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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: INTERESTELAR


A MIRABOLANTE ODISSEIA NO ESPAÇO
 DE CHRISTOPHER NOLAN   

Sinopse: Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain) investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.


Stanley Kubrick disse uma vez que, se caso houvesse alguém que entendesse o final de 2001: Uma Odisseia no Espaço, ele então se sentiria um fracassado, pois a sua obra ser compreendida não era o seu objetivo. Baseado na obra Arthur C. Clarke, o filme de 1968 ainda hoje desperta interesse e levanta inúmeras teorias, principalmente com relação ao seu enigmático ato final. Fã incondicional da obra, Christopher Nolan, sempre desejou fazer algo parecido no cinema e eis que ele lança seu Interestelar, mas que diferente da obra de Kubrick, aqui há sempre uma preocupação em tentar explicar o que está acontecendo para o cinéfilo que assiste e isso acaba sendo o seu maior calcanhar de Aquiles.
Não que isso vá prejudicar o filme como um todo, pois o seu desenvolvimento, imagens, trilha e acima de tudo o lado humano dos personagens é o que faz da obra ser indispensável. Em um futuro não muito distante, o engenheiro espacial Cooper (Matthew McConaughey) trabalha como fazendeiro cultivando milho para alimentar a população mundial. A maioria dos alimentos da Terra já acabou e as plantações que restam são constantemente atacadas por pestes e tempestades de poeira. Ao lado dos filhos e do sogro (vivido pelo ótimo John Lithgow), ele vive simplesmente, mas se incomoda com o fato da humanidade ter se contentado em sobreviver e esquecido seu lado empreendedor.
A primeira parte do filme busca fazer gradualmente uma construção crível com relação aos personagens, para que então o cinéfilo se identifique com eles facilmente e aceitar a mirabolante trama, que é sobre salvar a humanidade O protagonista é chamado para liderar uma missão espacial, que busca explorar novos planetas que podem substituir a Terra. Assim falando pode parecer fácil, mas o filme se adentra há inúmeras teorias de espaço tempo e valorizando e muito as questões levantadas Albert Einstein, que muitos cientistas de hoje o aprovam.
Do início ao fim, se percebe como Christopher Nolan tem um vício inabalável sobre querer a qualquer custo dosar inúmeros momentos de verossimilhança na trama e fazer com que gente acredite naquele não muito distante futuro. Bons exemplos estão no primeiro ato, em que, mostra em curtos depoimentos em vídeo, pessoas falando do seu dia a dia difícil. As cenas em que mostram ruas e casas empoeiradas e plantações morrendo devido a uma misteriosa peste dão um ar de apreensão, pois não foge muito da realidade de alguns países de hoje que sofre com as mudanças climáticas.
E se por terra a situação é bem realista, pelo espaço a situação não é muito diferente. Assim como o recente Gravidade, Nolan consegue a proeza de jamais exagerar nos efeitos visuais, mas sim faz com que eles se tornem importantes para o desenvolvimento de uma melhor trama. O mesmo se pode dizer da fotografia de Hoyte Van Hoytema, que consegue ser deslumbrante por quase todo filme, assim como também a fantástica montagem, que nos faz ser jogados nas cenas de pura emoção (atenção a sequência quando os protagonistas e a nave estão girando em velocidade máxima),
Mas de todas as partes técnicas que nos causa realmente emoção, é novamente o trabalho do compositor Hans Zimmer: colaborador de quase todos os filmes de Nolan, Zimmer consegue criar uma trilha original, mas que remete aos outros clássicos da ficção científica, como o já citado 2001 e até mesmo Contatos Imediatos de 3º terceiro grau. Sua trilha possui momentos contemplativos e que ao mesmo tempo se casa muito bem com as emoções dos personagens principais, principalmente os momentos protagonizados pelo pai (McConaughey) e sua filha (Mackenzie Foy).
Esses dois, aliás, são o coração do filme como um todo, pois realmente eles nos passam a insuportável sensação da separação um do outro para um bem maior. O drama aumenta ainda mais, pelo fato que para Cooper (Matthew McConaughey) e Brand (Anne Hathaway, ótima) vão numa missão espacial, cuja sensação para eles são semanas, mas para aqueles que vivem na terra se passam anos. Sendo assim, sai à pequena Mackenzie Foy e entra em cena  Jessica Chastain (A Hora Mais Escura) que consegue a proeza de nos fazer acreditar que ela sim foi um dia a filha do protagonista.
Tamanha dedicação do elenco principal faz com que até mesmo não nos incomodemos num primeiro momento com o ato final da trama que, deveria ser primoroso, mas que acaba sendo o momento mais delicado da obra de Nolan. Em seus derradeiros minutos finais, Nolan presta uma homenagem explicita á 2001: Uma Odisseia no Espaço, mas como eu disse no texto acima, ele exagera na dose de querer explicar o que está acontecendo em cena e acaba não somente prejudicando o resultado final, como também demonstra uma total falta de fé com relação a nós cinéfilos, em achar que talvez não entendêssemos o que está acontecendo em cena. No decorrer do filme, até que o cineasta pisa no freio de não explicar muito (em A Origem ele explicou demais), porque talvez ele estivesse se guardando para esses minutos que com certeza vão dar o que falar.
Com um elenco estelar que inclui Michael Caine, John Lithgow, Casey Affleck, Wes Bentley e Matt Damon, Interestelar com certeza será lembrado como mais um ótimo filme de Christopher Nolan, mas que está alguns anos luz de distancia para ser um novo 2001: Uma Odisseia no Espaço.


