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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Cine Dicas: Estreias do final de semana (19/07/18)



Bergman – 100 anos

Sinopse: Uma homenagem ao diretor sueco Ingmar Bergman, no ano de seu centésimo aniversário. O cineasta é reconhecido como um dos precursores do cinema moderno, ele dirigiu e roteirizou obras clássicas como "Persona" e "Gritos e Sussurros".



Egon Schiele - Morte e Donzela

Sinopse: Jovem, talentoso, sedutor. Egon Schiele é um dos artistas mais provocativos de Viena no início do século 20. Sua vida e obra são impulsionados pelas mulheres que o cercam: Gerti, sua irmã e primeira musa, e Wally, seu grande amor de apenas 17 anos, imortalizada na famosa pintura "Morte e a Donzela". Com seu estilo radical, Egon atrai artistas ousados como Gustav Klimt, mas causa um escândalo na sociedade local. Para defender sua arte, ele está disposto a sacrificar seu amor, e até sua vida.


Em Guerra Por Amor

Sinopse: Na Nova York de 1943, Arturo (Pif) quer se casar com Flora (Miriam Leone), mas para isso ele deve viajar até um vilarejo da Sicília a fim de conhecer seu sogro e pedir por sua aprovação no matrimônio. Porém, mediante a 2ª Guerra Mundial em voga, o jovem só conseguirá chegar a Itália de uma maneira: alistando-se no exército americano.



O Orgulho

Sinopse: Neila Salah é uma jovem que cresceu em Creteil e sonha em ser advogada. Desde o primeiro dia de aula na renomada Faculdade de Direito de Paris, ela se depara com Pierre Mazard, um professor conhecido pela sua má conduta que, para se redimir, aceita ser seu mentor em um concurso. Porém, ambos precisam enfrentar seus preconceitos.



Primavera em Casablanca

Sinopse: Acompanhe cinco histórias distintas, sendo uma ambientada na década de 1980, nas montanhas do Atlas, e as outras nos dias atuais, em Casablanca, Marrocos. No entanto, a distância temporal dessas narrativas não impede que a intolerância, a ignorância e a dificuldade em aceitar as diferenças sejam as mesmas em todas elas.



Uma Quase Dupla

Sinopse: Uma série de assassinatos abala a rotina da cidade de Joinlândia, e o subdelegado Claudio recebe a ajuda da destemida e experiente investigadora Keyla. No entanto, a diferença de ritmo e a falta de química dos dois só atrapalha a solução do caso.




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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Desobediência



Sinopse: Ronit precisa voltar para sua cidade natal após a morte de seu pai, um rabino. Uma vez de volta, ela recorda a paixão proibida pela melhor amiga de infância, atualmente casada com seu primo, e as duas exploram os limites da fé e sexualidade.
 

