Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

sexta-feira, 2 de março de 2012

Cine Especial: O CINEMA DE QUENTIN TARANTINO: Parte 2

Nos dias 17 e 18 de março, estarei participando do curso “O Cinema de Quentin Tarantino”, realizado no Cinebancários, criado pelo CENA UM e ministrado pelo cineasta e diretor de teatro Mauro Baptista Vedia. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse grande diretor criativo, que foi a melhor coisa que surgiu nos anos 90!
Pulp Fiction: Tempo de Violência
O MELHOR FILME DA DECADA DE 90!


Sinopse: Três histórias são apresentadas de forma não cronológica ao público. Em uma, conhecemos Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson), dois mafiosos que devem fazer uma cobrança, que termina em chacina e com uma violenta seqüência no carro. Em outra história, Vincent deve levar a mulher de seu chefe (Uma Thurman) para se divertir enquanto ele viaja, mesmo com todos os boatos que rodeiam o caso. Por último, conhecemos Butch Coolidge (Bruce Willis), um boxeador que deve lutar em um combate com vencedor pré-definido, mas que surpreende a todos, vence e foge com o dinheiro da luta para provar o seu valor, sendo perseguido logo após.
O mais importante (e melhor) filme Americano da década de 90, premiado com o Oscar de roteiro Original (do diretor Tarantino) e Palma de Ouro em Cannes em 94. É pouco para esse filme pop, nervoso, violento, mordaz, verborrágico e na maioria das vezes genial. Começa melhor e termina brilhantemente. Tem atuações perfeitas como Jackson e marca o retorno de Travolta em especial a uma cena de dança com Uma Thurman. Se muitos achavam que Cães de Aluguel era o máximo que poderiam esperar de Quentin Tarantino, muitos desses então devem ter ficado de queixo caído com a revolução da forma de filmar e contar historia que foi esse filme de 94. Assim como o filme anterior, a trama explora o mundo dos gângsteres, mas de uma forma similar do que já foi visto, onde os diálogos afiados e muito espertos dominam durante todo o filme de uma forma, que não tem como cansar deles, porque são soberbos.
Mas o mundo não estava preparado naquela época para Pulp Fiction, tanto que muitos colegas cinéfilos da época, simplesmente não entenderam o vai e vem da historia, sendo que muitos ficaram confusos, quando um dos personagens centrais da historia, morre repentinamente no meio do filme, para depois surgir ainda vivo perto do final da trama. Essa forma de se contar a historia, foi sem sombra de duvida, uma forma de Tarantino fazer o espectador prestar 100% de atenção do que está vendo, sendo que ao longo dos anos, essa forma de apresentar um enredo, foi ainda mais aprimorada atingido o auge em filmes como Amnésia e 21 Gramas. Tarantino ainda por cima não deixa de focar em nenhum momento os seus personagens, onde vemos eles não só falando, mas vendo suas mudanças de expressões no rosto a cada momento, de acordo com a situação em que eles estão passando, fazendo das seqüências, quase uma espécie de filme documentário.
Como sempre, a trilha sonora é outro grande trunfo da trama, sendo que cada seguimento da historia (dividida em quatro partes, mais um prólogo e um epilogo) possui suas trilhas sonoras, que de uma forma bem redondinha, faz um ótimo casamento com as cenas, em especial, dos momentos juntos dos personagens de John Travolta e Uma Thurman. Alias o seguimento onde aparece os dois lado a lado, é sem sombra de duvida o melhor de toda a produção, já que ambos estão a vontade em seus respectivos personagens, onde imediatamente se cria um laço de sintonia de ambos, sendo no dialogo (onde as palavras do mundo de Tarantino saem da boca deles) ou então nos olhares. Uma Thurman faz aqui o papel de sua vida e merecia realmente ter levado um Oscar para casa, pois sua imagem de Mia Wallace (dançando com Travolta) ficou registrada para sempre na mente dos cinéfilos. Samuel L. Jackson é outro que saiu ganhando, tanto, que não foi somente o seu personagem, mas também o próprio ator, que acabou virando um ícone pop. As cenas onde ele dispara (literalmente) palavras da bíblia, ou quando tenta buscar redenção no momento em que excita em não matar um casal de assaltantes é momentos nos quais até hoje Jackson tenta se superar (apesar de ter chegado perto em Jackie Brown, também de Tarantino).
Ao longo dos anos, os fãs do filme levantaram inúmeras teorias sobre inúmeras mensagens subliminares, ou até mesmo situações não explicáveis no decorrer da trama, como do porque de não aparecer o que tem dentro da maleta, ou qual o significado do curativo na nuca Marcelos Wallace. Isso e muito mais, serviu para aumentar a aura pop e de obra prima do cinema que Tarantino lançou com esse filme, fazendo do cinema independente algo tão importante quanto à super produções, que pipocaram os anos 90, e que na maioria delas, se tornaram dispensáveis. Nada mal para um filme com orçamento modesto ( R$12 milhões de dólares), mas com um grande conteúdo significativo e que merece ser sempre visto e revisto inúmeras vezes!