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Cine Dica: Sessão Plataforma exibe novo filme de Pedro Costa

Na terça-feira, 11 de novembro, às 20h30, a Sessão Plataforma apresenta Cavalo Dinheiro, o novo filme do português Pedro Costa, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar). 
 
"Enquanto jovens capitães lideram a revolução nas ruas, o povo de Fontainhas segue à procura de Ventura, perdido na floresta." 

Em Cavalo Dinheiro, vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Locarno de 2014, Pedro Costa reencontra Ventura, emigrante cabo-verdiano de seu JUVENTUDE EM MARCHA (2006) e outros curtas. O filme também é seu retorno a Fontainhas, bairro de emigrantes africanos nos arredores de Lisboa, reduto que não existe mais, onde também realizou outros de seus principais trabalhos como OSSOS (1997) e NO QUARTO DA VANDA (2000). Costa toma a revolução de 25 de abril como ponto de partida para sua "pesquisa" e "experimentação", duas palavras que o próprio cita frequentemente quando fala sobre o filme.

"104 minutos de uma viagem sem regresso no comboio-fantasma de um Portugal assombrado pela guerra colonial, pela revolução, pela descolonização (...) Uma fantasmagoria elíptica, esquiva, fugidia."
Jorge Mourinha - publico.pt

"Sua Fontainhas agora é somente mito, somente cinema. O mito segundo Pedro Costa é a história revisitada pela arte, é a capacidade do cinema de encontrar uma luz, um gesto, um possível exorcismo."
Filipe Furtado - Revista Cinética

SERVIÇO:

Terça feira, 11 de novembro, 20h30 na Sala P.F Gastal. Única reprise no sábado, 15 de novembro, 16h.

CAVALO DINHEIRO, dir: Pedro Costa, 103min, POR, 2014.

Principais exibições anteriores:
- Locarno International Film Festival 2014 (Prêmio de Melhor Direção)
- Toronto International Film Festival 2014
- New York Film Festival 2014
- Viennale 2014
- Vancouver International Film Festival 2014
- London Film Festival 2014

Sessão Plataforma
Realização: Tokyo Filmes, Livre Associação Produções, Coordenação de Cinema e Video da Secretaria de Cultura de Porto Alegre.
Apoio: Cervejaria Seasons

Ingresso: R$ 03,00
Projeção: Bluray - legendas em português.

