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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO 9 A 15 DE FEVEREIRO DE 2023 na Cinemateca Paulo Amorim

 SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES


SALA PAULO AMORIM

A sala está fechada para manutenção e reformas.


SALA EDUARDO HIRTZ


HOLY SPIDER Assista o trailer aqui.

(Dinamarca/Alemanha/Suécia/França, 2022, 115min). Direção de Ali Abbasi, com Mehdi Bajestani, Zar Amir Ebrahimi, Arash Ashtiani. O2 Play, 16 anos. Drama policial.

Sinopse: Uma jornalista investiga o submundo da cidade sagrada iraniana Mashad, em busca de um serial killer de prostitutas. Conhecido como Spider Killer, o assassino é um fanático religioso que acredita estar em uma missão espiritual de limpar as ruas da corrupção e imoralidade. Baseado em uma sequência de crimes que aterrorizou o Irã no início dos anos 2000 e que resultou na morte de 16 mulheres, o longa-metragem conquistou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes 2022 para Zar Amir Ebrahimi. Também foi o indicado pela Dinamarca na disputa pelo Oscar de filme internacional.

Sessões:  15h


AFTERSUN Assista o trailer aqui.

(Reino Unido/EUA, 2022, 100min). Direção de Charlotte Wells, com Frankie Corio e Paul Mescal. O2 Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Quando tinha 11 anos, Sophie passou alguns dias de férias com o pai, numa praia ensolarada e cheia de descobertas. Vinte anos depois, ela encontra um vídeo daquele verão e tenta se reconciliar com suas lembranças e com aquele homem que até hoje não conhece plenamente. Paul Mescal é um dos cinco indicados ao Oscar de melhor ator.

Sessões:  17h10min


ESTREIA:


AS HISTÓRIAS DE MEU PAI Assista o trailer aqui.

(Profession du Père - França, 2021, 105min). Direção de Jean-Pierre Améris, com Benoît Poelvoorde, Audrey Dana, Jules Lefebvres. Pandora Filmes, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Émile, de 11 anos, adora ouvir as histórias do pai. Homem múltiplo, André consegue ser campeão de judô, paraquedista, jogador de futebol, espião e até conselheiro do presidente francês Charles de Gaulle. Quando André acha que foi traído pelo presidente, pede ajuda ao garoto para matá-lo – ao mesmo tempo em que torna suas façanhas cada vez mais perigosas. O filme é uma adaptação do romance "Profession du Père", do escritor Sorj Chalandon.

Sessões:  19h15min


SALA NORBERTO LUBISCO


MARTE UM Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2021, 115min). Direção de Gabriel Martins, com Cícero Lucas, Carlos Francisco, Camilla Damião. Embaúba Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: Os Martins, uma família negra de classe média baixa, vivem na periferia de uma grande cidade brasileira – e, apesar da situação do país, tentam equilibrar suas expectativas e dificuldades. A mãe, Tércia, acha que está amaldiçoada depois de levar um susto, enquanto a filha mais velha planeja ir morar com a namorada. O pai, Wellington, que trabalha como porteiro, sonha com o dia em que o filho mais novo será um jogador de futebol, mas Deivinho sonha mesmo em viajar para Marte. O longa foi o indicado pelo Brasil para concorrer a uma vaga na disputa pelo Oscar de melhor filme internacional.

Sessões: 14h30min


GAROTO DOS CÉUS Assista o trailer aqui.

(Boys from Heaven – Suécia/França/ Finlândia/Dinamarca, 2022, 120min). Direção de Tarik Saleh, com Tawfeek Barhom, Fares Fares, Mohammad Bakri. Pandora Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Adam é filho de um pescador de uma pequena província que consegue uma bolsa de estudos para a conceituada Universidade Al-Azhar, no Cairo. A morte do Grande Imã, principal líder religioso do lugar, transforma completamente a vida do estudante. Adam só pensava em ajudar sua família, mas acaba envolvido em uma teia de intrigas entre os religiosos egípcios e a elite política. O filme foi o indicado pela Suécia para a disputa ao Oscar internacional. 

Sessões:  16h45min


CORSAGE Assista o trailer aqui.

(Áustria/França/Alemanha, 2022, 113min). Direção de Marie Kreutzer, com Vicky Krieps, Colin Morgan, Finnegan Oldfield. Imovision, 16 anos. Drama biográfico.

