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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: CAÇA FANTASMAS



Sinopse: Na Universidade de Columbia, um grupo de estudantes de física realiza experiências avançadas sobre as dimensões da existência. Mas quando os testes dão errado, um grupo de caça-fantasmas formado por Erin (Kristen Wiig), Abby (Melissa McCarthy), Jillian (Kate McKinnon) e Patty (Leslie Jones) precisa solucionar este caso.


A internet é uma ferramenta indispensável nos dias de hoje, mas ao mesmo tempo ela quebra as expectativas em assistir determinados longas metragens, ou fazendo deles se tornarem negativos e antes mesmo de entrar em cartaz. Quando o primeiro trailer de Caça Fantasmas foi lançado, ele foi visto de uma forma negativa e muitos fãs do original de 1984 já começavam sepultando essa obra muito antes de vê-la. Passado a polêmica, e vendo o filme agora, se percebe que ele se tornou um exemplo do termo “não julgar o livro pela capa”.
Dirigido pelo eficiente diretor de comédias Paul Feig (Missão Madrinha de Casamento), o filme acompanha as tentativas Erin Gilbert (Kristen Wiig) em ser uma bem sucedida professora de uma universidade de Nova York. Porém, ela descobre que, sua amiga Abby Yates (Melissa McCarthy), publicou sem a sua autorização um livro em que ambas haviam escrito no passado sobre a possibilidade de fantasmas realmente existirem. Isso é o suficiente para gerar uma cadeia de eventos, dos quais fazem elas se unirem a uma cientista nerd Jillian Holtzmann (Kate McKinnon) e uma ex-funcionária de uma estação de trem Patty Tolan (Leslie Jones) a combater possíveis fenômenos paranormais que andam acontecendo na cidade.
Diferente do que muitos imaginam o filme não é uma refilmagem ou continuação, mas sim uma nova versão do mesmo tema, mas como uma história independente, da qual funciona sozinha e sem ter que obrigar a pessoa a ter que assistir aos filmes originais. O que me agradou ainda mais é do fato do roteiro abraçar a comédia pastelão e dando espaço para o desenvolvimento de cada uma das personagens do grupo. Com personalidades fortes e distintas, as personagens não devem em nada com relação as suas contra partes masculinas do filme original.
Claro que isso se deve muito as atrizes do ramo da comédia, sendo que algumas já haviam trabalhado com o próprio cineasta: indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por Missão Madrinha de Casamento, Melissa McCarthy interpreta com eficácia a persistente Abby, fazendo de sua personagem uma espécie de contra parte da insegura, mas sonhadora Erin, interpretada de uma forma lúcida por Kristen Wiig. E se Leslie Jones nos diverte interpretando Patty, como uma espécie de entendedora de toda a cidade de Nova York, Kate McKinnon acaba roubando a cena ao interpretar de uma forma louca e intensa a sua personagem Jillian Holtzmann, pois mesmo ela estando ao fundo de uma determinada cena, é incrível como ela nos faz não deixar de prestar atenção nela.
Mas se alma do filme pertence ao quarteto feminino, o coração pertence ao secretário delas chamado Kevin, interpretado de uma forma divertida e inesperada pelo ator Chris Hemsworth (o Thor da Marvel). O seu personagem na realidade seria uma espécie de sátira contra ao estereótipo que os homens haviam criado antigamente com relação às secretarias loiras, das quais sempre sofriam o preconceito por serem tachadas de burras. Hemsworth acaba então nos divertindo, em situações bobas, porém divertidas e protagonizando até mesmo momento chave do filme.
Pelo fato da comédia ser o verdadeiro chamariz da obra, as cenas de ação, principalmente aquelas que envolvem fantasmas criados por efeitos visuais, acabam meio que ficando em segundo plano. Porém, quando elas as acontecem se tornam eficazes, não para somente assustar, mas também para divertir e lembrando até mesmo algumas situações do filme 1984. Aliás, o filme está repleto de menções e símbolos prestando homenagem ao filme original, além da presença do elenco clássico em pequenas participações especiais, mas que infelizmente soam um tanto que dispensáveis.
Com inúmeras cenas divertidas durante os créditos do final do filme, Caça Fantasmas é aquele tipo de longa metragem gostoso de assistir e para se divertir de uma forma descompromissada e sem nenhum preconceito em volta.    



