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Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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quarta-feira, 31 de julho de 2013
Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O Ultimo Desafio
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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terça-feira, 30 de julho de 2013
Cine Especial: SUPERMAN NO CINEMA: Parte 3
Com o Homem de Aço
nos cinemas, irei recapitular aqui um pouco sobre as melhores adaptações que
Superman teve no cinema ao longo de sua historia.
Superman 2 - A Aventura Continua
Sinopse: Três perigosos
prisioneiros do extinto planeta Krypton, que estavam confinados na Zona
Fantasma, se libertam graças à uma explosão. O trio parte então para a Terra,
onde passam a ter os mesmos poderes do Super-Homem, mas o objetivo deles é
dominar o planeta.
Embora Richard Lester esteja
creditado como diretor, muitas cenas desse segundo filme foram rodadas juntas
com as do primeiro, mas infelizmente devido a divergências criativas com os
produtores, Richard Donner acabou sendo afastado e sem poder concluir o
trabalho que tinha em mente com relação
a segunda aventura. Felizmente boa parte do seu trabalho filmado está lá, sendo
que até mesmo podemos diferenciar quando são cenas rodadas do Donner ou de
Lester, já que esse ultimo sempre queria criar alguma piada lá ou aqui em
determinadas cenas. Bom exemplo disso são algumas situações cômicas quando a
trindade do mal sopra contra as pessoas de Metrópoles, onde claramente vemos o
dedo de Lester se metendo.
Apesar desses deslizes, o filme
chega há ser tão bom quando o primeiro, principalmente em colocar o herói num dilema:
querer continuar sua batalha contra o crime, ou viver uma vida normal com Lois
Lane. As cenas de Christopher Reeve e Margot Kidder, comprova uma química perfeita
de ambos, rendendo cenas bem românticas e com direito até mesmo "cama" na Fortaleza
da Solidão. Essa consumação do casal, alias, foi muito bem lembrada em Superman:
O Retorno, mas isso fica para depois, na postagem que eu irei fazer sobre aquele
filme.
Mas como estamos falando de
um filme Superman, o romance sede nos momentos certos para as cenas de ação,
principalmente com há vinda do trio vilanesco, liderado pelo General Zod. Para
muitos até hoje, Terence Stamp é sem sombra de duvida encarnação perfeita do
personagem, onde sua presença e falas (ajoelhe-se perante Zod) se tornaram marcantes
para os fãs. O ponto alto de toda a produção é quando os três vilões kryptonianos
enfrentam o herói nos céus e ruas de Metrópoles.
Por muito tempo (até a
chegada de X-men: O filme), a super briga que acontece em Metrópoles era
considerada o melhor exemplo de como se fazia uma boa cena de ação em uma
adaptação de HQ. E olha que estamos falando de um período que nem existiam
efeitos digitais ainda, sendo que tudo visto ali foi feito na raça e com o que
tinha de recursos na época. Não tem como não entrar em êxtase quando Superman
pega Zod, o rodopia e o joga num cartaz da Coca Cola de um prédio.
Embora com um final que soluciona
alguns pontos da trama de uma maneira forçada (super beijo??), Superman II é ainda
um bom exemplo de seqüência que não deve nada ao filme original. Uma pena que
no terceiro filme, Richard Lester teve total liberdade criativa em transformar o
filme numa verdadeira comedia e que muitos fãs até hoje tentam esquecer.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dica: SALA P. F. GASTAL ESPERA RIVETTE
SALA P. F. GASTAL
APRESENTA MOSTRA
COM FAVORITOS DE
JACQUES RIVETTE
Pouco conhecida até
mesmo entre os cinéfilos, a fascinante obra do diretor francês Jacques Rivette
está chegando a Porto Alegre, em mostra que acontece na Sala P. F. Gastal entre
os dias 6 e 11 de agosto, depois de ter passado pelo Centro Cultural Banco do
Brasil em São Paulo e no Rio de Janeiro. Para introduzir o universo do
cineasta, o cinema da Usina do Gasômetro (3º andar) promove entre os dias 30 de
julho e 4 de agosto a mostra Esperando Rivette, com alguns dos filmes favoritos
do cultuado realizador da Nouvelle Vague.
