Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Cine Dica: Em Breve no Cine bancários: Vou Rifar Meu Coração



Sinopse: Documentário que trata do imaginário romântico, erótico e afetivo brasileiro a partir da obra dos principais nomes da música popular romântica, também conhecida como brega. Letras de músicas de artistas como Odair José, Agnaldo Timóteo, Waldick Soriano, Evaldo Braga, Nelson Ned, Amado Batista e Wando, entre outros, formam verdadeiras crônicas dos dramas da vida a dois. Em Vou rifar meu coração, os temas destas músicas se relacionam com as histórias da vida amorosa de pessoas comuns, enfrentando o desafio de falar sobre a intimidade de pessoas reais, em situações reais.

Me  Sigam no Facebook e Twitter

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Cine Especial: PAUL THOMAS ANDERSON


Nas ultimas horas, foi anunciado que o mais novo filme de Paul Thomas Anderson ("The Master") irá concorrer no próximo festival de Veneza. Embora tenha ainda uma filmografia pequena, Anderson chamou muito atenção pela sua ousadia, forma de filmar e o talento por saber comandar um super elenco, onde cada personagem é fator importante para desenrolar da trama. Lembrando disso, solto abaixo os principais e melhores filmes da carreira desse engenhoso diretor.   
  
Boogie Nights - Prazer Sem Limites

Sinopse: Eddie (Mark Wahlberg) é um ator novato que acaba sendo descoberto por Jack Horner (Burt Reynolds), um diretor de filmes pornográficos que considera seu trabalho uma forma de arte. A partir daí, Eddie muda seu nome e passa a se envolver cada vez mais em um mundo de prazer e drogas.

No seu segundo longa metragem, o cineasta Anderson fez um raro mergulho do cinema convencional no pornô de Hollywood. Sem moralismo, ele expõe esse mundo tão polêmico com ternura. Mesmo distante de problemas práticos, com advento do video nos anos 80 alternando a conduta dos produtores, os integrantes do cinema erótico mantêm, segundo Anderson, uma união efetiva quase familiar. Finalista em três categorias  do Oscar (roteiro original, atriz coadjuvante para Julianne Moore e ator coadjuvante para Burt Reynold), o filme ainda reserva a presensa de um dos grandes mitos do pornô, que é a bela veterana Hartley, que no filme é uma ninfomaníaca esposa de um técnico, interpretado pelo ator William H. Macy (A Vida em Preto e Branco).
Embora com elenco cheio de rostos conhecidos, muitos se lembram que esse foi o filme que consagrou Mark Wahlberg (Os Infiltrados) e até hoje é considerado o melhor desempenho da carreira do ator. A cena em que ele se descontrola perante todos e seus últimos minutos em cena (fazendo uma referencia ao clássico Touro Indomável, mas de uma forma desconcertante), são dignas de nota.                  

Magnólia

Sinopse: A história se desenvolve em Los Angeles, nos arredores da rua Magnólia, acompanhando um dia na vida de nove personagens, que moram na mesma área e cujas histórias se cruzam por coincidências do destino. O filme aborda diversos temas polêmicos, como incesto, homossexualidade, drogas e violência.

Clássico do inesquecível ano de 1999 continua sendo arrebatador e com um dos finais mais enigmáticos de todos os tempos. Ousado mosaico dramático dirigido e escrito por Anderson que chamou a atenção da critica por Boogie Nights. A semelhança de Shorts Cuts, de Robert Altman, o roteiro apresenta vários personagens do inicio desconexos. A excessiva duração do filme é a proposta do diretor, que quis compor um épico sobre dramas comuns. O roteiro pesado, alguns espectadores testarão os seus nervos ou usarão muitos lenços. Atuações surpreendentes, onde se destaque Cruise, vencedor do Globo de Ouro 2000 de ator coadjuvante, ótimo papel de um guru dos machistas.
É um filme que possui inúmeros momentos magistrais, sendo que um todo mundo conhece, só não vou dizer aqui para não estragar a surpresa daqueles que não viram, mas adianto que, como eu disse acima, acontece nos minutos finais e com certeza é das coisas mais imprevisíveis que já vi num filme. A outra cena é aquela em que todos os personagens da trama, fragilizados perante as situações difíceis que andam passando, começam a cantar a bela musica “Aimee Mann - Wise Up”. Curtam esse momento abaixo.  