Em Azul é a cor mais quente o cineasta Abdellatif Kechiche procurava apresentar as protagonistas principais de uma maneira perfeccionista, gradual e para que somente assim fosse apresentado o ato sexual ao ser consumado por ambas as personagens. O sexo, portanto, não é apresentado de uma forma gratuita, mas sim é inserido como consequência válida após uma elaborada história de encontros e desencontros de duas pessoas que se apaixonam. O cineasta Chileno Sebastián Lelio (Glória) segue essa mesma cartilha e revelando aos poucos a verdadeira natureza dessa história de amor em meio a questões que vão desde a religião, repressão e de saber aceitar as diferenças do próximo.
Baseado no livro de Naomi Alderman, o filme conta a história de Ronit (Rachel Weisz), uma fotografa profissional e independente, mas que recebe um telefonema avisando que o seu pai e rabino veio a falecer. Retornando a sua terra natal, Ronit dá de encontro com amigos do passado, como no caso de Dovid (Alessandro Nivola de Coco antes de Chanel) e que se torna o próximo sucessor do rabino. Para a surpresa de Ronit, Dovid está casado com Esti (Rachel McAdams de Doutor Estranho) e o reencontro das duas irá revelar sentimentos do passado há muito tempo adormecidos.
Após vencer o Oscar de filme estrangeiro pelo maravilhoso Uma Mulher Fantástica, Sebastián Lelio se torna a mais nova promessa do Chile fora do seu país e aqui ele comprova que irá muito mais longe do que a gente possa imaginar. Não tendo a menor pressa, o cineasta vai apresentando os personagens aos poucos, para somente assim ficarmos sabendo com exatidão quem são eles e quais as ligações de cada um em meio à questão da morte do rabino. É aí que ele é hábil em nos pregar até mesmo uma peça, principalmente para aqueles que não se informaram muito sobre a real natureza da história e fazendo com que a revelação se torne até mesmo bombástica.
Com uma bela fotografia, o filme é primoroso ao revelar uma Londres acolhedora, mas não escondendo o seu conservadorismo que surge pelas frestas. Mas embora esse conservadorismo possa vir, por exemplo, da própria religião, Sebastián Lelio procura não tachar a religião judia vista no filme como vilã, mas sim fazendo com que ela se torne parte integrante, seja para bem ou para o mal, na formação dos personagens centrais. Testemunhamos, então, o trio central lutar contra suas próprias crenças, desejos e do próprio olhar daqueles que o cercam.
É claro que o filme não funcionaria sem a presença de ótimo interpretes e aqui eles se entregam por completo aos seus personagens. Tanto Rachel Wisz como Rachel McAdams possuem uma fortíssima química de ambas em cena, sendo que MacAdams, aliás, transmite uma aura de ambiguidade com relação às reais intenções de sua personagem no início da trama, mas quando se dá a revelação de sua real natureza o relacionamento de ambas as personagens explode na tela: a cena de amor de ambas  é sensual, ousado e muito bem filmado.
Mas se as duas são alma do filme, o personagem de Alessandro Nivola se torna o coração em conflito da trama. Dividido entre a responsabilidade em ser o sucessor do rabino e manter a sua mulher dentro das regras da religião, mesmo havendo um alto preço, Nivola cria para o seu Ronit um personagem que vai aos poucos se descascando e revelando um ser moldado pelo que ele acredita, mas não desconsiderando os ventos da mudança e dos quais precisam ser aceitos, mesmo em meio às velhas tradições praticadas em seu mundo. Se apresentando de uma forma tímida, Alessandro Nivola surpreende na revolução do seu personagem e culminando em um final tocante e surpreendente. 
Desobediência fala sobre a luta pessoal das pessoas de hoje em querer abraçar as suas reais naturezas, em meio a uma repressão silenciosa e da qual precisa ser extinta.  
 
Onde assistir: GNC Moinhos 3, as 19h15min. Moinhos Shopping. Rua Olávo Barreto Viana, n36º - Moinhos de Vento, Porto Alegre.



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Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: Submersão


Nota: filme exibido aos associados no dia 28 de abril desse ano.  
Sinopse: De um lado está Danielle, uma exploradora do oceano que descobre um novo desafio no abismo Ártico. De outro, James, um empreiteiro acusado de ser um espião, interrogado constantemente por jihadistas africanos. Encarando missões de vida ou morte, os dois precisam confiar na conexão emocional do relacionamento.



Embora se diferencie de outros cineastas autorais, Wim Wenders entrou recentemente ao um pequeno grupo de diretores veteranos que ousaram arriscar em usar recursos de ponta do mundo cinematográfico. Jean Luc Godard, por exemplo, experimentou o 3D no curioso Adeus a Linguagem, enquanto o próprio Wenders usou o mesmo recurso em Pina e no recente Os Belos Dias de Aranjuez. Em Submersão ele experimentar contar uma história de amor em meio a pirotecnia, cujo resultado fica aquém das expectativas, mas que não deixa de ser curioso em apreciá-la.
O filme conta a história de Danielle (Alicia Vikander, de O Quarto de Jack), exploradora destemida que acha no fundo do mar um novo ponto de um abismo infinito e do qual ela acredita que precisa ser explorado. Certo dia na praia ela conhece James (James McAvoy, de Fragmento) e iniciando uma ardente paixão no pouco tempo em que ficam juntos. Contudo, James é capturado por terroristas que acreditam que ele possa ser um espião e fazendo com que ele passe por verdadeiros obstáculos para não ser morto no final do percurso.
Se no já citado Os Belos Dias de Aranjuez Wim Wenders usou o casal central daquele filme para falar sobre relacionamentos contemporâneos num único cenário, aqui ele expande esses dilemas amorosos, onde ele coloca o casal central em pontos turísticos e focando ao máximo esses belos cenários que somente um cineasta como ele consegue captar. Ao mesmo tempo, ele obtém uma boa proeza com a edição das cenas, onde o passado e o presente vêm e voltam e construindo um mosaico de imagens que transitam entre a realidade e a poesia. Seria uma forma, portanto, de sintetizar os sentimentos que ambos os personagens centrais sentem um pelo outro, já que ambos os interpretes não conseguem exatamente possuir uma boa química no momento em que estão juntos em cena. 
Embora já com um Oscar em sua casa, Alicia Vikander parece querer experimentar os papeis de aventureira desde a sua participação em Kong: A Ilha da Caveira, mas aqui ela não nos convence como uma exploradora do oceano, mas sim nos convencendo no que mais parece um peixe fora d’água com relação a profissão de sua personagem. As cenas dela com James McAvoy, por exemplo, até que soam tocantes, mesmo elas sendo passageiras, mas se tornando peça fundamental dentro da trama. Já esse último cumpre o seu papel como pode dentro da trama, principalmente nas situações em que o seu personagem se encontra prisioneiro e na corda bamba entre a vida e a morte.
O problema principal de Submersão é que talvez Wim Wenders tenha se perdido nas propostas apresentadas na trama. Ao criar uma história de amor em meio a dilemas e pensamentos com relação ao mundo contemporâneo em que vivemos o cineasta não soube nivelar muito bem essas temáticas numa única trama, mesmo com todo o seu empenho e com a pirotecnia em mãos do qual faz do seu filme ter ares de super produção. Talvez eu tenha uma nova releitura numa segunda revisão sobre o filme, mas fica esse sentimento de que faltou algo no caminho desse processo. 
Submersão é um filme em que o cineasta Wim Wenders testa os melhores meios técnicos cinematograficos para desenvolver uma boa história, mesmo quando essa não cumpre com as nossas expectativas. 
 
