Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
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Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Como todos viram ontem o
Presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha aceitou o pedido de Impeachment
contra a Presidente Dilma, após ser abandonado pelo partido do PT no conselho
de Ética contra ele. Durante todo o ano de 2015 houve uma verdadeira briga
entre governo e oposição, para ver quem arrebentava a corda. Ela se arrebentou
ontem e agora vamos ver como isso realmente acaba.
Mas está mais do que claro
que, o que presenciamos ontem foi um ato de vingança, para não dizer um golpe
de estado. Durante ano de 2015, Eduardo Cunha comandou a Câmara dos Deputados
com mão de ferro conservadora, onde a todo o momento queria aprovar leis que
iam contra os direitos do povo e nascendo então um verdadeiro retrocesso que
não se via há vários anos. Vendo o governo de Dilma fragilizado em meio a
denuncias do lava jato, viu isso como uma oportunidade de usar o seu poder através
de chantagem e se manter no cargo, mesmo com todas as acusações contra ele que surgiram
como a conta secreta na Suíça.
O que se viu nos últimos tempos
de nossa política foi uma verdadeira dança das cadeiras, um jogo político para
ver quem ganha mais e quem sai perdendo com isso tudo é o próprio povo que foi
esquecido. Não sou nem esquerdista e nem direitista neste quadro atual da política,
mas sou a favor para o melhor para o povo e se Eduardo Cunha ganhar nesse cenário
podemos esperar para um futuro sombrio vindo do conservadorismo. Com a saída de
Dilma e Cunha ainda no poder, podem esperar para um caminho aberto para políticos
conservadores e idéias megalomaníacas como no caso do Deputado Bolsonaro, que
sonha se tornar um dia Presidente e lançar um governo conservador do qual não
se via desde a Ditadura.
Sou a favor da liberdade de
expressão, da cultura, do direito de ler e assistir qualquer tipo de filme e
ouvir musica que eu bem entender. Em tempos de Ditadura podem esquecer isso,
pois perderemos tudo e somente iremos apreciar o que foi liberado pela censura,
que com certeza irá voltar se tudo isso que eu falei vier acontecer. O que nos
resta é sairmos às ruas e protestar para que isso jamais aconteça, pois quem
vive de passado é museu e o futuro nós façamos agora.
Que uma
política corrupta, cheia de jogos políticos manipuladores e conservadores fique
na ficção (como na série House Of Cards) e não dentro de nossa realidade já
fragilizada.
Nos dias 05 e 06 de dezembro eu estarei participando do curso Francis Ford Coppola: O Apocalipse do Chefão, criado pelo Cine Um e ministrado pelo crítico de cinema Robledo Milani. Enquanto atividade não chega por aqui eu irei destacar os principais filmes de cada década desse grande Padrinho da 7ª arte.
(anos 90)
O PODEROSO CHEFÃO: Parte III (1990) Sinopse: Nova York, 1979. A Ordem de San Sebastian, um dos maiores títulos dados pela Igreja, é dada para Michael Corleone (Al Pacino), após fazer uma doação à Igreja de US$ 100 milhões, em nome da fundação Vito Corleone, da qual Mary (Sophia Coppola), sua filha, é presidenta honorária. Michael está velho, doente e divorciado, mas faz atos de redenção para tornar aceitável o nome da família Corleone. Na comemoração pelo título recebido, após 8 anos de afastamento, Michael recebe "Vinnie" Mancini (Andy Garcia), seu sobrinho, que a pedido de Connie (Talia Shire) é apresentado a Michael manifestando vontade de trabalhar com o tio.
Menos exuberante que os anteriores, é mais tragédia intimista do que épico. O roteiro de Mario Puzo foi reescrito por Coppola, que o transformou na sofrida história, de um homem em busca de redenção. Pontos altos: Os closes de Al Pacino e o final acachapante, em que a descida ao inferno é entremeada pela encenação (por Franco Zeffirelli) da ópera cavalleria Rusticana, de Mascagni. Faz referencias explicitas ao assassinato do Papa João Paulo I e ás negociatas do Banco Ambrosian. Fotografia de Gordon Willis e música tema de Carmine Coppola. Sofia Coppola (filha do diretor) faz aqui sua primeira (e graças a Deus a ultima) atuação na carreira, mas após severas criticas, preferiu seguir os passos do pai como cineasta, alcançando muito mais respeito e sucesso.
