Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sai na próxima sexta, a edição
imprensa do Jornal de Artes: Edição de Agosto de 2012. O jornal é gratuito e
pode ser encontrado nas principais áreas culturais da capital gaucha como o Museu da Comunicação e Casa de Cultura Mario Quintana. Nesta edição, se
encontra uma matéria especial que eu fiz sobre Cidade dos Sonhos e dos seus dez
anos de vida desde que estreou no
Brasil.
Contudo, se alguém quiser se adiantar
para ler, clique aqui e vejam o material online.
Sinopse:O agente
britânico 007 (Timothy Dalton) é enviado a Tchecoslováquia para ajudar Georgi
Koskov, um general russo que desertou. Para levar o general em segurança a
Londres, Bond precisa salvá-lo de um atentado realizado por uma bela mulher
(Maryam d'Abo) que se passa por violoncelista. Koskov fala de um plano da KGB
para matar todos os espiões inimigos, mas James Bond desconfia da história e
resolve investigar. Sua missão o leva a Viena, Marrocos e Afeganistão, e revela
um contrabando milionário de diamantes e armas.
Com o fato de a série
ter virado uma verdadeira sátira da sátira, os produtores finalmente haviam se
dado conta que era mais do que na hora de inovar, mesmo numa época em que o
universo que herói havia nascido estava se acabando. A guerra fria estava se
definhando, houve a explosão da AIDS e o tabagismo começou a se tornar o grande
inimigo da saúde. Situações como essa, que fizeram das mudanças da franquia de
007 serem bem vindas, mas ao mesmo tempo muitos acham que foi numa época mais
ou menos errada para essas mudanças.
De qualquer forma, o
tom mais realista e sombrio, fez desse filme ser bastante elogiado pela critica
e fãs, sendo que muitos aprovaram a escolha de Timothy Dalton, como um 007 mais
sério, realista e bem próximo do personagem literário. A historia é bem escrita,
a produção de primeira (com ação em vários países) e as cenas de ação são bem
pé no chão e convincentes.
O sucesso dessa nova
empreitada garantiu para o nascimento de uma mais nova aventura.
007 - Permissão para
Matar
Sinopse: James Bond se
transforma em um renegado para caçar um mestre do crime nesta ágil e
eletrizante aventura, com proezas inacreditáveis, humor sutil e confrontos
explosivos. Timothy Dalton interpreta com determinação férrea, charme e
agilidade o superagente que deixa o Serviço Secreto britânico e inicia uma
feroz vingança após seu amigo Felix Leiter (David Hedison) ser brutalmente
atacado pelo chefão do tráfico de drogas Franz Sanchez (Robert Davi).
Segunda aventura em que 007
é defendido por Dalton. Movimentadíssima, é cheia de ação, humor, blefes e situações
cabeludas que o personagem resolve com elegância e, na maioria das vezes,
também com violência. Na verdade, o herói banca um verdadeiro justiceiro
renegado, já que ele pede demissão de seus superiores, para então se vingar da
morte de seu amigo. Esse rumo da série faz com que quaisquer resquícios daquele
universo estrelado por Roger Moore fossem para escanteio. Contudo, parece que o
publico da época ainda não estava pronto para um 007 realista, o que acabou com
que o filme não se desse muito bem nas bilheterias. Fora o fato, que na época o
filme estava batendo de frente com outras estréias de peso como Batman e
Indiana Jones: E a Ultima Cruzada.
Uma pena, pois atualmente,
muitos consideram esses dois filmes estrelados por Dalton como filmes a frente
daquele tempo e que somente voltaríamos a ver uma proposta como essa em 2005 em
007: Cassino Royale.
Curiosidade: Em inicio de carreira, Benicio Del Toro aparece como capanga do vilão no segundo filme estrelado por Dalton.
Sinopse: Rhoda
Williams, uma estudante de astrofísica no MIT, se anima quando vê um planeta e
resolve dar uma olhada mais de perto. Ela atinge uma minivan e mata uma
família. Ela é presa por quatro anos, e quando é solta, busca o viúvo da
família, o compositor John Burroughs. O planeta que ela viu é uma cópia do
planeta Terra, e um concurso de dissertações é feito onde o vencedor pode
viajar em uma nave espacial para visitá-lo. Williams considera a possibilidade
de visitá-o para ver que tipo de vida sua cópia teria levado.
