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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Cine Dica: Filme psicodélico dos Monkees no Projeto Raros


OS MONKEES ESTÃO SOLTOS NO PROJETO RAROS!

Na sexta-feira, 13 de novembro, às 20h, o Projeto Raros da Sala P. F. Gastal exibe Head – Os Monkees Estão Soltos (1968, 86 minutos), de Bob Rafelson, o filme psicodélico da cultuada banda norte-americana. Com roteiro co-escrito por Jack Nicholson e participações de Frank Zappa, Victor Mature e Dennis Hopper, o filme acabou chamado de “A Hard Day’s Night on acid”, numa referência ao lendário filme de estreia dos Beatles, dirigido por Richard Lester. Depois da sessão, acontece um debate com os pesquisadores sobre música pop Zeca Azevedo e André Kleinert. Exibição digital com legendas em português. Entrada franca. SINOPSE: As aventuras dos Monkees em viagem psicodélica através de uma série de paródias de todos os gêneros importantes, incluindo os faroestes, os musicais e os filmes de guerra. Essas traquinagens estilizadas são intercaladas por várias canções memoráveis e cenas surreais, como a sequência clássica em que os Monkees são sugados por um aspirador gigante e depois vomitados como pedaços de caspa no cabelo de Victor Mature.

Os Monkees vinham de uma relação turbulenta com os produtores – há algum tempo lutavam para poder compor e tocar instrumentos nos discos e fugir de vez da pecha de “um grupo pop pré-fabricado”. Head marca a radicalização autoral da banda em plena febre psicodélica, após grandes discos em que os quatro integrantes tomaram as rédeas: Headquarters e Pisces, Aquarius, Capricorn & Jones Ltd. O filme foi idealizado por Bob Rafelson após o fim do programa de televisão da banda. Chamou o amigo Jack Nicholson para ajudar no roteiro. O resultado? Um filme completamente insano que enfureceu os fãs da banda. Mais tarde definido como um “A Hard Day’s Night on acid”, faz críticas ao universo asfixiante da música pop, ao mesmo tempo em que tenta confirmar uma identidade psicodélica ao grupo.



PROJETO RAROS (13/11- 20h) 
HEAD - OS MONKEES ESTÃO SOLTOS

(Estados Unidos, 1968, 86 minutos)
Direção: Bob Rafelson
Elenco: Peter Tork, Davy Jones, Micky Dolenz, Michael Nesmith, Victor Mature

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: BEIRA MAR


Sinopse: Martin e Tomaz viajam para o litoral gaúcho. Martin precisa encontrar um documento para o pai na casa de parentes, e Tomaz decide acompanhá-lo. Os dois acabam abrigando-se em uma casa de vidro à beira-mar, a fim de fugir da rejeição familiar de Martin e da estranha distância que surgiu entre os dois.

 

