Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
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Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: Sacha Baron Cohen
roteirista/ator indicado ao Oscar e vencedor do Globo de Ouro e criador de
personagens indeléveis como Ali G Borat e Bruno agora veste o paletó cheio de
condecorações do General Haffaz Aladeen um ditador que arrisca a vida para
assegurar que a democracia nunca chegue ao país que ele oprime tão
carinhosamente em O Ditador.
Num mundo atual
politicamente correto (e enjoativo), Sacha Baron Cohen se torna um dos mais
corajosos do cinema do nosso tempo, ao fazer um humor escrachado, mas ao mesmo tempo
critico, com relação ao mundo atual em que nos vivemos onde ele não poupa ninguém de suas piadas. Assim como Borat
e Bruno, Sacha interpreta um personagem fictício (mais precisamente um Ditador
de um país árabe fictício), para tirar sarro de ditadores atuais como Saddam
Hussein, Muammar Gadaffi, Kim Jong-Il e Ahmadinejad. Contudo, Sacha não poupa
nem mesmo o ocidente, como por exemplo, seu personagem Haffaz compra favores sexuais de
estrelas de Hollywood, com o direito de uma cena hilária com Megan Fox (Transformes)
em que se resume essa piada certeira.
Mas diferente dos seus
antecessores, O Ditador deixa um pouco de lado o gênero “documentário fictício”,
e parte para Nova York, onde o personagem fica em maus lençóis, ao ser substituído
por um sósia (também Sacha Baron Cohen), devido uma artimanha do seu braço
direito ((Ben Kingsley, demonstrando verdadeira veia cômica da sua maneira) e
acaba ficando aos cuidados Zoey (Anna Faris, da franquia Todo Mundo em Pânico),
uma feminista, amante de produtos orgânicos e pacifista de carteirinha. Tudo
isso, serve unicamente para Sacha descer a lenha em tudo e a todos, não
poupando raça ou credo e aproveitando para criticar as grandes corporações que
exploram petróleo nos países árabes e fazendo uma crítica contundente em seu
final da farsa autoritária a manipuladora que existe por trás das chamadas
grandes democracias ocidentais.
Embora o filme não mantenha
as piadas no mesmo pique dos filmes anteriores (Borat continua insuperável), O
Ditador da de dez a zero para qualquer comédia besteirol que é lançada hoje em
dia no cinema americano atual. E se os inspetores dos bons costumes se
incomodam com o humor critico do astro, que eles façam tratamento para recuperar o
bom humor dos velhos e bons tempos do politicamente incorreto.
Sinopse: 007 -
Cassino Royale apresenta James Bond antes de obter sua licença para matar. Mas
Bond não está menos perigoso e, após executar dois assassinatos com muito
profissionalismo e rapidez, ele é elevado ao status de "00". M (Judi
Dench), chefe do Serviço Secreto Britânico, envia o recém promovido 007 à sua
primeira missão que o leva a Madagascar, Bahamas e eventualmente a Montenegro
para enfrentar Le Chiffre, um cruel financista que está sendo ameaçado por seus
clientes terroristas e que pretende recuperar seus fundos de investimento em um
jogo de pôquer de altas apostas no Cassino Royale. M coloca Bond sob a atenta
supervisão da oficial do Tesouro Vesper Lynd. Cético a princípio quanto ao que
Vesper pode contribuir com a missão, o interesse de Bond nela se aprofunda à
medida que enfrentam perigos juntos. A perspicácia e crueldade de Le Chiffre
recaem sobre eles de maneira que Bond nunca poderia imaginar e ele aprende sua
lição mais importante: não confie em ninguém.
Em um mundo pós 11 de
setembro, e com os sucessos de 24 horas e a trilogia Bourne no cinema, era mais
do que na hora da franquia 007 inovar, mas a pergunta era como fazer isso?