Sinopse: O filme é inspirado na vida de Elizabeth da Baviera (1837 - 1898), esposa do imperador da Áustria e que ficou mais conhecida como Sissi, a Imperatriz. Inteligente e perspicaz, Sissi era considerada um ícone de beleza - e lutava para se manter jovem e magra. Quando completou 40 anos, resolveu lutar contra as convenções sociais e contra a imagem hiperbolizada de si mesma. A produção foi indicada pela Áustria para concorrer ao Oscar de filme internacional.

Sessões: 19h (não haverá sessão na quinta-feira, dia 9)


O MAESTRO DA AREIA

(Brasil, 15min) – documentário de Ivan Therra, realizado com recursos da lei Aldir Blanc. O filme integra o projeto Cinema Musical Gaúcho, que apresenta filmes sobre a música do RS.

Sinopse: Das mãos do velho Mestre Pescador, morador da praia de Cidreira, nasciam instrumentos musicais. Ele atravessava as dunas até Capororóca e lá buscava a melhor madeira. Depois de prontos, ele entregava os instrumentos para as crianças e as ensinava a tocar.

Sessão: Quinta (dia 9), às 19h30min. Entrada franca.


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 12,00 (R$ 6,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 14,00 (R$ 7,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTES DO BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES. 

Professores têm direito a meia-entrada mediante apresentação de identificação profissional. Estudantes devem apresentar carteira de identidade estudantil. Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013. Brigadianos e Policiais Civis Estaduais tem direito a entrada franca mediante apresentação de carteirinha de identificação profissional.

*Quantidades estão limitadas à disponibilidade de vagas na sala.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Cine Dica: Próxima Sessão do Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Garotos dos Céus'

 Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana.


SESSÃO CLUBE DE CINEMA

Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana

Data: 11/02/2023, sábado, às 10:15 da manhã

"Garoto dos Céus" (Boys from Heaven)

Suécia/ França/ Finlândia/ Dinamarca, 2022, 120 min, 14 anos

Direção: Tarik Saleh

Elenco: Tawfeek Barhom, Fares Fares, Mohammad Bakri

Sinopse: Adam é filho de um pescador de uma pequena província que consegue uma bolsa de estudos para a conceituada Universidade Al-Azhar, no Cairo. A morte do Grande Imã, principal líder religioso do lugar, transforma completamente a vida do estudante. Adam só pensava em ajudar sua família, mas acaba envolvido em uma teia de intrigas entre os religiosos egípcios e a elite política. O filme foi o indicado pela Suécia para a disputa ao Oscar internacional.

Atenciosamente,

Carlos Eduardo Lersch

Diretor de Programação CCPA.


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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS 09 A 15 DE FEVEREIRO

Regra 34


 ESTREIA:

PERLIMPS

Brasil/ Animação/ 2022/75min.

Direção: Alê Abreu

Sinopse: Em uma floresta mágica, Claé e Bruô são de reinos animais rivais, um do Sol e um da Lua. Mas, quando a floresta é ameaçada por máquinas mortíferas, os dois são enviados para achar os Perlimps, que podem ajudar a deter a força maligna que poderá destruir o local. De reinos diferentes e personalidades muito opostas, Claé e Bruô terão que se entender para prosseguir em suas missões, descobrindo que não é apenas a floresta que os une.

Elenco: Giulia Benite, Stenio Garcia, Lorenzo Tarantelli


EM CARTAZ:

REGRA 34

Brasil/Drama/2022/100 min.

Direção: Julia Murat

Sinopse: Simone é uma jovem defensora pública que defende mulheres em casos de abuso. No entanto, seus próprios interesses sexuais a levam a um mundo de violência e erotismo.

Elenco: Sol Miranda, Lucas Andrade, Lorena Comparato, Isabela Mariotto 


ANDANÇA -OS ENCONTROS E AS MEMÓRIAS DE BETH CARVALHO

Direção: Pedro Bronz

Brasil/ Documentário/2022/115min.

Sinopse: Beth Carvalho, a “Madrinha do Samba”, foi uma das maiores sambistas do Brasil, ajudou a revelar grandes nomes e a revitalizar o gênero musical. Seus outros talentos e sua sensível capacidade de percepção da realidade que a cercava fez com que ela própria documentasse os ilustres encontros ao longo dos 53 anos de palcos e pagode. As imagens do documentário são parte desse vasto acervo nas mais diferentes mídias: super-8, vh-s, mini-dv, k7 e fotos. O filme se debruça sobre esse material de Beth Carvalho para traçar um recorte único, íntimo da carreira e da vida dessa singular figura da cultura nacional.