Houve muita comparação desse filme com a genial
obra de Lars Von Trier do ano passado (Melancolia),sendo que de algo em comum, ambos
tem um planeta que se aproxima da terra, mas esse filme do diretor estreante Mike Cahill vai por um caminho
completamente diferente e não menos que genial. Existe outra terra, que se
aproxima de nossa, e para a surpresa de todos, com os mesmos habitantes
que aqui vivem. Ou seja, é uma trama que rende inúmeras teorias sobre nos
mesmos, de quem somos e que rende inúmeros debates acalorados típicos para
aqueles que se sentavam para debater sobre cada episódio da série Lost.
Contudo, o filme se envereda para outro tema sobre se redescobrir
e a procura de redenção. Neste ponto, ele é muito bem representado pela
protagonista Rhoda (Brit Marling, ótima), que busca uma forma de se redimir por um erro terrível
que cometeu no passado, ao afetar profundamente a vida de um compositor (William Mapother), que ao mesmo tempo, esses eventos são a partir do ponto da descoberta da outra terra. É fácil assistir o filme e se identificar com os protagonistas,
pois eles são humanos, cheios de defeitos, e a aproximação do outro planeta se torna uma mera desculpa para eles se reencontrarem
e tomarem um rumo diferente do que eles iriam (ou pretendiam) tomar na vida. Mas e o
que aproximação da outra terra tem haver com tudo isso? Talvez essa resposta seja
respondida nos últimos minutos da trama, que mesmo assim, levanta muito mais
perguntas e teorias do que possa imaginar!
Embora o final desaponte aqueles que queriam mais, a trama
continua em nossas cabeças e nos faz pensar o que viria depois.
Sinopse: Charlize
Theron interpreta Mavis Gary, uma escritora de literatura juvenil que retorna
para sua cidadezinha natal para reviver seus dias de glória e tentar
reconquistar seu namorado dos tempos de escola, agora casado e feliz (Patrick
Wilson). Quando sua volta para casa se torna mais difícil do que ela imaginava,
Mavis cria uma ligação fora do comum com um ex-colega (Patton Oswalt), que
também ainda não superou totalmente o colegial.
Sim, a
premissa lembra o Casamento de meu melhor amigo, mas aqui o tom leve de comédia
romântica, é substituída por um humor negro politicamente incorreto e que define
muito bem o estado de espírito da protagonista. Novamente, Charlize Theron
desmantela a imagem de mulher bonita, para construir um personagem, que embora
tenha talento e more na cidade grande, não consegue ser exatamente feliz com
que tem e vive com lembranças do passado que lhe persegue. Jason Reitman (Juno)
constrói na trama, um universo onde pessoas se entregam a vida cotidiana, que
embora aparentem felicidade, talvez não seja exatamente o lugar em que elas
realmente gostariam de estar e a personagem de Charlize serve para desconstruir
essa realidade, mas que talvez não seja exatamente isso que ela queira.
Do elenco
de coadjuvantes, destaque para Patton Oswalt, um nerd que ainda carrega as
marcas que passou durante o colegial, mas que ao mesmo tempo coloca a vida pra
frente e tenta colocar certo juízo na mente da personagem de Theron.
Um filme
sobre uma busca de objetivos e de se descobrir na vida, mesmo não sendo
compreendido num primeiro momento.
Nos dias 25 e 26 de
Agosto, haverá o curso sobre James Bond: 50 anos de Cinema, criado pelo CENA UM
e ministrado pelo critico de cinema Roberto Sadovski (ex editor da saudosa
SET). Minha presença na atividade é incerta (pois os filmes com Roger Moore me
dava dor de cabeça), mas isso não me impede de voltar no tempo e relembrar um
pouco dos primeiros e últimos grandes filmes desse ícone da sétima arte.
007 - Somente Para
Seus Olhos
Sinopse: Um navio
britânico carregava uma poderosa arma secreta antes de naufragar. James Bond
(Roger Moore) deve investigar o caso, descobrir se tal arma não caiu em mãos
erradas e o que aconteceu ao agente que estava a bordo.