EXTRA: Fiquem abaixo com a trilha sonora do filme, que embalou inumeras baladas nos anos noventa e ainda hoje! 


Me Sigam no Facebook e Twitter:

Cine Dicas: Estréias no final de semana (03/03/12)

Enfim, finalmente chega aos nossos cinemas, o cultuado Drive, depois vários adiamentos ao longo dos meses. Após o filme ter sido ignorado pelo Oscar, parece que a distribuidora decidiu esperar para que todos os indicados estreassem, para depois exibir esse em nossas salas, o que é uma injustiça, pois o filme é muito imperdível, portanto, aguardem minha critica por aqui. O cinema brasileiro está muito bem representado com a chegada de Billi Pig, que faz referencia dos tempos das chanchadas. Poder sem Limites vem para provar que super poderes podem não ser tão bons assim. E por fim, para aqueles que querem ver vampiros de verdade, Anjos da Noite 4 é uma ótima opção, agora se vocês querem ver uma critica bem humorada de uma das sagas mais dispensáveis do cinema recente, a dica é Saga Molusco: Despertar. Só não sei como não houve mais sátiras a respeito dessa interminável saga, mas acredito que pode vir mais por ai.



Confiram as estréias:

DRIVE

Sinopse: Ryan Gosling interpreta um cara comum, mas que de noite trabalha como piloto de automóveis, financiado pela máfia. Depois que um dos assaltos sai errado e ele se dá mal, passa a desconfiar de que foi traído, saindo assim em busca de vingança.


Billi Pig
Sinopse: A aspirante de atriz Marivalda seu marido Wanderley um corretor de seguros falido e um falso padre fazem de tudo para se dar bem da vida. Em tom de comédia um porco que fala é o grande conselheiro de Marivalda que a adverte sobre as trapaças e confusões que o marido arranja. Uma grande recompensa em dinheiro está em jogo e agora os três terão que correr atrás do milagre prometido.


Poder Sem Limites
‎Sinopse: Três amigos ganham superpoderes de uma substância misteriosa. Quando surgem problemas pessoais eles precisarão muito um do outro.


A Saga Molusco Anoitecer‎ ‎
Sinopse: Sátira da saga Crepúsculo que mostra Bella o vampiro branquelo Edward e o lobisomem gorducho Jacob como você nunca viu antes. Bella está às voltas com o aguardado casamento com Edward uma possível gravidez do primeiro filho e também com as trapalhadas de Jacob o amigo de todas as horas mas que não larga do pé dela.


Anjos da Noite 4 - 3D
Sinopse: Após ser mantida em estado de coma por quinze anos a vampira Selene descobre que ela possui uma filha de quatorze anos híbrida de vampiro e lobisomem. Com a ajuda dela Selene deve impedir a empresa BioCom de criar super lobisomens que possam matar todos os vampiros.


Me Sigam no Facebook e Twitter:

quinta-feira, 1 de março de 2012

Cine Especial: O CINEMA DE QUENTIN TARANTINO: Parte 1

Nos dias 17 e 18 de março, estarei participando do curso “O Cinema de Quentin Tarantino”, realizado no Cinebancários, criado pelo CENA UM e ministrado pelo cineasta e diretor de teatro Mauro Baptista Vedia. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse grande diretor criativo, que foi a melhor coisa que surgiu nos anos 90!