Curiosidades:O filme faz várias referências ao número 82. Este número se refere a uma passagem da Bíblia, mais especificamente ao livro do Êxodo, 8:2. Jason Robards (Era uma vez no Oeste), em seu último papel no cinema, vindo à falecer pouco depois do fim das filmagens. 

Sangue Negro

Sinopse: Virada do século XIX para o século XX, na fronteira da Califórnia. Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis) é um mineiro de minas de prata derrotado, que divide seu tempo com a tarefa de ser pai solteiro. Um dia ele descobre a existência de uma pequena cidade no oeste onde um mar de petróleo está transbordando do solo. Daniel decide partir para o local com seu filho, H.W. (Dillon Freasier). O nome da cidade é Little Boston, sendo que a única diversão do local é a igreja do carismático pastor Eli Sunday (Paul Dano). Daniel e H.W. se arriscam e logo encontram um poço de petróleo, que lhes traz riqueza mas também uma série de conflitos.

O Cidadão Kane do século 21. Exageros a parte, o filme é ótimo por dois motivos: 1) Paul Thomas Anderson, que desde maravilhoso, Magnólia, não fazia um filme tão marcante. 2º) Daniel Day-Lewis que em cada filme que atua, age como se fosse seu ultimo desempenho da carreira e que acaba dando tudo de si numa atuação extraordinariamente assustadora. O filme é uma verdadeira critica ao consumismo de petróleo desenfreado que existe, tanto ontem como   atualmente e a típica historia que dinheiro não é tudo, mas que aqui funciona a dedo.
Não tem como não deixar de se lembrar dos primeiros dez minutos de filme, onde simplesmente não a palavras dos personagens que se apresentam na trama, sendo que unicamente as coisas ficam acontecendo na tela, embalado com uma bela trilha sonora e que as imagens apresentadas falam por si, algo que é muitíssimo raro no cinema atual. E logicamente, os minutos finais da trama são dignos de nota, onde Day Lewis discursa sobre as engrenagens do seu universo envolta do petróleo, no qual é encerrado de uma forma primorosa e desconcertante. Lewis acabou levando o seu segundo Oscar (o primeiro foi por Meu Pé Esquerdo), sendo uma das premiações mais justas da academia dos últimos anos.  
 Um filme que será lembrado a cada ano que passar.

E em breve:


Me  Sigam no Facebook e Twitter

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Cine Especial: UM CIDADÃO QUE CAI


CIDADÃO KANE PERDE LIDERANÇA PARA UM CORPO QUE CAI

Nunca quis me gabar com os meus textos, muito menos comprar briga com ninguém, mas sinceramente preciso dizer isso....EU AVISEI!!
Ano passado, eu havia escrito um especial intitulado, Rei Kane, não tão rei assim, no qual eu criticava o fato, que durante décadas, Cidadão Kane permanecia sempre em primeiro lugar e que já era a hora dos críticos que fazem essas listas repensarem sobre isso. Assim como naquele texto, repito, não tenho nada contra com relação à obra máxima de Orson Wells, pois acho um excelente filme e merece estar sempre figurando dentre os grandes. Porém, ao longo das décadas surgiram inúmeros filmes, que são maiores do que a vida, como O Poderoso Chefão, Psicose, 2001, Laranja Mecânica, O Sétimo Selo e dentre outros e que poderiam muito bem tirar o posto do Sr Kane.

