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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Cine Dicas: Estreias do final de semana

Mais um final de semana chega e mais um final de semana com varias opções para todos os gostos das pessoas.
Contudo ainda indico a ver o Curioso Caso de Benjamin Button no cinema que é o melhor filme em cartaz neste momento mas vamos dar espaço para as novas estreias, confiram:

Austrália

No norte da Austrália, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, uma aristocrata inglesa (Nicole Kidman) recebe de herança uma fazenda gigantesca. Mas quando um barão inglês do gado conspira para tomar as terras dela, a mulher precisa aliar-se, a contragosto, com um vaqueiro (Hugh Jackman) para levar 2 mil cabeças de gado através de um dos terrenos mais áridos do país, apenas para deparar-se com o bombardeio japonês da cidade de Darwin, pelas mesmas forças que atacaram Pearl Harbor meses antes.

Baz Luhrmann estava com o dinheiro no bolso para fazer Alexandre: O Grande para o cinema mas Oliver Stone foi mais rápido e fez seu Alexandre um fracasso. Querendo não repetir a mesma situação do colega Baz pegou o dinheiro que iria usar para fazer Austrália. Sua ambição desde o inicio era fazer um épico ou talves uma nova triologia, então juntou a triologia em um único filme, já que a trama foca três gêneros, faroeste, guerra e romance e fica se perguntando de que lado pertence afinal o filme?
Talves Baz tenha se tornado um pretencioso mas não há como negar sua ambição, o filme possui inumeras várias paisagens muito belas durante a (longa) projeção, Hugh Jackman como sempre carismático, já Nicole Kidman......bem acho que ela precisa urgentemente decidir se quer continuar sua carreira de atriz ou não, pois desde as Horas ela não anda convencendo muito. Maldição do Oscar?

Filme indicado para quem quer assistir a um romance com belas paisagens e com a maior das intenções em querer ser o novo Vento Levou, mas isso só em sonho.

Surpresas do Amor

Um casal, ele e ela filhos de pais divorciados, faz de tudo para comparecer a quatro festas de Natal com quatro famílias diferentes.

Filme de natal que chega aqui em nossas terras com certo atraso. Talves Reese Witherspoon e Vince Vaughn formem o casal mais improvavel da temporada.
Tipica historia de natal de reunião de familia em que o casal reflita sobre o seu futuro casorio. Indicado mais para casais apaixonados, que curtem uma historinha de amor natalino bem previsivel.

Em Quando Você viu seu Pai Pela Ultima Vez?

O galã Inglês Colin Firth é Blake, um bem sucedido escritor de meia idade, casado e pai de dois filhos. No entanto, a relação que mantém com o seu pai não é das melhores. Para ele, o velho Arthur sempre foi um sujeito egoista e orgulhoso que estragava os feriados familiares, flertava gratuitamente com outras mulheres e nunca lhe dirigiu um elogio ou gesto de afeto.
Com o tempo, Blake se resignou com os domínios do pai. Mas quando Arthur é diagnosticado com um câncer e, estágio terminal, ele sentese forçado a enfrentar as feridas do passado para perdoá-lo. Afastados há longo tempo, pai e filho precisam dar conta de um hiato de longos anos de estranhamento.

Tudo vem a tona, da opção do filho pela Literatura-alfinetado pelo pai-a um distanciamento dificiel de transpor. Alguns flashbacks ajudam a definir como situação chegou a esse ponto entre os dois.


Um Faz de Conta Que Acontece

Adam Sandler vive Skeeter Bronson, ajudante de hotel cujas histórias que ele conta para sua sobrinha começam misteriosamente a virar realidade.

