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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cine Especial: Nouvelle Vague: Parte 4

Nos dias 10 e 11 de dezembro, estarei participando do curso, *Nouvelle Vague – História, Linguagem e Estética*, no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei postando um pouco sobre esse movimento Francês, que acabou fortalecendo o termo “cinema de autor.”

DESPREZO
BARDOT, BARDOT, BARDOT

Sinopse: O Desprezo conta a história da crise de um casal em uma viagem à Itália que acaba mal. Camille (Brigitte Bardot) tem a impressão de que seu marido não lhe ama mais. Paul Javal, seu marido, é um roteirista que, para garantir o conforto da esposa e evitar o rompimento da relação, aceita escrever uma nova adaptação da obra grega "A Odisséia" para o cinema. Primeiro, nascem à dúvida e o desprezo em Camille e depois vem a incompreensão e a raiva de Paul. Diferente do livro de Homero, não é Ulisses que vai embora e abandona sua amada Penélope.
Baseado no romance de Alberto Moravia, um dos filmes mais fáceis de Godard, com uma narrativa linear e tratamento de tragédia grega. Bardot no auge da beleza tem o seu corpo generosamente dissecado pela câmera e ao mesmo tempo nos apresenta um dos seus melhores papeis de sua carreira bem sucedida. Assim como em Acossado, Godard explora a relação amorosa de um casal em um único cenário, mas em vez de somente um quarto, vemos o casal central andando em vários cômodos da casa, discutindo sua relação que está à beira do fim, enquanto a câmera somente segue ambos, assim como o espectador. O filme em si, também é uma homenagem ao próprio cinema que Godard faz, principalmente com a cena inicial totalmente inusitada, mas que da uma vaga idéia do que vira a seguir. Atenção para participação para lá de especial do diretor Fritz Lang, (Metropolis) fazendo ele propio em meio às gravações de Ulisses. Uma homenagem de um mestre para outro mestre.


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Cine Dica: Estréias no fnal de semana (25/11/11)

Chegamos a mais um final de semana e com diversas opções no cinema, apesar de que ainda (e por um bom tempo) o circuito está tomado pelo novo capitulo de Crepúsculo, que apesar de ter faturado alto, tanto aqui como lá fora, esta rendendo as piores criticas de toda a serie. Uns se arriscam a assistir, mesmo não sendo fã, outros não querem nem pensar em assistir, nem que a namorada chore por querer ver. Quem for esperto, opções não faltam, como Happy Feet 2, que apesar de ser um seqüência dispensável, é ideal para toda a família ir junto. Destaco também, o grande numero de documentários que estrearam em nossas salas, e se você ver embaixo, verá que há inumeras opções. Provando que o genero não se vive apenas de Michael Moore. 
Lembrando, que além de toda essa lista ai embaixo, até domingo, tem exibição O Monstro, no Cinebancários, e Dialogo com Almodóvar, na Usina do Gasômetro, que reúne dois grandes clássicos dos filmes de horror, e que serviu de base para o novo filme de Almodóvovar. 
Como vêem, quem esta a fim de ficar longe de vampiros florescentes, opções é o que não faltam. Confiram:


Happy Feet 2: O Pinguim 3D
Sinopse: Seqüência do sucesso ganhador do Oscar de Melhor Animação Happy Feet 2 leva o público de volta às paisagens magníficas da Antártica. Mano e Gloria agora tem um filho Erik que se esforça para encontrar seus próprios talentos no mundo do Pinguim Imperador. Porém novos perigos ameaçam a nação pingüim e todos vão precisar trabalhar e dançar para salvá-la.


Assalto em dose dupla
Sinopse:Tripp caminha em um banco quando duas gangues diferentes uma claramente feita por profissionais e a outra por uma dupla de palhaços involuntariamente aparecem para um assalto. Tripp aborda a bonita caixa do banco Kaitlin para protegê-la. O sistema de segurança do banco inicia o bloqueio do final do dia e tranca todos dentro do prédio. Durante a noite um hilariante jogo de gato e rato segue enquanto Tripp e Kaitlin tentam salvar o dia.



Não Sei Como Ela Consegue
Sinopse: Kate é o exemplo perfeito da mulher moderna: trabalha fora de casa educa dois filhos cuida do marido e de si mesma. Tudo vira de cabeça para baixo com o chegada de um novo e charmoso colega de trabalho Jack. E agora conciliar amor trabalho e família: será que ela consegue?


Evóe - Retrato de um Antropógrafo


Sinopse: Um filme que mistura de forma labiríntica depoimentos recentes e imagens históricas da carreira do o diretor, ator e dramaturgo Zé Celso, do Teatro Oficina. O documentário adquiriu o seu verbo principal em quatro viagens a pontos chave da trajetória do Zé: Sertão da Bahia, Praia de Cururipe em Alagoas (onde o Bispo Sardinha foi devorado), Epidaurus e Atenas, na Grécia e o apartamento de São Paulo.Com acesso livre ao infindável e sempre crescente arquivo de imagens e sons do Grupo Oficina, misturados com imagens contemporâneas,constrói-se aqui uma visão muito particular de uma das maiores personalidades das artes do Brasil de todos os tempos. O filme pode ser exibido de forma cíclica, pois não tem um começo e com certeza nunca terá fim.


Dawson Ilha 10
Sinopse: Em 1973, o general Pinochet lidera o golpe de estado que depõe o governo democrático de Salvador Allende no Chile. Os ministros e autoridades depostas tornam-se presos políticos dos militares e são levados para a ilha Dawson, no extremo sul do país, utilizada como campo de concentração da ditadura chilena. Lá os presos políticos são submetidos a violentos interrogatórios, trabalhos forçados, constantes torturas físicas e psicológicas. Dawson Ilha 10 representa um momento histórico que se propagou por toda América do Sul.




O Dia Em Que Eu Não Nasci
Sinopse: Durante uma passagem por Buenos Aires, Maria reconhece uma canção de ninar e estranhamente se sente familiarizada com a cidade, ao comentar sobre esse sentimento com seu pai ela fará uma descoberta que mudará sua história.



O Jardim das Folhas Sagradas
Sinopse: Salvador. A expansão imobiliária da cidade, decorrente de sua modernização, faz com que o candomblé, tradicional religião afro-brasileira ligada à natureza, seja afetada. A causa é que o candomblé pede a existência de lugares amplos e naturais, para a realização de sua liturgia. É neste contexto que Miguel Bonfim (Antônio Godi), um ex-bancário que é filho de uma yalorizá e um jornalista de esquerda, decide criar o Jardim das Folhas Sagradas. Sem conseguir um local na cidade, ele decide montá-lo na periferia. Por questionar o sacrifício de animais, Bonfim resolve fazer um terreiro modernizado e descaracterizado. Só que esta decisão lhe traz graves conseqüências.


Prova de Artista
Sinopse: Prova de Artista acompanha o dia-a-dia de cinco jovens e talentosos músicos em suas audições, estudos e ensaios para orquestras de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. O filme revela os conflitos, a paixão e a disciplina envolvidos na escolha de seguir a vocação artística.


REIDY, A CONSTRUÇÃO DA UTOPIA
Sinopse: O documentário aborda a trajetória do arquiteto Affonso Eduardo Reidy, nascido em Paris e radicado no Rio de Janeiro, desde os anos 1930 até a construção do Aterro e Parque do Flamengo, em que retorna à cidade como tema central de sua arquitetura. Textos do próprio arquiteto mostram suas alegrias, decepções e vitórias, além de sua contribuição para o Rio de Janeiro nos tempos modernos. Sua obra é debatida nas entrevistas exclusivas do urbanista Lucio Costa, para quem Reidy era o mais elegante e civilizado de sua geração.


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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Cine Especial: Nouvelle Vague: Parte 3

Nos dias 10 e 11 de dezembro, estarei participando do curso, *Nouvelle Vague – História, Linguagem e Estética*, no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei postando um pouco sobre esse movimento Francês, que acabou fortalecendo o termo “cinema de autor.”


Jules e Jim — Uma Mulher para Dois
OS DESEJOS INTIMOS DE TRUFFAUT 

Sinopse: O filme conta a história de Jules, um alemão ingênuo, e Jim, um francês do tipo elegante e sedutor. Eles são amigos e se apaixonam pela mesma mulher.
Ao lado de Os Incompreendidos, esse, talvez, seja a maior obra prima de François Truffaut. Aqui ele cria um triangulo amoroso inusitado e a frente da sua época, que criara situações de proporções arrasadoras, em meio a uma fotografias primorosa e cenas inesquecíveis (a cena do trio correndo juntos é inesquecível). Henri Serre, Oskar Werner e Jeanne Moreau fazem seus papeis como se fossem os últimos de suas vidas e Moreau é a que mais se sobressai, numa interpretação completa e intensa. Uma das musicas temas do filme foi cantada pela própria atriz, numa determinada cena, e se tornou clássica. Se muitos quiserem embarcar no cinema francês comece por esse então, pois anos mais tarde, o filme serviu até mesmo de base para a criação de outros filmes posteriormente, como o filme Três Formas de Amar, dos anos 90.

Curiosidade: Refilmado como Willie e Phil - Uma Cama Para Três (1993).


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Cine Dica: Em Cartaz: DIÁLOGO COM O NOVO DE ALMODÓVAR

Amo as cinematecas de Porto Alegre, pois uma vez ou outra, ela nos da uma oportunidade de rever grandes clássicos da tela grande. Com a chegada do ultimo filme de Pedro Almodóvar na capital, “A Pele Que Habito”, a sala P.F Gastal, da Usina do Gasômetro, começou nesta semana, há exibir filmes que serviram de inspiração, para o diretor espanhol criar o seu mais novo filme. A Noiva de Frankenstein dispensa apresentações, mas nunca é demais relembrar um pouco esse grande clássico da Universal. Agora, fico devendo uma critica do filme de horror Francês Os Olhos Sem Rosto, já que eu ainda não vi essa produção, mas pelo trailer e foto, da para se ter uma idéia que é um grande filme e foi o que melhor serviu de base para Almodóvar. Portanto, em breve no meu blog, minha critica sobre o que eu achei dessa obra. Quem se interessar em assistir os dois filmes, tem até domingo para assistir por lá. Confiram:          

   A Noiva de Frankenstein
Sinopse: O filme começa de onde o original, de 1931, terminou: Frankenstein escapa do cerco ao moinho vivo, enquanto Dr. Frankenstein tem sua noiva seqüestrada por outro lunático cientista. O objetivo dele é convencer o doutor a criar uma companheira para o monstro.
Apesar de relutante, James Whale acabou cedendo às pressões do estúdio e criou essa seqüência que por sinal acabou se tornando melhor que o filme o original. Fotografia e edição de arte soberba, remetendo bastante ao expressionismo alemão. As melhores partes do filme ficam por conta do momento que a criatura encontra o velho sego e o surgimento da noiva da criatura que se tornou um grande momento da sétima arte. Do elenco destaque novamente para Boris Karloff e pela excentricidade do personagem cientista louco interpretado pelo também excêntrico Ernest Thesiger,


Curiosidades: Atriz Elsa Lanchester que no inicio do filme aparece representando a própria Mary Shelley escritora do livro Frankenstein interpreta a noiva da criatura no final do filme Boris Karloff não queria que a criatura do filme falasse mas devido as pressões dos estúdios ele acabou cedendo, que por sinal mostrou um melhor desempenho com relação ao filme anterior.

Os Olhos Sem Rosto
Sinopse: Um famoso cirurgião, após desfigurar a filha num acidente de carro, lança-se no desenvolvimento de uma nova forma de transplante facial a partir de uma doadora viva, fato que o levava a matar suas pacientes para roubar-lhe os rostos. A técnica funcionou na sua assistente, mas o corpo da filha rejeita sucessivamente os novos rostos implantados, causando uma série infindável de crimes que logo chama a atenção da polícia, dando início às investigações.
Critica: Em breve.

