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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Cine Dicas: Estréias no final de semana (24 06 11)

E ai gente, chegamos a mais um final de semana (frio alias) e com poucas estréias no cinema. Isso devido é claro que quem esta na área é o mais novo filme da Pixar, Carros 2, continuação do sucesso de 2006 que sinceramente não era um filme para se ter continuação. Não que eu acho Carros ruim longe disso, pois aquela produção foi muito divertida, mas era uma historia que possuía começo, meio e fim e não havia sinal nenhum que era realmente necessário uma seqüência. Será que a ambição finalmente bateu na porta da Pixar? Até o momento vejo criticas bastante divididas. Em breve irão saber por aqui o que eu achei da animação.

Confiram as estréias:
Carros 2
Sinopse: Lightning McQueen volta à tona com seu melhor amigo Mater e precisará levar seus passaportes em um mundo de intrigas ação e comédia ao redor do mundo. Com um novo chefe eles irão disputar a Corrida dos Campeões.



Potiche: Esposa Troféu
Sinopse: Em 1977 em uma província francesa Suzanne Pujol é a esposa burguesa submissa de um rico industrial Robert Pujol. Ele dirige uma fábrica de guarda-chuvas com mão de ferro e é um homem desagradável e autoritário com os funcionários os filhos e a esposa. Esta é considerada por ele um objeto uma Potiche. Após uma greve e o sequestro do seu marido Suzanne fica à frente do comando da fábrica e para surpresa geral se revela uma mulher de ação uma líder nata.



Top Models - Um Conto de Fadas Brasileiro
Sinopse: A trama traz participações de modelos consagradas como Shirley Mallman e Gisele Bndchen além de atuais como Carol Trentin e Isabelli Fontana. No cenário de fundo cidades como Rio de Janeiro São Paulo Paris Tóquio Londres e Milão as chamadas capitais da moda.



A Última Estação
Sinopse: 1910. Yasnaya Polyana é propriedade de Leon Tolstoi (Christopher Plummer), no entanto ele rejeita a propriedade privada e defende a resistência passiva. Por isto, apesar de ser um dos maiores escritores do mundo, alguns o vêem como algo maior, um santo vivo. Já bem idoso vive lá com Sofya Andreyevna (Helen Mirren), sua esposa. Tolstoi centra a atenção em espalhar sua doutrina com o seu melhor amigo, Vladimir Chertkov (Paul Giamatti), que funda o movimento mundial tolstoiano, cujo quartel general fica em Moscou. Lá Chertkov entrevista Valentin Bulgakov (James McAvoy), que, apesar de ter 23 anos, ambiciona ser o secretário particular de Tolstoi e consegue o cargo. Como Chertkov está impedido de ver Tolstoi, cabe a Bulgakov ir até Yasnaya Polyana e servir de ponte entre Leon e Chertkov. No caminho Bulgakov para em Telyatinki, uma comuna tolstoiana criada por Vladimir Grigorevich como centro do movimento. Lá todos são iguais, seguindo os ensinamentos de Tolstoi. No dia seguinte, Bulgakov chega em Yasnaya Polyana e sente logo que Leon e Sofya divergem bastante. Apesar dela não exigir ser chamada de condessa e Tolstoi, obviamente, não querer ser tratado como conde, há um ar aristocrático em Sofya, que há anos não aceita os objetivos do marido, desde que seu trabalho como novelista se tornou secundário. Após algum tempo, Chertkov vai até Yasnaya Polyana e fica claro que ele e Sofia se suportam (na melhor das hipóteses), pois ela acredita que existe um novo testamento, no qual seu marido cederia seus bens (inclusive os direitos autorais de seus livros) para o movimento mundial tolstoiano.

