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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Cine Dicas: Estreias do final de semana (16/04/15)



Faltando uma semana para que todas as salas de cinema do Brasil sejam tomadas pelo arrasa quarteirão Vingadores: A Era de Ultron, Porto Alegre oferece um cardápio variado antes que os heróis cheguem.  

Chappie

 

Sinopse: Chappie é um robô que possui inteligência artificial. Um dia ele é roubado por dois gângsteres que têm planos maquiavélicos para ele.

 

Vício Inerente


Sinopse: O novo longa dirigido por Paul Thomas Anderson conta a história de um detetive particular que investiga o sequestro de um bilionário latifundiário. Joaquin Phoenix interpreta o protagonista da história, papel que quase foi de Robert Downey Jr. Adaptação de livro homônimo de Thomas Pynchon. 




A História da Eternidade

 

Sinopse: Alfonsina (Débora Ingrid) tem 15 anos e sonha conhecer o mar. Querência (Marcélia Cartaxo) está na faixa dos 40. Das Dores (Zezita Matos) já no fim da vida, recebe o neto após um passado turbulento. No sertão compartilham sobrenome e muitos sentimentos. Amam e desejam ardentemente.

 

Casa Grande


Sinopse: Jean é um adolescente rico que luta para escapar da superproteção dos pais secretamente falidos. Quando o motorista de longa data é demitido Jean tem a tão sonhada chance de pegar o ônibus público pela primeira vez. No ônibus ele conhece Luiza uma aluna da rede pública que começa a abrir seus olhos para as contradições de dentro e fora da casa grande.



Não Olhe Para Trás


Sinopse: Carta escrita por John Lennon e Yoko Ono inspira músico a viver a vida de maneira diferente e a se reaproximar de seu filho.





O Dançarino do Deserto


Sinopse: Afshin Ghaffarian é um iraniano rebelde que desafia as leis e ignora o clima constantemente tenso fazendo aquilo que mais gosta: dançar. Ele forma uma companhia clandestina com amigos próximos e ensaia em casa assistindo vídeos de Michael Jackson Pina Bausch e Gene Kelly na internet . Como dançar em público é proibido no país ele planeja uma performance do grupo no meio do deserto.

 

Ponte Aérea

 

Sinopse: Bruno e Amanda se conhecem durante um voo Rio-São Paulo. Ela é uma publicitária paulista bem sucedida ele um promissor artista plástico carioca que está tentando se encontrar. Os dois vivem um romance a distância cheio de desafios.


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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Cine Especial: Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70: Parte 2

Nos dias 23 e 24 de abril, estarei participando do mais novo curso do Cine Um, intitulado Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70, que será ministrado pelo escritor e critico de cinema César Almeida que, por sua vez, já ministrou outros cursos como Mestres & Dragões: A Era de Ouro das Artes Marciais no Cinema e Sam Peckinpah – Rebelde Implacável.
Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes desse subgênero que, posteriormente, influenciou futuros cineastas como Spike Lee e Quentin Tarantino. 

Sinopse: Enfermeira se revolta com o crime organizado financiado pelo o tráfico de drogas, depois de perder sua irmã por overdose de heroína, ela declara guerra ao submundo do crime tentando aniquilar todo este conglomerado que enriquece as custas de morte e violência, principalmente da comunidade composta pelos negros.


O filme foi um dos primeiros que abriu as portas do Blaxploitation e o primeiro grande sucesso da carreira de Pam Grier como atriz e do cineasta Jack Hill. Num curto espaço de tempo, Pam Grier revelou-se como maior ícone feminino do gênero e tornando-se num dos maiores ícones cinematográficos da história do cinema, ao redefinir para todo sempre os filmes de ação protagonizados por mulheres. A sexualidade despretensiosa e a beleza exótica de Pam Grier (em cenas de sexo bem sensuais) desperta sentimentos ferozes nos personagens masculinos deste filme, quase que uma insanidade pouco explicada.
Coffy é um bom exemplo de filmes de exploração, ele possui cenas de ação violentas, uma trilha sonora extraordinária composta pelo o melhor que a cultura black power podia oferecer, com músicas de Roy Ayers, Dee Dee Bridgewater e Wayne Garfield. O filme possui uma linguagem estilosa cheia de gírias que fazia bastante parte do vocabulário da época. Jack Hill fez um filme corajoso para época, sendo o seu trabalho mais reconhecido pelo público e crítica.
Coffy também é um bom exemplo de filme diversão com denuncia social que remetia o papel do negro nos EUA e o seu lugar numa sociedade classicista e racista, onde a discriminação e a perseguição era uma constante na vida dos que não estavam incluídos na ordem imposta por uma minoria reacionária. Nesta época, que remetem o final dos anos 1960 e o começo dos 1970, com os EUA vivendo uma política desestabilizada (era do escândalo Watergate e ressaca moral pós-guerra do Vietnã) com os republicanos no poder os negros eram quem sofria as maiores consequências da discriminação social vivendo a margem da sociedade, Embora estejamos vivendo numa época menos intolerante com relação as raças, Coffy continua mais atual do que nunca com relação ao trafico de drogas e exploração sexual desenfreada.  

