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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: LOVE



Sinopse: Murphy (Karl Glusman) está frustrado com a vida que leva, ao lado da mulher (Klara Kristin) e do filho. Um dia, ele recebe um telefonema da mãe de sua ex-namorada, Electra (Aomi Muyock), perguntando se ele sabe onde ela está, já que está desaparecida há meses. Mesmo sem a encontrar há anos, a ligação desencadeia uma forte onda saudosista em Murphy, que começa a relembrar fatos marcantes do relacionamento que tiveram.


Em 1979, o diretor Tinto Brass (A Pervertida) realizou o que foi considerado na época como o maior épico pornô da história do cinema, Calígula. No filme, acompanhamos todas as loucuras e perversões do insano Imperador Romano (interpretado pelo genial Malcolm McDowell) que, além de oferecer as filhas e esposas dos senadores para uma orgia, tinha um caso de amor e incesto com a própria irmã. Com inúmeras cenas de sexo explicito (com direito a penetrações filmadas, lesbianismo e sexo oral), o filme chocou o mundo na época, mas é considerado hoje como o filme que melhor soube retratar o que era realmente o Império Romano, seja com relação à política, seja com relação ao sexo dos romanos da época entre quatro paredes. 
A meu ver, Tinto Brass queria retratar uma época que o sexo era algo comum no dia a dia e não como uma espécie de tabu em que os conservadores de hoje tanto tentam moldurar. Vivemos numa época hipócrita em que pessoas rotulam as outras devido as suas atitudes e opiniões com relação ao sexo, quando na verdade, aquele que dá lição de moral, é o que na realidade mais gosta de uma boa sacanagem. Nesse cenário hipócrita do politicamente correto, cabe o cinema de vez em quando lançar uma obra que mexa com os pensamentos (e hormônios) daqueles que somente houve lições de moral com relação ao assunto e coube Gaspar Noé (Irreversível) lançar Love para nós dizer que o amor sem sexo não é amor, mas algo frio e sem sentido.
Mas não espere uma trama complexa, já que ela é basicamente simples: Murphy (Karl Glusman) vive uma vida monótona com mulher (Klara Kristin) e com o seu filho, quando recebe uma ligação e descobre que sua ex-namorada chamada Electra (Aomi Muyock) está desaparecida e o faz com que ele comece a relembrar o seu passado com ela. O próprio Gaspar Noé declarou que o roteiro basicamente tinha sete paginas, mas foi graças a essa simplicidade que ele soube melhor moldar da sua maneira o seu modo de filmar e colocar em pauta questões sobre amor e sexo que, sempre andam de mãos dadas, mas que alguns não gostam de admitir isso.
O filme já abre com o casal fazendo sexo oral um no outro, com o direito a uma câmera lenta e fazendo com que a gente já se prepare com que virá a seguir nas mais de duas horas de filme. Com uma fotografia moldada com cores fortes, Noé gosta de brincar com a nossa perceptiva, com o direito de sempre fazer cortes bruscos para a próxima cena, para sim sempre ficarmos despreparados para o que vier a seguir. Pelas lembranças do protagonista, conhecemos não somente a forte história de amor entre Murphy e Electra, como também o declínio da relação e sobre qual é o papel do sexo no universo particular deles.
Ao longo da projeção, percebemos certo grau de atuação natural entre os protagonistas, quase como um documentário, aonde a câmera somente os segue e vê o que acontece. Karl Glusman e Klara Kristin se saem muito bem em cena, principalmente em momentos em que exige um alto grau de naturalismo, ou seja, nas cenas de sexo obviamente. Se muitas pessoas se chocaram com o sexo explicito em filmes como Azul é a cor mais quente e Ninfomaníaca, Love é o dobro de tudo que eles mostraram e um pouco mais.