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terça-feira, 17 de julho de 2018

Cine Dica: Trilhas Filmadas, Curta na Cinemateca e Cinedrome (17 a 24 de julho)



ANIMAÇÕES COM ENTRADA FRANCA, TRILHAS FILMADAS E SESSÃO ESPECIAL DE 2001 – UMA ODISSEIA NO ESPAÇO SÃO DESTAQUES DA SEMANA NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS

 2001: A Space Odyssey

No sábado, 21 de julho, às 16h, acontece uma nova edição do projeto Curta na Cinemateca, com três curtas-metragens do realizador curitibano Pedro Giongo, incluindo as animações Parque Pesadelo e Tango. O diretor estará presente para conversar com o público após a sessão. Entrada gratuita. 
Também no sábado, às 18h, a Cinemateca Capitólio Petrobras recebe uma sessão especial do Cinedrome, cineclube do curso de realização audiovisual da Unisinos, o CRAV, com a exibição comentada de 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, que celebra 50 anos em 2018. Após a exibição do filme, há um debate com o professor e pesquisador Josmar de Oliveira Reyes e o psicanalista Leonardo Della Pasqua, O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos. 
Nos dias 22 (18h e 20h) e 24 (20h) de julho, o projeto Trilhas Filmadas realiza três apresentações com a criação ao vivo de uma nova trilha sonora para o clássico O Pensionista (The Lodger, 1927), de Alfred Hitchcock. O valor único promocional do ingresso é R$ 20,00. 

CURTA NA CINEMATECA EXIBE FILMES DE PEDRO GIONGO
Com entrada franca, o projeto Curta na Cinemateca é uma janela de exibição para curtas-metragens brasileiros que muitas vezes acabam restritos ao circuito de festivais. Esta edição apresenta três filmes, incluindo duas animações e uma obra inédita em Porto Alegre, do diretor curitibano Pedro Giongo.
Pedro Giongo vive e trabalha em Curitiba, Brasil. É diretor cinematográfico, artista visual e animador, um dos fundadores do Estudio Tijucas. Realizou os curtas Bússola em 8mm (2012), as animações em stop-motion Parque Pesadelo (2015) e Tango (2016) e a ficção A Canção do Asfalto (2017). Seus filmes já passaram em importantes festivais como Animafest Zagreb na Croácia, DOK Leipzig na Alemanha, BIAF – Bucheon Animation Festival na Coréia do Sul, AnimaMundi no Brasil entre outros.