A resposta veio mais
precisamente em 2005, quando Batman Begins estreou, fazendo um grande sucesso
de publico e critica e gerando o mais novo termo de sucesso no cinema que era o
reboot. Vendo que a ideia poderia dar como certa, os produtores imediatamente convocaram
novamente Martin Campbell, que anos antes havia ressuscitado a franquia em 95 em GoldenEye, mas para o espanto de todos, convocou Daniel Craing para ser o protagonista.
Na época, choveram opiniões
negativas, alegando que o ator em si, não tinha nada haver com James Bond.
Porém, o ator a recém havia começado a ganhar prestigio, após um bom desempenho
em Munique e era a chance de nos enxergarmos um 007 diferente de tudo que
agente tinha visto antes. Como se tratava de um reboot, e baseado no primeiro
livro da saga, a trama nos apresenta um 007 ainda inexperiente, mesmo tendo
adquirido todo o treinamento que conseguiu, mas que não está imune a erros e fraquezas.
O grande trunfo do filme
é nos apresentar os motivos que levaram o personagem ser tão frio em alguns
aspectos, como por exemplo, não se envolver emocionalmente com as mulheres que
ele conhece durante as suas missões e a respostas para tudo isso, está direcionado
na personagem de Eva Green. Green, aliás, é sem sombra de duvida a mais bonita
e talentosa protagonista feminina de todos os filmes do agente, e o ato final ela
simplesmente arrasa, em momentos sufocantes e inesperados.
Com uma abertura
eletrizante, onde o protagonista está em uma fantástica perseguição a pé, e um
ato final inesperado e que da um belo gancho para a próxima aventura, 007 -
Cassino Royale é sem sombra de duvida
uma das melhores e mais corajosas aventuras do agente no cinema. Provando que
não custa arriscar em renovação, desde que seja feita com empenho e tendo consciência
do que está mexendo.
007 - Quantum of
Solace
Sinopse: Traído por Vesper,
a mulher que amou, 007 luta contra o impulso de tornar pessoal sua última
missão. Em sua determinação de descobrir a verdade, Bond e M interrogam Mr.
White que revela que a organização que chantageou Vesper é muito mais complexa
e perigosa do que seria possível imaginar. Informações forenses vinculam um
traidor do Mi6 a uma conta bancária no Haiti, onde um erro de identidade
apresenta a Bond a bela e agressiva Camille, uma mulher que já possui sua
vendeta particular. Camille leva Bond diretamente a Dominic Greene, um
empresário cruel e importante peça da misteriosa organização.
A primeira vista, podemos enxergar
tanto esse filme, como anterior, como uma única historia dividida em dois
filmes, já que essa segunda aventura do agente se passa minutos depois após o
termino do filme anterior. Em busca de vingança, pela perda de seu amor (e ao
mesmo tempo se sentido traído), Bond vai ao encalço dos vilões para buscar
respostas, mas não fica imune de ficar ainda cometendo erros devido aos seus
impulsos. O que vemos, é um 007 a beira do descontrole e tendo que receber
sempre uma dura de sua chefe M (Judi Dench).
Embora o filme não traga o
mesmo frescor de novidade do filme anterior, a produção segue a risca a nova
proposta criada no universo desse personagem, e se por um lado não agradaram alguns, houve outros que se sentiram satisfeitos com o resultado final. Mas apesar do
sucesso, uma nova aventura do agente ficou emperrada por alguns anos, devido a
problemas de estúdio e outros empecilhos, mas agora em novembro chega mais uma
nova aventura e vamos ver se a qualidade fala mais alto do que nunca. Ficamos
na torcida.
EM BREVE:
007 - Operação Skyfall
Sinopse:A lealdade de
007 a M (Judi Dench) é testada quando o passado desta volta para atormentá-la.
Com a MI6 sendo objeto de inúmeros ataques, James Bond (Daniel Craig) precisará
rastrear e destruir a ameaça, não importando o quão pessoal será o custo da
nova missão. O elenco conta ainda com as presenças de Ralph Fiennes, Javier
Bardem, Albert Finney, Helen McCrory e Ben Whishaw. A direção é de Sam Mendes.
