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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:



Os 8 Odiados 
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Spotlight - Segredos Revelados
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Steve Jobs
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 Sufragistas
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Trumbo 
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Zootopia 
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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos



Sinopse: A região de Azeroth sempre viveu em paz, até a chegada dos guerreiros Orc. Com a abertura de um portal, eles puderam chegar à nova Terra com a intenção de destruir o povo inimigo. Cada lado da batalha possui um grande herói, e os dois travam uma disputa pessoal, colocando em risco seu povo, sua família e todas as pessoas que amam.



Os anos 90 foi um período em que houve inúmeras tentativas de levar adaptações de vídeo games para o cinema, mas que os resultados saíram desastrosos. Naquele período, os jogos de vídeo games eram superiores aos Ataris dos anos 80, mas mesmo assim, não possuíam uma trama que se comportasse de forma correta num filme de duas horas. Se naquele tempo era complicado, hoje a situação ainda é mais complicada, pois os jogos se tornaram realistas, ao ponto de ser realmente um filme, mas que você controla os personagens e numa jornada de várias horas de entretenimento.

Sendo assim, para que então fazer adaptações para o cinema desses jogos se eles próprios já são praticamente um filme de longuíssima duração?

O cinema americano, graças a sua escassez de falta de idéias originais, busca meios para gerar novas franquias e para assim gerar novos lucros. Levou tempo, mas eles conseguiram graças aos estúdios Marvel, por exemplo, construir franquias milionárias com as adaptações das HQ e que tão cedo não irá acabar. Mas a ambição fala mais alta e é aí que surge mais uma tentativa para uma adaptação de um jogo de vídeo game para as telas  e o novo candidato é  Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos.
Dirigido por Duncan Jones (Lunar), acompanhamos o embate entre humanos e orcs, sendo que esses últimos vieram ao mundo mágico da terra dos homens através de um misterioso portal. Entre os guerreiros com dentes grandes se encontra Durotan (Toby Kebbell), que acredita estarem no caminho errado da história e deseja criar uma aliança com o reino dos homens. Contudo, ambições e traições aos milhares fazem com isso gere mais conflito.
Pois bem, para começo de conversa nunca joguei Warcraft, mas prefiro não ter essa vantagem, pois fiquei livre em não ficar perdendo tempo em fazer comparações com a sua fonte de origem. Portanto, assistir ao filme, e analisá-lo, se tornou bem mais fácil, ao ponto de não ficar perdendo tempo com as possíveis readaptações que possivelmente os fãs mais ferrenhos irão se incomodar. Mas se por um lado não perdi tempo me incomodando com isso, por outro, fiquei fisgando a todo o momento momentos da trama que me lembravam outros filmes, até mesmo os mais recentes.
Para começar, não há como negar que Warcraft bebe muito da fonte do universo visto em O Senhor dos Anéis, sendo que, anões e elfos, mesmo que vistos brevemente, estão ali em momentos que me fizeram lembrar a já clássica trilogia. E se temos o universo criado pelo escritor Tolkien como referencia, não há como negar que o mundo de Azeroth, por vezes, lembra o planeta de Avatar, pois até mesmo vi em alguns instantes umas montanhas flutuantes, sendo elas muito parecidas com as que foram vistas na super produção de James Cameron. E se isso só já não é o bastante, há uma porção de referências ao velho e antigo testamento, sendo uma delas uma referência explicita ao libertador dos hebreus Moises.
Claro que isso não torna um defeito do filme, pois não é a primeira e nem será a última vez em que veremos uma obra se sustentar através de idéias já aproveitadas em outras obras. O que torna o filme rico, em termos técnicos, por exemplo, são sem sombra de dúvida os Orcs. Criados através pela capturas de movimento, o realismo visto aqui é algo semelhante com o que foi visto em Avatar, sendo que, se tivesse sido lançado pouco tempo depois da obra de Cameron, o impacto seria ainda maior.
Mas, se por um lado os efeitos impressionam, as interpretações dos atores reais vistos na tela soam um tanto que artificiais. No princípio, se percebe a dificuldade de alguns atores ao contracenarem com os personagens digitais, sendo que, durante a produção, logicamente eles contracenaram com o nada. Bom exemplo disso é o desempenho do ator Travis Fimmel (da série Vikings), que embora seja um bom ator, parece que a todo o momento ele se encontra travado, até mesmo nas cenas das quais se exige mais dramaticidade. Curiosamente, Dominic Cooper (Drácula: A História não Contada) do qual eu sempre considerei um ator regular, acaba impressionando como rei de Azeroth, principalmente nos momentos finais da trama.
É bom lembrar que, embora ação seja o grande chamariz da trama, o cineasta Duncan Jones foi habilidoso em dar espaço para o melhor desenvolvimento dos seus personagens, principalmente quando eles colocam pra fora o seu lado mais humano em situações de desespero. Medivh (Ben Foster) possui um momento tocante, onde revela um pouco do seu passado e demonstra total peso que sente nas costas devido a sua responsabilidade. Mas talvez o meu personagem preferido seja mesmo Garona (Paula Patton), uma guerreira que possui o sangue dos dois mundos e que carregará o grande fardo de uma grande consequência, que é disparado o melhor momento do filme.
Mesmo com duas horas, infelizmente o filme tem pouco tempo para desenvolver melhor tantos personagens. Porém, se percebe alguns cortes dos quais são bem nítidos e dando a entender que o filme deveria ter sido mais longo do que foi visto nas telas do cinema. Provavelmente veremos uma edição especial do filme futuramente.
Com final em que possui inúmeros ganchos para uma possível sequência, Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos tem o potencial para o nascimento de uma grande franquia. Resta saber se o público em geral irá aceitar, tanto os seus acertos, como também os seus defeitos.  