Curiosidade: A atriz que inicialmente iria interpretar Mary Corleone era Winona Ryder. Somente após a desistência de Ryder que Sofia Coppola assumiu o papel; DRÁCULA: DE BRAN STOKER (1992) Sinopse: Adaptação do diretor Francis Ford Coppola ao clássico da literatura Drácula, de Bram Stoker. Jonathan Harker (Keanu Reeves) é um jovem advogado que fica aprisionado no castelo do vampiro (interpretado com muita maquiagem por Gary Oldman), enquanto este parte para Londres em busca de um lugar para morar. Lá conhece e se apaixona pela namorada de John, Mina (Winona Ryder), a quem tentará morder para transformá-la em uma de sua espécie.
Para muitos, a melhor adaptação do cinema do romance, contudo há diferenças. Francis Ford Coppola não só queria que o filme fosse fiel ao livro, como também a trama se entrelaçasse com Drácula fictício e o Drácula histórico que é o Príncipe Vlad, o embalador da Romênia, que em sua guerra contra os Turcos e Mulçumanos, matava seus inimigos e os picava para comer as suas carnes e bebia seu sangue. O príncipe serviu de fonte de inspiração para Stoker criar Drácula e com isso, Coppola fundiu os dois na trama criando não só uma origem ao vampiro como também uma história de amor que desse mais emoção ao enredo, fazendo um verdadeiro conto de fadas gótico.
Tendo um amor forte não só pelo romance como também pelo cinema, Coppola realizou o filme com truques antigos do cinema, como sombras, imagens sobre imagem, maquetes, muito pouco efeito especial e tudo feito como se fazia um filme de antigamente. O resultado é visual arrebatador. Gary Oldman cria aqui uma de suas melhores performances, pois o seu Drácula é assustador, romântico e cheio de energia. Muitos acham uma injustiça o ator não ter sido indicado ao Oscar pelo papel, mas pelo menos o filme foi lembrado em três categorias: figurino, maquiagem e som. Se há um ponto falho nesta obra prima é a interpretação em forma de porta de Keanu Reeves que faz Jonathan Harker.
Jack (1996) Sinopse:Fábula sobre garoto (Robin Williams) que sofre de rara doença, que o faz envelhecer quatro vezes mais rápido que o normal, transformando-o num menino em corpo de homem.
Jack foi lançado em 1996 e é um marco na infância de muitas pessoas nascidas na década de oitenta. Cinéfilos mais puristas e críticos de cinema de vanguarda podem torcer o nariz para esta obra tão peculiar de Coppola, talvez por estarem acostumados com filmes como a trilogia O Poderoso Chefão, Drácula de Bram Stoker ou O Selvagem da Motocicleta. Ou talvez lhes desagradem a atuação de Robin Williams que, como na maioria de seus filmes, é exagerada e extravagante.
Mesmo com suas falhas óbvias (e, como diriam Siskel e Ebert, sua cara de sitcom), Jack é um bom filme. É nostálgico assisti-lo depois de tantos anos e poder reparar em detalhes que, quando criança, jamais notaria. O modo como as nuvens se movem mais rápido quando é Jack que olha para o céu. Ou a borboleta que aparece três vezes ao longo do filme (nascendo, vivendo e morrendo), mostrando como a vida dela é curta e frágil. Jack não é só mais um filme sobre ultrapassar obstáculos. É um filme sobre a fragilidade da vida.
O Homem Que Fazia Chover (1997) Sinopse: Um jovem advogado desempregado (Matt Damon) é a única esperança de um casal que não consegue obter de uma companhia de seguros dinheiro para a cirurgia do filho, que tem leucemia e precisa de um transplante de medula óssea para salvar sua vida. Enquanto o advogado trabalha em seu primeiro caso se apaixona por uma mulher casada (Claire Danes), cujo marido a atacou várias vezes, inclusive com um taco de baseball.