Leia também: JAMES BOND
- 50 ANOS DE CINEMA, partes1,2,3,4,5,6 e 7
Sinopse:
Assinado por Ana Rieper, o documentário Vou Rifar Meu Coração utiliza a obra
dos principais nomes da música popular romântica - também conhecida como música
brega - para falar sobre o imaginário romântico, erótico e afetivo do
brasileiro.
O grande
acerto desse documentário de Ana Rieper, foi ter escolhido as pessoas certas, acertar no tom das declarações dessas pessoas que vai do bem humorado ao mais puro desabafo. O documentário tem inicio focando as origens da musica brega, mais precisamente
sobre os cantores e suas motivações que os levaram a cantar esses tipos de
musicas. De todos os entrevistados, Vando é o que mais não se intimida em explicar, sobre as origens de suas musicas de sucesso, sendo que elas estão ligadas a
sua vida amorosa do passado, que de uma forma ou de outra acaba em amor não
correspondido ou traição.
Alias,
Vando é de um grupo de geração de cantores, que decidiram não somente criar musica
que contavam suas vidas amorosas, como também era uma forma de laçar o publico
em geral que iria se identificar com elas. Mesmo reconhecendo que a musica não é
aquelas coisas ou simplesmente brega, as pessoas entrevistadas reconhecem que
se vêem em varias letras famosas e não tendo nenhum tipo de vergonha de ter
ouvido e chorado junto com elas. O grande acerto da cineasta foi fazer a transição
sobre as origens da musica brega, para focar os depoimentos de pessoas, cuja
suas vidas poderiam gerar outras melodias semelhantes, através de suas historias
de corações partidos e de uma grande bagagem para contar. O que vemos na tela,
são pessoas humildes, humanas, sem papas na língua e não tendo nada para
esconder. A sorte da diretora, foi ter pegado como exemplo, o depoimento do ex
prefeito Osmar, que mesmo tendo tido uma relação fora do casamento durante 33 anos,
e ter gerado filhos e netos do outro lado, ele ainda tenha a capacidade de chamar
a outra nesta altura do campeonato de amante e focar a esposa como a sua prioridade.
O que vemos,
é a declaração de um ser humano reconhecendo os seus erros, que não deseja que
outros façam o mesmo e que sente no fundo o sofrimento das suas mulheres que
surgem na tela com as marcas das dores do passado que ainda as assombram. São
momentos como esse e outros, que o publico em geral se vê na tela, compreendendo
as pessoas que surgem, com seus erros e acertos e sem poder julgá-las se estão
certas ou erradas. Pois no final das contas, há de todos nos cometermos erros
semelhantes, mesmo quando não admitimos abertamente para outras pessoas. Para
um documentário, cujo ponto de partida era descobrir as origens das musicas
bregas, a proposta foi muito mais longe do que se poderia imaginar, e nos meros
mortais com nossos inúmeros erros e defeitos, temos mais do que agradecer.
O final de semana ta na área, com algumas estreias significativas, mas são as sessões especiais que dominam a área. Eu por exemplo, estarei participando da sessão de cinema da Usina do Gasômetro, na exibição do filme WR: Mistérios do Organismo, um filme polemico e que faz parte dessa nova edição da Sessão Aurora de cinema. Portanto quem puder me acompanhar na sessão, venham, pois promete ser imperdível.
Já no Instituto NT, ocorrera a nova sessão do Cine Divã, com a exibição e analise do imperdível Medianeiras, que em minha opinião, é um dos melhores representantes dessa nova fase do cinema Argentino. E por fim, acontece a mostra Babelsberg – 100 Anos de Cinema Alemão, que dentre os filmes exibidos, estão os clássicos do cinema expressionista alemão como Fausto e o Gabinete do Doutor Caligari. As sessões acontecem no Cine bancários, Cine Santander (Santander Cultural) e Eduardo Hirtz (Casa de Cultura Mário Quintana).