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Cine Dica: Pérolas de Clint Eastwood na Sala P. F. Gastal

MOSTRA “CLINT EASTWOOD – O GEMINIANO QUE NÓS AMAMOS” APRESENTA OBRAS MENOS CONHECIDAS DO MESTRE AMERICANO

Entre os dias 14 e 19 de junho, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) apresenta o ciclo Clint Eastwood – O Geminiano Que Nós Amamos, com um panorama de obras importantes e menos populares de um dos nomes mais talentosos da história do cinema. Com projeção digital e várias exibições em alta definição, a mostra é uma parceria com a distribuidora MPLC e a locadora E O Vídeo Levou.
Entre os destaques da mostra, estão o tenso primeiro longa-metragem de Clint, Perversa Paixão, sobre a obsessão amorosa; sua apropriação sombria do polêmico policial Dirty Harry, Impacto Fulminante; o melancólico retrato de um cantor apaixonado pela música, A Última Canção; e o seu primeiro faroeste como diretor, o violento O Estranho Sem Nome. Também ganham exibição a obra-prima Um Mundo Perfeito, reconhecido por muitos fãs como seu grande filme, e o subestimado Meia Noite no Jardim do Bem e do Mal. Duas das atuações mais marcantes de sua trajetória, O Estranho que Nós Amamos, de Don Siegel, e O Último Golpe, de Michael Cimino, completam a programação.
 
 
GRADE DE PROGRAMAÇÃO
 
 
Meia Noite no Jardim do Bem e do Mal
(Midnight In The Garden Of Good And Evil, 1997, 155 minutos)
 
John Kelso (John Cusack), um escritor e jornalista de Nova York, vai até Savannah, Geórgia, para cobrir a festa de natal de Jim Williams (Kevin Spacey), um noveau-riche (segundo ele mesmo) que se tornou a pessoa mais importante da cidade. Durante a festa na casa do milionário Kelso, sem ter noções de certos fatos, presencia uma briga entre o anfitrião e Billy (Jude Law), que parecia não ter tido grandes conseqüências. Mas, um pouco mais tarde, ele fica sabendo que Jim matara Billy, com quem tinha uma ligação íntima. Deste momento em diante tudo em Savannah passa a girar em torno do julgamento e Jim, que alega legítima defesa, espera usar seu prestígio e poder para ser absolvido, mas parece que tanto a defesa quanto a acusação decidiram mascarar a verdade de todas as formas, para terem um veredicto favorável. Exibição em HD.

Um Mundo Perfeito
(A Perfect World, 1993, 137 minutos)

Nos anos 60, presidiário sequestra criança como refém, após fugir de sua sentença. Segue para o Alaska, terra onde seu pai foi morar, para um acerto de contas com o passado. Porém, com o tempo, cria uma amizade com o menino, que também desconhecia a presença de uma figura paterna. Enquanto são perseguidos por um veterano policial, os dois compartilham emoções que lhes eram desconhecidas. Exibição em HD.

