Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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RELEITURA ERÓTICA E ONÍRICA DE DR. JEKYLL AND MR. HYDE É ATRAÇÃO DO PROJETO RAROS
Nesta sexta-feira, 15 de abril, às 20h, o
Projeto Raros da Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) exibe
Dr. Jekyll e as Mulheres (Docteur Jekyll et les femmes, 1981, 95
minutos), releitura erótica e onírica do clássico literário de Robert
Louis Stevenson. O filme é dirigido por
Walerian Borowczyk, autor de filmes como O Monstro e Contos
Imorais, marcos do cinema erótico dos anos 1970. Após a projeção, debate
com os críticos e pesquisadores
Carlos Thomaz Albornoze Paulo Blob. Com exibição digital e legendas em português, a sessão tem entrada franca.
SINOPSE:
A festa de noivado do Dr. Henry Jekyll (Udo Kier) e Miss Fanny Osborne
(Marina Pierro) tem a presença de convidados respeitáveis:
um general, um médico, um padre, um advogado. Mas também há morte,
também há sexo. Aos poucos, os convidados passam a acreditar que um
deles pode ser um maníaco com um alucinante apetite sexual.
O
filme ganhou o prêmio de melhor direção no tradicional Festival de
Sitges em 1981. Foi exibido
com o título pretendido por Borowczyk, Docteur Jekyll et Miss
Osborne, em uma referência à esposa de Robert Louis Stevenson, Fanny
Osbourne. Diz a lenda que ela ficou horrorizada com o manuscrito
original do livro e que Stevenson reescreveu toda a história.
Após brigas com os distribuidores e alteração do título, Borowczyk viu
sua obra ter um lançamento limitado. Até 2015, quando houve uma
restauração completa, a cópia original do filme permaneceu inacessível.
Com
a palavra, Borowczyk: erotismo é uma das partes mais morais da vida.
Erotismo não mata, não extermina, não encoraja o mal, não
leva ao crime. Ao contrário, deixa as pessoas mais gentis, traz
alegria, dá satisfação, leva as pessoas a um prazer generoso.
Carlos
Thomaz Albornoz é crítico de cinema, membro da ACCIRS e ator sempre que
falta alguém e o diretor aceita qualquer um para
o papel. Nascido em Cachoeirinha/RS, Paulo Blob é ex-fanzineiro e
ex-blogueiro. Adorador de punk rock, literatura barata, filmes B, arte
marginal, boêmia, brincadeiras pesadas, confusão, perspectivas
distorcidas da realidade, iconoclastia, heresia, má educação
e grosserias em geral.
PROJETO RAROS
DR. JEKYLL E AS MULHERES
(Docteur Jekyll et les femmes, 1981, 95 minutos),
Direção:Walerian Borowczyk
Elenco: Udo Kier, Marina Pierro, Gérard Zalcberg, Howard Vernon
França/Alemanha Ocidental
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133www.salapfgastal.blogspot.com
Sinopse: Uma jovem (Mary
Elizabeth Winstead) sofre um grave acidente de carro e acorda no porão de um
desconhecido. O homem (John Goodman) diz ter salvado sua vida de um ataque
químico que deixou o mundo inabitável, motivo pelo qual eles devem permanecer
protegidos no local. Desconfiada da história, ela tenta descobrir um modo de se
libertar — sob o risco de descobrir uma verdade muito mais perigosa do que
seguir trancafiada no bunker.
Cloverfield: O Monstro,
produzido por J.J. Abrams em 2008 pegou todo mundo desprevenido graças a sua
originalidade. Embora o gênero found footage tenha começado pra valer com A
Bruxa de Blair, e filmes de monstros já não era nenhuma novidade, Cloverfiled
foi inovador em unir os dois gêneros, num filme de pouco mais de uma hora e
fazer nos prender na poltrona com tamanho realismo e suspense de primeira. Passaram-se
os anos e não se sabia de nenhuma possibilidade de uma sequência da obra, mas
eis que o mundo foi pego desprevenido no início desse ano com o trailer Rua
Cloverfield, 10 que, embora não aparenta ser uma continuação daquela trama, o
universo criado por J.J Abrams continua intacto por aqui. Com isso, os fãs do
original talvez fiquem um tanto desapontados por não ser exatamente uma sequência,
mas por outro lado a pessoa de primeira viagem tem a liberdade em não ter que correr
atrás do filme original, pois esse aqui possui começo, meio e fim bem amarrados.