Embora com uma trama “mais
do mesmo”, são emocionantes as seqüências de alpinismo e a do barco. Décima
segunda aventura do agente, enfatiza a constante ação com poucos efeitos
especiais, sendo que os recursos que são mostrados na tela, é o máximo que se
podia oferecer para um orçamento apertado.
007 Contra Octopussy
Sinopse: James Bond
(Roger Moore) deve achar o assassino do agente 009 (Bradford), que foi
encontrado com uma jóia roubada do Kremlin. Tal jóia pode ser a chave do
mistério, uma vez que a jóia encontrada era uma réplica da roubada, indicando
que o agente poderia estar perto de descobrir algo importante.
James Bond cada vez
mais em clima de autoparódia, com muita diversão, correrias e perseguição. Ou
seja, não leve a sério em nenhum momento, desligue o cérebro e curta sem se
esforçar e sim apenas relaxar.
007 - Na Mira dos
Assassinos
Sinopse: James Bond (Roger Moore) deve impedir
um maléfico plano de um milionário, que pretende controlar todo o mercado de
informática mundial destruindo todas suas indústrias, mesmo que, para isso,
tenha de matar muitas pessoas inocentes.
Um espetáculo eficiente
e que, apesar da pouca agilidade de Moore (já aparentando muito a idade),demonstra
bastante esforço para aprender a atenção.
Mas do inicio ao fim, dava para ver salto a vista, que a cine serie definitivamente
precisava de uma reinvenção, ou então ficaria emperrada na mesma formula que um
dia iria esgotar e ninguém teria o desejo de ressuscitar. Apesar dos pesares,
Roger Moore se despede aqui com certa dignidade, do personagem que lhe trouxe
muita fama, mas que deixou o marcado para o resto de sua carreira, pois depois
disso, não faria mais nada significativo.
Com a partida de
Moore, os produtores decidiram seguir para um novo caminho, mas isso é para o próximo
post que irei escrever.
E
cá estamos para um final de semana ensolarado e bem oriental. Digo isso, porque
eu estarei no evento Festival do Japão e Anime Buzz, que irá reunir muitos fãs,
não só da cultura japonesa como tudo com relacionado ao universo pop oriental.
Mais informações sobre o evento vcs leiam no site clicandoaqui.
Quanto às estréias para esse
final de semana, temos Fernando Meirelles, apresentando um tipo de historia,
onde reúne inúmeros personagens, cujas historias estará interligadas. Meirelles
é especialista nisso, sendo que basta ver filmes como Cidade de Deus e Ensaio
sobre a cegueira para ver como ele tem domínio na construção de inúmeros personagens
e tudo dentro de um mesmo universo. Para aqueles que preferem mais entretenimento
em vez de reflexão, a pedida da vez é O Vingador do Futuro, que é refilmagem do
clássico estrelado por Arnold Schwarzenegger, contudo, é muito provável que
essa nova versão seja dispensável, quando você colocar o primeiro pé fora do
cinema. Destaco também, mais um filme com Meryl Streep, ao lado do
veterano Tommy Lee Jones, onde fazem um casal em crise em Um Divã para dois.
Será mais uma de várias indicações da atriz para o próximo Oscar? Não me
surpreenderia nenhum pouco!
Para todos um ótimo final de
semana e boas sessões de cinema.
360
Sinopse: A trama traz histórias de
amor, raiva, traição e diversos relacionamentos ao redor do mundo numa
verdadeira ciranda amorosa entre pessoas de diferentes gerações,
nacionalidades, classes sociais e personalidades. Os cenários dessas histórias
são Veneza, Paris, Londres, Rio de Janeiro, Bratislava, Denver e Phoenix.
O Vingador do Futuro
Sinopse: Bem-vindo à Rekall, companhia
que pode transformar seus sonhos em memórias reais. Para um operário de fábrica
como Douglas Quaid (Colin Farrell), embora tenha uma bela esposa, Lori (Kate
Beckinsale), que ama, a viagem pela mente soa como as férias perfeitas de sua
rotina frustrante - memórias reais de uma vida como espião podem ser exatamente
o que ele precisa. Mas, quando a operação dá errado, Quaid se torna um homem
caçado. Perseguido pela polícia - controlada por Vilos Cohaagen (Bryan
Cranston), líder do mundo livre -, Quaid alia-se à rebelde Melina (Jessica
Biel) para encontrar o líder da resistência do submundo Kuato (Bill Nighy) e
derrotar Cohaagen.