Voltando aquela matéria, eu havia citado alguns filmes que poderiam facilmente ficar em primeiro lugar, e dentre eles citei Um Corpo que Cai (1958), que para muitos é a obra máxima de Alfred Hitchcock. Eis que semana passada, o grupo famoso de críticos British Films, que sempre se reúnem a cada dez anos para criar uma nova  lista dos melhores filmes de todos os tempos, anunciam a sua nova lista, e para o espanto de todos no mundo, colocam o filme de  Hitchcock em primeiro, dando a medalha de prata para Wells e quebrando assim uma liderança que já durava seis décadas. Claro que já surgiram críticos protestando pela mudança, mas convenhamos, todo o inicio tem que ter um fim e naquela matéria que eu fiz estava prevendo que um dia isso poderia acontecer. Anos se passam, as opiniões mudam, surgem novos críticos com um olhar cada vez mais atento sobre determinados filmes e com certeza as novas opiniões iriam prevalecer.


TRUFFAUT SE ADIANTOU

François Truffaut e outros críticos da frança, que acabaram se tornado grandes cineastas e criando o tão famoso movimento Nouvelle Vague, já enxergavam em Hitchcock um cineasta autoral, com sua própria visão pessoal de se criar filmes, coisa que os críticos americanos daquele período não enxergavam da mesma forma, mas que aos poucos, realmente se deram conta que os franceses tinham razão. Truffaut sempre dizia – “Kane era um filme que mais tinha inspirado novos cineastas, mas as gerações que sofreram essa influencia estão acabando, e para as novas gerações as suas inovações já são moeda corrente”, completou. Não sei bem mais ou menos quando o cineasta disse essas palavras, mas com certeza já foi por volta dos anos 60 e isso se fortaleceu, na famosa entrevista que Truffaut fez com o seu ídolo, onde ambos conversaram bastante sobre as obras do cineasta, como Janela Indiscreta, Interlúdio e claro, Um Corpo que Cai.
Alias esse filme de 1958, fortalece o que eu sempre prego por aqui, que o tempo que irá fazer justiça, com relação aos filmes que foram injustamente ignorados no passado, mas que acabam de uma forma merecida,  reconhecidos gradualmente ao longo dos anos. A vitoria de Um Corpo que Cai nesta nova lista, com certeza fará com que a nova geração de críticos se volte para uma analise mais aprofundada, da vasta e impecável filmografia desse cineasta inglês. Não me surpreendia, se outros filmes dele, começassem a subir cada vez mais ao pódio, pois Janela Indiscreta, por exemplo, não é somente um filme que previa o fim da privacidade que nos vivemos atualmente, mas também uma homenagem que o Hitchcock fez ao próprio cinema. Vemos James Stewart, não só investigando um possível assassinato na janela vizinha, como também a vida de cada um dos que moram nos apartamentos, como se cada janela representasse uma pequena tela de cinema e que passava então nela uma pequena historia.
Não era somente um filme com uma visão pessoal de se fazer cinema, era também uma homenagem ao próprio cinema. Estou prevendo alguma coisa daqui a dez anos?  Nunca se sabe, pois eu sem querer (ou não) estava prevendo o deposto do Sr Wells  no ano passado, portanto posso não estar muito errado com a minha pequena previsão acima. Que comecem as apostas ao longo dos anos!


Veja abaixo os dez melhores filmes da história, de acordo com a pesquisa do British Film Institute.

1 - "Um Corpo que Cai" (1958), de Alfred Hitchcock








2 - "Cidadão Kane" (1941), de Orson Welles











3 - "Era uma Vez em Tóquio" (1953), de Yasujiro Ozu
4 - "A Regra do Jogo" (1939), de Jean Renoir
5 - "Aurora" (1927), de F.W. Murnau
6 - "2001: Uma Odisséia no Espaço" (1968), de Stanley Kubrick
7 - "Rastros de Ódio" (1956), de John Ford
8 - "Um Homem com Uma Câmera" (1929), de Dziga Vertov
9 - "A Paixão de Joana D'Arc" (1927), de Carl Dreyer
10 - "8 ½" (1963), de Federico Fellini



  Me  Sigam no Facebook e Twitter     

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Lorax em Busca da Trúfula Perdida

Leia minha critica já publicada clicando aqui. 