Enquanto a nossa política brasileira vive num verdadeiro retrocesso, o nosso cinema brasileiro se garante em mostrar a realidade de ontem e hoje e fazendo com que a gente nunca se esqueça o quanto o nosso mundo é diversificado, seja na cultura, costumes, raças e etc. Levando em Consideração a isso, é bom ver que há filmes que estejam retratando pessoas que, por vezes, se encontram presas em correntes invisíveis, mas uma vez livres delas, se aflora finalmente o tipo de pessoa que elas estavam predestinadas a serem.  No filme Beira Mar, dirigido pelos cineastas Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, assistimos a amizade de dois rapazes que, gradualmente, vão arrebentando as suas correntes interiores, para finalmente então conhecerem eles mesmos nos seus primeiros anos da adolescência.
O filme mostra a viagem dos jovens gaúchos Martin e Tomaz rumo ao litoral, para resolverem assuntos relativos a uma herança. Diversas informações são escondidas do cinéfilo, como a relação dos garotos com seus pais e um com o outro. Porém, os cineastas explicam o mínimo necessário para que esses personagens se tornem complexos, e sua jornada seja compreensível ao público.
Curiosamente, a dupla central não escancara o que eles realmente são com as palavras ou ação, mas sim através do silêncio e da sensação de incomodo que ambos sentem naquele mundo em que eles passam no litoral. Em meio a isso, ambos passam por desafios perante as outras pessoas, sejam elas familiares, ou até mesmo entre amigos e nos passando a sensação de que ambos não estão à vontade em meio a elas. A sensação de “um estranho no ninho” é visível, seja em maior ou menor grau, onde nem sequer na relação paternal eles conseguem algum conforto, sendo que dali se poderia tirar alguma luz para os conflitos internos que os aflige.
Embora os atores Mateus Almada e Mauricio José Barcellos aparentem serem pouco experientes na área da atuação, se percebe o quanto eles se expressam de uma forma bem crua e natural na frente das câmeras. Como a proposta do filme é passar sobre uma realidade em que as pessoas não sabem ao certo como se comunicarem realmente, a dupla central acaba por se encaixarem perfeitamente nessa proposta. Ambos acabam tendo uma ótima sintonia em cena, mesmo passando a sensação de freio em seus desejos e objetivos um pelo outro.
Quando acontecem os “finalmente” os cineastas Filipe Matzembacher e Marcio Reolon não criam algo explicito, mas sim algo muito bem filmado no que diz a respeito sobre amor carnal entre duas pessoas do mesmo sexo. A cena não mostra de forma explicita, mas sim sugestiva, principalmente quando vemos um deles somente pelas costas e uma parte de sua cabeça em movimento. A cena já diz tudo o que acontece, mas vale mais pela sugestão e fazendo com que nos demos conta de que se tivesse sido filmada de outra forma não teria o mesmo impacto.
Uma vez consumido o ato, um deles abraça o cenário em que ambos se encontram e selando então a paz interior que antes estava sempre em conflito. Simplificando: o filme nada mais é do que um retrato do lado adulto nascendo em jovens que a recém entraram na adolescência, mas que felizmente descobriram cedo as suas reais identidades perante o mundo em que vivem. Com pequenas referencias a outros filmes (como Azul é a Cor Mais Quente), Beira Mar é um filme simples, singelo e que nos ensina o quanto é grande o desperdício de tempo em compreendermos as pessoas que não entendem o seu próximo, quando na realidade só basta sermos nós mesmos.   


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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Cine Dica: Curso STAR WARS: A SAGA DE UM IMPÉRIO

Participe comigo nesse curso, ou sucumba ao lado sombrio da força


Apresentação

Fenômeno que foi além do sucesso nos cinemas e permeia toda a cultura pop, Star Wars nasceu como Guerra nas Estrelas, um modesto filme de ficção científica criado pelo cineasta George Lucas em 1977 e que hoje é uma marca global  com um valor de cerca de 30 bilhões de dólares. O sonho do diretor rendeu seis filmes (com um sétimo prestes a estrear em dezembro) e séries de desenhos animados, além de comandar uma indústria de produtos correlatos e licenciados.




Tamanho império não condiz com a persona de Lucas, cineasta de alma independente com aspirações a documentarista, que durante a carreira brigou com o sistema hollywoodiano várias vezes, ainda que, inadvertidamente, tenha alimentado e fortalecido esse próprio sistema com o sucesso de Star Wars. Fruto de uma geração de rebeldes como Francis Ford Coppola, Steven Spielberg e John Milius, ele foi revelado em THX 1138, filme de ficção científica cerebral, e estourou com American Graffiti — Loucuras de Verão, uma matinê nostálgica que abriu as portas para a realização de Guerra nas Estrelas.

Inicialmente desacreditado dentro da própria Fox, o estúdio que produziu Guerra nas Estrelas, o filme quase foi vendido para uma produtora da Alemanha Ocidental e estreou em apenas 32 salas em maio de 1977, mas se tornou um sucesso surpreendente graças à campanha de marketing de Charles Lippincott, cuja estratégia pioneira criou uma cartilha que é seguida por todos os estúdios até hoje. Lippincott é apenas um dos integrantes de uma legião de colaboradores que ajudaram Lucas a realizar seu sonho; a longa lista inclui nomes como John Williams (música), Gary Kurtz (produtor), John Dykstra (efeitos visuais), Ben Burtt (efeitos sonoros) e Phil Tippett (animador e design de criaturas). Até hoje, muitos desses profissionais são responsáveis por outros grandes sucessos do cinema de entretenimento.