Até a eternidade
Sinopse: Na trama, conhecemos um grupo
de amigos que, apesar de um evento traumático, decide manter as férias anuais
na praia. A relação entre eles, suas convicções, senso de culpa e amizade serão
levados às últimas consequências, até que, finalmente, eles serão forçados a
confessar as mentiras que têm contado uns aos outros.
Outback - Uma Galera Animal
Sinopse:Cansado de ser preterido pelos
demais animais devido à sua cor, o coala albino Johnny (Rob Schneider) resolve
deixar a floresta. Ele acaba indo parar em um circo de horrores, onde se torna
uma das principais atrações. O sucesso logo sobe à cabeça de Johnny, que sente
bastante quando uma nova atração chega ao circo ao lado. Após perder seu show,
ele parte para o deserto ao lado dos companheiros Hamish (Bret McKenzie) e
Higgens (Frank Welker). Em um vale, o trio encontra um grupo de animais que
enfrenta o temível crocodilo Bog (Alan Cumming) e seus capangas. Johnny acaba
salvando-os em um dos ataques, o que logo o torna um herói local. Empolgado com
a volta do sucesso, ele logo se autointitula como Supercoala.
Um Divã Para Dois
Sinopse: O Dr. Bernie (Steve Carell) é
um famoso terapeuta de casais que já resolveu muitos casos bem complicados.
Quando Kay (Meryl Streep) finalmente consegue arrastar seu teimoso marido
Arnold (Tommy Lee Jones) para o divã do Dr Bernie nunca mais nada será como
antes, pois dividir o mesmo divã com o marido será muito mais complicado do que
dividir a mesma cama.
Nos dias 25 e 26 de
Agosto, haverá o curso sobre James Bond: 50 anos de Cinema, criado pelo CENA UM
e ministrado pelo critico de cinema Roberto Sadovski (ex editor da saudosa
SET). Minha presença na atividade é incerta (pois os filmes com Roger Moore me
dava dor de cabeça), mas isso não me impede de voltar no tempo e relembrar um
pouco dos primeiros e últimos grandes filmes desse ícone da sétima arte.
Com 007 Viva e Deixe
Morrer
Sinopse: Depois que três agentes do governo
britânico são mortos em investigação, James Bond (Roger Moore) deve descobrir o
que houve. Sabe-se que o caso tem envolvimento com o tráfico de drogas e um
diplomata internacional. Quase que Bond também é morto quando chega à Nova
Iorque, mas ele acaba descobrindo um jogo bilionário com drogas no local.
Uma seqüência
especialmente divertida, mas que a meu ver, iria começar como uma espécie de declínio
que o personagem passaria ao longo da década de 70. Existem cenas que até hoje
muitos se lembram, como a maneira que 007 escapa de crocodilos correndo sobre
eles. Se Conney tinha um ar de irônico, ele foi trocado por um lado de deboche
vindo de Roger Moore, que foi o 007 que menos gostei, mas que ironicamente,
estrelou mais seis filmes depois desse.
Visto hoje, é um
filme para somente se curtir e não levar nenhum pouco a sério. Tem que se levar
em conta também a época em que foi criado, porque visto pelos olhos de hoje (os
vilões são negros e usam magia negra), seria um tanto politicamente incorreto.
007 Contra o Homem
com a Pistola de Ouro
Sinopse: James Bond
(Roger Moore) é ameaçado por um assasino profissional, quando este consegue
levar uma bala de ouro com a inscrição 007 até o quartel-general do agente.
Mesmo assim, Bond segue para investigar o caso e acaba descobrindo o seqüestro
de um cientista, que inventou a solução para o problema de energia do mundo.