CÃES DE ALUGUEL

UM PEQUENO (E GRANDE) ENSAIO, DO MELHOR QUE IRIA SURGIR NO CINEMA DOS ANOS 90!
Sinopse: Joe Cabot (Lawrence Tierney), um experiente criminoso, reuniu seis bandidos para um grande roubo de diamantes, mas estes seis homens não sabem nada um sobre os outros e cada um utiliza uma cor como codinome. Porém durante o assalto algo ao saiu , pois diversos policiais esperavam no local. Mr. White (Harvey Keitel) levou Mr. Orange (Tim Roth), que na fuga levou um tiro na barriga e morrerá se não tiver logo atendimento médico, para o armazém onde tinha sido combinado que todos se encontrassem. Logo depois chegou Mr. Pink (Steve Buscemi), que está certo que um deles é um policial disfarçado e eles precisam descobrir quem os traiu. Em um clima de acusações mútuas a situação fica cada vez mais complicado.
Vigorosa estréia na direção do também ator e roteirista Tarantino, inspirada em uma trama do Rashomon de Akira Kurosawa em que o fato é contado em diversos pontos de vista. Embora lembre o inicio da carreira de Scorsese, a narrativa seca e violenta tem um frescor irresistível e uma segurança invejável. Já no primeiro filme, Tarantino estabeleceria diversas características, que viriam se espalhar em todos os seus filmes, como diálogos espertos e afiados, que referenciam a cultura pop (como cinema, séries e HQ), violência estilizada, trilha sonora (com sucessos de ontem e hoje), a estética que se filmava nos anos 70, piadas inteligentes e personagens um mais carismático do que o outro.
A simples trama de um grupo de assaltantes poderia render um filme dispensável nas mãos de outro diretor, mas com Tarantino, ele faz com alma, e ao mesmo tempo, é uma forma do próprio cineasta se expressar nas palavras dos próprios personagens, seja quando faz uma critica com humor negro sobre as gorjetas, ou quando faz referencias ao mundo pop que ele curtia quando jovem. O elenco liderado por conhecidos como Harvey Keitel (Taxi Drive) ajuda para colocar mais lenha na fogueira, ao começar por Steve Buscemi, no papel de sua vida, onde no inicio do filme (onde todo o elenco principal esta reunido almoçando) levanta uma teoria sobre as gorjetas. Mas o mundo não estava preparado para o desempenho assombroso de Michael Madsen, onde faz o verdadeiro psicopata do grupo, e que não dispensa em se divertir em torturar um pobre policial. É nesta seqüência, que ocorre a tão famosa cena do corte da orelha, que embora Tarantino use seus truques de câmera, a cena ainda continua chocante. É neste momento que o cineasta mostra porque veio, pois além de tornar a cena chocante (mesmo não mostrando explicitamente), surpreende em momentos originais e inesperados, como quando Madsen vai pegar um galão de gasolina na rua. Tarantino com sua câmera acompanha Madsen durante esse percurso, da saída do personagem do local, até a ida no carro para pegar a gasolina, para então retornar ao local dos acontecimentos, e isso tudo, numa seqüência sem cortes. O porquê de ele ter criado dessa forma, nesse momento é o que menos importa, porque num filme convencional, toda a forma de se filmar uma cena similar como essa, seria esquecível, porque outro diretor faria o convencional de sempre naquele tempo (1991).
Com um final chocante e que sela o destino de todos os protagonistas, Cães de Aluguel foi um marco no inicio de carreira de Tarantino, e ao mesmo tempo, uma espécie de ensaio, para a consagração do cinema independente dos anos 90. Mas mal o publico tinha uma vaga idéia do melhor que estaria por vir em 94, mas isso é outra historia a ser contada amanha!

Curiosidade: Cena diferente (e mais chocante) do corte da orelha do policial.   



Me Sigam no Facebook e Twitter:

Cine Dica: Em DVD: MAMUTE

Sinopse: Serge Pilardosse (Gérard Depardieu) precisa reunir 10 comprovantes de trabalho para que enfim possa se aposentar. Ele decide partir com sua moto dos anos 70 no intuito de encontrar seus antigos empregadores, de forma a obter os papéis que ainda faltam. Nesta viagem ele reencontra mais do que antigos locais de trabalho, mas também velhos amigos, parentes e o fantasma de seu grande amor, que o assombra desde sua morte em um acidente de moto

É sempre bom assistir um filme roadie movie (filme de estrada), porque a viagem pela estrada, na maioria das vezes, é uma mera desculpa, para o protagonista se redescobrir na vida. Essa regra não é diferente de Mamute, ótimo filme Francês de Gustave de Kervern, onde coloca o personagem de Gérad Deppardieu (em mais um ótimo papel) em cima de sua moto, percorrendo inúmeras estradas, para achar comprovantes de seus serviços anteriores, para assim, conseguir se aposentar. Essa missão acaba por se tornar mera desculpa, para o protagonista dar de frente com o seu passado, seja com colegas, chefes e até parentes, tão excêntricos quanto o próprio personagem. Esse encontros alias, faz o protagonista questionar certas situações no qual passou durante a vida, nas quais, tornou ele o que é hoje. Além  de  encarar o seu passado nebuloso, principalmente com relação a sua ex namorada morta, que vive o assombrando (interpretada por Isabelle Adjane).
Kervern faz um cinema quase documental, onde acima de tudo, foca os sentimentos e as expressões dos personagens no que estão sentindo no momento. Além de focar belas paisagens durante a viagem do protagonista, fazendo delas, poéticas, mas jamais pretensiosas.


