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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'O Exterminador do Futuro' - Destino Sombrio

Sinopse: Dani Ramos (Natalia Reyes) tinha uma vida tranquila, mas seu presente mudou com algo inesperado, vindo do futuro.  

Acostumada a fazer várias continuações de franquias, por vezes, desnecessárias, a Hollywood de hoje decidiu que a melhor fórmula para obter sucesso é passar a borracha e recomeçar tudo de novo e de novo. No recente "Halloween" (2018), por exemplo, o filme funciona muito bem ao desconsiderar tudo o que já havia sido feito e sendo oficialmente hoje a única continuação do clássico de John Carpenter que merece crédito. "O Exterminador do Futuro - Destino Sombrio" segue uma proposta parecida, mas que acabou chegando muito atrasada.
Dirigido por Tim Miller, que havia feito o primeiro "Deadpool" (2016), o filme é uma continuação do segundo filme, "O Exterminador do Futuro 2 - Julgamento Final" (1991) e mostra o que aconteceu com Sarah Connor (linda Hamilton) em sua encruzilhada para fugir de um futuro sombrio. Assim como no passado, um cyborg assassino (Gabriel Luna) é enviado do futuro para eliminar a jovem Dani Ramos (Natalie Reyes), que terá um papel importante no futuro no combate contra as maquinas. Porém, Grace, interpreta pela atriz Mackenzie Davis do filme "Blade Runner 2049" (2017) veio com a missão de protege-la.
O grande problema de "O Exterminador do Futuro - Destino Sombrio", talvez, nem seja o filme em si, mas sim por ter existido tantas continuações anteriores dispensáveis e que muitos ainda não esquecem. Porém, os primeiros minutos já nos forçam para a gente esquecer tudo o que já havia sido feito, em um momento até mesmo corajoso e que nos pega desprevenido. Mas, a partir dali o filme nos coloca para presenciar uma linha narrativa familiar, como se várias ideias dos filmes anteriores fossem usadas aqui.
Embora o filme possua os mesmos moldes dos dois primeiros filmes, em contrapartida, a trama é apresentada de uma forma um tanto que simplificada e que não complica muito o marinheiro de primeira viagem que desembarca nesta franquia. Aliás, há um cuidado para ser melhor apresentado as duas figuras novas e centrais da trama, que é no caso de Grace e Dani e cuja a química das duas atrizes funciona muito bem em cena. No acaso de Mackenzie Davis, convenhamos, ela possui um porte físico surpreendente e cuja a sua presença sempre se destaca quando a trama foca somente nela.
Mas para a velha guarda, é sempre bom rever Linda Hamilton no papel que lhe consagrou na carreira. Ao vermos uma Sarah mais velha, constatamos que ela comeu o pão que o diabo amassou ao longo dos anos, mas seguindo com o intuito de eliminar todos aqueles que ameaçam a humanidade e o seu próprio futuro. É uma pena, portanto, que o seu personagem se apresente aqui como uma coadjuvante, mas que se destaca pelo seu potencial e pela sua carga dramática.
Mas, como eu havia destacado acima, o filme sofre com um déjà vu frequente, como se embalagem do bombom fosse nova, mas contendo o mesmo tipo de chocolate que havíamos experimentado anteriormente. É claro que também é bom, por exemplo, rever Arnold Schwarzenegger no papel que o consagrou e ao lado de linda Hamilton se cria aquela sensação de nostalgia e que todo mundo hoje em dia gosta. Essa fórmula, aliás, funciona tão bem que a gente até se esquece dos furos vistos no roteiro e cuja as situações são até mesmo forçadas para dizer o mínimo.
Mas embora com os seus furos, os roteiristas até que foram engenhosos em nos dizer que serão os excluídos da sociedade que salvarão a humanidade. Ao colocar uma latina como peça fundamental pela sobrevivência do mundo, o filme dá um recado até mesmo corajoso contra o Presidente dos EUA e dizendo que a salvação vem muito além dos muros que nos separam. É uma pena, portanto, que os realizadores se preocupem em alguns momentos, principalmente em seu ato final, em se entregar ao show de ação e efeitos visuais, pois só com essa premissa já valeria o ingresso da sessão.
Com uma inevitável pista de que haverá novamente uma continuação, "O Exterminador do Futuro - Destino Sombrio" é o melhor filme da franquia desde "T2", mas que, infelizmente, talvez tenha chegado tarde demais. 


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