Nos anos 1950, antes de começar a filmar,
Jacques Rivette foi um dos críticos mais atuantes da primeira fase da revista
francesa Cahiers du Cinéma, escrevendo textos que ajudaram a redefinir a
história do cinema. No início da década de 1960, tornou-se chefe de redação da
revista, possibilitando uma abertura editorial para jovens cinemas vanguardistas
de países distantes, sem abandonar a paixão pelos clássicos e a reverência aos
primeiros modernos do pós-guerra. Grande defensor da cinefilia, Rivette sempre
faz questão de ressaltar a importância do ato de ver filmes como um passo
fundamental para a formação do olhar.
A mostra Esperando Rivette apresenta nove
longa-metragens lançados nos anos 1950 que contribuíram para compor o invejável
repertório cinematográfico do realizador. A fase tardia de Fritz Lang, venerada
por boa parte da crítica francesa da época, é representada pelos dois filmes
que o mestre alemão realizou na Índia, O Tigre de Bengala e O Sepulcro Indiano.
Outra incursão indiana presente na mostra é O Rio Sagrado, primeiro filme
pós-exílio de Jean Renoir, nome tão influente para a geração da Nouvelle Vague
que Rivette o apelidou de “patrão” numa série de documentários produzida nos
anos 1960.
Kenji Mizoguchi e Otto Preminger, dois
exemplos de requinte naquilo que Rivette via como o grande mistério
cinematográfico – a mise en scène –, estão presentes na mostra com dois
impressionantes filmes a cores: A Imperatriz Yang Kwei-fei e Bom Dia, Tristeza.
A relação entre cinema e teatro, um dos temas que encantou o jovem Rivette e
acabou intensificado em sua filmografia, especialmente nos anos 1970, também
ganha destaque em nossa programação com uma das obras-primas do dinamarquês
Carl Theodor Dreyer, A Palavra.
A virada do clássico para o moderno é outro
tópico que ganhou atenção nos textos de Rivette. Em Hollywood, celebrava na
obra de Howard Hawks, em filmes como O Inventor da Mocidade, um cinema
preponderantemente físico, revelando “uma beleza que manifesta a existência
pelo respirar e o movimento pelo andar”. Na Europa, Rossellini era o porta-voz
do moderno com o seu Viagem à Itália, filme que o crítico aproximou à obra de
Henri Matisse no influente artigo “Carta Sobre Rossellini”, publicado em 1955.
Ainda no terreno moderno, será exibido Grilhões do Passado, um dos
quebra-cabeças mais ousados de Orson Welles, autor que Rivette define como o
pai da abusada geração hollywoodiana dos anos 1950 que ajudou a acender o pavio
criador dos futuros cineastas da Nouvelle Vague.
A mostra Esperando
Rivette tem o apoio da distribuidora MPLC e da locadora E o Vídeo Levou e pode
ser conferida em três sessões diárias.
Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na
pagina da sala clicando aqui.
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segunda-feira, 29 de julho de 2013
Cine Dica: Em Cartaz: BOCA
Sinopse: Inspirado na
autobiografia de Hiroto de Moraes Joanide (interpretado por Daniel de
Oliveira), o filme é ambientalizado na Boca do Lixo, zona de prostituição em
São Paulo durante os anos 1950 e 1960. Hiroto é um homem de família nobre que
frequenta a região em busca de prazer, até que algo muda completamente em sua
vida. Seu pai é assassinado e ele se torna o principal suspeito. Hiroto então
entra na vida do crime e se muda para a Boca.
Destaque no Cine Pe 2012,
onde venceu os prêmios de melhor direção, atriz para Hermila Guedes, direção de
arte e trilha sonora, Boca narra a conturbada trajetória de Hiroito Joanides
(Daniel de Oliveira ótimo como sempre). Ele reinou soberano na Boca do Lixo
paulistana dos anos 1950 e 1960, envolvido em prostituição e drogas, que o levou há riquezas, mas ao mesmo tempo sempre perseguido pelas autoridades.
Visualmente o filme possui
uma bela reconstituição de época, onde a fotografia com tons pastel remete bem aquele
período. Por vezes, o filme se concentra na ação e também na investigação subjetiva
das motivações de Hiroito, vagamente inspirada em sua autobiografia.
Infelizmente o filme se perde em alguns momentos, devido a certas interpretações
mecânicas do elenco secundário, sendo que Daniel de Oliveira é o que mais se
esforça e carrega o filme todo nas costas, muito embora esteja anos luz de
superar o seu melhor desempenho na carreira que foi em A Festa da Menina Morta.
