas, por questões burocráticas, não poderá o ver, e deve voltar no dia seguinte. Ela mora longe, são 3h de viagem, e Alma simpatiza com ela, e lhe oferece estadia em sua casa na cidade. Começa aí uma amizade improvável, que toma contornos inesperados, num filme que discute classe e raça na França contemporânea, sem deixar de lado a posição da mulher dentro de uma sociedade patriarcal e preconceituosa.
Mazuy conta que buscou criar duas mulheres em pontas opostas para encontrar o equilíbrio do filme. “A personagem de Alma é paradoxal: ela tem tudo, mas não tem nada, tem tempo para fazer tudo, mas não tem nada para fazer, ela está em um vazio absoluto. Mina está em uma solidão igualmente forte, mas de uma maneira diferente. Enquanto eu tentava atrair Hafsia para o burlesco, Isabelle precisava ser capaz de encontrar leveza e loucura em meio a esse desespero absoluto que parece habitar sua personagem. Basicamente, ele é uma personagem que não tem muita consciência da realidade.”
“Com um belo enredo labiríntico, a história de Alma e Mina é uma fábula moderna sobre bons samaritanos e pessoas bem-intencionadas, abastadas e privilegiadas. E nas mãos de duas atrizes que criam maravilhas com a fisicalidade que une seus personagens, este é o tipo de filme francês forte que te prende do início ao fim, até a cena final, vitoriosa e emocionante”, escreve a revista Variety.
Na sessão das 17h, o CineBancários exibe o longa nacional PATERNO, dirigido por Marcelo Lordello. Com Marco Ricca, Thomás Aquino e Rejane Faria no elenco, o filme se passa no Recife e acompanha Sérgio (Ricca), um homem envolvido em um projeto imobiliário da empresa familiar que precisa lidar com as heranças duvidosas de seu pai e as tentativas de manter contato com o filho.
PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS DE 07 a 13 DE AGOSTO
ESTREIAS:
A PRISIONEIRA DE BORDEAUX
França/ Drama/ 2024/108 min.
Direção: Patricia Mazuy
Sinopse: Alma, sozinha em sua casa imensa, e Mina, mãe solteira de um conjunto habitacional em outra cidade, organizaram suas vidas em torno das visitas que fazem aos respectivos companheiros presos. Quando as duas mulheres se encontram na antessala da área de visitas, uma amizade improvável se inicia.
Elenco: Isabelle Huppert, Hafsia Herzi, Noor Elsari, Jean Guerre Souye, Julien William Edimo, Jana Bittnerova, Magne Havard Brekke, Lionel Dray, Robert Plagnol, Julia Vivoni, Lola Jehl.
PATERNO
Brasil-França/ Drama/2022 /110min.
Direção: Marcelo Lordello
Sinopse: Envolvido em um empreendimento imobiliário em uma área popular do Recife, para um projeto de sua empresa familiar, Sérgio (Marco Ricca) vive entre as heranças duvidosas (práticas e pessoais) repassadas pelo pai já velho, e as tentativas de manter contato com o filho, à beira da idade adulta. Um personagem em crise, que se vê desconectado de seu tempo: não mais funcionando pelas regras que vieram antes, mas incapaz de se relacionar com o futuro que se aproxima. Que lugar lhe resta nesta cidade, país, mundo?
Elenco: Marco Ricca, Gustavo Patriota, Thomas Aquino.
EM CARTAZ:
O DESERTO DE AKIN
Brasil/ Drama/ 2024/ 78 min.
Direção: Bernard Lessa
Sinopse: Akin é um dedicado médico cubano em exercício no Brasil, pelo programa Mais Médicos, em meados de 2018. Entre sua rotina de trabalho na comunidade indígena e seus momentos de intimidade com Érica e Sérgio, sua relação com o Brasil se aprofunda e fortalece. Com o resultado presidencial de Jair Bolsonaro e o fim abrupto da cooperação entre os dois países, ele se vê impelido a tomar uma decisão: voltar a Cuba e abandonar as relações que vinha construindo ou permanecer e se reinventar mesmo sem poder medicar.
Elenco: Reynier Morales, Ana Flavia Cavalcanti, Welket Bungué
HORÁRIOS DE 07 A 13 DE AGOSTO
15H: O DESERTO DE AKIN
17h: PATERNO
19h: A PRISIONEIRA DE BORDEAUX
Não há sessões nas segundas-feiras
Ingressos
Os ingressos podem ser adquiridos a R$ 14 na bilheteria do CineBancários. Idosos (as), estudantes, bancários (as), jornalistas sindicalizados (as), portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 7. São aceitos cartões nas bandeiras Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.
Na quinta-feira, a meia-entrada (R$ 7) é para todos e todas.
CineBancários
Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre
Mais informações pelo telefone (51) 3030.9405 ou pelo e-mail cinebancarios@sindbancarios.org.br
Sinopse: Na década de 1990, Sonny Hayes era o piloto mais promissor da Fórmula 1 até que um acidente na pista quase encerrou sua carreira.