Se para alguns as cenas de sexo já choca, Noé ainda tem a ousadia de transformá-las em 3D, com o direito de encararmos um pênis ejaculando bem na nossa frente e pelo menos umas duas vezes seguidas. A intenção de Noé é somente essa que, além de chocar, tenta nos jogar na cara que somos hipócritas em não aceitarmos uma coisa comum que fazemos no nosso dia a dia e que, não debatermos com naturalidade, para não corrermos o risco de sermos julgados. Claro que todo ato há consequência e Noé não esconde também o fato do sexo também nos abrir caminhos dos quais não tem volta e cabe a nós saber como iremos administrar após determinadas escolhas.
São assuntos dos quais o cineasta sempre queria discutir num filme, tanto que, num determinado momento da trama, o próprio protagonista diz que sente falta de sexo nos filmes. Claro que, quando ocorre isso, não é o personagem falando, mas sim o próprio Noé se abrindo para nós, querendo convidar a gente a encarar o sexo sem medo e ao mesmo tempo aceitarmos nós mesmos e os nossos desejos. Não é tarefa das mais fáceis, mas independente dos resultados, o cineasta com certeza conseguiu talvez o que queria.
Com um final em aberto com relação aos destinos dos personagens, Love é previsível como história, mas corajoso da forma que ela foi moldada. Resta saber se o público em geral entenderá o recado que Gaspar Noé quis passar para nós com relação ao sexo, ou se iremos continuar na alienação do conservadorismo sendo moldando em nossas vidas.  


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Cine Dica: A Nouvelle Vague de Jacques Demy na Cinemateca Capitólio

A partir de quarta-feira, 23 de setembro, a Cinemateca Capitólio exibe a mostra A Nouvelle Vague de Jacques Demy, com os quatro primeiros longas-metragens do diretor francês – Lola, a Flor Proibida; A Baía dos Anos; Os Guarda-Chuvas do Amor; Duas Garotas Românticas; e o ensaio realizado por Agnès Varda sobre a vida do cineasta e marido, Jacquot de Nantes.
A mostra é uma realização da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia de Porto Alegre em parceria com a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut Français.
O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da Fundação Cinema RS – FUNDACINE.
JACQUES DEMY


Jacques Demy nasceu na cidadezinha de Pontchâteau, no estado de Loire-Atlantique, França. Durante a infância, freqüentou com os pais os cinemas e teatros de Nantes, a capital de Loire-Atlantique, onde então vivia com a família. Fã do teatro de fantoches e das operetas, ainda criança ganhou dos pais um pequeno projetor Pathé-Baby, com o qual realizou seus primeiros experimentos cinematográficos. Pouco depois, adquiriu uma câmera e divertiu-se rodando pequenos filmes com os amigos e alguns curtas de animação. Quando adolescente, sua formação como cinéfilo passou pelo intercâmbio com cineastas amadores e com o movimento cineclubista de Nantes, momento em que pôde assistir a alguns clássicos do cinema como Cidadão Kane (1941), de Orson Welles. Nessa época, também conheceu a obra do tcheco Jirí Trnka e o cinema de animação de Paul Grimault. Depois de frequentar o colégio técnico, Demy ingressou na Escola de Belas Artes de Nantes para, tempos depois, aventurar-se em Paris. Em 1949, já na capital francesa, entrou para a Escola Técnica de Fotografia e Cinematografia e trabalhou como assistente de Grimault, auxiliando-o com a animação de filmes publicitários. Inspirado pelos filmes de Jirí Trnka, também realizou alguns curtas amadores com marionetes outra de suas grandes paixões. Finalmente, em 1955, rodou seu primeiro filme profissional, o documentário de curta-metragem Le Sabotier du Val de Loire. Dirigiu mais alguns curtas até estrear no longa-metragem em 1960 com Lola – A Flor proibida, estrelado pela atriz Anouk Aimée, filme impregnado pela inquietação formal da recém-inaugurada Nouvelle Vague. A ele seguiram-se A Baía dos Anjos (1962), Os Guarda-chuvas do amor (1963) e Duas garotas românticas (1967). Os dois últimos apostam numa reinvenção reverente ao cinema musical, recolocando as canções num plano essencial da mise en scène do cinema moderno.



FILMES



LOLA, A FLOR PROIBIDA

Lola (França 1961).

Com Anouk Aimée. Em preto e branco/85’.



