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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Cine Especial: CINEMA DE AUTOR: PARTE 2



Nos dias 26 e 27 de  setembro,  eu estarei no Cine Capitólio,  participando do curso Cinema de Autor, criado pelo Cine Um e ministrado pelo pesquisador e professor com atuação nas áreas de Teoria do Cinema Prof. Dr. Fernando Mascarello. Enquanto atividade não chega, como sempre irei fazer umas postagens especiais com relação ao assunto. Como já participei de inúmeros cursos, faço aqui uma retrospectiva dos cineastas autores que já foram tema dos cursos do Cine Um.



(NOTA: Acessem as matérias sobre cada diretor clicando no nome deles).








Inscrições para atividade cliquem aqui.


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Cine Dica: Estreia de Brian De Palma no Projeto Raros

MURDER À LA MOD DE BRIAN DE PALMA NO PROJETO RAROS
 Nesta sexta-feira, 18 de setembro, às 20h40, acontece uma edição especial do Projeto Raros em homenagem aos 75 anos de Brian De Palma, com a exibição de Murder à la Mod (1968, 80 minutos), o primeiro longa-metragem lançado pelo diretor, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar). Com projeção digital e legendas em português, a sessão tem entrada franca.


MURDER À LA MOD

SINOPSE: Karen quer ajudar seu namorado Christopher, um cineasta amador, a levantar dinheiro suficiente para que ele possa se ​​divorciar de sua esposa. Enquanto isso, o alegre brincalhão psicopata Otto anda pelo prédio onde Christopher está filmando um filme pornográfico.

Lançado apenas em um cinema de Nova York, Murder à La Mod introduz – com um frescor juvenil e um desejo pela experimentação estética – os temas e as obsessões que estarão presentes nas grandes obras-primas de De Palma, como a relação entre cinema e morte e a influência de Alfred Hitchcock. A ideia do diretor era filmar um mesmo assassinato a partir de três pontos de vistas diferentes, criando narrativas diferentes que se relacionam com a vida dos três protagonistas.

O psicopata Otto é interpretado por William Finley, o grande ator fetiche do diretor, que mais tarde encarnaria o inesquecível protagonista de O Fantasma do Paraíso. Considerado perdido por muito tempo, o filme foi relançado pela primeira vez em 2007 pela distribuidora Something Weird.  

PROJETO RAROS
18/09 - 20h40
MURDER À LA MOD
Direção: Brian De Palma
1968
80 minutos
Elenco: William Finley, Margo Norton e Jared Martin
 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: EXPRESSO DO AMANHÃ



Sinopse: Quando um experimento para impedir o aquecimento global falha, uma nova era do gelo toma conta do planeta Terra. Os únicos sobreviventes estão a bordo de uma imensa máquina chamada Snowpiercer. Lá, os mais pobres vivem em condições terríveis, enquanto a classe rica é repleta de pessoas que se comportam como reis. Até o dia em que um dos miseráveis resolve mudar o status quo, descobrindo todos os segredos deste intrincado maquinário.