Desejo a todos, um ótimo final de semana e boas sessões de cinema. Confiram as estreias:
Sessões Especiais:
Mostra
Babelsberg – 100 Anos de Cinema Alemão
Informações sobre o
evento, você confere na pagina oficial clicando aqui.
Cine Divã:
Mais informações sobre a sessão você confere na pagina da
sala clicando aqui.
Sessão
Aurora de Cinema:
Mais informações sobre a sessão você confere na pagina da
sala clicandoaqui.
ESTREIAS:
O Ditador
Sinopse: Comédia sobre um ditador
árabe (Sacha Baron Cohen) que tenta fazer de tudo para que a democracia não
chegue ao seu país. Durante uma reunião da ONU, nos Estados Unidos, ele conhece
um sósia e acaba se apaixonando pela dona de uma loja de alimentos.
Fanaa
Sinopse: Fanaa conta a história de
Zooni (Kajol) uma rapariga cega que pela primeira vez viaja sem os pais, vai
actuar na cerimónia da comemoração da Independência em Delhi.Em Delhi conhece
Rehan (Aamir Khan), um guia turístico e apesar dos avisos das amigas acerca
dele ela acaba por se apaixonar por ele, no dia do seu regresso Rehan
"rapta" Zooni e com a bênção dos amigos começam a viver juntos.Rehan
encoraja Zooni a fazer uma operação que lhe poderá devolver a visão e no dia da
operação Rehan é morto num atentado bombista.
Marighella
Sinopse: Carlos Marighella foi o maior
inimigo da ditadura militar no Brasil. Este líder comunista e parlamentar foi
preso e torturado, e tornou-se famoso por ter redigido o Manual do Guerrilheiro
Urbano.
Rock of Ages - O Filme
Sinopse: “Rock of Ages: O Filme” conta a história de uma
garota interiorana, Sherrie, e de um garoto da cidade, Drew, que se conhecem no
Sunset Strip enquanto buscam seus sonhos em Hollywood. O romance ‘rock and
roll’ é contado em clássicos e canções emocionantes de Def Leppard, Joan Jett,
Journey, Foreigner, Bon Jovi, Night Ranger, REO Speedwagon, Pat Benatar,
Twisted Sister, Poison, Whitesnake e muito mais.
Sinopse: Quando Quando um
agente do MI6 (Sean Bean) decide passar-se para o lado do inimigo e planeja
dominar o mundo com uma aterrorizante arma localizada em um satélite, Bond
precisa perseguir seu ex-aliado em Cuba, Monte Carlo, Suíça e até na Rússia,
esquivando-se durante todo o tempo de uma sexy e mortal perseguidora (Famke
Janssen) que não se deterá perante nada para "agarrar" o intrépido
espião!
Depois de seis anos
ausente nas telas, desde 007: Permissão Para Matar, com Timothy Dalton, Bond
retorna na figura do irlandês Brosnan, com mais disposição para a ação e com a
ironia fina que o personagem tinha nas mãos de Sean Conney. Neste episódio, ambientado
na Inglaterra, Rússia, Mônaco e Caribe, as mulheres tem participação mais
importante na trama.
O filme também é muito lembrado por
dois fatores importantes: um foi o fato de o cineasta Martin Campbell ter
criado uma trama, que soubesse ser vendida para uma nova geração de cinéfilos,
que não conheciam muito bem o personagem desde o principio e ao mesmo tempo em
que respeitava os velhos fãs da série cinematográfica. E o segundo motivo, é a estréia
da oscarisada Judi Dench, interpretando a chefona M, que desde então, permanece
na serie, mesmo quando ela foi rebootada apartir 007 - Cassino Royale e permanece no posto de superiora do herói.