Particularmente, sinto um certo prazer em assistir a estes filmes “menores” de diretores consagrados. E quem esperava assistir a um filme banal, se engana redondamente. O Homem que Fazia Chover acerta em quase todos os aspectos, desde o seu roteiro muito bem escrito (Coppola de novo), aos atores escolhidos e muito bem colocados em cada papel. Matt Damon ainda em começo de carreira com uma atuação muito boa ( o filme é de 1997, mesma época de Gênio Indomável, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, escrito por Damon e Ben Aflleck), com Danny DeVito no papel do sócio atrapalhado/fracassado, além de ótimas participações de Mickey Rourke, John Voight e Claire Danes, entre outros nomes conhecidos do cinema.
Sinopse: O
longa-documentário resgata a trajetória de Osvaldão. Os diretores foram
recebidos por familiares na cidade natal de Passa Quatro (MG) e por amigos na
capital fluminense, onde Osvaldão estudou. Depoimentos de militantes, mateiros
e militares contam sobre o seu ingresso e a sua liderança na guerrilha. O filme
traz ainda raras e exclusivas imagens do guerrilheiro em Praga, antiga
Tchecoslováquia, durante uma excursão de estudantes.
No clássico filme Zapata
estrelado pelo astro Marlon Brando, o líder revolucionário é morto a tiros nos
minutos finais da trama. Porém, os que o seguiam não acreditaram em sua morte,
sugerindo até mesmo na possibilidade dele ter encarnado em seu cavalo e ter fugido
pelas montanhas. Essa fantasia misturada com fé e esperança vinda desse clássico
me veio à tona ao assistir ao documentário Osvaldão que, embora menos conhecido
dos inúmeros guerrilheiros contra a ditadura, carregava o ar de mistério, força
e liderança, segundo as pessoas próximas a ele que aumentavam mais o lado mito
da sua pessoa.
Negro, porte de atleta e campeão de boxe,
Osvaldo Orlando da Costa foi um dos principais comandantes da Guerrilha do
Araguaia, movimento de resistência à ditadura militar entre fins da década de
1960 e meados de 1970. Foi temido pelos militares e o seu nome virou lenda na
região. Moradores contam mitos, dizem que Osvaldão desviava de bala e se
transformava em pedra e cupinzeiro.
Dirigido, produzido e
roteirizado por Vandré Fernandes, Ana Petta, Fabio Bardella e André Michiles, o
filme desvenda um pouco sobre o passado de Osvaldão: pessoa humilde, mas que ia
a busca do conhecimento e indo até mesmo a lugares pelo mundo como Paris aonde
veio a se formar, De volta para o Brasil bateu de frente com a ditadura militar
e não se conformando com os rumos que o país estava levando decidiu então ser
um líder guerrilheiro. Daí se nasceu inúmeras lendas de sua pessoa,
principalmente quando cada vez mais ele dava dor de cabeça para os militantes
que entravam mata adentro para capturá-lo vivo ou morto.
Os depoimentos se dividem
entre pessoas próximas, amigos, familiares e até mesmo daqueles que trabalhavam
para o governo para caçá-lo. É nesse ponto que o filme se divide entre ficção e
realidade, pois alguns moradores viam Osvaldão não como uma pessoa comum, mas
como um ser intocável devido ao seu tamanho e presença quando surgia entre os
moradores de uma determinada vila. São momentos descontraídos, beirando até
mesmo ao humor, pois não tem como não rir com alguns depoimentos que beiram da
ingenuidade a sinceridade pura das pessoas do interior.
O final do filme deixa em
aberto para inúmeras interpretações sobre o destino do protagonista, sendo que
uns consideram válida a possibilidade dele ter sido morto pelos militares, mas outros
acreditam que ele tenha se misturado com a mata, por exemplo, e até hoje se
encontra por lá perambulando. Uma história até então meio que desconhecida para
a maioria do público, mas que é muito bem vinda para ser conhecida por todos.