A primeira vez que
assisti a esse filme, foi numa sessão da tarde da vida, e mesmo numa época que
ainda não entendia muito sobre cinema, já tinha noção da ruindade que estava
vendo. O diretor Guy Hamilton faz ironia com os outros filmes da série, levando
tudo na mais pura gozação, onde em nenhum momento, sentimos que o protagonista
está realmente em perigo ou coisa do gênero. O filme não tem ritmo, poucas
cenas de ação e dando a entender que os produtores não sabiam exatamente o que
criar para 007 enfrentar. Nem mesmo a presença do mestre Christopher Lee como
vilão ajudou a melhorar, no que eu acho ser o pior dos piores filmes de Bond já
criados na historia.
007 - O Espião Que Me
Amava
Sinopse: James Bond
(Roger Moore) deve investigar o desaparecimento de um submarino nuclear que
tinha 16 ogivas nucleares a bordo. Para isso, ele recebe a ajuda de uma bela e
sensual soviética, a Major Anya Amasova (Barbara Bach). Indicado à 3 Oscar:
Melhor Direção de Arte, Trilha Sonora e Canção ('Nobody Does It Better').
A gozação aqui
continua, mas levado na risca a essência do personagem, que se por um lado a
trama não ajuda, pelo menos há cenas de ação são muito melhor trabalhadas, como
a do carro anfíbio que jamais esqueço. Assim como a cara de Roger Moore, o
filme começa de uma forma bem debochada, onde vemos o protagonista saltar de um
precipício e abre para quedas com a bandeira da Inglaterra.
Dessa fase equivocada
do personagem, esse é o filme que mais gosto e não dispenso.
007 Contra o Foguete
da Morte
Sinopse: A Inglaterra
investiga o estranho caso do sumiço dos destroços de uma nave que caiu com um
foguete espacial a bordo. James Bond acaba descobrindo o envolvimento de um
milionário, que desenvolveu um projeto com a intenção de exterminar toda forma
de vida existente na Terra.
A culpa é de George Lucas,
sendo mais especificamente da sua criação Guerra nas estrelas. Quando o filme
foi lançado em 1977(se tornando o que todo mundo já sabe), imediatamente começou
uma corrida desenfreada de outros estúdios, em procurarem projetos com um tema similar.
Mas o que tem 007 haver com tudo isso? Simples: o vilão mora no espaço (num paraíso
espacial melhor dizendo) e quer acabar com a raça humana na terra!
Pronto, está ai a desculpa
esfarrapada, para vermos o herói no espaço, com direito a armas laser e tudo
mais para derrotar o vilão, mas antes disso, o herói da uma passadinha em nosso
território brasileiro. É nesta parte (única alias), que gosto de assistir a
esse filme, pois ela possui uma ótima cena de ação no bondinho do pão de açúcar.
Mas como não pode faltar em um filme estrangeiro que vem filmar no Brasil, há
cenas do carnaval carioca. Até dá a sensação que tem carnaval o ano inteiro em
nosso país. Há ainda o James Bond visto a cavalo, vestindo um poncho e chapéu,
parecendo mais um bandoleiro mexicano. Mas o pior mesmo, ficaria na seqüência,
em que Bond do Rio, parte para a Amazônia e, em uma perseguição de lanchas, 007
chega do nada, ao Foz do Iguaçu como se os dois locais ficassem bem próximos. Um
erro geográfico muito pior, do que visto em filmes recentes como Velozes e
Furiosos 5.
Embora tenha feito grande
sucesso de bilheteria, visto hoje pelos fãs, é considerado como um dos piores
da franquia, que muito embora, acho que esse titulo fique melhor para O Homem
da Pistola de Ouro.
Menção Honrosa: Hervé
Villechaize
Os filmes da cine série 007
estrelados por Roger Moore, possui inúmeros momentos em que tudo vira uma tremenda
sátira e com cara de deboche (como a própria cara do ator), sendo que desses
momentos de humor imprevisíveis, é a presença de Hervé Villechaize em 007: Contra
Homem da Pistola de Ouro que dispara na minha memória. Hervé faz o pequeno
capanga do vilão na trama, que surpreendentemente, tenta matar Bond no final do
filme, mas que logicamente se da mal.
Seu desempenho foi tão
lembrado, que acabou sendo convidado para a clássica série Ilha da Fantasia,
onde interpretava o personagem Tatto. Apesar do sucesso, Hervé acabou se entregando
a bebida, devido a problemas de saúde e 1993 acabou se suicidando.