007 - O Amanhã Nunca
Morre
Sinopse: O famoso
espião James Bond (Pierce Brosnan) deve desmascarar o bilionário Elliot Carver
(Jonathan Pryce), que planeja criar uma intriga política de nível internacional
para, assim, aumentar o seu já extenso poder. Para isso, ele contará com o
auxílio de duas lindas moças: Paris Carver (Teri Hatcher), com quem tivera um
envolvimento no passado, atual esposa do bilionário; e Wai-Lin (Michele Yeoh),
uma agente chinesa envolvida no mesmo caso.
Com o sucesso do
filme anterior, a cine serie se entrega neste, no que podemos dizer de filme
que segue na risca a formula. Todos os ingredientes que fizeram do personagem
querido pelo publico estão lá, desde as bugigangas essenciais que salvam o herói
na hora certa, como também seu carro hiper equipado onde ele controla tudo pela
mão. Como são novos tempos, as mulheres de Bond começam a se tornar mais mortíferas
e Michele Yeoh (O Tigre e o Dragão) da o recado, em cenas em que intimidaria
qualquer brutamonte.
Com começo, meio e
fim onde o publico já espera tudo o que irá acontecer, esse segundo filme estrelado
por Brosnan oferece uma trama nada original, mas felizmente é uma das mais divertidas.
007 - O Mundo Não é o
Bastante
Sinopse: James Bond é
encarregado de proteger uma herdeira de um bilionário dos petróleos. Só que
tanta fortuna acaba chamando a atenção de um terrorista imune à dor, que já a
havia seqüestrado anteriormente, mas que dessa vez parece ter planos ainda mais
macabros para a jovem...
Mesmo com a diversão
e sucesso do filme anterior, os produtores tentaram inovar um pouco neste, começando
pela abertura, com quase 15 minutos de ação incessante, para só depois ser
apresentado o titulo. O filme marcaria também a despedida do veterano Desmond
Llewelyn, que durante todos os filmes da cine serie, interpretou o simpático Q
e dando lugar ao novo Q,John Cleese. Judi Dench também teria participação muito
maior no filme, principalmente depois de ter ganhado um Oscar naquele tempo (pelo
insosso Shakespeare Apaixonado).
Embora com inúmeras surpresas,
no qual faz o herói ficar em maus lençóis, o filme é prejudicado em alguns
momentos, devido a algumas interpretações insossas do elenco, principalmente de
Denise Richard, que embora tenha uma incrível beleza, sua interpretação era
zero e equivocada. Com tudo isso, o filme é “mais do mesmo”, mas que mesmo
assim, garantiu a passagem do herói para mais uma aventura.
007 - Um Novo Dia
Para Morrer
Sinopse: James Bond, o agente secreto mais
conhecido do mundo, ataca novamente atrás de Gustav Graves e Zao, que pretendem
explodir uma bomba de proporções castastróficas entre as duas Coréias. Com a
ajuda de Jinx e Miranda, Bond embarca nessa explosiva aventura que irá lhe
surpreender.
Assim como no filme anterior, as novidades prosseguem
como no fato do herói ser pego pelos vilões e ser torturado em inúmeras formas
no inicio do filme, enquanto a musica de Madonna explode durante as cenas. Por
ser o vigésimo filme da série, existe muitas homenagens no decorrer do longa,
como na cena em que Ralle Berry sai
dentro d’água, fazendo uma homenagem (ou plagio) descarada de Ursula Andress no
primeiro filme da série (Dr. No).
De todos os filmes, esse com certeza é o de
ação mais ininterrupta, onde simplesmente não da chance para os personagens
respirarem ou deixar com que o espectador tente avaliar o que esta acontecendo
na tela. Se a intenção era inovar, ou voltar às raízes do personagem, vá saber
hoje atualmente. Mas talvez, algo estivesse acontecendo nos bastidores sobre possíveis
mudanças sobre o destino da série.
Fazia pouco mais de um ano que havia
acontecido os atentados do 11 de setembro, que desde então, o mundo já era
outro, onde se exigia mais pé no chão no cinema, mesmo no cinemão do entretimento.