Me  Sigam no Facebook e Twitter

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cine Especial: BATMAN NO CINEMA: Parte 3


Com o filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge nos cinemas, vamos recapitular todas as aventuras do homem morcego que já teve no cinema, confiram:
  
Batman: Eternamente

Sinopse: Batman deve enfrentar dois novos vilões conhecidos como Duas-Caras e Charada, que não pretendem apenas cumprir seus planos malignos em Gotham City, mas também descobrir a identidade secreta do herói e matá-lo. Só que desta vez Batman tem a ajuda de seu fiel companheiro Robin, que busca vingança após a morte de sua família por Duas-Caras.

Terceira aventura do homem morcego, mas sem o comando de Tim Burton e sem a atuação de Michael Keaton. Val Kilmer acabou embarcando no papel, que se a principio parecia uma escolha correta, vendo atualmente a atuação dele, da para notar que ele estava muito pouco a vontade na produção e é por isso mesmo que surgiram inúmeros problemas durante as filmagens com ele e o diretor Joel Schumacher. Chris O Donnell estava construindo uma carreira elogiada, atuando em ótimos filmes como Tomates verdes Fritos e Perfume de Mulher, mas foi só embarcar nesta produção, que sua carreira foi ladeira abaixo, mal sabendo que o pior estava por vir. Como sempre, os vilões roubavam a cena, e Jim Carrey (no auge da carreira), dava tudo de si, tanto nas piadas como nos trejeitos, que por vezes lembravam os seus melhores momentos em Daby Loyde e o Maskara. Porém, Tommy Lee Jones representa a maior decepção da produção, pois  Duas Caras é um personagem trágico, mas em vez disso, o personagem mais se parece como uma espécie de sucessor do Coringa, onde fica rindo toda hora e Jones transbordando uma canastrisse total.
Isso tudo não impediu do filme fizesse um certo sucesso na época, mas mal sabiam que o pior estaria por vir.          
  
Batman e Robin

Sinopse: Um novo vilão toma o museu de Gotham City. Era Mr. Freeze com sua máquina congelante! Dr. Freeze era um médico, prêmio Nobel de biologia molecular, que enquanto tentava salvar sua esposa doente caiu numa solução criogênica e por isso seu corpo sofreu estranhas mutações. Além de Freeze, Batman tem que manter Robin longe da venenosa Hera que tenta seduzí-lo. Para sorte da dupla, os defensores de Gotham City, a bela BatGirl aparece para dar uma mãozinha.

O maior tiro no pé de toda a historia da Warner. Se em 1995,  Batman Eternamente mostrava que a cine série do homem morcego iniciada em 1989, já mostrava um certo desgaste, aqui Joel Schumacher exagera em tudo e transforma o filme numa verdadeira escola de samba. Cenários exageradamente enormes sem propósito, super colorido exageradamente, enquadramento torto, figurinos extravagantes e piadinhas sem graça (o bat-cartão foi de doer) isso sem contar o elenco onde cada um pagou seu mico, ao começar por Arnold Schwarzenegger que se na época já dava sinais que estava saindo dos trilhos depois de Queima de Arquivo, aqui ele prova que estava sem noção em escolher um personagem que se alternava no humor e no drama e que não tinha nada haver com o ator, principalmente em suas limitações em atuar em momentos dramáticos envergonhosos.
Após esse filme, Chris O'Donnell e Alicia Silverstone tiveram suas carreiras arruinadas e quase não se vê eles mais em nenhuma produção importante. O mesmo não pode se disser de Uma Thurman e George Clooney, a primeira conseguiu umas pazes com o sucesso em Kill Bill,Clooney possui uma carreira estabilizada e garantindo sempre um sucesso ou dois ao ano e com um Oscar na prateleira por Siriana.
Assistindo hoje, percebo que o que interesse do estúdio era somente vender brinquedos, games ou qualquer tipo de tralha que uma super produção pode produzir, mas se esqueceram que o que faz funcionar e fazer o filme um grande sucesso  é  acima de tudo uma boa historia, o que na realidade o filme não tem. Visto hoje é um mero passatempo para ser visto como uma pequena brincadeira ou simplesmente uma homenagem plastica do seriado do personagem dos anos sessenta.