Adam Sandler havia provado dotes de interpretação dramatica em Embriagado no amor, contudo acabou mesmo ficando atolado em comédias, com isso, esse filme normamente pode ser mau interpretado.
O excesso de piadas sem graça e a de sempre cara de bobo de Sandler diminuem a magia do filme de Adam Shankman que havia acertado a mão em musical Hairspray-Em busca da Fama (2007)., mas que aqui não encontrou o tom certo nesse faz de conta sem graça.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Cine Curiosidades: O cinema ontem e hoje


O Jornalista Rogério Mendelski do jornal Correio do Povo publicou uma matéria sobre um tempo distante do cinema de Porto Alegre e que de uns anos para cá, como as coisas mudaram, transmitindo uma verdadeira nostálgia. Confiram a matéria acima clicando nela.

Cine Dicas: Dicas de DVD

Começamos este inicio de segunda feira com dicas de DVD de alguns filmes que levei algum tempo para assistir mas tive a oportunidade de assistir na semana em que passou, vamos a eles:

Violência Gratuita:

Neste thriller provocante e brutal do diretor Michael Haneke, uma família em ferias recebe a inesperada visita de dois jovens profundamente perturbados. A partir daí suas ferias de sonhos se transformam em pesadelo quando são sujeitados a inimagináveis terrores e provações para continuarem vivos.

Pessoas gostam de violência, talves seja esse pensamento que o diretor tenha em mente quando fez VIOLÊNCIA GRATUITA em 1997 então ele pensou assim: E que tal banalizada? Virar um jogo? Pois é isso que o diretor Michael Haneke na primeira vez que levou as telas este filme naquele ano, na verdade talves a intenção dele era fazer uma critica a sociedade da Áustria, principalmente a parte mais rica por se considerar indestrutível e intocável. Na trama vemos uma família normal, com suas vidas normais e felizes, intocaveis, acreditando que nada irá acontecer, eis que o inferno aparece na pele de dois jovens que simplesmente não dão explicação nenhuma do porque estarem torturando eles, fazem tudo com um único objetivo, fazer um jogo entreter quem está assistindo, isso mesmo, chega um ponto que um dos lunáticos olha para câmera e diz que quer dar um final melhor possível para telespectador que está assistindo, ou seja, como a violência se tornou banal hoje em dia tanto nos filmes como na vida real o diretor chegou ao ponto de fazer essa brincadeira, misturando humor negro com a violência e botando a pessoa que assiste praticamente dentro da historia, lembrando isso atenção para cena do controle remoto, digo isso porque o diretor simplesmente engana o telespectador que assiste o filme e quando chegou essa parte por um momento quase peguei o controle remoto do DVD achando que estava dando um problema no filme, mas não, fui pego numa pegadinha do diretor e creio que não fui o unico.
Mas a historia não parou por ai, se ele teve peito de fazer uma critica no seu propio pais de origem, então porque ele não faria a mesma coisa em território americano? Eis que dez anos depois ele faz só que com a mesma historia, ou seja uma refilmagem americana. Ruim? Ledo engano, o filme acaba se tornando melhor ainda mas praticamente é a mesma historia e mesmas imagens quadro a quadro, única mudança é os atores que são americanos, o casal por exemplo são conhecidos nossos, Naomi Watts (Cidade dos Sonhos) e Tim Roth (Cães de Aluguel) e a dupla de desajustados se deram bem melhor nesta versão americana, Paul (Michael Pitt) e Peter (Brady Corbet) dão um show de interpretação, principalmente Paul com uma cara de mais psicopata que do ator da versão da Áustria.
Mas porque uma refilmagem? E porque não fez algo de diferente? é praticamente o mesmo filme.Será que era a intenção pegar no pé dos americanos por causa da suas vidas vuneraveis, principalmente de um mundo pós 11 de Setembro e por não estarem preparados para chegada de algo ruim bater na sua casa? Talves tenha sido está a intenção e o diretor não está nem ai se as pessoas irão gostar ou não do filme porque não a como ficar indiferente com suas obras que além dos dois filmes com a mesma historia ele fez também o elogiado e polémico também CACHE.
Mas advirto: Recomendavel para quem tem nervos fortes apesar que a violência é mais sugerida do que explicita: Abaixo assistam um video mostrando a diferença de cada filme e vejam como tudo é igual, com a unica diferença os atores.