O primeiro a dar a largada para novos rumos do gênero espionagem contra
terrorismo começou não no cinema, mas sim na TV com a serie 24horas. Logo em
seguida, viria a trilogia Bourne, que deu novo significado aos filmes de ação e
espionagem na telona e tornando a franquia de 007 algo envelhecido para alguns
olhos.
007 - Um Novo Dia
Para Morrer marcou enfim, o fim de uma era e o inicio de uma hora, mas isso
fica para o próximo post.
TERCEIRA EDIÇÃO DO CINE DIVÃ APRESENTA O DRAMA
ARGENTINO “MEDIANERAS”
Encontro acontece neste sábado, dia 25 de agosto,
no Instituto NT, em Porto Alegre, com representantes da ACCIRS e da SPPA
Mais um sucesso do cinema argentino será
apresentado na próxima edição do projeto Cine Divã 2012. O encontro que promove
a exibição de sucessos da sétima arte, seguidos de debates entre o olhar
crítico e o viés psicanalítico, acontece noInstituto
NT de Cinema e Cultura, em Porto Alegre,
sempre no último sábado de cada mês. A terceira edição deste primeiro ciclo
dedicado à Argentina será no dia 25 de agosto, a partir das 10h, com o filmeMEDIANERAS – BUENOS AIRES NA ERA DO AMOR VIRTUAL, de Gustavo Taretto. Em seguida acontece a
conversa, com a coordenação da psicóloga Eliane Goldstein e que contará com a
presença de Rodrigo de Oliveira, crítico de cinema membro da ACCIRS (Associação
de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul), e da psicanalista Lúcia Thaler,
integrante da SPPA (Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre).
MEDIANERASconta a história de Mariana, Martin e
a cidade. Os dois vivem na mesma quadra, em apartamentos um de frente para o
outro, mas nunca conseguem se encontrar. Eles se cruzam sem saber da existência
do outro. Ela sobe as escadas, ele desce as escadas; ela entra no ônibus, ele
sai do ônibus. Eles frequentam a mesma videolocadora, sempre com um stand de
filmes os separando. Eles sentam na mesma fileira em um cinema, mas a sala é
escura. A cidade que os coloca juntos é a mesma que os separa. Foi premiado com
os kikitos de Melhor Filme e Melhor Diretor na mostra latina do Festival de
Gramado 2011.
A primeira temporada do Cine Divã 2012 no Instituto
NT terá como foco destaques recentes da produção cinematográfica argentina. O
primeiro encontro foi com o filmeXXY, de Lucia Puenzo (junho), e o segundo comNinho Vazio,
de Daniel Burman (julho). O próximo ciclo, já programado para os meses de
Setembro, Outubro e Novembro, irá enfocar sucessos recentes da cinematografia
francesa.
As inscrições para os interessados em participar do
Cine Divã podem ser feitas através do fone (051) 3224-3340 ou através do sitewww.sppa.org.br.O
valor das entradas é R$ 16,00 (inteira), R$ 8,00 (sênior ou associado da SSPA)
e R$ 14,00 (estudantes).
Instituto NT de Cinema e Cultura
O Instituto NT de Cinema e Cultura iniciou suas
atividades em 17 de setembro de 2009. A primeira grande atração foi a Mostra
Circo Fellini, com exposição de livros, cartazes, fotos e filmes. Cursos e
workshops, ciclos de cinema, um programação cinéfila diferenciada e outras
exposições já ocuparam os espaços multiculturais da casa. Em 2010 o Instituto
NT recebeu o Prêmio Luiz Cesar Cozzatti de Destaque Gaúcho, pela exibição de
filmes de qualidade, conferido pela ACCIRS – Associação dos Críticos de Cinema
do Rio Grande do Sul.
SERVIÇO:
Cine
Divã 2012: “Medianeras”, de Gustavo Taretto
SÁBADO
– 25/08 – 10h
Instituto NT de Cinema e Cultura
Rua
Marques do Pombal, 1111 – Bairro Moinhos de Vento – POA/RS