Me  Sigam no Facebook e Twitter

Cine Dica: Estreias no final de semana (03/08/12)

Na corrida, confiram as estreias para esse final de semana: 



31 Minutos

Sinopse: Juanín é o produtor do famoso noticiário de TV 31 Minutos, e o último de sua espécie. Mal sabe ele que sua raridade desperta o interesse de Cachirula, uma malvada colecionadora de animais em extinção que precisa dele para completar sua exótica coleção. Com a ajuda de Tio Careca, ela inicia uma caçada pelo último membro dos juanines...
Vítima de um plano malévolo, Juanín é raptado e levado até o fantástico castelo de Cachirula, onde ela mantém prisioneiros todos os animais de sua coleção. A atrapalhada equipe do programa 31Minutos iniciará uma busca alucinada pelo seu amigo e companheiro de trabalho, sem saber que precisarão enfrentar um verdadeiro exército para resgatar Juanín.


Bel Ami - O Sedutor

Sinopse: Durante a década de 1890, em Paris, Georges Duroy (Robert Pattinson) transita entre os bares mais imundos e os salões mais opulentos. Ele usa seu poder de sedução para tentar sair de sua situação social precária e conquistar a riqueza, neste mundo em que a política e a mídia brigam pelo poder, onde o sexo é uma arma e a fama é uma obsessão. Entre os alvos de Duroy estão algumas das mulheres mais influentes da sociedade da época, como Virginie Walters (Kristin Scott Thomas), Madeleine Forestier (Uma Thurman) e Clotilde de Marelle (Christina Ricci).
Assim Duroy torna-se conhecido pelo nome de Bel Ami, ao mesmo tempo em que conquista o cargo de jornalista no respeitável La Vie Française, obtendo sucesso e lançando sua carreira. Mas ele deverá aprender a lidar com a dura realidade da sociedade corrupta em que vive, com os colegas traidores, amantes manipuladoras e empresários pouco confiáveis. Duroy deve provar que ele é capaz de ser um dos melhores sedutores, mais chantagistas e mais ambiciosos. Adaptado do famoso romance de Guy de Maupassant, Bel-Ami é uma história plena de cinismo, mas também da alegria que representava a cidade de Paris, um local onde todos os sonhos eram possíveis.


O Que Esperar Quando Você Está Esperando

Sinopse: Super empolgados por iniciar uma família, a guru da ginástica na TV Jules e o astro de um programa de dança Evan descobrem que sua agitada vida de celebridade não tem a mínima chance de sobreviver às exigências surpreendentes da gravides. Wendy, uma escritora e defensora que é louca por bebês experimenta um pouco de seus próprios conselhos para as mamães militantes quando os hormônios da gravides estragam seu corpo enquanto que o marido de Wendy, Gary, luta para não ser superado por seu competitivo Papai-alfa, que espera gêmeos com sua esposa de luxo Skyler, que é muito mais jovem que ele. A fotógrafa Holly está preparada para viajar pelo mundo para adotar uma criança, mas seu marido Alex não tem tanta certeza e tenta superar seu pânico participando de um grupo de apoio só de homens, um 'Clube do cebolinha', onde novos pais se reúnem para dizer como a coisa realmente é. E os resultados de uma 'ficada' casual entre os chefes de caminhões de comida rivais Rosie e Marcos resulta em um dilema inesperado: o que fazer quando seu primeiro filho vem antes de seu primeiro encontro? 


VOU RIFAR MEU CORAÇÃO

Sinopse: Documentário que trata do imaginário romântico, erótico e afetivo brasileiro a partir da obra dos principais nomes da música popular romântica, também conhecida como brega. Os temas destas músicas se relacionam com as histórias da vida amorosa de pessoas comuns, enfrentando o desafio de falar sobre a intimidade delas, em situações reais. Participações de Agnaldo Timóteo, Amado Batista, Lindomar Castilho e Wando.