Impacto Fulminante
(Sudden Impact, 1983, 115 minutos)

Harry Callahan (Clint Eastwood) é um policial de São Francisco que é criticado por seu método, no qual mata diversos criminosos em seu trabalho. Assim é mandado em uma missão na Califórnia, enquanto a situação se acalma. Entretanto lá uma artista, Jennifer Spencer (Sondra Locke) foi atacada sexualmente juntamente com a irmã, que enloqueceu. Assim ela jura vingança e começa a eliminar os homens que a violentaram, fazendo com que Callahan tenha que evitar que ela continue matando. Exibição em DVD.

A Última Canção
(Honkytonk Man, 1982, 118 minutos)

Na década de 30, durante a terrível depressão americana, somente uma coisa era capaz de garantir a sobrevivência de um homem: seus sonhos. Red Stovall (Clint Eastwood), um apaixonado pela música e pelo Whisky, decidiu correr as estradas empoeiradas atrás de uma chance para se tornar um grande cantor country. Junto com seu fiel sobrinho (Kile Eastwood), cuja função era manter longe de problemas, eles seguiram de Oklahoma até Nashville vivendo aventuras e decepções em nome de seus sonhos. Exibição em HD.

O Último Golpe
(Thunderbolt and Lightfoot, 1974, 110 minutos)
Direção: Michael Cimino

Sete anos após um assalto a banco, um experiente ladrão que se disfarçava de sacerdote religioso se reúne com um companheiro mais jovem e irreverente, reencontrando seu antigo grupo para organizar um novo e audacioso golpe. Exibição em HD.

O Estranho Sem Nome
(High Plains Drifter, 1973, 105 minutos)

Eastwood interpreta um estranho misterioso que surge das escaldantes areias do deserto e cavalga decidido para amedrontada cidade do Lago. Após cometer vários crimes em vinte minutos, o Estranho é contratado pela cidade para protegê-la de três pistoleiros fugidos da prisão. Exibição em blu-ray.


Perversa Paixão
(Play Misty For Me, 1972, 102 minutos)

Dave (Clint Eastwood) é um locutor paquerador que perdeu a namorada (Donna Mills) por causa de suas traições. Na cidade de Carmel ele vive sua rotina de passeios noturnos pelo circuito de bares e cantadas picantes dirigidas às ouvintes que escutam as cinco horas diárias de seu programa. Certo dia, ele sai como uma fã (Jessica Walter) e na sequência um romance se inicia, apesar dele deixar claro para ela que não gostaria de nada sério. Quando a ex-namorada retorna para a cidade, Dave pensa em mudar de vida e tornar-se fiel, mas Evelyn não está disposta a perder essa disputa amorosa e revela-se mais perigosa e imprevisível do que ele poderia imaginar. Exibição em blu-ray.  

O Estranho que Nós Amamos
(The Beguiled, 1971, 100 minutos)
Direção: Don Siegel

Clint Eastwood e Geraldine Page estrelam este tenso drama psicológico sobre amor e traição. Durante a Guerra Civil Americana, um soldado da União ferido é abrigado pela diretora e pelas estudantes de um colégio para garotas no Sul do país. Enquanto sua saúde melhora, seu desejo aumenta. Contudo, poderia ele confiar que estas mulheres do inimigo não iriam entregá-lo? Exibição em blu-ray.  


GRADE DE PROGRAMAÇÃO
14 a 19 de junho de 2016

14 de junho (terça)
15h – Perversa Paixão
17h – A Última Canção
19h – Um Mundo Perfeito

15 de junho (quarta)
15h – O Estranho que Nós Amamos
17h – O Estranho Sem Nome
19h – Meia Noite no Jardim do Bem e do Mal

16 de junho (quinta)
15h – Impacto Fulminante
17h – A Última Canção
19h30 – Lançamento do documentário Olhos Fechados Pro Azar, com a banda Dingo Bells

17 de junho (sexta)
15h – O Estranho Sem Nome
17h – Meia Noite no Jardim do Bem e do Mal
20h – Projeto Raros (O Relatório, de Abbas Kiarostami + debate com Ivonete Pinto)

18 de junho (sábado)
17h – O Último Golpe
19h – Impacto Fulminante

19 de junho (domingo)
15h – Perversa Paixão
17h – O Estranho que Nós Amamos
19h – Um Mundo Perfeito
  
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133