Hoje vivemos num mundo do qual é vendido nas entrelinhas como mais tolerante, aonde a raça e credo são mais aceitas uns pelos outros. Contudo, aceitação não esconde o que está cada vez mais evidente nos dias de hoje que é à divisão de classes, onde em tempos de crise e eleições políticas, por exemplo, fica cada vez mais explicito a posição de determinadas pessoas que, acreditam serem tolerantes, mas não escondem o rancor contra aqueles que não são do seu mesmo nível deles. Desde o tempo de filmes como Metrópolis (1927) o cinema sempre serviu como uma janela, aonde mostra, mesmo que por metáfora, a realidade crua que vivemos no dia a dia e Expresso do Amanhã é o mais belo exemplo vindo do cinema recente.
Dirigido pelo cultuado diretor coreano Joon-ho Bong (Hospedeiro), acompanhamos o dia a dia do que restou da humanidade após um apocalipse, do qual fez com que a terra entrasse numa nova Era Glacial. O que restou da humanidade agora vive num gigantesco trem que, jamais para, e é dividida entre classes: os afortunados vivem nos primeiros vagões com todas as farturas, enquanto os necessitados vivem em condições precárias e alimentos limitados. Quando a situação se torna insuportável, Curtis (Chris Evans) decide criar uma rebelião, para assim chegar ao primeiro vagão e tomar o controle do trem.
Baseado na HQ francesa Le Transperceneige, de Jean-Marc Rochette e Jacques Loeb, Joon-ho Bong deixa claro que seu filme não é preso somente em um gênero, mas sim diversos, desde ficção, drama, ação e catástrofe. Porém, acima de tudo, a questão de retratar o homem em tentar sobreviver a todo custo, desencadeia a sua real face, dependendo de como cada pessoa irá administrar a situação da qual se encontra e até que ponto esses momentos podem transformar ela. Em meio ao caos, o sistema capitalista governante retratado na trama propõe regras para serem seguidas, mas não enxergando além do que seus olhos podem ver como as consequências que serão vistas mais pra frente. 
Isso é exemplificado na presença da personagem Mason (Tilda Swinton), uma espécie de “pau mandado” de Wilford, líder dos poderosos e que comanda o trem. Através de Mason, conhecemos as reais regras daquele universo isolado, da qual se alguma regra for quebrada, e gerando uma possível rebelião, haverá então graves conseqüências. Em sete minutos em que a personagem fala, conhecemos então o lado intolerante dos poderosos, pois eles não se acham carrascos, mas sim justos por ditarem as regras.
Curiosamente no decorrer do filme, nós não somente conheceremos a incompreensão dos poderosos perante a minoria, como também iremos observar a quão essa última não consegue enxergar além de sua própria classe: a cena em que mostram pais procurando os seus filhos numa classe de aula dos poderosos, e não reconhecendo eles por estarem de cabelos cortados e bem vestidos, exemplifica bem isso. Outro fator determinante do filme é que, no final das contas, não há heróis e vilões na trama, mas sim pessoas defendendo o que acreditam, mesmo correndo um sério risco de estarem errados.
Curtis (Evans) acredita que, se conseguir o controle do vagão principal, irá conseguir condições melhores ao seu povo. Porém, Namgoong Minsoo (Kang-ho Song, de Sede de Sangue) é sua contra parte: ele pertence à minoria de Curtis, mas ele não deseja o poder, mas sim uma terceira opção, da qual é de se ver livre daquele mundo limitado e distorcido. Ambos com grandes mentes, mas com pensamentos diferentes, sendo um verdadeiro reflexo de políticos de hoje, que não conseguem enxergar nada além de suas virtudes camufladas.
Isso acaba por também colocar na mesa o lado hipócrita de ambos os lados, pois (assim como o clássico Metrópolis) querendo ou não, uns dependem um dos outros para sobreviverem e manterem a maquina funcionando da qual eles vivem. Tudo é claro poderia ser resolvido, se não fosse o rancor, medo e preconceito falarem mais alto. Com isso, mortes, revelações e fé cega desencadeiam um caminho sem volta, do qual, ao menos, sobra um fio de esperança nos derradeiros minutos finais da trama.
Com presenças ilustres de nomes como John Hurt e Ed Harris, Expresso do Amanhã é uma bela metáfora com relação ao nosso mundo contemporâneo de hoje em que vivemos, aonde testemunhamos o lado hipócrita de determinadas pessoas e que, por mais que elas tentam camuflar, fica cada vez mais explicitas as suas ações. 


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Cine Dicas: Estreias do final de semana (17/09/15)



Bistrô Romantique
 
Sinopse:Pascaline tem quarenta anos e um restaurante. No dia dos namorados ela recebe uma surpreendente e ousada proposta de um amor do passado. Paralelamente, durante o jantar, a dona de casa Roos informa ao marido que tem um amante e a cinquentona Mia pensa em suicídio.


De Cabeça Erguida

Sinopse: A juíza Florence Baque (Catherine Deneuve) conhece Malony (Rod Paradot) quando tinha apenas seis anos, devido à negligência de sua mãe (Sara Forestier) em cuidá-lo. Os anos passam e Malony torna-se um jovem delinquente, que rouba carros e agride as pessoas à sua volta, tanto verbalmente quanto fisicamente. Diante da situação, a juíza o encaminha para um centro de recuperação de delinquentes juvenis e ele passa a ter Yann (Benoît Magimel) como tutor. Obrigado a seguir as novas regras, Malony faz o possível para manter sua liberdade e intransigência.


Maze Runner: Prova de Fogo

Sinopse: Após escapar do labirinto, Thomas (Dylan O'Brien) e os garotos que o acompanharam em sua fuga da Clareira precisam agora lidar com uma realidade bem diferente: a superfície da Terra foi queimada pelo sol e eles precisam lidar com criaturas disformes chamadas Cranks, que desejam devorá-los vivos.


Tristeza e Alegria

Sinopse: O cineasta Johannes (Jakob Cedergren) e sua esposa, a professora Signe (Helle Fagralid), vão experimentar a maior tristeza que um casal pode enfrentar: a perda de um filho. Em meio à dor e a falta de esperança, e com uma Signe profundamente traumatizada, o os dois terão que se unir e fortalecer o amor entre eles, para tentar seguir a vida.


O Pequeno Quinquin

Sinopse: Um mistério instiga o capitão da polícia alemã, Van der Weyden (Bernard Pruvost), e seu parceiro Carpentier (Philippe Jore): uma vaca foi morta e preenchida com restos humanos, e deixada em um galpão abandonado após a Segunda Guerra Mundial. Enquanto investigam o mistério, são perseguidos pelo pequeno Quinquin (Alane Delhaye), um jovem que adora criar confusões com seus amigos.


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