Diário dos Mortos

Voltando atrás nos acontecimentos do Night Of The Living Dead de 1968, George A. Romero re-inventa a forma como os zombies se ergueram da primeira vez, como testemunhado por um grupo de estudantes de cinema. O filme segue este grupo através dos olhos da câmera que o Jason utiliza, um dos participantes do grupo, à medida que cada um deles tenta viajar para suas casas de forma a visitar as suas famílias.”

Quando Danny Boyle fez sua produção inglesa Extermínio sobre ataque de zombies, mau sabia ele que esse género de terror voltaria com tudo por causa dele. Com isso vieram Madrugada dos Mortos, Todo Mundo Quase Morto e Terra dos Mortos dirigido pelo mestre George Romero. Não satisfeito somente com esse filme ele faz então Diário dos Mortos com dinheiro do seu propio bolso. O filme é mais do que um simples filme de zombies, é também uma critica ao governo em sempre esconder a verdadeira verdade dos fatos que estão acontecendo, no filme o diretor usa esta critica com com os zombies, onde o governo sempre avisa que tem a situação sobre controle mas não é bem assim.
O interessante é por se tratar de além de ser um filme de zomies é também um filme que finge ser um documentário que está cada vez tendo mais filmes assim como Clodefild e REC.
Filme indispensável para os apreciadores dos filmes de terror e desse otimo diretor

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Cine Dicas: Estreias do final de semana

Chega o final de semana com estreias variadas, um com uma historia pra lá original, outro uma refilmagem dispensável e outro um rato pegando carona no sucesso de outro rato, vamos as estreias:

O Curioso Caso De Bejamin Button

Leia esse poema:

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebêsinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

Charles Chaplin


Talves seria esse desejo de Charles Chaplin, nascer já para se livrar da morte, e começar velho, rejuvenescer e morrer bebê ou menos do que isso, pois bem e que tal ver essa ideia em um filme?

O Curioso Caso de Benjamin Button é dirigido por um dos melhores diretores que apareceram na década de 90, David Fincher que dirigiu filmes marcantes como Clube da Luta e Seven, ambos estrelados pelo astro Brad Pitt que aqui a dupla repete a parceria pela terceira vez ao lado de grandes astros como as atrizes Cate Blanchett (Não estou lá) e Tilda Swinton(Constantine).
Quem conhece as obras de Fincher pode até estranhar o caminho diferente que ele segue dirigindo esse filme, mas a obra nada mais é que um conto de fadas adulto que mostra a vantagem e as desvantagens da pessoa se livrar da velhice logo nos primeiros anos de vida com uma mentalidade de uma criança e que começa a ter uma vida vigorosa na idade que deveria ter aparencia de velhice e já com uma mente sábia. Com isso o filme toca em assuntos sobre imortalidade(quando na verdade ela não existe), perda de entes queridos ou seja, toca no medo maior do ser humano que é a morte, mas de um modo emocionante sem ser piegas.
Tecnicamente perfeito, o filme da um show de efeitos especiais e maquiagem, é de um espanto geral ver a cara de Brad Pitt num bebê velhinho e enrugado, fotografia e edição de arte brilham na reconstituição da cidade de Nova Orleans de diferentes épocas, é nesta parte que obviamente a academia irá se lembrar do filme, contudo essa obra merece configurar com certeza entre os fortes concorrentes ao Oscar de melhor filme. Obra indispensável e que merece ser vista e revista no cinema inúmeras vezes, pois numa época que ideias originais no cinema estão cada vez mais escassas, uma historia original como está é sempre bem vinda.