HORÁRIOS DE 09 A 15 DE FEVEREIRO DE 2023 (Não há sessões nas segundas-feiras):

15h: PERLIMPS

17h: REGRA 34

19h: ANDANÇA -OS ENCONTROS E AS MEMÓRIAS DE BETH CARVALHO


Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem, trabalhadores associados em sindicatos filiados a CUT-RS e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00.Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

CINEBANCÁRIOS :Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre -Fone: 30309405/Email: cinebancarios@sindbancarios.org.br

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Batem à Porta'

Sinopse: Durante as férias em uma cabana remota, uma jovem e seus pais são feitos reféns por quatro estranhos armados que exigem que a família faça uma escolha impensável para evitar o apocalipse.  

M. Night Shyamalan gosta de explorar a questão da fé através dos seus filmes, sendo que o mesmo coloca os seus respectivos protagonistas diante de algo inexplicável e testando com relação ao que eles realmente acreditam. Em "O Sexto Sentido" (1999), por exemplo, acompanhamos o trabalho de um psiquiatra (Bruce Willis) que começa acreditar que um menino (Haley Joel Osment) vê pessoas mortas, enquanto em "Corpo Fechado" (2000) um colecionador de HQ (Samuel L Jackson) tenta de todas as formas fazer com que um segurança (também Willis) acredite que ele tenha super poderes. Em "Batem à Porta" (2023) o cineasta coloca os personagens em uma situação limite, para que os mesmos voltem a ter fé na humanidade e para que assim possam salvar ela dá extinção certa.

Eric (Ben Aldrige) e Andrew (Jonathan Groff) estão de férias com sua filha Wen (Kristen Cui) em uma cabana isolada no campo. Enquanto brincava na floresta, o pequeno Wen conhece o educado Leonard (Dave Bautista). A tranquilidade da família então chega a um fim abrupto quando ele, acompanhado por três outros estranhos armados (Rupert Grint, Nikki Amuka-Bird e Abby Quinn), conseguem entrar à força na cabana e faz a família como refém. Os invasores contam a seus reféns sobre uma visão misteriosa e os forçam a tomar uma decisão inimaginável, um sacrifício para evitar o apocalipse iminente.

Como sempre, M. Night Shyamalan surpreende em uma direção que nos chama atenção desde o primeiro minuto de filme. Para começar reparem no enquadramento em que ele faz nos dois primeiros personagens que são apresentados dentro da trama, como se ele nos dissesse que eles têm algo a esconder e cujo os seus olhares tem muito a contar. Curiosamente, há uma ligeira sensação que o realizador quer nos passar com relação ao formato do seu filme, sendo que ele nos lembra aqueles típicas obras de suspense dos anos noventa. Portanto, não se surpreenda com apresentação do antigo logotipo da Universal, pois a intenção realmente é essa.

O filme também nos passa uma verdadeira sensação claustrofóbica, já que boa parte da história se passa dentro da cabana e fazendo com que a cada minuto se torne angustiante na medida em que o grupo liderado pelo personagem de Dave Bautista começa a revelar as suas reais intenções com relação ao casal principal e sua filha. Logicamente, assim como o personagem de Ben Aldridge, nós acreditamos em um primeiro momento que aqueles personagens que saíram do nada seriam lunáticos religiosos e que estariam ali para fazer um sacrifício que eles acreditam que seja divino. Porém, na medida em que a trama avança, a dúvida aumenta, principalmente com relação aos desastres globais que começam acontecer logo em seguida.

Curiosamente, a trama principal é intercalada com cenas sobre o passado do casal central e da qual envolve preconceitos vindos da homofobia assim como também a relação ao papel da fé na vida de ao menos um deles.  M. Night Shyamalan procura revelar o posicionamento dos dois com relação a humanidade, sendo que um consegue ainda ver esperança, enquanto o outro não vê salvação para uma humanidade que simplesmente não aceita as diferenças dos seus semelhantes. A dúvida de ambos gera um verdadeiro contraste do quarteto invasor, sendo que eles creem no que viram e que não medirão esforços em seguir esse caminho.