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Cine Dica: EM DVD: TETRO

FRANCIS FORD COPPOLA VOLTA AOS TRILHOS
Sinopse: O ingênuo Bennie (Alden Ehreinreich), de 17 anos, chega a Buenos Aires devido a um problema no navio onde trabalha. Ele aproveita o ocorrido para encontrar seu irmão mais velho, Angelo (Vincent Gallo), que resolveu tirar um ano sabático e nunca mais entrou em contato com a família. Bennie consegue encontrá-lo, mas Angelo não é mais a mesma pessoa. Ele abandonou seu nome de batismo e agora atende apenas por Tetro, tendo se tornado uma pessoa de temperamento difícil e que esconde seu passado. Entretanto, o período em que Bennie vive com ele e sua namorada Miranda (Maribel Verdú) faz com que relembre experiências do passado.
Se na trilogia do Poderoso chefão o enredo estava focado na linha da união para a desmoralização de uma família, em Tetro isso acontece exatamente ao contrario, já que em parte, essa família apresentada na historia já esta em desarmonia. Francis Ford Coppola já nos pega no inicio ao nos deixar com inúmeras duvidas do porque do protagonista Tetro (Vincent Gallo excelente) não querer saber de nenhum contato com a família, muito menos do seu jovem irmão Bennie (Alden Ehreinreich),que ao chegar na casa do seu irmão mais velho, tenta gradualmente descobrir aos poucos do porque ele agir assim.
Fazia tempo que não se via um filme tão bom como esse na filmografia Francis Ford Coppola. Aqui ele volta a sua boa forma e muitas de suas características empregadas em seus filmes anteriores estão de volta colocadas neste. Tanto, que em alguns momentos esse filme da uma ligeira sensação de que se trata de uma espécie de continuação de outro clássico do diretor, O Selvagem da Motocicleta. Muito se deve a isso pelo fato do foco de ambas as historias serem sobre dois irmãos tentando se relacionar e se compreender um com outro. E assim como no clássico dos anos 80, aqui novamente o filme é apresentado em preto e branco, muito belo alias, isso graças ao genial trabalho do diretor de fotografia Mihai Malamare Jr que alem da fotografia em preto e branco, ele acabou criando as cenas de flashback em cores o que acaba criando um verdadeiro contraste ao resto da trama, dando a entender, que o passado era mais luminoso e cheio de vida e o presente é triste e obscuro.
Com um ótimo elenco que ainda inclui a excelente atriz Maribel Verdú (O Labirinto do Fauno) como esposa de Tetro e com um final arrebatador, Francis Ford Coppola parece que aos poucos vai voltando aos bons tempos como o bom diretor que era, seja em superproduções ou em produções pequenas como essa, que por sua vez possui grande conteúdo e uma boa aula de que como se faz cinema de verdade.

Curiosidades: Inicialmente seria Javier Bardem o intérprete de Alone, tutor de Tetro. Entretanto, ao revisar o roteiro Francis Ford Coppola chegou a conclusão de que o relacionamento entre os personagens teria maior apelo caso fosse entre um homem e uma mulher, ao invés de dois homens. Desta forma, Bardem deixou o elenco e em seu lugar foi contratada Carmen Maura. Para definir o visual de Tetro o diretor Francis Ford Coppola e o diretor de fotografia Mihai Malaimare Jr. assistiram A Noite (1961), Boneca de Carne (1956) e Sindicato de Ladrões (1954). Todos são filmes admirados por Coppola desde sua época de estudante;