 Lola é uma dançarina de cabaré que espera pelo retorno de Michel, namorado que há sete anos foi para a América e é pai de seu filho. Ele prometeu voltar somente quando estivesse rico. Durante sua ausência, Lola é cortejada por Roland, seu amigo de infância, e pelo marinheiro americano Frankie. Tudo indica que ela acabará escolhendo definitivamente um dos dois, mas seu coração ainda pertence a Michel. O filme é dedicado ao diretor alemão Max Ophüls, que dirigiu diversos dramas e romances. "Me agradava muito a idéia de fazer algo sobre fidelidade, a fidelidade para lembrar e misturar ali minhas recordações de Nantes" (JACQUES DEMY)





A BAÍA DOS ANJOS

La Baie des Anges (França 1962).

Com Jeanne Moreau. Em preto e branco/89’.



"Eu quis desmontar e mostrar o mecanismo de uma paixão. Isso poderia ser o álcool e a droga, por exemplo. Não era somente um jogo em si" (JACQUES DEMY). Jackie é uma parisiense de meia idade que deixa seu marido e filhos para se aventurar no mundo das apostas em Nice, onde estará em jogo não apenas o frenesi das roletas do cassino, mas também o do ciclo da sedução.



OS GUARDA-CHUVAS DO AMOR

Les Parapluies de Cherbourg (Alemanha, França 1964).  

Com Catherine Deneuve, Nino Castelnuovo. Em cores/91’.



"'Os Guarda-chuvas' é um filme contra a guerra, contra a ausência e contra tudo aquilo que odiamos e que destrói a felicidade" (Jacques Demy) Geneviève Emery, cuja mãe possui um comércio de guarda-chuvas, é uma adolescente de 17 anos que se vê obrigada a decidir entre esperar por seu amor, um mecânico de 20 anos que foi servir ao exército na Argélia, ou se casar com um comerciante de diamantes, que se propõe a criar o bebê que ela espera como se fosse seu.



DUAS GAROTAS ROMÂNTICAS

Les Demoiselles de Rochefort (França 1967).

Com Catherine Deneuve, Danielle Darrieux, Françoise Dorleac, Jacques Perrin, Michel Piccoli. Em cores/91’.



Delphine e Solange são duas irmãs gêmeas encantadoras e espirituosas de 25 anos. Delphine, a loira, dá aulas de dança e Solange, a ruiva, aulas de música. Elas vivem então da música e sonham ir para Paris e ter uma vida de fantasias. Alguns empresários chegam à cidade e passam a frequentar o bar que é da mãe delas. Uma grande feira é promovida e um marinheiro sonhador está à procura da mulher ideal... "Queria fazer um filme que despertasse um sentimento de felicidade, que, depois da projeção, o espectador saísse da sala menos triste do que quando tinha entrado" -Jacques Demy.



JACQUOT DE NANTES

(França 1991). De Agnès Varda.

Com Édouard Joubeaud, Philippe Nahon. Em cores/118’.



"Esta é a magnífica história do talento de Jacquot, filmado por uma mulher que ele encontrou em 1958 e que desde então compartilhou sua vida". Era uma vez um menino criado numa oficina mecânica, na qual todos amavam cantar. Era 1939, ele tinha 8 anos e adorava marionetes e operetas. Mais tarde, ele quis fazer cinema, mas seu pai o fez estudar mecânica… Trata-se de Jacques Demy e de suas recordações. O filme é a crônica de seus jovens anos com seu irmãozinho, seus amigos, seus jogos, suas trocas de objetos, a visita da “tia do Rio”, os amores infantis, os primeiros filminhos… É uma infância feliz e uma adolescência obstinada que nos são contadas, apesar dos eventos da guerra e do pós-guerra. É a evocação de uma vocação, filmada pela mulher que Jacquot conheceu em 1958 e que dividiu com ele sua vida desde então.