Dos quatro realmente quem se destaca é Dave Bautista, que consegue criar um personagem convicto com relação ao que acredita, mas não escondendo uma dor extremamente profunda. conhecido pelos filmes "Os Guardiões da Galáxia", Baustista tem chamado atenção ao interpretar personagens que vão além de uma mera figura de filme de ação e nos surpreendendo nas suas últimas escolhas e sendo que aqui não é diferente. Do começo ao fim, ele domina a cena com força, elegância e certa complexidade com relação a crença de seu personagem.

M. Night Shyamalan, por sua vez, não tem a intenção de reinventar a roda neste filme, mas sim somente em nos apresentar uma trama fantástica que fala sobre a humanidade e da qual não podemos desistir dela mesmo quando a mesma deu todos os exemplos do mundo para não darmos bola para ela. É aí que uma parcela do público poderá torcer o nariz com relação a proposta, principalmente por aqueles que são descrentes de qualquer crença. Ao mesmo terá aqueles conservadores que não irão admitir um casal LGBT ser responsável pelo destino da humanidade, mesmo sendo um filme rodado de uma forma para ser visto por todos os setores. Assim como "Sinais" (2002), parece que Shyamalan nos passa a ideia que a desistência nunca pode ser a opção, mas sim seguirmos em frente no que a gente acredita, mesmo quando tudo nos força em querermos mudar de ideia.

"Batem à Porta" é um filme M. Night Shyamalan, ou seja, uma obra que irá dividir a opinião do público e com certeza gerará debates acalorados e ao extremo. 


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Cine Dica: Cinemateca Capitólio recebe a décima edição da mostra

 Eles Vivem


A Vingança dos Filmes B

A mostra A Vingança dos Filmes B chega a sua décima edição, celebrando mais de uma década de resistência cultural, sobrevivendo às adversidades políticas e pandêmicas, mantendo-se firme em seu propósito de servir de vitrine para produções independentes e de baixo orçamento, clássicos do cinema de gênero, assim como para filmes experimentais e transgressores. Iniciada em 2011, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro, a partir de 2015 a mostra se transferiu para a Cinemateca Capitólio, local onde esta décima edição acontece entre os dias 9 e 26 de fevereiro.

Em 2023 A Vingança dos Filmes B contará com 43 títulos entre curtas e longas-metragens. A sessão de abertura será uma homenagem aos antigos cinemas de rua, com a exibição do estiloso e violento slasher uruguaio Mortes na Matinê, de Maximiliano Contenti, que tem sua trama macabra situada em uma antiga sala de cinema no centro de Montevidéu. Uma retrospectiva especial intitulada Código Carpenter exibirá alguns dos filmes mais representativos da carreira do cultuado diretor norte-americano John Carpenter: Halloween – A Noite do Terror, Fuga de Nova York, O Enigma do Outro Mundo, Christine, o Carro Assassino, Eles Vivem, e uma sessão especial da meia-noite de Assalto à 13ª DP. Nesta mesma retrospectiva serão exibidos dois clássicos de Howard Hawks que influenciaram o estilo de Carpenter, O Monstro do Ártico e Onde Começa o Inferno. Já o Projeto Raros Especial exibirá Mandroid, o Exterminador, uma amalucada ficção-científica dos anos 1980 com sabor de VHS, envolvendo ninjas, viagens no tempo e um homem robótico que transforma seus braços em armas de laser.  A sessão Transluciferação contará com o provocativo documentário  Hail Satan?, que aborda a luta da organização satanista The Satanic Temple pela defesa do estado laico e pela liberdade de expressão, e com O Fim da Picada, diabólica reinvenção da obra Macário, de Álvares de Azevedo pela ótica do diretor paulista Christian Saghaard. Outros dois documentários jogam luz sobre a árdua trajetória de dois cineastas independentes para produzirem seus filmes, Pistolino e o Filme que Não Acaba Nunca, do realizador rondonense Jair Rangel, e A Vingança de Jairo, sobre o pioneiro do cinema de horror colombiano Jairo Pinilla. 

