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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 30 de março de 2012

Cine Dicas: Casa de Cultura Mario Quintana exibe grandes vencedores do Oscar 2012

Além das estreias dessa semana, a Casa de Cultura Mario Quintana, começa a exibir hoje em suas salas, A Invenção de Hugo Cabret e A Separação. O primeiro, Martin Scorsese presta uma homenagem aos primórdios do cinema, com tecnologia de ponta. Já o filme do Irã, A Separação, bate de frente com o governo e os costumes atuais de lá, e ganhou (merecido) o Oscar de filme estrangeiro. Confiram as minhas criticas já publicada em cada filme: 

Sala Eduardo Hirtz: A Invenção de Hugo Cabret
Leia minha critica já publicada clicando aqui.   

    Sala Paulo Aumorim: A Separação 
 Leia minha critica já publicada clicando aqui   

Mais informações sobre as sessões, vocês conferem no site da Casa de Cultura clicando aqui. 


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quinta-feira, 29 de março de 2012

Cine Especial: AS INSPIRAÇÕES PARA UM JOGO VORAZ

Jogos Vorazes está ai em cartaz, fazendo um merecido sucesso de bilheteria, mas existem dois erros quando se fala neste filme. Primeiro é quando ficam fazendo comparações a outras franquias como Harry Potter e a famigerada saga Crepúsculo, já que essa aventura futurística, de nada tem haver com essas duas tramas citadas, apenas são todos de origem literária. E a segunda é o enredo, que embora ótimo, não é assim tão original como muita gente acha, pois já vimos certos elementos característicos desse filme em outras produções. Quem é cinéfilo antenado, vai logo se lembrar de inúmeros filmes, e no meu caso, cito esses abaixo, que são claros exemplos, e que com certeza, serviram de inspiração, tanto para a obra literária, como para sua versão cinematográfica. Confiram:

Fahrenheit 451
Sinopse: Guy Montag (Oskar Werner) é um bombeiro que vive numa solitária e isolada sociedade, em que os livros são proibidos pelo Governo. É seu dever queimar todo livro que tenha sido visto pelas autoridades ou denunciados pelos informantes. Montag acaba se envolvendo com Clarisse (Julie Christie), uma apaixonada pela literatura, o que o leva a ler livros de forma clandestina. É através deste relacionamento que Montag passa a questionar os motivos que justificam a determinação do governo de queimar toda e qualquer obra literária.
Embora lançado em 1966, o filme continua mais atual do que nunca. Baseado na obra de mesmo nome do escritor norte-americano Ray Bradbury. O filme é considerado por muito cinéfilos o melhor do gênero da ficção científica de todos os tempos. O filme toca em um assunto espinhoso que é a censura contra a cultura, mais precisamente contra os livros, onde em um futuro, todos eles são pegos e queimados.
A trama é uma critica forte contra os meios de comunicação como a televisão, que emburrece  cada vez mais e mais a civilização. Na trama, acompanhamos personagens que vivem meio que zumbis, numa sociedade controlada a cada 24 horas, mas que pouco se importam com isso. François Truffaut disse numa determinada época, que não ficou muito satisfeito no resultado final desse filme, sendo que esse foi o primeiro e ultimo filme dele em língua inglesa. Segundo as suas próprias palavras, ele gostava bem mais na versão dublada em francês, o que não deixa de ter uma certa lógica, já que o diretor fez praticamente todos os seus filmes na frança, e a linguagem exercida na trama, soaria bem melhor mesmo em seu país de origem.
Criticas a parte, não importa qual língua o filme esteja, sendo que à mensagem que passa funciona até hoje, principalmente com seu final cheio de esperança, que prova que não importa qual poder existe ou existira que queira nos dominar, ele jamais irá nos tirar o nosso conhecimento, enquanto nos estivermos firmes com os nossos desejos pelo saber!  