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Cine Curiosidade: Universal Pictures divulga primeira cena de ‘Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros’

DIRIGIDO POR COLIN TREVORROW, AVENTURA
CHEGA AOS CINEMAS BRASILEIROS EM 11 DE JUNHO
 Exibindo
Com produção executiva de Steven Spielberg e distribuição da Universal Pictures, “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” (Jurassic World) teve sua primeira cena divulgada, que destaca um dos diálogos – marcado pela ‘troca de farpas’ - entre os protagonistas Chris Pratt e Bryce Dallas Howard. Para assistir, clique aqui: http://migre.me/ptftr
Na cena, Claire – personagem de Bryce Dallas Howard -, convida o biólogo Owen (Chris Pratt) para inspecionar a segurança da mais nova atração do Parque. Mas, em tom de ironia, Owen insinua que Claire é fanática por controle, e que os dinossauros devem ser respeitados.
Dirigido por Colin Trevorrow, o filme é baseado nos personagens criados por Michael Crichton com história de Rick Jaffa e Amanda Silver. A produção, que tem roteiro por assinado por Rick Jaffa, Amanda Silver, Derek Connolly, além do próprio Trevorrow, conta ainda com Ty Simpkins, Nick Robinson, Irrfan Khan, Vincent D’Onofrio, Jake Johnson, Omar Sy, BD Wong e Judy Greer no elenco. A estreia está marcada para 11 de junho.        

Para mais informações, acesse o site oficial: www.jurassicworldfilme.com.br

terça-feira, 14 de abril de 2015

Cine Especial: Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70: Parte 1



 Nos dias 23 e 24 de abril, estarei participando do mais novo curso do Cine Um, intitulado Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70, que será ministrado pelo escritor e critico de cinema César Almeida que, por sua vez, já ministrou outros cursos como Mestres & Dragões: A Era de Ouro das Artes Marciais no Cinema e Sam Peckinpah – Rebelde Implacável. 
Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes desse subgênero que, posteriormente, influenciou futuros cineastas como Spike Lee e Quentin Tarantino.  
 
SHAFT

Sinopse: O detetive John Shaft (Richard Roundtree) investiga uma guerra de gangues no Harlem quando é contatado por Bumpy Jonas (Moses Gunn), o líder da máfia negra. Bumpy quer que o detetive encontre sua filha, que foi sequestrada. Agora aliado do mafioso, Shaft descobre que o rapto foi coisa da máfia italiana, que deseja tomar o território dos negros.
O filme causou sensação  na época de seu lançamento, pois de uma forma até então inédita, o negro não era jogado ao papel bandido em um filme policial. Interpretado por Richard Roundtree, o personagem acabou marcando o por toda a sua vida e tornou-se um dos mais importantes da história do cinema, não somente por sua relevância da cultura pop da época, mas também por saber sintetizar o que acontecia naquele período. Shaft é sempre lembrado como carro chefe da onda Blaxpoitation, o subgênero que surgiu na década de  70, influenciando cineastas futuros (como Tarantino) e destacando a  ascensão social dos negros nos grandes centros urbanos americanos.
Esse público necessitava de filmes que os identificasse com sua realidade em que eles viviam, e assim surgiu Shaft. Grande sucesso bilheterias, ainda assim, recebeu algumas críticas de até mesmo de ativistas negros na época, que acusaram o filme de estereotipar os personagens, e não se aprofundar em questões raciais do período. Na realidade, não havia nenhuma intenção disso. Explicasse: se fosse feito de alguma outra forma, o longa com certeza perderia o seu maior forte que é o roteiro. Foi Shaft que abriu caminho  para sucessos seguintes, como Um tira da pesada, com Eddie Murphy; e Faça a coisa certa, de Spike Lee na década de 80. Shaft marcou tanto a cultura americana, que, em 2000, o filme entrou para o National Film Registry do Congresso Americano, por sua relevância histórica e estética para a nação.
Após o grande sucesso, duas continuações foram produzidas para o cinema nos anos seguintes, Grande Golpe de Shaft (Shaft’s Big Score) e Shaft na África, ambas com Richard Roundtree no papel principal. A primeira ainda rendeu frutos e faturou alto em termos de bilheteria, mas a segunda deu até prejuízo para o estúdio. Após os filmes, foi criada uma série de TV, que também passou longe do sucesso. E, em 2000, o personagem John Shaft voltou às telonas, interpretado por um veterano, Samul L. Jackson. Apesar da força da refilmagem e um bom sucesso de bilheteria, o ator recusou em estrelar uma sequência.

  
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