As velhas casas mal assombradas serão lembradas na sessão Old Dark House com os clássicos A Mansão Macabra e A Casa da Noite Eterna, de John Hough, que celebra 50 anos de sua estreia em 2023. Repetindo a parceria, o Festival Internacional de Cinema Escolar de Alvorada (FECEA) terá uma sessão com uma compilação de curtas-metragens das mais variadas partes do mundo. O deboche e anarquia cinematográfica da lendária Troma estarão presentes com clássicos obscuros de seu acervo, os insanos e sangrentos Screamplay, Blades – Massacre no Country Club e Blood Hook, além do lançamento da provocativa comédia gore Eating Miss Campbell, dirigida pelo britânico Liam Regan. A sessão Malditos Clássicos resgata a obra do mestre Jacques Tourneur com A Noite do Demônio e Farsa Trágica, além dos filmes de culto O Expresso do Terror, de Eugenio Martín e O Carro, a Máquina do Diabo. de Elliot Silverstein. A Maldita Matinê exibirá um clássico sanguinolento do cinema euro-horror dos anos 1980,  O Terror da Serra Elétrica, do espanhol Juan Piquer Simón.  A sessão Southern Gothic Session exibirá os tétricos e marcantes A Inocente Face do Horror e O Reflexo do Mal. As produções locais estarão presentes com os curtas-metragens Noite Macabra e Na Rua Depois das 3, além de Johan & Os Imãs de Geladeira e o longa Dog Never Raised – Cachorro Inédito na sessão A Mídia é o Meio. O inventivo cinema independente de baixo orçamento estará representado com o resgate de Raiva, uma produção shot on video de 2001 da lendária  Canibal Filmes, e O Dia da Expiação, um longa-metragem feito com recurso zero por Cláudio Guidugli na pequena cidade gaúcha Roca Sales. E no encerramento teremos pela primeira vez no cinema em Porto Alegre O Cemitério das Almas Perdidas, o épico de horror dirigido por Rodrigo Aragão, um dos maiores expoentes do cinema fantástico brasileiro.

Uma autêntica maratona de celebração ao universo dos filmes B, a mostra, que tem curadoria de Cristian Verardi e Flávio Barbosa, será uma ótima alternativa para enfrentar o infernal verão porto-alegrense. Ingressos a R$ 10,00 e R$ 5,00.


Curadoria: Cristian Verardi e Flávio Barbosa

Produção: Cristian Verardi. Co-produção: Flávio Barbosa

Apoio: ALDA, Versátil Home Video, Obras-Primas do Cinema, Imaculada Pub, Dirty Old Man

Completando a grade de programação da Cinemateca Capitólio, os clássicos dedicados ao centenário da atriz Ava Gardner e no sábado e domingo, às 15h, a primeira edição do ano da Sessão Vagalume, com os 101 Dálmatas.


GRADE DE HORÁRIOS

9 a 15 de fevereiro de 2023


 9 de fevereiro (quinta-feira)

15h- Ava Gardner 100 Anos (Mogambo)

17h- Ava Gardner 100 Anos (A Condessa Descalça)

19h30- Sessão de abertura da mostra A Vingança dos Filmes B: Mortes na Matinê (Al Morir la Matinée / URU / 2020 / 88'). Dir: Maximiliano Contenti


10 de fevereiro (sexta-feira)

15h- Sessão Malditos Clássicos: A Sétima Vítima (The 7 Th Victim / EUA / 1943 / 71'). Dir: Mark Robson.

18h- Sessão Shoot or Die 1: Refém Intergaláctico (BR / 2022 / 20’). Dir: Douglas Martins + Raiva (BR / 2001/ 70'). Dir: Petter Baiestorf.

19h30- Projeto Raros: Mandroid, o Exterminador (Eliminators / EUA / 1986 / 96'). Dir: Peter Manoogian


11 de fevereiro (sábado)

15h- Sessão Vagalume (101 Dálmatas)

17h- Pistolino e o Filme que Não Acaba Nunca (BR / 2022 / 70’). Dir: Anderson Mendes.

18h30-  Código Carpenter: Eles Vivem (They Live / EUA / 1988 / 94''). Dir: John Carpenter

20h30- Hail Satan? (Idem / EUA / 2019 / 95'). Dir: Penny Lane.

23h59-  Código Carpenter: Assalto à 13ª DP (Assault on Precinct 13 / EUA / 1976 / 91')

 

12 de fevereiro (domingo)

15h- Sessão Vagalume (101 Dálmatas)

17h- Troma Connection: Blades - Massacre no Country Club (Blades /

EUA / 1989 / 101') Dir: Thomas R. Rondinella.