"top Gun: Maverick" (2022) não só se tornou o maior sucesso da carreira de Ton Cruise como também provou que o público está mais interessado em cenas de ação realistas e não moldadas por CGI. O grande feito disso se deve um pouco a ótima direção de Joseph Kosinski, que conseguiu rodar cenas impressionantes e que fizeram com que o público entrasse dentro do filme e sem ao menos o uso do já ultrapassado 3D. Em "F1" (2025) o cineasta novamente prova o seu talento na direção de filmes de ação e criando um longa que presta uma bela homenagem para aqueles que ainda gostam desse tipo de corrida.
Produzido pelo piloto Lewis Hamilton, o filme conta a história sobre o lendário piloto Sonny Hayes (Brad Pitt) que, após longos anos afastado após um grave acidente, é convencido a voltar a correr para apoiar Joshua Pearce (Damson Idris), o jovem novato da escuderia fictícia ApexGP. Disposto a todos os riscos, Sonny monta uma estratégia para fazer a equipe se tornar vitoriosa, mesmo correndo sério risco de quebrar certas regras.
Para os brasileiros o filme desperta uma grande nostalgia, principalmente para aqueles que acordam cedo para assistir e torcer pela vitória de Ayrton Senna na pista. Ao mesmo tempo, se percebe que a premissa é bastante semelhante ao que foi visto em "Maverick", já que Sonny corre não pela riqueza, mas sim pela paixão pela corrida e disposto em testar os seus limites. Por conta disso, o filme também pode ser interpretado como uma forma de redenção que Brad Pitt procura fazer para si, seja com relação a sua carreira, como também em sua vida pessoal, por vezes, atribulada.
Embora seja uma ficção, a história possui alguns elementos familiares para aqueles que acompanhavam a Fórmula 1 de antigamente, principalmente em uma cena de uma determinada cena e onde vemos o nosso Senna na pista. Além disso, o filme tem participações especiais de vários pilotos da vida real e o que faz com que o fã se sinta ainda mais em casa ao assistir o longa. Porém, é nas cenas de ação que o filme obtém o espetáculo.
Joseph Kosinski dirige como ninguém ao realizar cenas realistas, onde vemos Brad Pitt realmente dentro do veículo e elevando ainda mais o lado verossímil das cenas. Praticamente não há uso de efeitos visuais, sendo que sentimos o peso dos carros, assim como as suas batidas e elevando ainda mais a nossa tensão quando testemunhamos elas. Uma forma de homenagear a fase dourada da Fórmula 1, da qual era mais perigosa, porém, emocionante e inesquecível.
Curiosamente, existe uma rivalidade entre Sonny e Joshua Pearce, sendo que esse último não vê com bons olhos o retorno do veterano e gerando assim desavenças, tanto na pista, como também nos bastidores da escuderia. Para os fãs da velha guarda essa rivalidade remete os bons tempos de duelos entre Senna e Alan Prost, sendo que ambos pilotavam na mesma equipe, mas trocavam farpas a todo momento durante as provas. Porém, o filme nos ensina que o trabalho em equipe é o melhor caminho para um bom alinhamento e para que daí possam alcançar os seus objetivos.
Embora previsível em alguns momentos o filme acaba sendo também uma grata surpresa para aqueles que não davam muito crédito, pois a Fórmula 1 não é muito popularmente conhecida nos EUA. Com o estrondoso sucesso do filme, o projeto não somente superou as expectativas, como também provou que o público está procurando algo novo e realístico quando vai ao cinema. A meu ver, os dias de CGI estão se esgotando e abrindo novamente as portas para tempos em que realmente se colocava a mão na massa para se fazer um grande espetáculo.
"F1" é uma grata surpresa, principalmente para aqueles que davam pouco crédito, mas que tiveram que se calar perante a sua qualidade e sucesso.
SANDRA KOGUT DEBATE NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE
Na quarta-feira, 6 de agosto, às 19h, a Cinemateca Capitólio apresenta a sessão de pré-estreia do documentário No Céu da Pátria Nesse Instante. A diretora Sandra Kogut participa de um debate após a projeção. O valor do ingresso é R$ 16,00. A bilheteria abre às 18h30.
06/08/2025 • 19:00H
No Céu da Pátria Nesse Instante + debate
(R$ 16,00)
Brasil | 2023 | 105 min | DCP
Direção: Sandra Kogut
Classificação Indicativa: Livre [NAC]
Rodado ao longo do ano de 2022, o filme acompanha de perto os meses turbulentos do período eleitoral que culminaram na invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF, no dia 8 de janeiro de 2023. Através do olhar e da vivência de alguns personagens envolvidos no processo das eleições, articulando o pessoal e o político, mergulhamos num Brasil de tensão e expectativa, onde coexistem realidades paralelas, que têm dificuldade de se enxergar mutuamente. Um registro de um momento na história do país onde a democracia esteve seriamente em jogo.