Me  sigam no Facebook e Twitter

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Cine Especial: Marilyn Monroe: MITO ETERNO



Dona de um dos mais belos rostos da historia do cinema, Marilyn Monroe se tornou (assim como Charles Chaplin), um símbolo do cinema, que se caso houvesse uma disputa de qual imagem seria melhor para representar a sétima arte, com certeza ela estaria no palio. Embora Marilyn nunca tenha demonstrado ser uma atriz versátil, tinha uma veia cômica na qual a consagrou, em filmes como O Pecado Mora ao lado e ao mesmo tempo era esperta em saber trabalhar com diretores corretos, como no caso do mestre  Billy Wilder, que sem sombra de duvida, foi a melhor coisa que surgiu em sua carreira.  
Quando parecia que ela iria embarcar em papeis mais desafiadores, como visto em Os Desajustados, Marilyn Monroe nos deixou em 5 de agosto de 1962, em uma morte que ainda hoje é polemica. Mas a morte não foi o suficiente para apagar a luz do mito, e mesmo já se passando 50 anos desde de sua morte, Marilyn Monroe continua mais viva do que nunca e é por isso mesmo que o CENA UM neste final de semana irá promover um curso sobre ela, ministrado pelo critico de cinema Robledo Milani. Abaixo, segue os principais e melhores filmes que a atriz protagonizou.  

A Malvada

Sinopse: Desde o momento em que vislumbra seu ídolo na porta do teatro, Eve Harrington (Anne Baxter) dirige-se impiedosamente rumo a seu objetivo: arrebatar as rédeas do poder da grande atriz Margo Channing (Bette Davis). A astuta Eve manobra seu caminho para tomar o lugar de Margo na Broadway, causa sensação e interfere na vida do namorado de Margo, o escritor de suas peças (Hugh Marlowe), e da esposa dele (Celest Holm). Apenas o cínico crítico de teatro (George Sanders) consegue perceber as intenções de Eve, admirando sua audácia e o padrão perfeito da dissimulação.

O filme começa com uma cerimônia de entrega de um prêmio e adota a forma de um flasback de vários personagens, é um dos mais perfeitos retratos da perfídia já oferecido pelo cinema. Embora se passe em um meio carregado de vaidade e competição, ele extrapola esse ambiente e ganha sentido mais amplo. Cruel e incrivelmente engraçado, ganhou quatro Oscar, de melhor filme,roteiro, direção e ator coadjuvante (George Sanders), todos merecidos. Bette Davis e Anne Baxter também concorreram, mas perderam de melhor atriz para Judy Holliday por Nascida Ontem.  
Quanto a Marilyn Monroe, Joseph L. Mankiewicz a viu em Mentira Salvadora e logo a convidou para aparecer num pequeno papel em O Segredo das Jóias (1950) e em A Malvada, no qual interpreta uma aspirante a atriz que acompanha um amigo da personagem de Bette Davis numa festa. Curiosidade: a personagem de Marilyn explica que estudou interpretação numa escola de artes dramáticas chamada Copacabana, como o bairro carioca.


Quanto Mais Quente Melhor

Sinopse: Em 1929, Joe e Jerry, dois músicos desempregados, testemunham sem querer o cruel Massacre do Dia de São Valentim. Desesperados para não serem pegos pelos gângsters, eles se disfarçam de mulheres e entram para um grupo feminino musical, que está indo para Miami fazer shows. Joe se apaixona por Sugar (Marilyn Monroe), a garota problema do grupo, enquanto um milionário se apaixona pelo disfarce de Jerry, tudo isso em meio a uma convenção de criminosos, que também está acontecendo em Miami.

Uma das melhores comedias de todos os tempos, com produção cuidadosa (ganhou o Oscar de figurino), direção segura (Billy Wilder concorreu ao Oscar) e grandes atores (Lammon também concorreu, e Marilyn, além de excelente comediante, está ótima cantando Iwanna BNe Loved By You). Deu origem ao musical Sugar, encenado com sucesso na Broadway.  