Sessão Plataforma é uma sessão de cinema, realizada mensalmente desde agosto de 2013 na cidade de Porto Alegre (RS), que exibe filmes recentes, de qualquer nacionalidade, duração e bitola, sem distribuição garantida no Brasil.

Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133 / 8135 / 8137

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Cine Curiosidade: O HOBBIT: A BATALHA DOS CINCO EXÉRCITOS GANHA NOVO TRAILER LEGENDADO

Filme dirigido por Peter Jackson tem estreia prevista para 11 de dezembro
 
A Warner Bros. Pictures divulga o segundo trailer legendado de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, o terceiro filme da trilogia adaptada da obra-prima “O Hobbit”, de J.R.R. Tolkien. O vídeo mostra cenas da grandiosa batalha que dá título ao longa.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos é a épica conclusão das aventuras de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman), Thorin Escudo-de-Carvalho (Richard Armitage) e a Companhia de Anões. Os anões de Erebor recuperaram a vasta riqueza de sua terra natal, mas agora precisam enfrentar as consequências de terem libertado o aterrorizante dragão Smaug sobre homens, mulheres e crianças indefesas da Cidade do Lago. 
         Enquanto Thorin Escudo-de-Carvalho sucumbe à doença do Rei Sob a Montanha – o dragão Smaug - ele sacrifica amizade e honra em sua procura pelo lendário Arkenstone. Incapaz de ajudar Thorin a ver a razão, Bilbo precisa fazer uma desesperada e perigosa escolha, sem saber que há maiores ameaças pela frente. Um antigo inimigo está de volta a Terra-Média. Sauron, o Senhor da Escuridão, enviou legiões de orcs para um ataque surpresa à Montanha Solitária.
Conforme a escuridão cresce, os anões, elfos e homens devem tomar uma decisão: ou se unem ou serão destruídos. Bilbo se encontra lutando por sua vida e pela de seus amigos enquanto os cinco grandes exércitos vão para a guerra.
         Do cineasta premiado com o Oscar Peter Jackson, a trilogia “O Hobbit” conta uma história continua ambientada na Terra-Média 60 anos antes de "O Senhor dos Anéis", que Jackson e sua equipe de filmagem trouxeram para o cinema na trilogia de sucesso que culminou com o vencedor do Oscar "O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei".
Ian McKellen retorna como Gandalf, o Cinzento, com Martin Freeman no papel principal de Bilbo Bolseiro, e Richard Armitage como Thorin Escudo-de-Carvalho. O elenco internacional é liderado por Evangeline Lilly, Luke Evans, Lee Pace, Benedict Cumberbatch, Billy Connolly, James Nesbitt, Ken Stott, Aidan Turner, Dean O'Gorman, Graham McTavish, Stephen Fry e Ryan Gage. O filme também é estrelado por Cate Blanchett, Ian Holm, Christopher Lee, Hugo Weaving, Orlando Bloom, Mikael Persbrandt, Sylvester McCoy, Peter Hambleton, John Callen, Mark Hadlow, Jed Brophy, William Kircher, Stephen Hunter, Adam Brown, John Bell,  Manu Bennett e John Tui.
O roteiro de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos é de Fran Walsh & Philippa Boyens & Peter Jackson & Guillermo del Toro, baseado no romance de J.R.R. Tolkien. Jackson também produziu o filme junto com Carolynne Cunningham, Zane Weiner e Fran Walsh. Os produtores executivos são Alan Horn, Toby Emmerich, Ken Kamins e Carolyn Blackwood, com Philippa Boyens e Eileen Moran como coprodutoras.
A equipe criativa por trás das câmeras inclui o diretor de fotografia Andrew Lesnie, o designer de produção Dan Hennah, o editor Jabez Olssen e o compositor Howard Shore. Os figurinos são desenhados por Richard Taylor, Bob Buck e Ann Maskrey. Taylor ainda supervisiona o design e a produção das armaduras, armas, criaturas e maquiagem especial, que está sendo feita mais uma vez pela premiada Weta Workshop. O estúdio Weta Digital, vencedor do Oscar de efeitos visuais, é novamente responsável pelos efeitos visuais do filme, liderados pelo supervisor sênior Joe Letteri. O designer de cabelo e maquiagem é Peter Swords King. Os designers conceituais são John Howe e Alan Lee. Eric Saindon é o supervisor de efeitos visuais, com David Clayton como supervisor de animação.
Sob a direção de Jackson, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos foi filmado em 3D - 48 frames por segundo e será lançado em High Frame Rate 3D (HFR 3D) em cinemas selecionados e estará disponível também nos formatos 2D, 3D e IMAX.  A produção foi realizada nas instalações do próprio Jackson em Miramar, Wellington e em locais em torno da Nova Zelândia. A pós-produção foi realizada no Park Road Post Production, em Wellington.
New Line Cinema e Metro-Goldwyn-Mayer Pictures apresentam uma produção Wingnut Films Production O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos. Assim como os outros dois filmes da trilogia “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada” e “O Hobbit: A Desolação de Smaug” essa é uma produção da New Line Cinema e Metro-Goldwyn-Mayer Pictures (MGM), com a New Line administrando a produção. O filme tem lançamento previsto para 11 de dezembro no Brasil.
A Warner Bros. Pictures é responsável pela distribuição nos cinemas de todo o mundo, sendo que alguns territórios internacionais selecionados são responsabilidade da MGM, bem como a distribuição internacional para televisão.
 