Em tempos de crise política, onde muitos desinformados desejam a volta da
ditadura, nunca é tarde para conhecermos certas histórias de heróis que lutaram
contra a injustiça e tirania que contaminaram o nosso país daquele tempo.
Em cartaz no Cinebancários: R. Gen. Câmara, 424 - Centro, Porto Alegre. Horários: 15h, 17h e 19h.
Sinopse: Um garoto (Ed Oxenbould) e sua irmã
(Olivia DeJonge) são mandados pela mãe (Kathryn Hahn) para visitar seus avós
que moram em uma remota fazenda. Não demora muito até que os irmãos descubram
que os idosos estão envolvidos com coisas profundamente pertubadoras que
colocam a vida dos netos em perigo.
O que aconteceu com M. Night Shyamalan?
Essa era uma pergunta que abria
uma postagem especial que eu fiz sobre o cineasta há alguns anos atrás. Consagrado
com o já clássico O Sexto Sentido (99) Shyamalan
jamais conseguiu obter tamanho sucesso novamente, nem mesmo em obras até
elogiadas pela crítica como Corpo Fechado e A Vila. Após experiências desastrosas
em super produções como “O Ultimo Mestre do Ar”, o cineasta decide então retornar
a produções de baixo orçamento, tendo mais liberdades criativas e assim nasce o
filme A Visita.
Para a surpresa de muitos, Shyamalan
usa nesse filme um dos gêneros mais desgastados do momento, que é found footage
(ou “filmes perdidos” no Brasil) que teve o seu ápice em filmes como a Bruxa de
Blair e Atividade Paranormal, mas se viu desgastado em O Ultimo Exorcismo.
Porém, Shyamalan brinca com esse gênero levando em consideração o que já foi
feito e criando uma inusitada perspectiva disso através do olhar das crianças. Nesse
caso um garoto (Ed Oxenbould) e sua irmã (Olivia DeJonge) que são enviados pela
mãe para passarem uma semana na casa dos avôs.
Claro que estamos falando de
um filme de terror e, portanto coisas estranhas acontecem gradualmente naquela
casa. Usando a câmera, as crianças começam a gravar momentos estranhos vindo
dos seus avôs, como no caso deles esquecerem certas coisas ou agirem de formas inusitadas.
A situação se torna mais estranha ainda quando eles descobrem que a avó caminha
sonâmbula à noite e agindo das formas mais sinistras possíveis.
É ai que o cineasta brinca e
fazendo referencias a outros filmes como O Grito e Atividade Paranormal. Porém,
não esperem uma explicação vinda do sobrenatural, já que as manifestações vindas
do casal idoso, por vezes, é algo comum quando as pessoas chegam a certa idade, mas
podem ser vistas como algo assustador pelo olhar de uma criança. Mas além da
possibilidade dos avôs estarem doentes, existe a possibilidade de feridas
internas não cicatrizadas do passado, mais precisamente uma conturbada relação
deles com a mãe das crianças.
A questão “família problema”
já era algo explorado em outros filmes do diretor, mas aqui ele explora de uma
forma que soe original, mesmo a gente tendo a sensação de já termos vistos algo
semelhante em outro lugar. Há também momentos forçados no roteiro em querer nos
convencer certa verossimilhança com relação à colocação da câmera para a gente
enxergar determinados momentos chaves da trama. Claro que qualquer momento
forçado visto na tela é compensado pelo fator surpresa, dos quais fará até
mesmo aquela pessoa grudada na poltrona pular dela.
E como não poderia deixar de
ser, Night Shyamalan novamente irá nos pregar uma reviravolta, da qual com
certeza muitos irão gostar, mas outros questionar. Para aqueles que forem questionar
atenção para determinadas pistas no decorrer da trama que, fará que a reviravolta
que soa absurda, pode sim acabar sendo meio que plausível. É um vício meio que incessante
do fator surpresa vindo do cineasta, mas qualquer coisa melhor do que foi visto
no final da Dama da água por exemplo.