 O Pecado Mora ao Lado

Sinopse: Richard Sherman é um editor de livros que sente-se "solteiro" quando a mulher e o filho viajam em férias. Ele começa então a ficar cheio de idéias quando uma bela e sensual jovem, que é modelo e sonha ser atriz, torna-se a sua vizinha.

O titulo original, faz menção á comichão, que segundo a sabedoria popular, o homem sente no sétimo ano de casamento. Sempre provocante e inocente Marilyn vive neste filme uma das mais celebres cenas, aquela em que a saia se levanta com o vento do metrô. Clássico escrito pelo teatrólogo George Axelrod e dirigido com a habitual elegância de Wilder.

     
Os Homens preferem as loiras
Sinopse: Duas dançarinas, Lorelei (Marilyn Monroe) e Dorothy (Jane Russell), embarcam num cruzeiro rumo a Paris, a pedido do milionário noivo de Lorelei. O pai do noivo contrata um detetive (Elliott Reid) para seguí-las e conseguir provas de infidelidade de sua futura nora, criando uma série de confusões em alto-mar.

O diretor Howard Hawks, acertou a mão nesta comedia, baseada em peça de Anita Loos e Joseph Fields, que reúne boas piadas, excelentes números musicais e duas estrelas estonteantes, que dominam a cena com talento e sensualidade. Marilyn é ótima comediante e arrasa na canção Diamonds Are a Girls Best Friend, cena digna de qualquer antologia séria do cinema. Jane Russell (O Proscrito) não fica atrás e brilha no numero musical com os halterofilistas e na imitação de Marilyn no tribunal. O filme teve uma seqüência em 55, com Russel e Jeanne Crain: Eles se Casam com as Morenas.   

   Torrentes da Paixão

Sinopse: Rose (Marilyn Monroe) e o marido (Joseph Cotten), cujo relacionamento está de mal a pior, estão de férias em um motel nas cataratas do Niagara. Lá eles conhecem um outro casal, que estão em uma segunda lua-de-mel. Acidentalmente a mulher descobre que Rose tem um amante, mas o que ela ignora totalmente é que Rose planeja matar o marido com a ajuda do amante.

Trama bem elaborada e valorizada pela direção que tira ótimo partido dramático das cataratas de Niagara. O roteiro também dá contornos preciosos á psicologia dos personagens por meio das reações e dos diálogos. Otima atuação de Cotten como o marido traído. Monroe faz com empenho a esposa insatisfeita e fatal.        
  
O Inventor da Mocidade

Sinopse: Uma secretária sexy, seu chefe e a sua esposa não conseguem se livrar das confusões após um chimpanzé preparar acidentalmente uma fórmula da juventude.

A busca da juventude em comédia clássica em suas confusões. O filme explora bem o temperamento avoado do cientista Fulton (Gary Grant) e as devidas conseqüências dos atos feitos pelo macaco. Dinâmico, o filme tem Monroe (a secretaria) em atuação que, de certa maneira, antecipou o clichê de loira burra.    

Os Desajustados

Sinopse: Os Desajustados é um drama excitante e instigante (Film Daily) de honestidade, intensidade e puro brilho poético. Divorciada e desiludida, Roslyn Tabor (Marilyn Monroe) fica amiga de um grupo de desajustados, incluindo um caubói envelhecido (Clark Gable), um mecânico de coração partido (Eli Wallach) e um cansado cavaleiro de rodeios (Montgomery Clift). Apesar do estilo de vida imediatista, Roslyn experimenta pela primeira vez a liberdade, animação e paixão. Mas quando seu inocente idealismo entra em choque com o realismo cínico de seu novo grupo, Roslyn terá que arriscar perder sua a amizade... e o único amor verdadeiro que ela já teve.

O roteiro do dramartugo Arthur Miller, retrata o personagem de Marilyn (na época casada com ele) com toques biográficos, mostrando-a como uma mulher sensível, frágil e carente. Ponto alto: a seqüência final da caçada. Foram os últimos trabalho de Marilyn e Gable.    



Me  sigam no Facebook e Twitter