Quarentena

A repórter de TV Angela Vidal (Carpenter) e seu cameraman (Harris) são designados a passar a noite na central do corpo de bombeiros de Los Angeles. É quando vem uma chamada e eles seguem para um prédio no subúrbio. Logo eles descobrem que uma das moradoras foi infectada por algum vírus desconhecido. Rapidamente outros residentes também sofrem ataques, instalando-se o pânico. Todos começam a fugir, e a polícia e o corpo de bombeiros interditam o edifício - mesmo sabendo que ainda há pessoas lá. E a única evidência do que está acontecendo vai ficar gravada no equipamento de filmagem que foi deixado lá dentro

Essa refilmagem somente existe por um unico motivo.Americano tem preguiça de ler legendas. O filme nada mais é do que uma copia do otimo filme Espanhol REC que fez sucesso nos outros paises que passou e é claro que os estudios americanos não perderam tempo para já tocarem uma refilmagem. O resultado é mais do mesmo, vale muito mais a pena REC que por causa da estreia da refilmagem, está chegando agora em DVD, pelo menos serviu para alguma coisa. Filme indicado somente para pessoa viciada em terror sem se preocupar muito com a historia.

O Corajoso Ratinho Despereaux

A história segue um punhado de heróis por acaso: um rato desajustado que prefere ler livros a comê-los, a princesa que ele idolatra, uma desajeitada serva que deseja virar princesa e um rato infeliz que planeja deixar a escuridão de seu buraco.O filme é uma adaptação do livro infantil de Kate DiCamillo.


Essa animação vem com uma grande novidade pois trata-se da primeira animação da Universal rodada em proporção de tela 2,35:1, a mesma do CinemaScope, a maior horizontalidade serviu muito bem aos épicos nos anos 60. Contudo é mais um filme que tenta pegar o sucesso de obras como a Pixar, mas vale uma espiada.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cine Dicas: Lançamentos em DVD

Bom como nem todos vão ao cinema, tem sempre a opção de assistir a um bom filme em casa, mas um aviso:FILME BOM É PARA VER NO CINEMA, portanto nada substitui ver um filme de qualidade na telona mas, para aqueles que perderam a oportunidade tai três dicas pra lá de boas:

Na Mira do Chefe


Matadores profissionais, Ray (Colin Farrell) e Ken (Brendan Gleeson) vão passar uns dias Bruges, na Bélgica, enquanto esfria o rastro de sangue de um atrapalhado último serviço. Em plena véspera de Natal, os dois vão conhecendo a cidade e seus habitantes, enquanto, de sua casa no Reino Unido, o nervoso Harry (Ralph Fiennes) comanda a operação.
Estreia do dramaturgo Martin McDonagh que só por esse filme pelo visto sua carreira irá bem longe pois sem sombra de duvida qualidades é o que não faltam nestá pequena perolá de humor negro. A dupla Colin Farrell e Brendan Gleeson dão um show de interpretação, principalmente Brendan em sua cena final, simplesmente espetacular e que facilmente poderia ser indicado ao Oscar.Pelo menos Na Mira do Chefe foi lembrado no ultimo Globo de Ouro recebendo o prêmio de melhor ator de comédia ou musical para Colin Farrell. Um filme imperdivel para quem curte um humor negro ao estilo Quentin Tarantino mas que não imita em nada e sim fala por si.


CONTROL

A cinebiografia de Ian Curtis - vocalista da banda pós-punk Joy Division que se matou aos 23 anos - é apontada por alguns como o filme mais cool dos últimos tempos.
No último Festival de Cannes, foi premiado com o prestigiado Camera D’Or; no Festival Internacional de Edimburgo, Control ganhou os prêmios de Melhor Performance de Ator Britânico (Sam Riley) e Melhor Filme.
Trata-se do primeiro trabalho do holandês Anton Corbijn na direção de um longa-metragem, após prestigiada carreira como diretor de videoclipes. Baseado no livro escrito por Deborah Curtis, viúva de Curtis, o cineasta traça um belo e triste retrato do cantor nos últimos anos de sua breve vida, os mesmos que o colocou na história do rock-and-roll para sempre.

Uma otima pedida para quem procura a vida real dessa grande promessa que se foi cedo.