19h - Código Carpenter: Noite Macabra (BR / 2020 / 20’). Dir: Felipe

Iesbick + Fuga de Nova York (Escape From New York / EUA / 1981 /

99’). Dir: John Carpenter.


14 de fevereiro (terça-feira)

15h- Ava Gardner 100 Anos (Mogambo)

17h- Código Carpenter: Onde Começa o Inferno (Rio Bravo / EUA / 1959 / 141'). Dir: Howard Hawks

19h30- Johan & Os Imãs de Geladeira (BR / 2022 / 24’). Dir: Giordano Gio + Dog Never Raised - Cachorro Inédito (BR / 2022 / 71’). Dir: Bruno de Oliveira.


15 de fevereiro (quarta-feira)

15h- Ava Gardner 100 Anos (Os Assassinos)

17h-  Sessão Malditos Clássicos: O Expresso do Horror (Horror Express / ESP / UK / 1972 / 91'). Dir: Eugenio Martin

19h30 - Troma Connection: Screamplay (Idem / EUA / 1984 / 92’). Dir: Rufus Butler Seder

Cine Dica: Em Cartaz - 'Oferenda ao Demônio'

Sinopse: Desesperado para pagar suas dívidas, um homem tenta secretamente manipular seu pai para que venda sua funerária. Sem saber, desatará a um espírito maligno que passa a mirar em sua esposa que está grávida. 

Oliver Park tem sido prometido como uma das principais promessas com relação a cineastas dentro do gênero de horror no cinema, pois basta pegarmos para assistirmos ao seu curta metragem "Vicious" (2015) para termos uma vaga ideia. O problema é quando essas promessas são levadas para trabalharem para os grandes estúdios, onde os mesmos perdem os seus lados criativos e tendo que serem obrigados a filmarem ou criarem tramas das quais já tínhamos assistido em outras obras para dizer o mínimo. "Oferenda ao Demônio" (2023) é mais ou menos isso, um amontoado de clichês e que nos dá aquela sensação famigerada de Déjà vu em cada cena em que nos é apresentado.

A trama é baseada vagamente em contos populares judaicos que segue a história de Art (Nick Blood), um homem que, desesperado para pagar suas dívidas, tenta manipular seu pai para vender o negócio da família, uma funerária. Não parece uma tarefa difícil, mas logo as diferentes crenças e superstições entre ele e seu pai colocarão tudo em que ele acreditava na corda bamba. Uma noite, enquanto cuidava do corpo de um falecido, ele inadvertidamente libera um antigo demônio que se apodera das almas das crianças e agora está de olho em sua esposa grávida (Emily Wiseman). Agora esta família, lutando com um trauma não resolvido, deve lutar contra este antigo demônio dentro de uma comunidade hassídica.

É engraçado que como "Constantine" (2005) era um filme quase zero em termos de originalidade, mas que, mesmo nos apresentando o mesmo repeteco de sempre, possuía uma bela direção e que fazia toda a diferença. Não que Oliver Park aqui não se esforce, já que ele consegue elaborar cenas em que demonstra uma total veia de cinema autoral, pois basta pegarmos a cena da abertura, por exemplo, para termos uma vaga ideia sobre isso. O problema está justamente no que eu disse acima, do fato do filme estar sobrecarregado de cenas que mais parecem um remake de outros filmes e não podendo esperar nada além dessa previsibilidade.

Para piorar, ao assistirmos nós conseguimos antecipar cada cena em que o filme tenta nos pregar um susto, desde um vulto no canto, como também a velha fórmula da menina fantasmagórica que surge do nada. Não passa de uma ideia já usada a exaustão por franquias como "Invocação do Mal" (2013) e "O Chamado" (2004), sendo que esse último foi o que inaugurou a leva de meninas assustadoras e com os seus cabelos pretos e molhados. Não que a fórmula reapresentada aqui esteja desgastada, mas o problema está pelo fato de que a menina vista neste filme não assustaria nem o padre do clássico "O Exorcista" (1973).

Para piorar, o elenco principal não impressiona, sendo a maioria desconhecidos e que até se esforçam para nos oferecer bons desempenhos, mas quase nenhum resultado positivo. Destaque para Paul Kaye, da série "Game of Thrones" que faz um papel enigmático, carismático e nos passando ambiguidade elevada mesmo em poucas cenas da obra. Infelizmente isso não é o suficiente para contornar essa produção problemática.