Quem vê a força irrefreável de Star Wars hoje em dia pode não saber que, finda a primeira trilogia com O Retorno de Jedi, a saga ficou dormente durante anos, considerada apenas uma diversão juvenil da virada dos anos 1970 para os anos 1980, até ser ressuscitada pelo sucesso surpreendente do livro “Herdeiro do Império”, em 1991, que dava continuidade às aventuras dos heróis Luke Skywalker, Han Solo e Leia Organa — sucesso esse que levou Lucas a reconsiderar retomar Star Wars com os relançamentos dos filmes originais em edições especiais em 1997 e começar uma nova trilogia em 1999.

Esses três novos longa-metragens de Star Wars, decepcionantes para muitos e execrados pelos fãs mais radicais, deixam claro que George Lucas perdera o controle da própria criação para o mundo. Em 2012, ele vende a produtora Lucasfilm, juntamente com os direitos sobre Star Wars, para a Disney, que anuncia uma nova trilogia e mais filmes correlatos para 2015 em diante.

  
Objetivos

O curso Star Wars: A Saga de um Império, ministrado por André Gordirro, contará a biografia da saga, que se confunde com a história de vida de seu criador George Lucas. Serão abordados o início da carreira do cineasta, a gênese do projeto, as colaborações que o tornaram possível, bem como as influências artísticas que moldaram Star Wars. Ao acompanhar a evolução da saga ao longo dos anos, será analisado o impacto de Star Wars em Hollywood e na cultura pop como um todo.
Temas

George Lucas, o mestre Jedi
Guerra nas Estrelas, o começo de tudo
Sequências e fim da primeira trilogia
Os Anos Sombrios sem Star Wars
Herdeiro do Império e as Edições Especiais
A nova trilogia e a decepção dos fãs
A compra pela Disney e o futuro de Star Wars


Ministrante: André Gordirro

Bacharel em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Crítico de cinema com passagem pelas revistas Manchete; Veja Rio e SET. Atualmente colabora para a revista Preview e o site Jovem Nerd. Estudioso de Star Wars, desde 1999 palestra anualmente sobre a saga na Jedicon do Rio de Janeiro. Tradutor de 25 livros, entre eles “Star Wars — Marcas da Guerra” e “Como Star Wars Conquistou o Universo”. Autor do livro de fantasia “Os Portões do Inferno”, da Editora Rocco.


Curso
STAR WARS: A SAGA DE UM IMPÉRIO
de André Gordirro


DATAS: Dias 21 e 22 / Novembro (sábado e domingo)

HORÁRIO: 15h às 18h

LOCAL: Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Porto Alegre - RS)

INVESTIMENTO: R$ 80,00
(Valor promocional de R$ 70,00 para as primeiras 10 inscrições.
Válido apenas para pagamentos por depósito bancário)
FORMAS DE PAGAMENTO: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)

MATERIAL: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714


REALIZAÇÃO
Cine UM Produtora Cultural

PATROCÍNIO
Sapere Aude Livros
Editora Aleph
Back in Black
Loja Nerdz
Mondo Cult

APOIO

Cinemateca Capitólio

Cine Dica: Tomboy em exibição na Cinemateca Capitólio

A partir de terça-feira, 10 de novembro, a Cinemateca Capitólio exibe o cultuado filme Tomboy (88 minutos, 2011) de Céline Sciamma. Ainda dentro da programação que destaca filmes realizados por mulheres, seguem em cartaz O Futuro, de Miranda July, e Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra.  
O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da Fundação Cinema RS – FUNDACINE.