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: 127 HORAS

DIRETOR ACERTA COM O SEU PROTAGONISTA MAS ERRA NA MONTAGEM
Sinopse: 127 Horas - narra a história baseada em fatos reais do alpinista Aron Ralston vivido por James Franco que luta por sua sobrevivência após uma rocha cair sobre seu braço e aprisioná-lo em um isolado cânion em Utah.
Filmes sobre protagonistas que tentam desesperadamente se salvar de um acidente que o deixaram isolados é sempre um prato cheio para cinéfilos que buscam pura emoção e com esse filme não é diferente. Ao retratar os cinco dias em que Aron Ralston ficou com o braço preso em uma rocha em Utah, o diretor Dany Boyle nos convida para uma jornada na qual sabemos como termina (o filme é baseado em fatos reais), mas da forma como é apresentada até o seu ato final, é uma verdadeira montanha russa de emoção e imagens no qual o diretor acerta e erra ao mesmo tempo.
Acerta porque o diretor contou com o ótimo desempenho de James Franco onde ele passa para o espectador, um jovem cheio de vida que gosta de viver ao ar livre, mas que subitamente fica nesta situação e tenta de todas as formas em sobreviver, sendo com a sua paciência, sendo com o pouco que tem em mãos, Franco retrata um ser humano gente como a gente. Já o diretor erra ao tentar incrementar momentos que possam tornar o filme mais ágil como muita musica e montagem de Jon Harris frenética demais em alguns momentos, seja quando o protagonista esta delirando, seja quando esta sonhando, o espectador simplesmente tem que comprar a idéia do que esta acontecendo na tela, senão acaba se perdendo. Tudo isso para tornar o filme mais rápido, mas que acabou sendo desnecessário, pois bastava James Franco para segurar as pontas.
E quanto a polemica cena em que o protagonista corta seu próprio braço? É ai que o erro e o acerto do diretor unem forças e tornam a cena bombástica e certeira. James Franco passa todo o horror e dor que esta passando naquele momento para tentar se salvar, em contra partida, o diretor e seu montador acertam em focar mais os momentos de dor do protagonista do que mostrar detalhe por detalhe amputação que ele faz o que não torna a cena menos chocante e com isso foi um belo casamento da atuação de franco e da montagem de Jon Harris.
Com seis indicações para o próximo Oscar, 127 horas é uma prova que não é preciso agilizar o filme para torná-lo bom e sim basta um ótimo protagonista para prender a atenção do espectador.. Da próxima Sr Boyle, confie mais em seu astro.

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: BRAVURA INDÔMITA

UMA VERSÃO SUPERIOR EM TODOS OS ASPECTOS E QUE FALA POR SI. ‎
sinopse: O filme acompanha o bêbado grosseiro e totalmente destemido comissário Rooster Cogburn. O rabugento Rooster é contratado por uma decidida garota para encontrar o homem que matou seu pai e fugiu com as economias da família. Quando a nova patroa de Cogburn insiste em acompanhá -lo na empreitada voam faíscas. Mas a situação vai de problemática a desastrosa quando o inexperiente mas entusiasmado Texas Ranger entra na festa.

O Bravura Indômita 1969 ficou na lembrança de muitos por ter sido o filme que deu o único Oscar na vida para John Wayne. Assistindo o filme hoje percebo que o prêmio dado ao ator foi uma espécie de tributo pela sua fantástica carreira ao longo dos anos, já que seu papel como Rooster não apresentava muitos desafios e como sempre John Wayne era sempre John Wayne. O que nos leva ao nosso presente, com os irmãos Coen fazendo não só uma refilmagem, mas uma obra bem mais fiel ao livro que deu origem e mesmo com a aura de “nova versão”, o filme fala por si.
Ao começar pela (logicamente) boa direção dos irmãos que novamente exploram um tom de humor negro na trama com personagens humanos, mas não menos que excêntricos. Os diretores já haviam namorado um pouco com o gênero em uma espécie de faroeste contemporâneo em Onde Os Fracos Não Têm Vez, mas é aqui que todos os elementos do velho e bom faroeste retornam as telas, mesmo com uma historia já bastante conhecida pelos cinéfilos. O bom é que eles foram ousados em adotar um ritmo lento no filme para dar maior destaque na personalidade e características de cada um dos personagens, portanto não esperem algo do gênero como tiroteios e mortes aos montes, elas existem, mas acontecem em momentos certeiros quando o espectador acha que esta faltando algo para acontecer.
Como sempre, os diretores foram felizes na escolha do elenco e o que posso dizer é que Jeff Bridges se saiu muito bem do que o próprio lendário Wayne. Enquanto o veterano ator fazia “mais do mesmo” na produção de 1969, Bridges simplesmente desaparece no personagem. O que vemos não é o ator e sim o personagem Rooster, com todos os seus trejeitos de uma vida marcada pela dor e bebedeira, Bridges esta maravilhoso neste papel e é mais uma prova que sua velhice ao longo dos anos serviu para melhorar mais ainda suas boas performances nas telas. Matt Damon e Josh Brolin cumprem bem seus papeis, esse ultimo alias se revelando cada vez melhor em cada filme que atua. Mas nenhum deles é a grande força matriz da produção e sim a jovem estreante Hailee Steinfeld. Se na versão de 1969 Kim Darby possuía energia o suficiente para roubar a cena, Hailee Steinfeld possui seriedade, energia em dobro, presença e segurança perante aos veteranos em cena e não é a toa que ganhou uma merecida indicação ao Oscar, provando que essa jovem promissora atriz ira mais longe.
Mesmo sendo anunciado como uma versão mais fiel ao livro, o filme na realidade possui praticamente seqüências idênticas se comparado ao original, contudo, o que torna esse filme muito superior a produção de 69 é o seu ato final, onde entrega destinos parecidos, mas muito mais corajosos aos seus personagens. E o que dizer do belo casamento da fotografia de Roger Deakins com a trilha sonora de Carter Burwell, cheia de poesia, beleza e tragédia eminente e desde já, uma das mais belas seqüências que eu já vi recentemente no cinema.
Com o maior sucesso da carreira em mãos e com razão, Ethan Coen, Joel Coen provaram que podem continuar sempre mantendo suas visões particulares de fazer seus filmes, seja vindo da cabeça de ambos, seja uma repaginada de algo que já deu certo.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Cine Dica: Em DVD e Blu-ray: O Discurso do Rei