Como eu disse acima, o problema até não é o uso excessivo de usar os mesmos clichês, mas sim como elabora-los, sendo que a velha forma na realização de efeitos criativos feitos a mão ainda é bastante útil em pleno século vinte um. Infelizmente o que prejudica também aqui é o uso quase extremo de efeitos visuais em CGI, sendo que os demônios digitais nunca me assustaram e tão pouco me passando uma sensação de peso. "Mama" (2013), por exemplo, era um belo filme de horror que sofria neste quesito, sendo que o filme metia medo quando a figura fantasmagórica não era vista, mas perdendo o impacto quando surgia e toda moldada de CGI feito às pressas.

Creio eu que o gênero de horror anda vivendo bons tempos no cinema atual, pois basta pegarmos títulos do estúdio "A24" para termos uma vaga ideia neste quesito. Infelizmente haverá filmes que ficarão pelo caminho, não pela falta de esforço de seus realizadores, mas sim pela teimosia de certos produtores em insistir em uma fórmula de sucesso, mas não dando total liberdade para o cineasta criativo. "Oferenda ao Demônio" fica apenas na promessa, pois se encontra muito preso em diversas fórmulas já muito manjadas. 


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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Os Fabelmans'

Sinopse: O jovem Sammy Fabelman se apaixona por filmes depois que seus pais o levam para ver "The Greatest Show on Earth". Armado com uma câmera, Sammy começa a fazer seus próprios filmes em casa, para o deleite de sua mãe solidária. 

Em uma época que ainda passava bons filmes em uma distante "Sessão da Tarde" eu nunca me esquecerei de um dia em que passaram o clássico "O Maior Espetáculo da Terra" (1952) de Cecil B. DeMille. Eu fiquei tão absorvido pelo encanto daquele filme que simplesmente não queria que o tempo passasse, pois eu já estava mais do que envolvido com os personagens e espantado pela qualidade do filme mesmo tendo sido rodado no início dos anos cinquenta. Nunca me esquecerei da famosa batida do trem e que que com certeza marcou marcou uma geração inteira.

Talvez os filmes não mudem o mundo, mas quem sabe possam mudar o curso da vida das pessoas. Portanto, eu compreendo que o pequeno Steven Spielberg talvez tenha visto realmente "O Maior Espetáculo da Terra", mas poderia ter sido outro qualquer filme da era de ouro que poderia mudar o curso de sua vida e fazendo o mesmo abraçar o seu destino em ser um dos maiores cineastas de todos os tempos.  "Os Fabelmans" (2022) não é somente uma reconstituição da juventude do cineasta, como também uma espécie de reconciliação que o realizador faz com relação a sua própria família.

Em "Os Fabelmans", o jovem Sammy Fabelman crescendo no Arizona pós-Segunda Guerra Mundial, se apaixona por filmes depois que seus pais o levam para ver "O Maior Espetáculo da Terra". Armado com uma câmera, Sammy começa a fazer seus próprios filmes em casa, para o deleite de sua mãe solidária. Porém, quando o jovem descobre um segredo de família devastador, ele decide explorar como o poder dos filmes nos ajuda a ver a verdade uns sobre os outros - e sobre nós mesmos. Os Fabelmans é uma história vagamente baseada na própria infância do diretor Steven Spielberg, com um jovem aspirante a cineasta no centro da história.

Curiosamente, antes da abertura do filme, Steven Spielberg fala rapidamente com a gente e diz que essa obra é sua mais pessoal de sua carreira e realmente dá para sentir em cada quadro do filme ao longo da projeção. Ao começar pela abertura, que não somente presta uma homenagem ao clássico de  Cecil B. DeMille, como também é uma declaração de amor ao cinema como um todo e de como essa arte proporciona para nós experiências inesquecíveis e que servem até mesmo como grande aprendizado. Uma vez que o jovem futuro cineasta está mais do que conquistado se tem logo adiante a construção gradual do protagonista, mas cujo os personagens em volta é que fazem ele formar a sua real pessoa.