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Cine Dica: Próximas atrações na sala P.F. Gastal


 POLÊMICA OBRA-PRIMA CANADENSE NO PROJETO RAROS

Nesta sexta-feira, 7 de novembro, às 20h, o Projeto Raros da Sala P. F. Gastal exibe o filme canadense Les Bons Débarras (1979), de Francis Mankiewicz. A sessão será comentada pelo professor, montador e cineasta Milton do Prado, pesquisador do cinema quebequense, com mestrado em cinema na Concordia University, em Montreal. Com projeção em DVD e legendas em inglês, a sessão tem entrada gratuita.
Presença constante em listas de melhores filmes da história do Canadá, Les Bons Débarras (em tradução livre, “já vai tarde”) foi recebido imediatamente como um clássico, tanto pela crítica, quanto pelo público do país.
Nos Laurentides, pequena região montanhosa do Québec, Michelle vive modestamente, ganhando a vida com a venda de lenha a aldeões. Ela é ajudada pelo irmão Guy e pela filha de 11 anos Manon, que a ama apaixonadamente. Michelle também tem um caso com o chefe da polícia local. A notícia de uma possível gravidez perturba a garota, que tomará as decisões mais perturbadoras para manter o amor exclusivo da mãe. Escrito por Réjean Ducharme, o filme tem a direção de fotografia de Michel Brault, um dos pais do cinema moderno canadense.
Morto prematuramente aos 49 anos, em 1993, Francis Mankiewicz realizou o primeiro longa-metragem, Le temps d'une chasse, em 1972, já abordando seu tema favorito, a relação familiar, algo explorado de forma mais contundente em Les Bons Débarras, seu terceiro filme. Após sua obra-prima de 1979, Mankiewicz dirigiu apenas mais três longas-metragens, mas deixou seu nome na história do cinema do país. Em 2003, em uma enquete do jornal quebequense La Presse, Les Bons Débarras foi eleito o maior filme canadense de todos os tempos.