Embora seja um tanto longo
(mesmo sendo pouco mais de uma hora e meia), A Boca é uma pequena e interessante
reconstituição dos fatos de uma pessoa, mas que na verdade a famosa Boca do Lixo
tem muito mais a oferecer com relação a inúmeros fatos verídicos que
aconteceram no auge de sua época.
Em Cartaz: CineBancários:
Rua General Câmara, nº 424 - Centro Porto Alegre. Sessões: 15h, 17h e 19horas.
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Cine Dica: Cineterapia apresenta Os Famosos Duendes da Morte, comentado pelo autor, Ismael Caneppele
O Cineterapia exibe
na segunda-feira, dia 29 de julho, às 20h, o premiado longa gaúcho Os Famosos Duendes da Morte, comentado pelo autor da história, Ismael
Caneppele. A sessão tem entrada franca, e as senhas devem ser reservadas pelo
e-mail projetocineterapia@gmail.com.
Considerado uma das revelações da literatura brasileira contemporânea,
Caneppele é romancista, desenvolve argumentos e roteiros para o cinema e morou
na Alemanha e Croácia, onde foi assistente de direção em ópera e ator de
teatro.
Os famosos duendes da morte: Um garoto de dezesseis anos, fã de Bob Dylan,
acessa o mundo através da internet enquanto vê seus dias passarem em uma
pequena cidade alemã, no interior do Rio Grande do Sul. “Estar perto não é
físico”, diz ele em seu blog. Por identificação, aproxima-se de uma garota que
o apresenta um mundo diferente.
Quando a garota parte para outro mundo, deixa imortalizada sua história em
fotos e vídeos na internet, e então guiado pela música de Dylan, ele mergulha
em lembranças até o surgimento de uma figura misteriosa que desencadeia
diversos acontecimentos em sua vida.
Com roteiro do próprio autor que também participa do elenco do filme, e direção
de Esmir Filho (conhecido pela direção do hit online Tapa na Pantera), Os Famosos e Os Duendes da Morte dialoga com uma geração que acredita na
internet não como passatempo, mas como opção existencial.
A película participou de diversos festivais, dentre os quais o 60º Festival de
Berlim, 62º Film Festival Locarno e ganhou o prêmio de melhor filme no Festival
do Rio, onde ainda foi agraciada pela crítica internacional.
Em sua 24ª edição e quarto ano consecutivo, o projeto disponibiliza clássicos
que estudam novas formas de desenvolver a sensibilidade e possibilita análise
comportamental por destacados pensadores, psiquiatras e escritores gaúchos. Já
participaram do evento nomes como Thedy Correa, Frank Jorge, Tatata Pimentel,
Jorge Furtado e outros. A mediação da conversa fica por conta dos terapeutas
Cínthya Verri e Roberto Azambuja.
CineBancários
(51) 34331204 / 34331205
Rua General Câmara, 424, Centro - POA
Twitter: @cine_bancarios
Para sair desse boletim informativo:
Para atualizar seu boletim informativo:
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sexta-feira, 26 de julho de 2013
Cine Dica: Estreias no final de semana (26/07/13)
Wolverine: Imortal
Sinopse: Esta
aventura épica cheia de ação leva Wolverine o mais icônico personagem dentro do
universo X-men ao Japão moderno. Em um mundo desconhecido ele enfrenta seu
nêmesis definitivo e uma batalha de vida ou morte que o deixará marcado para
sempre. Vulnerável pela primeira vez pressionado até o limite ele confronta não
apenas o mortal aço samurai mas sua própria imortalidade que emerge mais forte
do que ele jamais viu.
Tese Sobre um
Homicídio
Sinopse: Roberto
Bermudez é um especialista em Direito criminal cuja vida se torna um caos
quando ele se convence de que Gonzalo um de seus melhores alunos cometeu um
assassinato brutal em frente à Faculdade de Direito. Determinado a descobrir a
verdade ele começa uma investigação pessoal que logo vira uma obsessão e o leva
inevitavelmente a lugares sombrios. A verdade está próxima mas a que custo?
Amor pleno
Um homem descontente
com a sua vida viaja a Paris e inicia uma profunda relação amorosa com uma
europeia. Ele volta para os Estados Unidos e se casa com esta mulher para
ajudá-la a ter a permissão de estadia americana. Mas após o casamento a relação
dos dois se degrada. Neste momento ele encontra uma antiga namorada com quem
inicia um novo romance.