TOMBOY
(Tomboy)
Direção: Céline Sciamma
2011, 88 minutos
França

Laure (Zoé Héran) é uma garota de 10 anos, que vive com os pais e a irmã caçula, Jeanne (Malonn Lévana). A família se mudou há pouco tempo e, com isso, não conhece os vizinhos. Um dia Laure resolve ir na rua e conhece Lisa (Jeanne Disson), que a confunde com um menino. Laure, que usa cabelo curto e gosta de vestir roupas masculinas, aceita a confusão e lhe diz que seu nome é Mickaël. A partir de então ela leva uma vida dupla, já que seus pais não sabem de sua falsa identidade.
Céline Sciamma nasceu em 1978 em Paris. É mestre em literatura francesa e estudou roteiro na La Fémis, em Paris. Seu primeiro trabalho como diretora, Lírios d'água, foi exibido na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes, e recebeu o prêmio Louis Delluc, na França. Tomboy, seu segundo filme, lhe garantiu o prêmio FIPRESCI no BAFICIFI e o Teddy no Festival de Berlim 2011. Lançou Garotas, o terceiro longa-metragem, sobre uma jovem oprimida que busca a liberdade em um novo grupo de amigas, no Festival de Cannes de 2014.   

GRADE DE HORÁRIOS
10 a 15 de novembro de 2015

10 de novembro (terça)

16:00 – Trabalhar Cansa
18:00 – O Futuro
20:00 – Tomboy

11 de novembro (quarta)

16:00 – Trabalhar Cansa
18:00 – O Futuro
20:00 – Tomboy

12 de novembro (quinta)

16:00 – Trabalhar Cansa
18:00 – O Futuro
20:00 – Tomboy

13 de novembro (sexta)

16:00 – Trabalhar Cansa
18:00 – O Futuro
20:00 – Tomboy

14 de novembro (sábado)

16:00 – Trabalhar Cansa
18:00 – O Futuro
20:00 – Tomboy

15 de novembro (domingo)

16:00 – Trabalhar Cansa
18:00 – O Futuro
20:00 – Tomboy

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo: Minions



Sinopse: Seres amarelos milenares, os minions têm uma missão: servir os maiores vilões. Em depressão desde a morte de seu antigo mestre, eles tentam encontrar um novo chefe. Três voluntários, Kevin, Stuart e Bob, vão até uma convenção de vilões nos Estados Unidos e lá se encantam com Scarlet Overkill (Sandra Bullock), que ambiciona ser a primeira mulher a dominar o mundo.


Além de ser uma criativa história sobre a (quase) redenção de um super vilão, Meu Malvado Favorito tinha uma cereja no bolo que ninguém imaginava que faria tanto sucesso, os Minions. Ajudantes do protagonista, as pequenas criaturas sempre roubavam a cena quando surgiam na tela, principalmente por protagonizarem situações muito engraçadas, mesmo usando um palavreado meio que indecifrável. Portanto, foi questão de tempo deles serem protagonistas de seu próprio filme, mas que infelizmente embarcaram numa história rasa, que somente se sustenta graças ao lado carismático dessas pequenas criaturas amarelas.
Apresentado como um prequel acompanhamos os primeiros anos de existência das criaturas (antes mesmo do nascimento do homem), cujo destino delas é sempre servir a um grande vilão. Nos anos 60 na Inglaterra, eles conhecem a vilã Scarlet Overkill, cuja ambição é roubar a coroa da Rainha e tomar o trono. E é isso, é uma trama que fica em segundo plano e que, se ela existe, é para somente mover os personagens e se colidirem e nada mais.
Contudo, o Brasil se saiu melhor ao assistir esse filme, já que na dublagem temos a participação da atriz Adriana Esteves, dublando Scarlet Overkill e fazendo da personagem se tornar muito melhor do que foi visto na versão americana dublada por Sandra Bullock. Steves se tornou popularmente conhecida ao interpretar a inesquecível vilã Carminha da novela Avenida Brasil e seu trabalho aqui dublando a vilã lhe deu liberdade de encarnar novamente a inesquecível personagem da novela a partir de sua voz.  Divertido, mas esquecível, Minions nada mais é do que para aumentar ainda mais a popularidade dessas estranhas e engraças criaturas e para vender inúmeros produtos que se vê por ai nas lojas.
   


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