Não há câmeras em movimento, mas sim uma trama tradicional, comandada agora
pelo estreante Dan Trachtenberg e ao invés de corrida desenfreada, e um monstro a solta, a trama se passa num pequeno cenário e gerando total sensação de claustrofobia.
Assim como todos os
bons filmes de Alfred Hitchcock que eram antigamente, o próprio movimento da câmera
nos conta a história, ao nos apresentar de forma gradual a protagonista
Michelle (Mary Elizabeth Winstead) que, após uma crise na relação, decide ir
embora da cidade. Pelo percurso sofre um grave acidente e acorda somente várias
horas depois numa sala vazia abaixo do subsolo. Surge então um homem misterioso
chamado Howard (John Goodman), que diz ter salvado ela do acidente e também do
fim do mundo que está acontecendo lá em cima, pois segundo ele, existe a
possibilidade de ter acontecido uma guerra atômica ou invasão alienígena na
terra.
Após a apresentação
do terceiro e último personagem da trama (John Gallagher Jr), que se encontra
também nesse cenário, se tem início um jogo de gato e rato, do qual se nasce um
verdadeiro suspense psicológico caprichado e que nos faz roer as unhas. Assim
como a protagonista, num primeiro momento ficamos em duvida com relação à sanidade
Howard, pois suas ações e reações perante o que diz soam surreais. Porém, surgem
momentos determinantes na trama que dá entender que ele não está longe da razão,
mas ao mesmo tempo há algo de podre no ar com relação a certas meias verdades
que ele diz no decorrer do percurso.
Sempre lembrada pelo cult
Scott Pilgrim Contra o Mundo,Mary Elizabeth Winstead se sai muito bem como protagonista,
pois embora aparenta certa fragilidade num primeiro momento a sua personagem, ela demonstra
empenho e força no decorrer da trama, ao tentar descobrir a real verdade
daquilo tudo e achar uma forma de escapar. O veterano John Goodman se sobressai
com o seu Howard, pois ele transmite uma instabilidade em momentos certeiros da
trama e fazendo a gente temer quando ele explodir ou quando realmente mostrar
quem ele é. John Gallagher Jr tem uma participação meio que dispensável, mas ao
mesmo tempo tem uma participação crucial no final do segundo ato.
Embora seja uma produção
de J.J. Abrams se percebe que ele deu total liberdade criativa para que o
cineasta Dan Trachtenberg conduzisse a trama da sua maneira. Percebe-se uma
total paixão pelo uso da câmera, pois quando ele foca ou move ela em
determinadas situações, elas jamais soam gratuitas, mas sim numa forma para que
brinque com a nossa perspectiva. Porém, o terceiro ato final é puramente J.J.
Abrams, pois ele remete para aquele universo construído do primeiro filme, além
de nos fazer lembrar outros filmes do gênero como Guerra dos Mundos, Sinais e porque não
dizer a sua maior criação Lost.
Embora com um final
que quase se entrega a um lugar comum do gênero, Rua Cloverfield, 10 é uma agradável surpresa, ao ter a proeza de
unir os fãs do gênero de ficção, com aqueles que curtem um filme de suspense claustrofóbico
e bem caprichado.
No dia 14 de abril, o CineBancários estreia o premiado filme
brasileiro “Sinfonia da Necrópole”, o primeiro escrito e dirigido pela
cineasta Juliana Rojas. O longa-metragem percorreu o mundo através de
festivais e ganhou prêmios importantes, como Melhor Filme escolhido pelo
júri do 42º Festival de Cinema de Gramado e Melhor Filme da Competição
Latino-americana da Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica
(FIPRESCI) do 29º Festival Internacional de Cinema de Mar Del Plata, na
Argentina.