Zarafa
Sinopse: Esta é a história de
Zarafa a girafa oferecida por Muhammad Ali o Paxá do Egipto a Carlos X rei de
França no princípio do séc. XIX. Hassan o Príncipe do Deserto tem como missão
levar o animal até lá. Para isso espera-o uma longa e difícil viagem do Sudão a
Paris passando por Alexandria Marselha e pelos frios Alpes cobertos de neve.
Mas o pequeno Maki decidido a cumprir a promessa feita à mãe de Zarafa de a
trazer de volta ao seu país tudo fará para impedir o sucesso da missão.Um filme
de animação realizado pelos franceses Rémi Bezançon e Jean-Christophe Lie que
se inspira na lendária viagem de Zarafa.
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Cine Dica: Em Cartaz: Truque de Mestre
ESTÃO TODOS PRESTANDO ATENÇÃO?
Sinopse: Daniel Atlas (Jesse
Eisenberg) é o carismático líder do grupo de ilusionistas chamado The Four
Horsemen. O que poucos sabem é que, enquanto encanta o público com suas mágicas
sob o palco, o grupo também rouba bancos em outro continente e ainda por cima
distribui a quantia roubada nas contas dos próprios espectadores. Estes crimes
fazem com que o agente do FBI Dylan Hobbs (Mark Ruffalo) esteja determinado a
capturá-los de qualquer jeito, ainda mais após o grupo anunciar que em breve
fará seu assalto mais audacioso. Para tanto ele conta com a ajuda de Alma Vargas
(Melanie Laurent), uma detetive da Interpol, e também de Thaddeus Bradley
(Morgan Freeman), um veterano desmistificador de mágicos que insiste que os
assaltos são realizados a partir de disfarces e jogos envolvendo vídeos.
No inicio do filme, Daniel
Atlas (Jesse Eisenberg) pede para determinada pessoa escolher uma das cartas que ele apresentou para ela e para
nos que assistimos. Para minha surpresa, a minha companheira ao lado que estava
assistindo, escolheu a mesma carta que a pessoa do filme havia escolhido, para
então a carta escolhida surgir em tamanho gigante em um prédio. Grande truque?
Ou verdadeira magia?
O grande charme do mais novo
filme Louis Leterrier (O Incrível Hulk) está sobre defender o ilusionismo e nunca
revelar as engrenagens que fazem criar a verdadeira cara de espanto no espectador
que assiste. Embora alguns feitos do quarteto principal (Jesse Eisenberg, Woody
Harrelson, Isla Fisher e Dave Franco, impecáveis) sejam revelados por um caçador de truques de
ilusionismo (Morgan Freeman), a gente nunca deixa de ficar maravilhados pelos números
incríveis apresentados. Mas além de serem verdadeiros shows de mágicas, o
quarteto principal acaba despertando atenção do FBI e Interpol, no momento em
que um de seus truques acaba se criando o mais inusitado roubo de banco da
historia.
Com isso, surgem em cena a
dupla Dylan Rhodes (Mark Ruffalo, Vingadores) e Alma Dray (Mélanie Laurent, Bastardos
Inglórios) responsáveis por investigar e prender a todo custo o quarteto maravilha,
mas que acabam sempre sendo driblados por eles, rendendo os momentos mais
divertidos e engraçados da trama. Alias, é de se tirar o chapéu para o cineasta
Leterrier, que embora acostumado em dirigir mais filmes de ação, nos surpreende
ao criar um equilíbrio entre as cenas de ação e luta com diálogos ágeis, bem
humorados e até mesmo com momentos de suspense. Tudo isso misturado num verdadeiro
liquidificador, mas que acaba rendendo um bom sabor, principalmente moldado em inúmeros
momentos, onde a câmera nos exige bastante atenção nas cenas, que por vezes não
há corte de imagens e criando assim uma verdadeira montanha russa de tensão bem
caprichada.
Mas como se trata de um
filme sobre ilusionismo, o grande passe de mágica da trama é de nos fazer
simplesmente não descobrir quem é o quinto mágico da historia, que na realidade
havia contratado o quarteto no inicio do filme. Embora surja a todo o momento
pistas que nos faz acreditar que seja uma determinada pessoa, a revelação sobre
quem é de fato no ato final simplesmente me surpreendeu, embora possa soar meio
que forçado para alguns que forem assistir numa primeira analise.
Com um super elenco, que
ainda tem Michael Caine como coadjuvante de luxo, Truque de Mestre é uma agradável
surpresa, para aqueles que buscam historias criativas e que exige certa
concentração sobre os eventos que surgem na tela.
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