Me Sigam no Facebook e Twitter:

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Cine Clássico: VIAGEM A LUA

GRAÇAS AO NOVO FILME DE MARTIN SCORSESE, IMAGEM DA LUA COM UM FOGUETE NO OLHO, SE TORNA A MAIS NOVA IMAGEM DA CULTURA POP!
Sinopse: Este curta-metragem de Georges Melies mostra uma das visões fantasiosas que os homens possuíam da Lua nos primeiros anos do século XX. Uma expedição formada por corajosos homens vai para o satélite da Terra, onde encontra seres nada amistosos, são capturados e devem fugir para retornar ao nosso planeta.
Quando eu fui assistir A Invenção de Hugo Cabret, nova super produção de Martin Scorsese, eu já ia preparado com uma vaga idéia do que me esperava, já que com certeza o filme exploraria muito sobre os filmes de Georges Miller, mas nunca pensei que chegaria a tanto. A simples menção já seria satisfatória, mas Scorsese vai além, e ao adaptar o livro para o cinema, ele faz com que a imagem que ficou fixada no imaginário do cinéfilo de antigamente, fosse redescoberta por essa nova geração que ama o cinema e busca por conhecimento. A referencias ao maior clássico de Georges Melies (Viagem a Lua) foi tamanha, que acredito que até mesmo uma criança recém nascia agora, saiba de que filme pertence aquela cena.
Graças a esse filme que faz um resgate aos primórdios do cinema (assim como O Arista) não me surpreenderia agora todo mundo querendo buscar e conhecer os curtas metragens que tanto Melies fez. No youtube, por exemplo, pode ser visto esse clássico curta por completo. Hoje em dia, pode até ser um filme ingênuo, mas jamais perdera sua importância histórica para a sétima arte. Confiram abaixo:


Me Sigam no Facebook e Twitter:

Cine Dica: Em DVD: Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual

EM PLENA CAPITAL DA ARGENTINA, É CRIADA UMA FABULA CONTEMPORANEA E DELICIOSA!

Sinopse: Martin (Javer Drolas) está sozinho, passa por um momento de depressão e não se conforma com a maneira com a cidade de Buenos Aires cresceu e foi construída. Como trabalha de casa, pouco sai e fica o tempo todo conectado na internet. É através dela que conhece Mariana (Pilar López de Ayala), aficcionada por chats. Eles iniciam um relacionamento virtual, sem saber que mora na mesma quadra.

O cinema Argentino vive uma era de ouro de ótimos filmes que estão sendo lançados, sendo graças a uma nova geração de cineastas muito criativos e cheios de idéias. Justamente em sua estréia em longa metragem, Gustavo Taretto mostra que pertence a essa nova geração, e cria um filme contemporâneo, pop e reflexivo. Taretto começa ousado na sua forma de filmar, ao apresentar a própria Bueno Aires, não aquela que estamos acostumados aos cartões postais, mas sim uma selva de pedra com seus prédios cada vez mais altos e sem sentido, onde cada vez mais e mais pessoas vivem se aglomerando. Dentro desse cenário, Taretto retrata pessoas um tanto que perdidas em suas vidas, sendo que as vezes, sem saber exatamente qual o caminho a seguir.
Isso é muito bem retratado pelo casal central, que embora não se conheçam desde o principio da trama, situações fazem com que suas vidas se cruzem, dando a crer que eles nasceram um para o outro, mesmo com tanta agitação do mundo atual, onde faz com que eles demorem em se darem conta um do outro. Ambos os personagens (Javier Drolas e Pilar Lopes de Ayala, ótimos em cena) são um retrato das pessoas da atualidade, conectadas sempre ao mundo da internet, onde suas únicas janelas para o mundo é justamente no mundo virtual que tanto se alastra atualmente, e que por vezes, se esquecem do verdadeiro toque humano de antigamente, mas nem por isso, não deixam de fazer uma critica contra si próprios com a vida que levam. Em meio a esse lema que os protagonistas vivem, Taretto embala toda a trama, com uma montagem pra lá de criativa, bem ao estilo vídeo clipe, auxiliado com ótima edição de arte, fotografia e trilha sonora caprichada, que tornam por vezes inúmeras cenas bem poéticas. Isso sem contar momentos puramente pop, onde se faz referencias a personagens conhecidos como Astro Boy e até mesmo o personagem clássico da literatura e de desenhos animados, Onde Esta Wally? Sendo que, de uma forma inusitada, Taretto incrementa o personagem na trama de uma forma tão criativa, que torna o filme redondinho e muito satisfatório pela sua criatividade.
Vencedor de dois Kikitos (incluindo melhor filme estrangeiro) no ultimo festival de Gramado, Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual, é o tipo de filme que você assiste e revê inúmeras vez, o que comprova que boa coisa está ali escondida, diferente do personagem Wally perdido na multidão e difícil de se encontrar!

Curiosidade: Atenção para a cena onde Taretto usa o clássico filme de Wood Allen (Manhattan) como referencia ao próprio casal da trama, que mesmo distantes um do outro, estão vendo a clássica cena final do filme na televisão!


Me Sigam no Facebook e Twitter:

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

NOTA: DIA 1º DE MARÇO NO MEU BLOG.......



Me Sigam no Facebook e Twitter: