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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 13 de maio de 2014

Cine Dica: Helena Ignez vem à Sala P. F. Gastal exibir cópia restaurada de Copacabana Mon Amour





Na terça-feira, 13 de maio, às 20h, a Sala P. F. Gastal exibe a cópia restaurada em 35mm de Copacabana Mon Amour, clássico de Rogério Sganzerla, dando início às sessões comemorativas do aniversário de 15 anos do cinema da Usina do Gasômetro (3º andar). A sessão conta com a presença de Helena Ignez, protagonista do filme e companheira de vida de Sganzerla. A entrada é franca. O filme Educação Sentimental, de Júlio Bressane, segue em cartaz.
Copacabana Mon Amour apresenta parte da mística do submundo do bairro de Copacabana ao modo de uma chanchada tropical. Helena Ignez é a protagonista Sônia Silk, a “Fera Oxigenada”, sempre à sombra do poder do patrão do seu irmão, este, interpretado por Otoniel Serra. A trilha sonora original é de Gilberto Gil. O elenco também conta com Paulo Villaça, Lilian Lemmertz, Joãozinho da Goméia e Guará Rodrigues.
É um dos filmes de Rogerio Sganzerla para a Belair, sua produtora em conjunto com Júlio Bressane e Helena Ignez que, em 1970, no período mais repressivo da ditadura militar, realizou seis longas-metragens em seis meses. A obra não foi lançada comercialmente devido à censura. O filme é rodado em CinemaScope, em boa parte nas favelas do Rio de Janeiro, e é um dos experimentos mais radicais do cinema brasileiro.
A restauração
A restauração do filme partiu de um levantamento de todo o material existente referente ao filme em diferentes suportes e mídias. O acervo de Rogério Sganzerla encontrava-se na Cinemateca Brasileira quando se iniciou o trabalho de restauração do filme. Num primeiro momento, foram recebidos da Cinemateca Brasileira rolos referentes aos negativos de imagem e som originais, processados pelo Laboratório Líder em 1970 e um material magnético referente ao som.
Os negativos originais de imagem e de som estavam totalmente deteriorados por fungos, o que vinha impossibilitando a reprodução de cópia 35mm como também a sua exibição. A restauração foi possível através do patrocínio do Programa Petrobras Cultural.


Copacabana Mon Amour 
Direção: Rogério Sganzerla (Brasil/1970/85 minutos)


Copacabana Mon Amour apresenta parte da mística do submundo do bairro de Copacabana ao modo de uma chanchada tropical. Helena Ignez é a protagonista Sônia Silk, a “Fera Oxigenada”, sempre à sombra do poder do patrão do seu irmão, este, interpretado por Otoniel Serra. A trilha sonora original é de Gilberto Gil. Exibição em 35mm.
 
GRADE DE HORÁRIOS
13 a 18 de maio de 2014
13 de maio (terça)

17:00 – Educação Sentimental
20:00 – Copacabana Mon Amour, seguida de debate com Helena Ignez

14 de maio (quarta)

17:00 – Educação Sentimental
19:00 – Educação Sentimental

15 de maio (quinta)

17:00 – Educação Sentimental
19:30 – Errante – Um Filme de Encontros (in progress), de Gustavo Spolidoro, com a presença do diretor.

16 de maio (sexta)

17:00 – Educação Sentimental
19:00 – Educação Sentimental

17 de maio (sábado)

15:00 – Educação Sentimental
17:00 – Educação Sentimental
19:00 – Sessão de 40 anos de Uma Mulher Sob Influência, de John Cassavetes

18 de maio (domingo)

15:00 – Educação Sentimental
17:00 – Educação Sentimental
19:00 – Educação Sentimental


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sexta-feira, 9 de maio de 2014

Cine Dica: X Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre

X FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA FANTÁSTICO DE PORTO ALEGRE 


de 9 a 25 de maio | Ingressos: R$ 6,00

O CineBancários recebe, de 9 a 25 de maio a décima edição do FANTASPOA – Festival Internacional de Cinema Fantástico de Porto Alegre.
No CineBancários serão mais de 60 exibições com 21 sessões comentadas em 17 dias.
Os ingressos tem preço único de R$6,00 e começam a ser vendidos meia hora antes do inicio de cada sessão.
 
Programação completa do X FANTASPOA http://www.fantaspoa.com/


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Cine Dica: Estreias no final de semana (09/05/14)



                                       A Grande Vitória 


Sinopse: Max Trombini (Caio Castro) teve uma infância humilde e conturbada. Abandonado pelo pai ainda hoje, ele foi criado pela mãe e pelo avô, que morreu quando tinha 11 anos. Revoltado, passou a se envolver em diversas confusões em sua cidade natal, Ubatuba, e depois em Bastos, onde passou a morar. Foi através do aprendizado das artes marciais, em especial o judô, que ele conseguiu se estabelecer emocionalmente e construir uma carreira que fez com que se tornasse um dos principais técnicos do esporte no Brasil.





Eu, Mamãe e os Meninos


Sinopse: Guillaume (Guillaume Gallienne) tem uma história de vida curiosa: quando era criança, sua mãe autoritária sempre pensou que ele fosse diferente dos irmãos, e decidiu criá-lo como uma garota. Anos depois, já adulto, ele relata a relação complicada que tinha com o pai, os maus-tratos dos colegas de escola e seus primeiros amores. Depois de várias confusões e histórias engraçadas, Guillaume decide fazer uma peça de teatro para contar como consegui finalmente fazer as pazes com a sua sexualidade.





                                    Mulheres ao Ataque 


Sinopse: Quando Carly (Cameron Diaz) descobre que seu namorado, Mark (Nikolaj Coster-Waldau), é casado com outra mulher, Kate (Leslie Mann), as duas se unem contra ele em nome da vingança. Uma estranha amizade começa a nascer entre elas, mas a situação fica ainda pior quando elas descobrem que uma terceira mulher está envolvida, a jovem Amber (Kate Upton). Logo, a terceira pretendente se une ao grupo, para dar uma lição no marido infiel.

 

Os Filhos do Padre

 


Sinopse: Em uma pitoresca vila na Dalmácia, há mais funerais do que nascimentos. Fabian (Kresimir Mikic) é um jovem padre indicado para ser o novo pároco desse lugar. Ao ouvir a confissão de um dos fiéis, ele descobre que a baixa natalidade é culpa da alta venda de preservativos. Horrorizado e querendo modificar essa situação, ele tem uma brilhante e drástica ideia: perfurar todas as camisinhas antes que elas sejam vendidas. Para isso, se junta ao jornaleiro Petar (Niksa Butijer) e ao farmacêutico Marin (Marija Skaricic). Só que o "milagroso" "boom" de bebês causa consequências inesperadas.

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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Cine Dica: Em Cartaz: EDUCAÇÃO SENTIMENTAL




Sinopse: Áurea é uma professora solitária que inicia uma estranha relação com um jovem que conheceu por acaso. Bastante sensível, ela fica encantada pela beleza decorrente das mudanças da vida que provocam diversas perdas. Aos poucos uma antiga história vem à tona, modificando o presente.



Quando uma trama é levada para o cinema, ela será apresentada de duas formas: convencional ou completamente experimental para não dizer extrassensorial. Uma trama onde se retrata uma estranha relação de professora e aluno poderia simplesmente ser filmada na forma mais convencional de todas, mas cinéfilo de plantão verá que esse tipo de historia já não é novidade nenhuma. Educação Sentimental vai então para outro caminho, no qual existem tantas camadas de interpretação com relação ao que é apresentado em cena e que chega ao ponto de nos  esquecermos do foco principal da trama quando assistimos. 
Julio Bressane (Erva de Rato) apresenta o casal de protagonistas de uma forma, para então depois nos dizer que não era bem assim o que a gente pensava sobre eles. A primeira vista, Áurea (Josie Antello) parece ser uma mulher cega, já que fica conversando com o jovem aluno olhando em outra direção, para então depois olhar finalmente para ele. O jovem se mostra atraído sexualmente pela professora, mas então da o entender que suas palavras lhe atraem mais do que um ato carnal.
Em parte, compreendemos que as suas personalidades, talvez não sejam bem assim sobre o que a gente imagina. Em boa parte do filme Áurea começa a filosofar sobre diversas coisas da vida, desde ao amor, cultura e sobre o inevitável fim de tudo. Em suas palavras á protagonista acredita que, por mais que uma vida dure (ou uma relação) ela será breve, mesmo tendo durado inúmeros anos. Um dos pontos altos desse momento é quando ela apresenta um rolo de filme de um cineclube que ela frequentava, mas o tempo passou e ele não existe mais.
A partir daí, entramos em territórios mais estranhos da produção, em que não se envergonha em tocar em assuntos com relação ao incesto por exemplo. Mas é ai então, que o filme começa a desafiar a mente do cinéfilo e convidando ele a testemunhar momentos, que por vezes fazem ou não fazem sentido algum. É nesses momentos que a produção vira uma espécie de experimento cinematográfico, onde o diretor Bressane brinca com o melhor que o cinema pode oferecer e fazer atualmente.
Por mais que ele tente criar uma experiência em incomum em cena, não há como negar que o cinéfilo mais atento irá se lembrar dos melhores momentos das filmografias de diretores que iam contra a corrente cinematográfica convencional, desde o David Lynch (Cidade dos Sonhos) ao Ingmar Bergman (O Sétimo Selo). Este ultimo, aliás,é o que vinha mais em minha mente no momento que eu assistia o filme. Títulos como a Hora do Lobo e Persona, não me surpreenderia se por um acaso serviram de modelos para Bressane. 
Com um final que se entrega pelo lado mais experimental cinematograficamente falando da obra, Educação Sentimental é um filme para poucos, mas que ao assistirem iram ser felizardos em ver algo fora do comum e longe do convencional.  



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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Cine Especial(HQ): VERTIGO 51: O FIM DE UMA ERA




No inicio da década passada, eu comecei a reler e comprar nos sebos algumas HQ de super heróis para pegar o embalo das adaptações do cinema. Naquele tempo tivemos grandes sucessos de qualidade como às cines séries Blade, Homem Aranha, X-Men e produções mais corajosas como a visão pessoal de Ang Lee com relação ao Hulk. Contudo, foi o filme Constantine de 2005 que fez me interessar muito em ler, não somente sobre esse personagem, como também outras séries do selo adulto da DC...Vertigo.
Foi graças a Vertigo que o meu interesse de ler HQ continuou até hoje, mas nem sempre foi tarefa fácil ser fã dessas historias adultas. Anos atrás a Vertigo sofria sempre na cruzada em ter suas historias publicadas de forma regularmente em nosso país. Quem pegou essa novela bem de inicio, sabe dos altos e baixos que tinha que se enfrentar para acompanhar as historia de Preacher por exemplo.
Pulando de uma editora pra outra, eu somente fui conhecer a obra máxima de Garth Ennis e Steve Dillon quando ela começou a ser publicada em encadernados pela Devir. Na mesma época conheci Sandman pela Conrad e Constantine somente em sebos. Quando todas as séries do selo foram parar na editora Pixel (com exceção Sandman) parecia que as coisas estavam estabilizadas, principalmente com a boa resposta do publico com relação ao mix Pixel Magazine, o primeiro mix adulto que eu comprava mensalmente.
Infelizmente em pouco mais de dois anos, a Pixel ficou mal das pernas e novamente o selo Vertigo ficou sem casa no Brasil por algum tempo. Então veio a Panini, que embora conhecida pelos seus atrasos, nos brindou com um ótimo trabalho, lançado diversas séries, tanto em encadernados econômicos nas bancas (Y: O ultimo homem, 100 balas, Fabulas, Loveless) como também encadernados especiais de capa dura nas livrarias (Sandman, Preacher, DMZ). Em meio a isso tudo, surgiu no inicio o mix Vertigo, cujo carro chefe era obviamente a série de Constantine. 
Mas para a surpresa de alguns, quem comandou do começo ao fim o mix foi realmente a série policial Escalpo, sendo talvez a melhor HQ adulta desse gênero desde 100 Balas. Do inicio ao fim, Escalpo (criada por Jason Aaron e R.M. Guéra) nos brindava com tramas imprevisíveis, onde os protagonistas sempre se encontravam na corda bamba e prontos para cair. Aquela velha frase, “foi jogada merda no ventilador”, se casava muito bem com as tramas da série e que nos levava a beira da aflição a cada pagina que se lia.
Com Escalpo liderando o mix, as outras séries comiam nas beiradas: Constantine já viveu fazes melhores. Apesar de gostar muito Casa de Mistérios, acabou que meio dividindo a opinião do publico e da critica. Vampiro Americano começou fantástico, mas terminou em lugar nenhum.
Em meio a essas séries que ficaram do inicio até o fim do mix, surgiram outras curtas ao longo do tempo para ocupar espaço, como Joe, O Bárbaro, Lugar Nenhum, O Homem do Espaço, Vikings e Punk Rock Jesus. Com a proximidade do encerramento das principais séries dentro do mix, a editora então decidiu encerrar as atividades na edição 51, devido às baixas vendas e o interesse do leitor em se dedicar mais aos encadernados com arcos completos.
Embora com os seus altos e baixos, o mix Vertigo vai deixar saudades, pois quem comprava como eu, sabia que sempre encontraria umas duas ou três historias de boa qualidade e que não ofendia de momento algum a nossa mentalidade. Resta agora esperar para ver se a Panini irá lançar ou não um novo mix com essa mesma proposta para atrair um leitor mais exigente com relação às tramas.  



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