GRADE DE HORÁRIOS

23 a 27 de setembro de 2015

PRIMEIRA SEMANA



23 de setembro (quarta)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – A Baía dos Anjos

20:00 – Lola, a Flor Proibida



24 de setembro (quinta)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – Duas Garotas Românticas

20:00 – A Baía dos Anjos



25 de setembro (sexta)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – Jacquot de Nantes

20:00 – Os Guarda-Chuvas do Amor



26 de setembro (sábado)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – Lola, a Flor Proibida

20:00 – Duas Garotas Românticas



27 de setembro (domingo)



16:00 – Deixa Ela Entrar

18:00 – Os Guarda-Chuvas do Amor

20:00 – Jacquot de Nantes

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: DE CABEÇA ERGUIDA


Sinopse: A juíza Florence Baque (Catherine Deneuve) conhece Malony (Rod Paradot) quando tinha apenas seis anos, devido à negligência de sua mãe (Sara Forestier) em cuidá-lo. Os anos passam e Malony torna-se um jovem delinquente, que rouba carros e agride as pessoas à sua volta, tanto verbalmente quanto fisicamente. Diante da situação, a juíza o encaminha para um centro de recuperação de delinquentes juvenis e ele passa a ter Yann (Benoît Magimel) como tutor. Obrigado a seguir as novas regras, Malony faz o possível para manter sua liberdade e intransigência.


Em tempos de crise política no Brasil, é curioso observar que surgem sempre políticos que, se dizem a serviço do povo, mas está mais interessado em pegar a onda do momento e conseguir votos futuros vindos de eleitores cegos e desesperados por mudanças. Recentemente foi lançado o projeto lei que diminuí a maioridade penal para 16 anos, o que desencadeou uma briga sem precedentes entre aqueles que aprovam e protestam. Infelizmente aqueles que desejam que essa lei seja aprovada, se esquecem que a formação do jovem, e no que ele irá se transformar no decorrer dos anos começa através da educação que eles têm em sua casa, mas ao invés disso, ficam pregando que a delinqüência nasceu com ela ou que surgiu simplesmente de uma hora pra outra.
Enquanto esse debate sem fim prossegue em nosso país, na França se nota o quanto eles se preocupam na formação do jovem, principalmente no que é visto no serviço público. Filmes como Entre os Muros da Escola e Polissia retratam muito bem isso, aonde assistimos profissionais que, encaram todos os motivos para desistirem dessa geração, mas encontram sempre esperança em um lugar que não existe mais ela. Dirigido pela também atriz Emmanuelle Bercot, Cabeça Erguida talvez venha futuramente a formar uma espécie de trilogia do serviço público francês ao lado dos dois filmes citados acima, mas alfinetando num ponto mais delicado, do qual muitos profissionais da área desistem antes de começar, mas há uns que ainda acreditam que podem sim fazer uma diferença.
Na trama, acompanhamos os dez anos de cruzada rebelde de Malony (Rod Paradot, ótimo) que, devido a sua jovem mãe negligente (Sara Forestier) se transforma num garoto rebelde e que não excita em provocar certos delitos como roubar carros e agredir as pessoas, tanto fisicamente como verbalmente. Cabem os esforços de uma juíza (Catherine Deneuve) e do tutor Yann (Benoît Magimel) colocarem o rapaz nos trilhos, nem que isso leve até mesmo anos para ser feito. Do decorrer do filme, se percebe que essa missão não será das mais fáceis. 
Malony é uma entidade rebelde incontrolável da natureza, mas que não podemos culpá-lo pelo que ele é, mas sim analisar porque ele chegou nessa situação. Claro que seria fácil culpar a sua mãe então, mas também ela teve uma vida difícil, se casando muito nova e tendo filhos prematuramente e mal sabendo como educá-los. O filme adentra no miolo da situação, aonde atos e consequências se tornam o princípio para esses personagens se perderem no percurso da vida e que somente com uma ajuda de uma mão amiga é que eles poderão então finalmente encontrar o caminho de volta aos trilhos.
Embora seja um estreante, Rod Paradot dá um verdadeiro show de interpretação e simplesmente rouba a cena com o seu personagem Malony, mesmo quando contracena com atores e atrizes de grande talento como Deneuve. Porém, Benoît Magimel também se sobressai quando entra em cena, pois ele consegue passar o quanto o seu personagem Yann sofre, transitando entre ajudar o rapaz, mas ao mesmo tempo sofrendo na falta de fé que o abate às vezes. Malony nada mais é para Yann do que um reflexo do que ele já foi um dia, o que faz com que ele enfrente demônios interiores dos quais já estava adormecido.
No final das contas, os erros do passado de uns influencia os erros de outros no presente, mas da mesma forma servem como exemplo para o que não se deve fazer. Num determinado momento no filme, alguém diz que colocar criança no mundo não é um brinquedo, o que desencadeia o surgimento de um fio de esperança a partir desse pensamento. Ligando a isso, a cena final com certeza está entre os melhores momentos do filme, pois ela sintetiza o quão é necessário nós errarmos, para sim amadurecermos e ensinarmos o que for de melhor para a nossa futura geração.
Apelidado por alguns como “Os Incompreendidos do século 21” De Cabeça Erguida é um filme que retrata uma realidade que talvez esteja a poucos metros de você. Resta saber se você é apto em estender a mão para ajudar, ou simplesmente dizer uma palavra boa para reconfortar. 