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Cine Dica: Cinemateca Capitólio exibe Ai Weiwei: Sem Perdão

DOCUMENTÁRIO SOBRE ARTISTA CHINÊS ENTRA EM CARTAZ NA CINEMATECA CAPITÓLIO

A partir de terça-feira, 19 de julho, entra em cartaz na Cinemateca Capitólio o documentário Ai Weiwei: Sem Perdão, dirigido por Alison Klayman, que acompanha a trajetória política e artística do chinês Ai Weiwei, um dos mais renomados artistas contemporâneos. A mostra Grandes Obras Francesas, em parceria com a Embaixada da França, a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e o Institut Français, segue em exibição.
Cinemateca Capitólio é um equipamento da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela PetrobrasBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES eMinistério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização daFundação CinemaRS – FUNDACINE.


AI WEIWEI: SEM PERDÃO
(Ai Weiwei: Never Sorry, 2013, Estados Unidos, 90 minutos)
Direção: Alison Klayman
Elenco: Ai Weiwei, Chen Danqing, Ying Gao
Distribuição: Bretz Filmes

Ai Weiwei é um artista contemporâneo, que combina em seu trabalho as novas tecnologias e as mensagens políticas engajadas. Preso pelas autoridades chinesas em 3 de abril de 2011, mas liberado dia 22 de junho, ele ainda está proibido de deixar o território nacional. Este documentário acompanha a trajetória política e artística deste símbolo da liberdade de expressão na China.
 
GRADE DE HORÁRIOS
19 a 24 de julho de 2016

19 de julho (terça)
16h – Little Senegal
18h – O Casamento a Três
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

20 de julho (quarta)
16h – As Damas do Bois de Boulogne
18h – O Batedor de Carteiras
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

21 de julho (quinta)
16h – Pinga Fogo
18h – French Can Can
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

22 de julho (sexta)
16h – Little Senegal
18h – O Casamento a Três
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

23 de julho (sábado)
16h – Pinga Fogo
18h – French Can Can
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

24 de julho (domingo)
16h – As Damas do Bois de Boulogne
18h – O Batedor de Carteiras
20h – Ai Weiwei: Sem Perdão

terça-feira, 19 de julho de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: UM BELO VERÃO



Sinopse: Em 1971 a França está atravessando a época da liberação sexual e o ápice do feminismo. Neste contexto, Delphine abandona sua família no interior do país para descobrir a vida intensa em Paris. Chegando à capital, conhece Carole, que vive com o namorado Manuel. Delphine e Carole se aproximam e iniciam uma história de amor.

Até que o cinéfilo se dar conta que a trama se passa em Paris de 1971, as cenas do campo nos primeiros minutos acabam não deixando claro para quem assiste que se trata de um filme de época, mesmo com a trilha que sintetiza o período. Porém, é justamente graças a sua trilha que faz com que a gente se localize e fazendo a gente se dar conta da proposta principal da trama. Liberdade de expressão, liberação feminina e o amor são os motes dessa trama que poderia se passar em qualquer época, mas que se casa com a sua proposta e com o período onde se passa ela.
Estamos na França no inicio da década de 70, onde o debate e novas idéias são colocados a prova e comandadas por garotas com mentes a frente do seu tempo. Isso é muito bem representado pela paixão arrebatadora da garota do campo Delphine (a cantora de rock e atriz Izïa Higelin) com a urbana e revolucionária Carole (a belga Cécile De France). O enredo e a construção dos personagens surgem através das oposições surgidas entre e a cidade grande e o interior, homossexual e heterossexual, feministas e submissão, prazer e obrigação, aceitar o lado cru e abraçar um paraíso secreto.
Embora a trama não explore muito no principio o dia a dia de Delphine, percebemos que ela sofre pelo fato de ter perdido uma paixão secreta com outra garota. Ao mesmo tempo seu pai (Jean-Henri Compère) a questiona por não arranjar um namorado, para assim ter um futuro mais garantido na fazenda. Em meio a isso, percebemos que ela sempre se esquiva das investidas do seu amigo Antoine (Kévin Azaïs) que, embora aparente ser uma boa pessoa, não consegue compreender a posição de sua amiga.
A trama começa a engrenar no momento em que Delphine parte para Paris, onde participa de reuniões de grupos feministas. Porém, se percebe que ela entra nessas atividades, unicamente  para ficar perto de Carole e começa então uma amizade. Contudo, mesmo Delphine investindo em Carole, essa última no principio recua, mesmo sendo tão progressista e com idéias liberais.
Essa recusa não dura muito tempo e ambas iniciam uma ardente paixão às escondidas. Mas por mais que aceite a sua condição sexual, Delphine sofre com o dilema de abraçar um amor proibido, ou aceitar as responsabilidades da sua fazenda. A situação se agrava principalmente quando o seu pai adoece e a responsabilidade acaba batendo ainda mais a sua porta, principalmente pelo medo dos moradores e de sua família reprovarem sobre quem realmente ela é.
Tantas questões que são debatidas na tela acabam servindo de desafios para as atrizes principais. Porém, o que percebemos de imediato é uma química forte de ambas em cena, como se elas já se conhecessem há muito tempo. Não é a toa que Cécile De France foi indicada ao César pelo seu ótimo desempenho.
Não espere por cenas de sexo ardentes como foi vista na obra prima Azul é a cor mais quente, pois o que se vê aqui é algo um tanto mais tímido no principio, como se ambas estivessem aprendendo a lidar com esse tipo de relação na cama. Gradualmente as cenas se tornam mais desinibidas, mas não beirando ao vulgar, mas sim puramente artístico. Curiosamente, a fotografia de Jeanne Lapoirie sintetiza os momentos de luz, onde ambas se sentem livres em fazer amor em céu aberto, como também na escuridão, onde elas se entregam as escondidas.
Conhecida pelos dramas caprichados como 3 Mundos, Catherine Corsini, demonstra moderação nessa trama, mas ao mesmo tempo transmitindo uma lição, da qual a sociedade deveria aceitar esse tipo de amor, já em tempos que se encontra dentro dela.  Seu olhar pessoal para as protagonistas supera até mesmo uma trama que beira um pouco ao convencional, mas ganha frutos por explorar com bom empenho os conflitos internos delas. Isso faz com que o ato final se torne uma verdadeira montanha russa de sentimentos e fazendo com que a gente não tenha certeza sobre quais serão as verdadeiras escolhas que elas venham a tomar.
Embora as questões políticas da época tenham ficado um pouco de lado com relação a proposta inicial do filme, Um Belo Verão é uma pequena obra que se levanta inúmeras questões sobre a liberdade de expressão, amor sem preconceito e o direito de ir e vir sem medo, mesmo perante a uma sociedade conservadora de ontem e hoje.