No primeiro ato, por exemplo, ficamos encantados ao vermos o pequeno Sam filmar como gente grande os seus primeiros curtas e quase sempre usando as suas irmãs como cobaias para as filmagens. É interessante que a famosa cena do trem vista no clássico de Cecil B. DeMille aparece aqui constantemente, mas de uma forma feita pelo olhar do futuro cineasta e sintetizando o fato em que olhar pessoal dele dá o primeiro passo, mas é as imagens do super 8 que falam muito mais do que nós imaginamos. Aliás, essa magia das imagens falarem por si é algo que será visto e revisto constantemente no decorrer do filme e sendo algo que representa o verdadeiro dom de Sam, mas que ao mesmo tempo lhe trará certas adversidades que até mesmo ele não gostaria de testemunhar.

Em um determinado momento, por exemplo, através de cenas em que Sam havia filmado a sua família ele descobre algo que ele próprio não havia descoberto em seu dia a dia. Aliás, é notório que Steven Spielberg presta aqui uma homenagem ao seu companheiro Brian De Palma quando o mesmo havia rodado o clássico "Um Tiro na Noite" (1981) e cuja a arte de se fazer cinema é usada dentro do filme para revelar um possível crime. Aqui neste caso não existe um crime em que Sam testemunha, mas sendo algo que ele irá aprender na melhor e pior maneira possível e é então que os interpretes que dão vida aos pais do protagonista realmente brilham.

Michelle Williams nos brinda com uma de suas melhores atuações em anos, já que ela interpretada a mãe do futuro cineasta de uma forma complexa, delicada e que faz com que sintamos raiva e ao mesmo tempo pena dela. Não há como negar que os momentos de até mesmo tensão familiar são protagonizados por ela em cenas que o olhar da interprete constroem todo o sentimento que a sua personagem está passando naquele momento. A cena do armário, por exemplo, é digna de um Oscar e onde a sua personagem se entrega a sua real pessoa perante o seu filho e do qual não deseja perde-lo.

Já Paul Dano transita entre a simplicidade e ao mesmo tempo complexidade ao interpretar o Pai do Sam. O personagem, aliás, é pura carisma e positividade, mas ao mesmo tempo não esconde ser um homem preso ao sistema capitalista norte americano e sempre desejando que o filho procure algo que o realmente lhe sustente e tratando a sua paixão pelo cinema como um simples hobby. Logo ele vai percebendo que as paixões de cada um jamais podem ser contidas e que elas precisam seguir em frente para só então a pessoa saber que valeu a pena não contê-las.

Ainda é cedo dizer se o ator Gabriel LaBelle que faz do seu modo a versão jovem de Steven Spielberg seguirá longe no ramo de cinema. Aqui, ao menos, ele cumpre o objetivo de passar para nós algum traço familiar do que foi a juventude do futuro cineasta, mas que logicamente a gente sente isso graças ao próprio Spielberg conseguir extrair através de sua direção segura e acima de qualquer suspeita. Direção essa que enche os nossos olhos na medida em que o filme avança.

É primoroso ver os velhos, porém, sublimes planos-sequências que o realizador realiza no decorrer do longa, onde acompanhamos o movimento dos protagonistas de perto e fazendo com que cada cena se torne um belo balé filmado. Além disso, o realizador presta uma bela homenagem as cenas em Super-8, já que foi o seu primeiro grande contato com relação a sétima arte e, portanto, era mais do que obvio que haveria cenas como essa em tamanha abundância. E se vocês acham que já viram de tudo com relação ao que ele já havia filmado para os seus pais e para escola, aguardem para as cenas filmadas na praia e que irá fazer o pior valentão da escola reconhecer o grande talento que está por detrás daquele nerd de poucos amigos.

Como eu disse acima, o filme não é somente uma visão particular sobre Steven Spielberg, como também uma forma dele fazer as pazes com relação ao seu passado e compreender de uma vez por todas os caminhos que os seus pais decidiram trilhar naquele momento. Se nos tempos de "Contatos Imediatos de 3º Grau" (1978) e "ET" (1982) a gente sentia um Spielberg rebelde sobre isso, atualmente concluímos que ele está compreensivo sobre o assunto e através desse filme ele encerra um capítulo de sua vida como um todo. Mas como o filme em si é sobre a paixão pelo cinema aguardem os minutos finais, pois o realizador presta uma bela homenagem para um grande mestre e que obtêm esse feito graças a presença de outro grande mestre e que ao cruza-los se tem um grande encerramento do longa como um todo.

"Os Fabelmans"  é uma declaração de amor que Steven Spielberg faz aos seus pais, mas ao mesmo tempo é uma bela homenagem a sétima arte e cujo os cinéfilos não irão se esquecer por um bom tempo.     


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