1984
Sinopse: O filme trata de um país fictício chamado Oceania que está em constante guerra e para manter a máquina de guerra funcionando, o povo é oprimido e controlado de forma absoluta. Com televisores em todos os lugares (inclusive nos quartos dos cidadãos) para controlar cada passo, evitando assim que uma revolta ecloda, ao mesmo tempo que permite o controle absoluto através do Big Brother, um ser “superior” que cada cidadão de Oceania dedica sua vida.
Escrito em 1948, e adaptado para o cinema em 84, o filme sendo visto hoje em 2012, acaba sendo meio injusto com ele, pois de lá para cá, milhares de filmes, sobre um futuro onde a sociedade é oprimida e privada de emoção e que vive sob um regime autoritário e alienista, já está mais do que batida, sendo que recentemente isso foi visto em V De Vingança. Contudo, os produtores foram espertos em lançar o filme justamente em abril de 1984, criando então, um verdadeiro contraste dos fatos fictícios contados na tela, se comparado com a realidade daquele ano. Outro fator interessante é a concepção de Big Brother, que no filme é algo temerário. Hoje em dia é um programa de TV onde as pessoas se divertem assistindo aos outros, nada de chocante. Em termos reais, muitas cidades do mundo estão repletas de câmeras com o intuito de segurança. Será que estamos entrando no esquema que o filme e o livro tanto nos intimidam?
De qualquer forma, só por estar com a idéia envelhecida, não significa que o filme é desatualizado. O conceito de estar sempre em guerra, para que com isso, justificar as constantes necessidades que a população sofre. Sem contar o controle através da raiva comum e do medo constante de ser dedurado por algum vizinho ou colega de trabalho. As atuações são boas, com destaque para a atuação de Richard Burton, em seu último filme. John Hurt também está bem como o amargurado e o questionador Wiston. O interessante no filme, é que acima de tudo seja realista, no que diz respeito ao ser humano. Não há aqueles heróis imbatíveis, já que Wiston questiona o sistema, mas tem medo de ser descoberto e torturado por suas “idéias revolucionárias”.


O SOBREVIVENTE (1987)
Sinopse: No futuro, prisioneiro é obrigado a participar de jogo de TV violento em que enfrenta gladiadores high-tech em terreno cercado.
Disparado um dos piores filmes da carreira de Arnold Schwarzenegger, mas que antecipava alguns temas que viria há surgir anos depois, como o famigerado reality show. A produção ganhou certo reconhecimento por ser baseado numa obra de Steven King, mas o filme envelheceu muito mal ao longo dos anos. Se muitas pessoas criticam a estética dos anos 80, é porque ainda não viram esse, que é com certeza o pior exemplo daquele tempo. O visual futurístico acabou se tornando muito datado, e por incrível que pareça, o culpado é justamente Blade Runner, pois a obra prima de Ridley Scott se tornou exemplo de como poderia ser um futuro apocalíptico, só que, nem todos os filmes esse visual funcionaria, e com o Sobrevivente funcionou tudo errado, com  direito a um pijama laranja que o protagonista usa.   
O filme só não prejudicou a carreira do ator, porque ele foi lançado em meio a outros sucessos do astro na época, como O Predador e Vingador do Futuro! 



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quarta-feira, 28 de março de 2012

NOTA: EM BREVE NO MEU BLOG....


Cine Dica: Em DVD: Esses Amores

Sinopse: Ilva Lemoine (Audrey Dana) é uma mulher fácil de se apaixonar. Em plena França dominada pelos alemães, durante a 2ª Guerra Mundial, ela se apaixona por um nazista, o que indiretamente leva à morte de seu pai. Posteriormente, já com a França libertada, ele precisa responder sobre sua ligação com o regime nazista e é salva por dois soldados americanos, um branco e um negro. Ilva se apaixona por ambos, simultaneamente. Sua incapacidade de escolher apenas um faz com que os até então amigos iniciem uma disputa particular.
Antes mesmo da Invenção de Hugo Cabret e O Artista serem lançados, Esses Amores (de 2010), dirigido pelo francês Claude Lelouch, homenageia a sétima arte de uma forma bem romântica, em meio a historias de amores impossíveis e os conflitos da segunda guerra mundial. O filme em si, é uma homenagem a todos os loucos pela sétima arte, mas também uma declaração de amor aos sete filhos do diretor, ou seja, um filme bem pessoal. Mantendo um requinte de super produção, assim como o seu filme Retratos da Vida (1981), o publico acompanha as idas e vindas da protagonista Ila (Audrey Dana), uma lanterninha de cinema e seus amores: De um universitário, á um oficial alemão, de uma dupla de amigos soldados, para então, um advogado francês, que acaba sendo sua única salvação para se salvar de um crime que (talvez) não cometeu.
Em meio a conflitos amorosos, amores correspondidos (ou não) e o estouro da segunda guerra, o cinema serve de pano de fundo, ou até mesmo como desculpa, para o encontro de determinados personagens se conhecerem na trama. Os melhores momentos são quando a sétima arte se torna o astro da tela. Exemplos como os fatos históricos sendo colocada na trama, como a transição do cinema mudo para o falado, ou quando grandes clássicos do cinema surgem na tela de um cinema francês (como no caso E o vento Levou). O filme como um todo, nada mais é do que uma declaração de amor que Lelouch faz ao cinema e de sua própria filmografia que criou ao longo desses anos, e se alguma pessoa tem duvida sobre isso, espere para ver o ato final. Simples, mas emocionante!    