“Sinfonia da Necrópole” será exibido às 15h, 17h e 19h, de terças a domingos. Os
ingressos podem ser adquiridos no local a R$10,00. Estudantes, idosos,
pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas
sindicalizados pagam R$5,00.
SINOPSE:
“Sinfonia da Necrópole” se passa na cidade de São Paulo, onde a
rotina do aprendiz de coveiro Deodato muda quando uma nova funcionária
chega ao cemitério. Juntos, eles devem fazer o recadastramento dos
túmulos abandonados, mas estranhos eventos fazem o aprendiz questionar
as implicações de mudar a estrutura do cemitério.
Toda essa trama se desenvolve a partir de números musicais. As
letras das canções foram escritas pela própria Juliana Rojas, algumas em
parceria com Ramiro Murillo, que também assina a produção musical,
coreografia e arranjos das canções e Marco Dutra, co-diretor de vários
filmes realizados por Juliana e também responsável pelas composições de
“Sinfonia da Necrópole”.
O filme tem fotografia de Flora Dias, a direção de arte de Fernando
Zuccolotto e o desenho de som de Daniel Turini e Fernando Henna
(premiados no Festival de Paulínia 2011 por seu trabalho no
longa-metragem “Trabalhar Cansa”). O elenco é composto por atores do
teatro paulistano. Eduardo Gomes (Deodato), ator formado pela EAD -
ECA/USP, atuou em montagens da Cia Livre de Teatro e Pessoal do Faroeste
e Luciana Paes (Jaqueline), faz parte da Cia. Hiato e foi indicada para
o prêmio Shell 2013, pelo monólogo "Ficção #3. Dentre os coadjuvantes,
estão atores que trabalharam com a Cia do Latão, Cia São Jorge de
Variedades e o CPT de Antunes Filho.
“SINFONIA DA NECRÓPOLE”
Um sinônimo para “Cemitério” é a palavra “Necrópole”, que significa
“Cidade dos Mortos”. É um local que carrega uma forte carga simbólica,
embora faça parte da cidade, é uma área onde subentende-se que não está
sob o nosso domínio, estamos lá como visitantes, para venerar aqueles
que se foram. Estar lá nos transporta a reflexões existenciais mas
também nos evidencia a brutalidade da matéria, a decomposição da carne.
Os cemitérios possuem, em medidas iguais, elementos assustadores e
uma atmosfera pacífica. Por abrigarem sepulturas de diversas épocas,
também permitem que se entenda muito sobre a história e a estrutura de
classes de uma sociedade. O crescimento populacional torna necessária a
expansão desses cemitérios e a presença de uma equipe de funcionários
que dê conta do fluxo de óbitos e sepultamentos.
É do interesse pelas particularidades dessa vida prática da
necrópole que nasceu a ideia desse filme. “Sinfonia da Necrópole” busca
desenvolver uma crônica bem-humorada sobre essa cidade dentro da cidade.
Revela o cotidiano de uma outra cidade (o cemitério) dentro da cidade
(no caso, São Paulo), sem deixar de explorar o potencial de fantasia que
o cemitério ocupa no imaginário do público.
A escolha de uma história de amor entre personagens pouco
convencionais – um aprendiz de coveiro em crise de carreira e uma
burocrata do serviço funerário – também surge como possibilidade de
explorar as relações humanas dentro de um lugar sem vida.
O uso das canções entra como um elemento de distanciamento na
história – cada canção serve para narrar um aspecto diferente desse
microcosmos, nos revela os interesses e inquietações de um grupo
diferente de personagens. A escolha pelo registro de filme musical
também transporta o espectador para uma experiência lúdica – a partir do
momento em que se aceita esse elemento anti-naturalista de narrativa,
torna-se aceitável também o uso de elementos sobrenaturais.
As letras das músicas foram escritas pela própria diretora, algumas
em parceria com Ramiro Murillo, que também assina a produção musical,
coreografia e arranjos das canções e Marco Dutra, co-diretor de vários
filmes realizados por Juliana e também responsável pelas composições de “Sinfonia da Necrópole”.