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Cine Dica: Sessão Plataforma exibe João Bénard da Costa - Outros Amarão as Coisa Que Eu Amei

HOMENAGEM AO CINEMA MARCA PRIMEIRA SESSÃO PLATAFORMA DE 2016
 Na terça feira, 19 de julho, às 20h, acontece a 23ª edição da Sessão Plataforma na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar). A exibição de João Bénard da Costa – Outros Amarão as Coisas que Eu Amei, do diretor português Manuel Mozos, marca o início do quarto ano de atividades do projeto que exibe em Porto Alegre filmes sem distribuição comercial no Brasil. Após a sessão de terça-feira, acontece uma celebração com um brinde de cerveja artesanal da Cervejaria Bodoque. Reprise única no sábado, às 17h. Exibição digital em alta definição. O valor do ingresso é R$ 4,00.  
 

JOÃO BÉNARD DA COSTA – OUTROS AMARÃO AS COISAS QUE EU AMEI

Uma homenagem ao cinema a pretexto da extraordinária vida de João Bénard da Costa, diretor da cinemateca portuguesa durante 18 anos mas também ator, cinéfilo, escritor inspirado e leitor criativo. Esta é uma inusual biografia que conta a vida do homem através dos seus amores, medos e contemplações, impressas na arte da pintura, do cinema e literatura. Da pintura barroca à literatura de Borges, OUTROS AMARÃO AS COISAS QUE EU AMEI é o amado diário de um homem universal.
Manuel Mozos terminou o curso de Cinema em 1984 e trabalhou como montador, roteirista e assistente de direção com vários realizadores portugueses. Como diretor, seu primeiro filme foi "Um passo, outro passo e depois" (1989) e desde então, realizou mais de vinte filmes, entre ficção e documentário, curtas e longas-metragens. JOÃO BÉNARD DA COSTA - OUTROS AMARÃO AS COISAS QUE EU AMEI é seu mais recente longa-metragem, tendo sido exibido em importantes festivais como Rotterdam, Viennale, DocLisboa, FidMarseille, BAFICI, Hamburg, etc.

Sessão Plataforma é uma sessão de cinema, realizada desde agosto de 2013 na cidade de Porto Alegre (RS), que exibe filmes recentes e inéditos na cidade, de qualquer nacionalidade, duração e bitola, sem distribuição garantida no Brasil.

Serviço:
JOÃO BÉNARD DA COSTA - OUTROS AMARÃO AS COISAS QUE EU AMEI 
dir: Manuel Mozos, 75min, POR, 2014.
Sessão 19 de julho (terça) - 20h
Única reprise 23 de julho (sábado) - 17h
Local: Sala P. F. Gastal 
Ingresso: R$ 4,00
Projeção digital
Realização: Tokyo Filmes em parceria com a Coordenação de Cinema e Video da Prefeitura de Porto Alegre.
 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133

www.salapfgastal.blogspot.com

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Cine Especial: BATMAN VS SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA - VERSÃO ESTENDIDA



Sinopse: Clark Kent (Henry Cavill) tenta levar uma vida tranquila como jornalista, mas a todo o momento é forçado a deixar o emprego para salvar o mundo como o Superman. No entanto, quando um grande evento acontece, Clark encontra-se com Bruce Wayne (Ben Affleck), mas esse encontro não será para selar uma amizade, mas um combate nunca antes visto!
 