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terça-feira, 27 de março de 2012

Cine Especial: CANTANDO NA CHUVA: 60 ANOS DEPOIS


A MAIS DE MEIO SÉCULO, ESTREAVA O FILME QUE MELHOR DRADUZIA SOBRE A TRANSIÇÃO DO CINEMA MUDO PARA O FALADO!

Sinopse: Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada.
Um dos melhores filmes de todos os tempos. Apresenta, sempre com grande perfeição, coreografias inigualáveis, canções românticas, cômicas, inesquecíveis e desempenhos extraordinários de todo o elenco. Entre uma piada antológica e outra, Reynold e Hagen brilham: O Connor "dança" com um boneco (e apanha dele), em uma seqüência, que até hoje muitos ficam se perguntando se o ator não se machucou ao fazê-la. Kelly chapinha na água da chuva, numa das melhores cenas da historia do cinema. Essa cena, é um daqueles momentos antológicos que ficam no imaginário de cada cinéfilo que assiste, sendo que esse momento se tornou tão clássico, que mesmo a pessoa que nunca assistiu o filme, só vendo ela, já sabe de qual filme pertence.   
 Charisse exibe toda a sua beleza (com a mais belas pernas da historia do cinema) e sensualidade no balé final. A mais gostosa aula de como se faz um musical, sendo que no cinema atual, é uma pena que a maioria não saiba mais como realmente se faz!    

Curiosidade: A chuva que aparece no filme enquanto Gene Kelly canta "Singin'in the rain" na verdade não apenas água, mas sim uma mistura de água com leite;
Gene Kelly estava com febre durante as filmagens da famosa cena em que canta "Singin'in the rain";


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Cine Curiosidade: Parabéns Quentin Tarantino


Nem faz um mês que eu participei do curso sobre esse homem e me vem a noticia que ele está completando 49 anos hoje. Bom, feliz aniversário Quentin, muitos anos de vida e abaixo, coloco um replay com tudo que eu escrevi antes do curso! 


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Cine Dica: Em DVD: Uma Vida Melhor


Sinopse: Um jardineiro latino do leste de Los Angeles luta para manter o equilíbrio entre trabalhar com paisagismo para os ricos da cidade e manter seu filho longe das gangues e agentes de imigração.
Para  um diretor que saiu da famigerada saga Crepúsculo (ele fez Lua Nova), Chris Weitz até que se deu bem ao dirigir esse filme. Embora todas ás qualidades da produção estivesse nas costas do ator Demián Bichir (indicado ao Oscar), onde ele passa todos os sentimentos que sente através do seu olhar, onde nos sentimos a trajetória que ele percorreu até aquele momento. O filme também vale pelo ótimo desempenho do jovem ator José Julian, que fez o filho do protagonista, sendo que durante a trama, vive num grande dilema, em seguir o seu pai e no que ele pede, aja o que houver, ou cair na tentação de entrar na gangue do seu amigo.
Ambos em cena possuem uma química perfeita, onde nos identificamos com a relação de pai e filho e compreendemos quando eles encaram a realidade nua e crua deles naquele mundo, que se diz "a terra das oportunidades", quando na verdade, cada vez mais e mais estrangeiros se acumulam as escondidas, sem ter a oportunidade de trabalhar ou ter o direito de ser um cidadão americano. Embora o final se aproxime á soluções fáceis, o final deixa em aberto para inúmeras interpretações sobre os destinos dos protagonistas, criando assim um verdadeiro reflexo, sobre o futuro indefinido de qualquer latino que deseja mudar de vida em território americano!  

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