Com um final duplo desnecessário,
mas que ao mesmo tempo faz com que o cinéfilo saia mais relaxado do cinema após
inúmeros momentos de tensão no ato final, A Visita talvez venha a ser a
salvação de M. Night Shyamalan na carreira como cineasta, só resta saber se ele
irá se manter nos trilhos ou se haverá um novo descarrilamento.
Entre 04 a 20 de
dezembro, a mostra “A Vingança dos Filmes B” volta a assombrar a Sala P. F.
Gastal, ocupando a Usina do Gasômetro com produções plenas de ação, horror,
insanidade, humor, experimentalismo, e brutalidade. Nesta quinta edição a
mostra amplia sua proposta de dialogar com diversas vertentes que evocam o
cinema de gênero, formulando sessões diversificadas que abrangem desde
clássicos do horror e da ficção científica, até produções experimentais, filmes
de baixo orçamento, e outras obras que revelam a força do cinema independente
contemporâneo brasileiro. A sessão de abertura, no dia 04 de dezembro, contará
com a exibição de “Remake, Remix, Rip-Off: About Copy Culture & Turkish Pop
Cinema”, de Cem Kaya, que narra a inacreditável história do cinema exploitation
turco. Entre os programas especiais, no dia 12 de dezembro acontecerá na
Cinemateca Capitólio a sessão “Capitólio Midnight Massacre”, com exibição em
35MM de “Massacre da Serra Elétrica Parte 2”, de Tobe Hooper. Na noite de
encerramento, no dia 20 de dezembro, será exibido, também em película, o
cultuado “Fome Animal”, de Peter Jackson. A sessão da tarde, intitulada “A
Cripta de Corman”, exibirá o ciclo de Roger Corman dedicado à obra de Edgar A.
Poe, entre outros clássicos do lendário diretor norte-americano. Os diversos
panoramas dedicados aos curtas-metragens estarão repletos de filmes que
marcaram presença em grandes festivais, como Cannes, Locarno e Veneza, caso de
“Tarântula”, “Quintal” e “O Teto Sobre Nós”, até produções independentes
oriundas do underground, como os insanos “Seres Definhantes” e “Bom Dia
Carlos”. A sessão “Brasil Insólito” promove um encontro com a nova safra de
longas-metragens brasileiros dedicados ao horror, e que também promovem uma
reflexão sobre nosso próprio cinema, em filmes como “A Misteriosa Morte de
Pérola”, “As Fábulas Negras”, “13 Histórias Estranhas” e em “Breve em Nenhum
Cinema”.
“A Vingança dos
Filmes B” buscou compor um panorama diversificado contendo desde clássicos até
atuais produções de gênero no país, seja com filmes explicitamente dedicados a
esse universo, ou obras onde esteja latente a paixão por esse cinema. Confira
as surpresas que lhe aguardam na programação completa da mostra.
O escritor Joseph
Roth afirmou que não existe sede de vingança sem vulgaridade. Pois A Vingança
dos Filmes B - Parte V promete ser vulgarmente impiedosa. E você é nosso
convidado!
(Cristian Verardi-
curador)
*Durante o evento
contaremos com a presença de Petter Baiestorf, que estará comercializando
através da loja Mondo Cult, filmes, livros, HQS, camisetas, e outros materiais
dedicados à cultura cinematográfica em geral.
“A Vingança dos Filmes
B” agradece a Fernando Brito e a Versátil Home Vídeo pelo inestimável apoio,
assim como a todos que de alguma forma tornam esse evento possível.
"Concebida em
2011 para servir de vitrine para produções que flertam com o cinema de gênero,
a mostra se consolidou como um território destinado a divulgação e ao resgate
de filmes independentes, produções de baixo orçamento e outros delírios
fílmicos, buscando incentivar o público a dialogar com obras que dificilmente
encontram espaço nas telas dos cinemas comerciais. Filmes repletos de horror,
ação, anarquia, humor e demência, ocupando um mesmo espaço sem restrições
quanto ao seu orçamento ou suporte de realização".
APOIO: Dirty Old Man, Mondo Cult,
The Raven, Bardos, Mondo Cane, Versátil Home Vídeo, Sala P.F.Gastal
Para
saber da programação completa leia mais na pagina da sala clicandoaqui.