 
PROJETO RAROS
LES BONS DÉBARRAS
Direção: FRANCIS MANKIEWICZ
1979
120 minutos
Exibição em DVD com legendas em inglês
Elenco: Charlotte Laurier, Marie Tifo  , Germain Houde, Louise Marleau      





SESSÃO EXTRA DE O MÁGICO DE OZ + THE DARK SIDE OF THE MOON
 
Neste domingo, 09 de novembro, às 20h30, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) promove uma reprise da sessão especial The Dark Side of Oz, com a exibição do blu-ray restaurado de O Mágico de Oz, de Victor Fleming, e execução ao vivo do famoso disco do Pink Floyd em sincronia com o filme. O valor do ingresso da sessão-show é R$ 15,00.
Tornou-se uma lenda urbana do Rock a famosa sincronia entre o filme O Mágico de Oz, que completa 75 anos em 2014, e o álbum Dark Side of the Moon, do Pink Floyd. Seria proposital, ou mera coincidência? O Dark Side of the Oz é um projeto que mistura um show de Pink Floyd ao vivo, projeção de cinema e a sincronia mítica entre as duas obras. Com Arthur Tabbal na guitarra e voz, Gabriel Sacks na bateria e voz, e Max Sudbrack no teclado e baixos, o trio se apresenta nas casas noturnas de Porto Alegre com essa proposta peculiar de cinema-show, que também inclui a parte final de 2001: Uma Odisséia no Espaço com Echoes, a obra prima do disco Meddle, além de outros números do repertório Floydiano.
 
O Mágico de Oz
 
Em Kansas, Dorothy (Judy Garland) vive em uma fazenda com seus tios. Quando um tornado ataca a região, ela se abriga dentro de casa. A menina e seu cachorro são carregados pelo ciclone e aterrisam na terra de Oz, caindo em cima da Bruxa Má do Leste e a matando. Dorothy é vista como uma heroína, mas o que ela quer é voltar para Kansas. Para isso, precisará da ajuda do Poderoso Mágico de Oz que mora na Cidade das Esmeraldas. No caminho, ela será ameaçada pela Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton), que culpa Dorothy pela morte de sua irmã, e encontrará três companheiros: um Espantalho (Ray Bolger) que quer ter um cérebro, um Homem de Lata (Jack Haley) que anseia por um coração e um Leão covarde (Bert Lahr) que precisa de coragem. Será que o Mágico de Oz conseguirá ajudar todos eles?
 
The Dark Side of the Moon
 
The Dark Side of the Moon é o oitavo álbum de estúdio da banda britânica de rock progressivo Pink Floyd, lançado em 24 de março de 1973. O disco marca uma nova fase no som da banda, com letras mais pessoais e instrumentais menores. Os temas explorados na obra são variados e pessoais, incluindo cobiça, doença mental e envelhecimento, inspirados principalmente pela saída de Syd Barrett, integrante que deixou o grupo em 1968 depois que sua saúde mental se deteriorou. O conceito básico do disco foi desenvolvido quando a banda estava em turnê, e muito do novo material foi apresentado ao vivo, muito antes de ser gravado. A banda produziu o trabalho no Abbey Road Studios de Londres em diferentes sessões em 1972 e 1973 ao lado do produtor Alan Parsons, diretamente responsável pelo desenvolvimento dos elementos sonoros mais exóticos presentes no disco, e a capa, que traz um prisma sendo atingido por um feixe de luz o transformando em um arco-íris, foi desenvolvida para representar a iluminação de palco da banda, o conteúdo íntimo das letras e para atender os pedidos da banda por um trabalho "simples e marcante".
 
 
THE DARK SIDE OF OZ
Exibição + show
09/11
20:30
R$ 15,00
Arthur Tabbal - Guitarras, Voz
Gabriel Sacks - Bateria e Voz
Max Sudbrack -  Teclas e Voz
 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133 / 8135 / 8137

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Cine Especial: O Cinema de Charlie Chaplin: Do Pastelão à Crítica Social: FINAL




O Grande Ditador



Sinopse: Em meio à Segunda Grande Guerra Mundial, Chaplin interpreta o ditador Adenoid Hynkel e o barbeiro Judeu, criando uma obra-prima anti-guerra para o cinema.