FESTIVAIS:
- IV Paulínia Film Festival – Brazil (2014);
- 42º Festival de Cinema de Gramado – Brazil (2014);
- 1º Farol – Festival Internacional de Fortaleza – Brazil (2014);
- Indie Festival BH – Brazil (2014);
- 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo – Brazil (2014);
- VII Janela Internacional de Cinema – Brazil (2014);
- X Panorama Internacional Coisa de Cinema – Brazil (2014);
- VI Semana dos Realizadores – Brazil (2014);
- 29º Festival Internacional de Cine de Mar Del Plata – Argentina (2014);
- 7º Maranhão na Tela – Brazil (2015);
- 18ª Mostra de Cinema de Tiradentes – Brazil (2015);
- 38º Göteborg Film Festival – Suécia (2015);
- 20º Vilnius Film Festival – Lithuania (2015);
- 33º Festival Cinematográfico Internacional del Uruguay – Uruguay (2015);
- Brasil! Une histoire du cinéma brésilien, La Cinémathèque Française – France (2015);
- 22º Festival de Cinema de Vitória – Brazil (2015);
- FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté – Brazil (2015);
PRÊMIOS:
- (Best Soundtrack) Melhor Trilha Sonora no IV Paulínia Film Festival (2014);
- (Best Feature Film by Critic’s Jury) Melhor Longa-Metragem pelo Júri da Crítica no 42º Festival de Cinema de Gramado (2014);
-
(Best Film – FIPRESCI) Melhor Filme da Competição Latino-americana da
Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica – FIPRESCI – 29º
Festival Internacional de Cine de Mar Del Plata – Argentina (2014);
-
(Best Feature Film and Best Film for Interpretation Cast) Melhor Filme
de Longa-Metragem e Melhor Interpretação para o Elenco no 22º Festival
de Cinema de Vitória – Brazil (2015);
- (Best Script Feature Film) Prêmio de Melhor Roteiro no Geo Saizescu International Film Festival Romania (2015);
FICHA TÉCNICA:
SINFONIA DA NECRÓPOLE
Brasil | 94 min. | COR | 2014
Direção e Roteiro: Juliana Rojas
Elenco: Eduardo Gomes, Luciana Paes, Hugo Villavicenzio, Paulo Jordão,
com a colaboração de Ramiro Murillo e Natalia Mallo
Arranjos, Coreografia, Direção e Produção Musical: Ramiro Murillo
Preparadora Vocal: Cecilia Spyer
Produção de Elenco: Alice Wolfenson
Montagem: Manoela Ziggiatti
Som Direto: Gabriela Cunha
Desenho de Som: Daniel Turini e Fernando Henna
Mixagem: Paulo Gama
Efeitos, Pós-Produção e Finalização: Quanta Post
Produtores Associados: Filmes do Caixote, Moving Track, D-Cine e Sara Silveira
Apoio: PROAC, Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e TV Cultura
Produção: Avoa Filmes
Distribuição: Vitrine Filmes
Classificação indicativa: 12 anos
GRADE DE HORÁRIOS:
7 de abril (quinta-feira)
15h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
17h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
19h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
8 de abril (sexta-feira)
15h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
17h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
19h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
9 de abril (sábado)
15h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
17h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
19h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
10 de abril (domingo)
15h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
17h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
19h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
12 de abril (terça-feira)
15h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
17h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
19h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
13 de abril (quarta-feira)
15h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
17h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
19h – Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba
14 de abril (quinta-feira)
15h – Sessão especial: Festival infantil
17h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
15 de abril (sexta-feira)
15h – Sessão especial: Festival infantil
17h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
16 de abril (sábado)
15h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
17h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
17 de abril (domingo)
15h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
17h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19 de abril (terça-feira)
15h – Sessão Especial: Festival Infantil
17h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
20 de abril (quarta-feira)
15h – Sessão Especial: Festival Infantil
17h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
19h – Sinfonia da Necrópole, de Juliana Rojas
Os
ingressos podem ser adquiridos no local a R$10,00. Estudantes, idosos,
pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas
sindicalizados pagam R$5,00.