CUIDADO: Se você ainda não assistiu ao filme não prossiga.

Quando Blade Runner foi lançado em 1982 nos cinemas, foi um filme que não era a versão que o cineasta Ridley Scott queria, pois era um corte final exigido do estúdio, com cenas faltando, uma narração off do protagonista e uma no final para deixar o filme mais reconfortante para o público assistir. Quem acompanhou ao longo dos anos essa novela, soube a partir de 1991 (com a versão do diretor) que a versão original filmada pelo cineasta era mais pessimista, mas ao mesmo tempo mais rica e levantando mais perguntas do que respostas com relação ao que foi visto na trama. Pelo visto, a Warner não aprende com os erros do passado e deveria ter tido um pouco mais de fé com relação à versão definitiva de Batman Vs Superman que o cineasta  Zack Snyder queria lançar nos cinemas e que somente agora chega em blu-ray.
De 2h30min, o filme passou para 3horas cravados, mas se antes havia a sensação de que faltava alguma coisa no roteiro, eis que nessa versão há cenas estendidas de momentos que foram vistos no cinema, além de algumas inéditas para melhor compreender a trama. Já no princípio, na cena onde Lois (Amy Adams) testemunha um atentado terrorista no norte da África, são inseridos elementos do qual fazem a gente entender melhor porque o governo norte americano decidiu acusar o Superman (Henry Cavill) de ter provocado as possíveis mortes na região. Aliás, muita coisa boa foi inserida, até mesmo com relação ao lado investigativo de Clark como repórter, já que é através de sua profissão que ele descobre as histórias que o fazem desejar querer ir à caça de Batman (Ben Affleck), e suas motivações acabam soando bem mais coerentes.
Outro ponto que muita gente não entendeu é o porquê do Superman não ter usado seus poderes (como a super audição) e ter percebido que havia uma bomba no capitólio durante o seu julgamento. Na versão estendida, é mostrado lois investigando o atentando e descobrindo o que realmente aconteceu. Vale destacar que a personagem acaba tendo uma importância muito maior para a trama e se já estava boa ficou melhor ainda.
Até aqui, se percebe que as cenas adicionais ou as estendidas foram para melhorar a imagem e as motivações do Superman, pois é um personagem que sempre terá certa dificuldade para as pessoas se identificarem com ele e, portanto torná-lo mais humano na trama foi algo muito bem vindo. Pouco foi inserido para melhorar a trama com relação ao Batman, pois já estava mais do que perfeito. Porém, sua cena final com Lex Luthor (Jesse Eisenberg) acaba se tornando melhor e interligando ela com o filme Esquadrão Suicida que chegará ao próximo dia 5 de agosto.  
Mas independente de tudo que eu já falei acima, o filme acabou tendo mais cara de cinema autoral de Zack Snyder, pois algumas sequências deixaram de serem rápidas demais na tela e podendo então a gente apreciar a sua bela fotografia. Se ela já era boa, aqui ela se torna melhor, principalmente os minutos finais onde testemunhamos o funeral do Superman. Aqui tudo é mais detalhado, poético e acentuando muito mais o lado sombrio e triste do filme.
Com versão estendida, o filme se torna ainda mais maduro, principalmente em algumas cenas de violência e dialogo adulto. Na realidade isso é algo que foi muito comparado aos filmes de Marvel, já que a “casa das idéias” sempre optou por inserir mais humor em seus filmes. Mesmo com as suas qualidades, e com essa versão melhorada para se assistir em casa, Batman Vs Superman talvez venha a ser a última produção sombria dos super heróis do estúdio Warner, pois eu acredito que os engravatados do estúdio pensem que, tendo um conteúdo similar ao estúdio rival, eles possam então chegar as casas de um bilhão de dólares por cada filme que eles venham a lançar.
Isso na realidade possa a vir a ser um perigo, pois os filmes perderiam a sua personalidade e seriam sempre uma copia de outra copia. Ainda é cedo para eu adiantar isso e tudo agora pode acontecer. Resta apenas à gente esperar como virá a ser Liga da Justiça que será lançado num futuro próximo.          
Batman Vs Superman: A Origem da Justiça – Versão estendida talvez venha ser lembrado, não somente pelas suas qualidades melhoradas se comparadas a sua versão do cinema, mas também pelo fato dos estúdios sempre subestimarem a resposta final do público
Leia a minha crítica com relação a versão do filme no cinema  clicando aqui.


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