Este filme, cujas cenas do ditador carregando o globo terrestre ficaram imortalizadas, causou a Chaplin à expulsão dos Estados Unidos. Porém, isso não foi o suficiente para que tirassem o brilho dessa obra prima, que é uma verdadeira declaração contra o preconceito, ódio e acima de tudo contra uma guerra tão inútil como foi a Segunda Guerra Mundial. Atenção para o discurso final do personagem que, desde já, é um dos momentos mais importantes da história do cinema.

 

Monsieur Verdoux



Sinopse: Em fins dos anos 20 do século XX, Henri Verdoux, um bancário francês que ficou desempregado após 35 anos de trabalho, desenvolve uma personalidade maníaca e começa a cometer assassinatos em série: suas vítimas são sempre mulheres de meia-idade, sozinhas e com algum tipo de propriedade ou renda. Assim que convence as mulheres a sacarem o dinheiro do banco (ele sempre alega que está por vir uma crise econômica) Verdoux as elimina, vende as propriedades e rouba o dinheiro.

A idéia do roteiro é atribuída a Orson Welles,que teria se inspirado no caso do assassino real Henri Désiré Landru, chamado pela imprensa de "Barba Azul". Welles iria dirigir o filme com Chaplin como o protagonista, mas no último minuto o ator desistiu, pois nunca havia sido dirigido antes. Chaplin comprou o roteiro e o reescreveu parcialmente, dando o crédito da ideia a Welles. Outra versão diz que o roteiro não havia sido ainda escrito, havia apenas a ideia de Welles quando este procurou Chaplin e lhe contou.
Apesar de não muito bem sucedido nos EUA (foi melhor na Europa), o filme foi indicado ao Oscar de 1948 como "Melhor Roteiro Original".

 

Luzes da Ribalta



Sinopse: Londres, 1914. Calvero (Charles Chaplin) é um velho comediante, que no passado fizera sucesso no vaudeville e music hall. Calvero foi esquecido e isto o deixou muito próximo de se tornar alcoólatra. Porém tudo muda quando, numa tarde, ao voltar para pensão onde vive, sente um estranho cheiro e constata que é gás, vindo de um dos quartos. Ele arromba a porta e acha inconsciente uma jovem, Thereza Ambrose (Claire Bloom). Calvero chama um médico e ambos a carregam para o seu apartamento, que fica dois andares acima. Quando ela desperta, Calvero lhe pergunta por qual razão quis cometer suicídio. Theresa lhe explica que sempre sonhou ser uma grande bailarina, mas agora suas pernas estão paralisadas. Calvero promete fazer tudo para ajudá-la, mas o que ele não imagina é que, em pouco tempo, Theresa fará tudo para ajudá-lo.

Apesar de um pouco longo, o talento de Chaplin compensa esta falha. Chaplin traz aqui uma de suas melhores atuações. Mostrou que não era só um comediante e sim um ator completo. O filme tem grandes momentos, mas a melhor coisa dele é a inesquecível trilha sonora, que foi vencedora do Oscar. Curiosamente a estatueta veio somente em 1972, 20 anos após seu lançamento. Isto porque a estreia do filme em Los Angeles foi adiada por vários anos devido a razões políticas e, como o filme não tinha estreado na cidade, não podia concorrer ao Oscar. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas estipula que um filme pode concorrer ao Oscar até 20 anos após seu lançamento, no ano em que for exibido em Los Angeles.



O RECONHECIMENTO TARDA, MAS NÃO FALHA.

Enfim, encerro hoje essas postagens especiais sobre Chaplin, mas não sem deixar de postar esse momento maravilho, que é quando membros da academia finalmente reconheceram a importância que a imagem do Vagabundo teve para a 7ª arte e lhe deram um Oscar pela carreira. A justiça tardou, mas não falhou!  

Leia também: Partes 1 e 2 
 

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