LINHA DE PASSE

Um dos melhores filmes brasileiros lançados em 2008, o drama de Walter Salles deu à estreante em cinema Sandra Corveloni o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes do mesmo ano. O filme conta a história uma família que vive na periferia de São Paulo. Sob a sombra da ausência paterna, eles correm em busca da concretização de suas aspirações da maneira que sabem e podem. No centro desta família de quatro irmãos está Cleuza (Sandra), que, aos 42 anos, está grávida do quinto filho e luta para conseguir manter unida e sustentar economicamente os filhos.
Para quem perdeu esse otimo filme brasileiro nos cinemas tai uma otima oportunidade
pois não é sempre em que vemos uma perfomasse de uma conterranea nossa ser premiada em Canne.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Cine Clássicos: A General (1927)


Já fazia algum tempo que queria falar um pouquinho desse filme
Incluído sistematicamente nas listas de melhores filmes da história do cinema, A General continua a inspirar tensão e gargalhadas 80 anos depois de lançado. A história se passa durante a Guerra Civil Americana (1861-1865) e é baseada em fatos reais. Rejeitado pelo Exército confederado, que o considera mais útil como maquinista e mecânico, o jovem Johnnie Gray resolve vencer a guerra contando apenas com a ajuda da General, sua querida locomotiva. Assim, provará ao seu outro amor, Annabelle Lee, que não é um covarde. O que acontece em seguida é provavelmente, sem exagero, a mais inteligente comédia jamais filmada. Obcecado pela precisão dos detalhes históricos, Buster Keaton criou um filme épico de notável realismo - e com cenas de tirar o fôlego, como a do trem que despenca de uma ponte em chamas. No DVD que existe no mercado desse filme a ainda os curtas Uma Semana e Má Sorte confirmam a genialidade de Keaton. Acima curta um pouco desse grande clássico do cinema mudo.

Cine Clássicos: TRON: UMA ODISSÉIA ELETRÔNICA


Pode se dizer que esse foi o imão mais velho (bem mais velho) de Matrix. Tron foi uma produção de 1982 com o sobrenome Disney, que segue a tradição de sempre inovar as linguagens cinematográficas existentes. Neste caso os estúdios Disney investiram num novo e promissor ramo da animação, a computação gráfica. Este filme foi o primeiro a usar cenas animadas totalmente feitas por computadores.
Quando Flynn (JEFF BRIDGES) invade a tela principal de seu ex-chefe para provar que foi trapaceado por outro executivo, acaba se envolvendo numa aventura ainda maior. Transformado por um poder, junta-se aos gladiadores computadorizados num jogo mortal e tem que enfrentar Tron (BRUCE BOXLEITNER), um programa especializado em segurança.Juntos, enfrentam a última batalha com o MPC para decidir o destidos dos mundos real e virtual.
Na época, foi comentado que nas filmagens foram usados trechos com "até 3 minutos inteiramente feitos por computadores"!!!. Isto pode parecer muito pouco diante dos atuais filmes totalmente retocados ou até totalmente animados por computadores, mas estes poucos minutos foram os primeiros passos para o futuro da computação gráfica. Foi necessário a criação de novas técnicas para se obter um bom produto e pelo resultado final podemos ver que eles conseguiram um ótimo filme, mesmo com os "rudimentares" equipamentos que dispunham.
Um outro ponto em destaque são as soluções gráficas e os argumentos da história. Os argumentos não se prenderam às tecnologias da época, o que faria com que o filme ficasse desatualizado, pelo contrário o filme continua bem atual. Muito poucas modificações seriam necessárias para um "remake", entretanto a Internet é o único ponto que falta na história. As soluções gráficas são belas e não tentam prever um "falso futuro" o que normalmente dá a aparência de um filme antigo ou inverossímil, ao contrario, são atuais, o que dá um impressão de realidade.
O enredo é muito bom, principalmente a analogia que é feita entre as crenças religiosas humanas e as "crenças nos usuários" dos programas que combatem o "Master Control Program". Este filme foi o precursor de outros, que exploram a idéia de "vida digital", tais como: o "Passageiro do Futuro", "Estranhos Prazeres" "Nirvana" e é claro Matrix. Atualmente a Disney está planejando fazer uma continuação, será que está sequencia será tão renovadora quando a anterior? Só o tempo dirá