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Cine Dica: Sessão Plataforma exibe horror experimental filipino

COMO DESAPARECER COMPLETAMENTE NA SESSÃO PLATAFORMA
Na terça feira, 22 de setembro, às 20h30, acontece na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), a décima nona Sessão Plataforma com o filme Como Desaparecer Completamente (How to Disappear Completely, 2013, 80 minutos), do jovem diretor filipino Raya Martin, uma das revelações do cinema contemporâneo mundial. Projeção digital em alta definição. O valor do ingresso é R$ 4,00.     
Sobre o filme: Uma jovem garota do campo sonha em desaparecer. Ela brinca de um solitário jogo de esconde-esconde enquanto sua mãe cita trechos da bíblia e seu pai se deleita em álcool e história. Porém, logo após uma apresentação na escola, ela subitamente desaparece do carro, levando seus pais a procurá-la na floresta. Um por um, todos começam a desaparecer.  
Raya Martin nasceu em 1984 e é considerado um dos mais importantes realizadores do novo cinema filipino. Ele já dirigiu diversos longas-metragens, entre eles, NOW SHOWING (Quinzena dos Realizadores Cannes 2008), BUENAS NOCHES, ESPAÑA (Festival de Locarno 2011) e THE GREAT CINEMA PARTY (Festival de Locarno 2012). Dois de seus longas, INDEPENDENCIA e MANILA, foram exibidos no Festival de Cannes 2009, tendo com isso se tornado o primeiro filipino a exibir dois filmes na seleção principal do festival no mesmo ano. Também foi o primeiro filipino a ser selecionado para a Cinéfondation Résidence de Cannes. HOW TO DISAPPEAR COMPLETELY é seu décimo primeiro longa-metragem e estreou no Festival de Locarno 2013.

 Serviço:
HOW TO DISAPPEAR COMPLETELY (Como desaparecer completamente) dir: Raya Martin, 80min, FIL, 2013.
Sessão 22 de setembro (terça) - 20h30
Única reprise 26 de setembro (sábado) - 19h
Local: Sala P. F.
Gastal - Usina do Gasômetro 
Ingresso: R$ 4,00
Projeção: Bluray com legendas em português
Realização: 
Tokyo Filmes em parceria com a Coordenação de Cinema e Video da Prefeitura de Porto Alegre.
Esta edição 19 conta com apoio especial do 
Olhar de Cinema - Curitiba Int'l Film Festival.
Sessão Plataforma é uma sessão de cinema, realizada desde agosto de 2013 na cidade de Porto Alegre (RS), que exibe filmes recentes e inéditos na cidade, de qualquer nacionalidade, duração e bitola, sem distribuição garantida no Brasil.

GRADE DE HORÁRIOS
22 a 27 de setembro de 2015

22 de setembro (terça)
15:00 – O Pequeno Quinquin (completo)
19:00 – O Pequeno Quinquin (episódios 1 e 2)
20:30 – Sessão Plataforma (How to Disappear Completely, Raya Martin)

23 de setembro (quarta)
15:00 – O Pequeno Quinquin (completo)
19:00 – O Pequeno Quinquin (episódios 3 e 4)

24 de setembro (quinta)
15:00 – O Pequeno Quinquin (completo)
19:00 – O Pequeno Quinquin (episódios 1 e 2)

25 de setembro (sexta)
15:00 – O Pequeno Quinquin (completo)
19:00 – O Pequeno Quinquin (episódios 3 e 4)

26 de setembro (sábado)
15:00 – O Pequeno Quinquin (completo)
19:00 – Sessão Plataforma (reprise)

Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com