PARQUE PESADELO
As flores brancas nas costas do menino começaram a escurecer
Na guerra para salvar as lendas
Jurupari está prestes a desaparecer.
 Animação stop-motion, cut-out, 13minutos, cor, HD, 2015
Direção Aly Muritiba, Francisco Gusso e Pedro Giongo
Roteiro Aly Muritiba
Animação Francisco Gusso, Jéssica Luz e Pedro Giongo
Produção Aly Muritiba, Antonio Jr, Marisa Merlo e Pedro Giongo

TANGO
Em um vilarejo distante, uma batata mística anuncia o recomeço de um novo ciclo. Após uma longa estiagem a população se mobiliza para o tradicional ritual de sacrifício de Tango no centro da cidade. Durante a festa as águas do Rio Aiatak retornam e junto com ele a vida que resiste até a chegada de uma nova anunciação.
Inspirado no conto “Um Artista da Fome”, de Franz Kafka, “Tango” é um mergulho na natureza humana e em suas contradições.
Animação stop-motion, cut-out, 12min, DCP, 2016
Roteiro e Direção Francisco Gusso e Pedro Giongo
Animação Francisco Gusso, Jéssica Luz e Pedro Giongo
Produção Antonio Jr, Francisco Gusso, Lígia Teixeira e Pedro Giongo

A CANÇÃO DO ASFALTO
Chen é um imigrante chinês que vive como invisível em uma cidade grande qualquer do Brasil. No fundo ele não se encaixa em nenhum lado. À noite, sozinho e quando as ruas estão vazias, o asfalto ecoa a música do silêncio.
ficção, 16minutos, DCP, 2017
roteiro e direção Pedro Giongo
produção Pedro Giongo e William Biagioli

SESSÃO ESPECIAL DO CINEDROME
2001 – UMA ODISSEIA NO ESPAÇO
(2001: A Space Odyssey)
EUA/Reino Unido – 1968, 160 minutos
Direção: Stanley Kubrick
Exibição em HD
Neste ano, a obra está realizando 50 anos de seu lançamento. Décimo primeiro longa-metragem do diretor, a obra nos traz o Dr. Dave Bowman e outros astronautas que são enviados para uma misteriosa missão, os chips de seus computadores começam a mostrar um comportamento estranho, levando a um tenso confronto entre homem e máquina que resulta em uma viagem sem precedentes no espaço e no tempo.
Relativamente inspirado no conto “A Sentinela” (The Sentinel, 1951) de Arthur C. Clarke, “2001: Uma Odisséia no Espaço” traz com maestria temas interessantíssimos voltados para a evolução humana, tecnologia, inteligência artificial e vida extraterrestre. Fornecendo uma conexão entre o passado e o futuro, somos jogados pela imensidão das paisagens da “Aurora do Homem” para uma sequência espacial de tirar o fôlego: um verdadeiro balé de naves e satélites ao som de “The Blue Danube Waltz” Considerada por muitos como a obra-prima de Stanley Kubrick, a qualidade dos seus efeitos especiais foram premiados com o Oscar e criaram um novo, e alto, parâmetro para as ficções científicas posteriores. A direção de Kubrick, completamente obcecada com centralizações e simetrias, nos traz um universo de extrema contemplação com uma preocupação com o limite entre ciência e ficção, trabalhando na discussão de conceitos a partir dos conflitos científicos e morais.

TRILHAS FILMADAS

The Lodger é o primeiro thriller de Alfred Hitchcock, e também sua primeira obra-prima. É uma das obras máximas do cinema mudo. A narrativa visual do cinema mudo de The Lodger será interpretada por músicas e canções de músicos representativos da cena eletrônica, guitarbands, jazz e rock de Porto Alegre. Ao vivo criam orquestrando performances em uma nova trilha sonora para The Lodger. Logo, o presente projeto busca recriar uma atmosfera sonora contemporânea através de breves intervenções sonoras e momentos dedicado a canções autorais. A banda é composta por Leandro Schirmer (instrumentos, vozes e produção), Zaracla (Guitarra, teclado e voz), Martha Buzin (voz), Souto Rodrigo (Bateria, Synth e DrumMachine), Zarpa (guitarra), Fabian Steinert (baixo). Participações especiais: EL NEGRO, DANCEADELIC, LOUISE BOECK

GRADE DE HORÁRIOS
17 a 24 de de julho de 2018

17 de julho (terça-feira)
20h - Alguma Coisa Assim + debate com Esmir Filho e Mariana Bastos

18 de julho (quarta-feira)
20h – Mostra Competitiva de Curtas 1 – FRAPA 2018

19 de julho (quinta-feira)
20h – Mostra Competitiva de Curtas 2 – FRAPA 2018

20 de julho (sexta-feira)
20h – O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla

21 de julho (sábado)
16h – Curta na Cinemateca: Filmes de Pedro Giongo
18h – Cinedrome: 2001 – Uma Odisseia no Espaço

22 de julho (domingo)
18h – Trilhas Filmadas: The Lodger
20h - Trilhas Filmadas: The Lodger

24 de julho (terça)
20h - Trilhas Filmadas: The Lodger