Sinopse: A história do rei George VI pai da atual rainha da Inglaterra Elizabeth II. Após ver seu irmão Edward (Guy Pearce) abdicar o trono inglês o jovem George (Colin Firth) se vê obrigado a assumir a coroa. Dono de uma gagueira que lhe deixa em maus bocados com os súditos o rei busca a ajuda do &147terapeuta da fala&148 Lionel Logue (Geoffrey Rush). Em meio a tudo isso precisa juntar forças para comandar o país na Segunda Guerra Mundial.
Muito cinéfilos (incluindo eu próprio) não gostou de ver esse filme ganhar o Oscar de melhor filme, em um ano que filmes de grande calibre como A Origem, Cisne Negro, Bravura Indômita e Toy Story 3 estavam concorrendo. Mas não a como negar que o filme possui suas qualidades, principalmente com relação ao elenco.
Colin Firth finalmente ganha seu merecido Oscar, premio que havia sido negado no ano anterior no maravilhoso Direito de Amar. Aqui, pode não ser seu melhor desempenho, mas com certeza não é fácil interpretar um personagem histórico e principalmente gago em publico e que luta para tentar desfazer esse problema (algo que a academia adora premiar). Mas quem da o show aqui mesmo é realmente Geoffrey Rush, que da um verdadeiro banho com quem contra cena com ele. Não importa se for protagonista ou coadjuvante ele sempre rouba a cena e aqui não é diferente ao fazer o medico do rei e que usa os seus dons para tentar curar da sua gagueira. As cenas em que ambos trabalham nesse problema são dignas de nota e são os melhores momentos do filme.
Apesar do segundo ato meio arrastado e de Helena Bonham Carter estar apenas ok, o filme fecha com chave de ouro em seu ato final quando finalmente acontece o grande discurso do rei para o publico e é ai que tanto a direção de Tom Hooper e a interpretação de Colin Firth fazem um belo casamento.
Com uma reprodução de época impecável e com um ótimo elenco, O Discurso do Rei talvez tenha ganhado reconhecimento um tanto que exagerado, mas pelo menos não é outro Shakespeare apaixonado a ganhar Oscar que muitos imaginavam.

Cine Especial: STANLEY KUBRICK: Parte 7

Barry Lyndon
Sinopse: No século 18, um irlandês pobre usa de todos os expedientes para fazer parte da aristocracia inglesa.
Apesar da longa duração, é um belo filme onde (talvez) Kubrick tenha namorado bastante com o conteúdo da época, devido ao fato que era do seu desejo em fazer um filme sobre Napoleão (projeto que jamais saiu do papel) e aqui, se encontra ingredientes do que poderia ter sido a superprodução que o diretor tanto sonhava fazer. Por muitos momentos, as cenas parecem tiradas das pinturas que retratavam a época e figurino é de um deslumbramento inesquecível. Apesar de Ryan O'Neal ser lembrado pelo publico em geral pelo tão conhecido Lovy Story, é aqui que ele possui seu melhor momento na carreira. Seu personagem vai crescendo, amadurecendo e mudando gradualmente conforme a historia vai seguindo, e com isso, muito da personalidade do seu personagem vai sendo descascada.

Curiosidades: O diretor Stanley Kubrick optou por não utilizar luzes artificiais nas cenas noturnas de Barry Lyndon. . Deste modo, foi utilizada uma lente especial que conseguia rodar cenas noite precisando apenas da luz de uma simples vela.
O figurino de Barry Lyndon , que inclusive ganhou o Oscar, formado por roupas realmente confeccionadas no século XVIII.


Glória Feita de Sangue
Sinopse: Quando soldados franceses nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial recusam-se a continuar um ataque aparentemente impossível de se vencer, seus superiores resolvem levá-los à corte marcial, onde poderão ser julgados à morte.
Filme fantástico e a frente do seu tempo, devido ao fato que a trama escancarava os jogos de política e o interesse por traz da guerra e que acaba sobrando para jovens soldados vitimas de decisões mesquinhas e vaidosas em meio ao conflito. Não é a toa que o filme durante muito tempo ficou banido em muitos países, principalmente na frança, que via ali, uma imagem distorcida dos seus lideres e simplesmente não aceitavam a imagem retratada daquela época.
Mas o estrago já estava feito, o que favoreceu Stanley Kubrick, que acabou ganhando mais prestigio e confiança daqueles que acreditavam que aquele jovem diretor iria mais longe. Sua forma de conduzir a câmera em meio ao fronte foi de uma forma ate então inédita, pelo fato que a câmera avança nas trincheiras a tal ponto que não a cortes, em meio a soldados e terreno difícil de se andar. Kirk Douglas e George MacReady estão fantasticos como Dax e Mireau, respectivamente, assim como o resto do elenco.

Curiosidade: Susanne Christian, que aparece cantando na inesquecível seqüência final do filme, viria a ser a futura sra. Kubrick.

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Cine Dica: Em DVD: Não me abandone jamais

FILME DE FICÇÃO SURPREENDE E CONQUISTA DO COMEÇO AO FIM
Sinopse: Ruth, Kathy e Tommy cresceram juntos em um internato na Inglaterra. Já jovens adultos, os três têm de encarar a verdade sobre a infância e a vida que levam agora.
O filme já nos prende apartir do belo prólogo e com isso nos simpatizamos com os jovens personagens que crescem juntos em um internato ja de imediato. Mas até ai, nos não sabemos exatamente do porque eles estarem nesse lugar e quando finalmente é revelada a espantosa verdade, nos já estamos presos aos protagonistas e com isso tememos pelos seus destinos. Baseado no livro homônimo de Kazuo Ishiguro e dirigido por Mark Romanek (Retratos de Uma Obsessão) o filme poderia muito bem cair em lugar comum no gênero da ficção, mas o diretor não tem pressa nenhuma e constrói a personalidade do trio central de uma forma tão humana e tocante que por vezes esquecemos que estamos diante de uma historia incomum, mas isso se deve graças aos personagens que soan  reais e próximos a nos e com isso, nos identificamos com eles, suas dores e medos que sentem pelo futuro.
Carey Mulligan, Andrew Garfield e Keira Knightley estão ótimos em seus respectivos papeis principalmente Keira que vem surpreendendo em termos de amadurecimento em cada papel que atua e com isso, vai aos poucos afastando a sua imagem presa a cine serie Piratas do Caribe. Um filme corajoso e diferente de tudo que se vê neste tipo de gênero. O que não se encontrou no esquecível A Ilha, se encontra tudo neste belo filme.

Curiosidade: A atriz Carey Mulligan teve que fazer um curso intensivo para aprender a dirigir, mas foi reprovada nos testes, obrigando a produção a rodar as cenas numa estrada particular para que ela pudesse ficar ao volante.

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