Em Cartaz: Sala P.F Gastal: Usina do Gasômetro: Rua João Goulrt 551, Porto Alegre.


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Cine Dica: Em DVD e Blu Ray: HARRY POTTER: E AS RELIQUIAS DA MORTE: PARTE 2

Leia minha critica, já publicada, clicando aqui.  



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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cine Especial: Nouvelle Vague: Parte 2

Nos dias 10 e 11 de dezembro, estarei participando do curso, *Nouvelle Vague – História, Linguagem e Estética*, no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei postando um pouco sobre esse movimento Francês, que acabou fortalecendo o termo “cinema de autor.”
ACOSSADO
A JUVENTUDE FRANCESA CONQUISTADA
Sinopse: Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.
Godard tornou-se um dos Deuses do cinema Francês, entre os jovens daquele tempo. Com esse filme, acabou que, com o tempo, sendo um dos mais lembrados da cinematográfica Nouvelle Vague. Segundo fontes, foi François Truffaut que forneceu a idéia a Godard em criar a historia. Certo dia de manhã, Truffaut leu uma notícia num jornal parisiense: um motociclista matou um policia e escondeu-o na casa de sua namorada, que depois o traiu, entregando-o à polícia.
Acossado é o primeiro filme de Godard, e com ele, cria um filme espirituoso e romântico de perseguição com Jean-Paul Belmondo como um criminoso parisiense, e Joan Seberg como uma pequena americana que, de vez em quando, vive com ele. Godard, que dedicou este filme á Monogram Pictures, viu algo nos antigos filmes de gângster americanos que preenchia nos filmes franceses. Ele poetizou, agilizou e deixo-o tão moderno (com rápidos cortes na montagem), que o tornou uma das maiores influências para o cinema conservador americano dos anos 60. Aqui, ele trouxe elementos desarmoniosos, ironia, palhaçada e derrota  e procurou elementos psicológicos de outros filmes para o seu próprio produto. O filme é agiu, divertido e com toques de improviso, até mesmo um pouco banal, mas eficaz. O filme tornou-se num autêntico clássico, e é visto normalmente em listas dos melhores filmes de todos os tempos.

Curiosidade: No início das filmagens o diretor Jean-Luc Godard ainda não tinha o roteiro concluído, escrevendo cenas no período da manhã para que fossem rodadas mais tarde.


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Cine Dica: Em DVD E Blu-Ray: CONTRA O TEMPO

EXISTE VIDA ALÉM DE LUNAR
Sinopse: 'Contra o Tempo' acompanha o capitão Colter Stevens (Gyllenhaal), que acorda no corpo de um outro homem e descobre que faz parte de uma missão para salvar Chicago de um trem desgovernado. Em uma tarefa que não se parece a nenhuma das que já realizou, percebe que é parte de um experimento do governo chamado “Source Code,” um programa que lhe permite passar pela identidade de outro homem nos últimos 8 minutos de sua vida. Ele tem poucos minutos para descobrir o que irá acontecer com o trem.
Muito se falou, que o cinema americano 2011, tem sido um dos piores dos últimos anos, mas bem da verdade, podemos dizer, que alguns pequenos filmes tem defendido a pátria, com relação as aqueles que buscam algum conteúdo original, para então gerar uma boa reflexão. De exemplos, tivemos bons pequenos filmes de ficção, como Agentes do Destino e Sem Limites, ambos que se por um lado não arrebentaram nas bilheterias, por outro, conquistaram gradualmente opinião, tanto da critica como do publico. Mas foi realmente com o esse recente Contra o Tempo que me surpreendeu bastante, ao pegar elementos já vistos em outros filmes, (como Feitiço do Tempo e Matrix) para se criar uma trama que nos leva a um território desconhecido, embora familiar, mas renovado.
O comandante dessa salada é ninguém menos que Ducan Jones, que mesmo com pouco dinheiro, surpreendeu pela suas idéias criativas em Lunar, e com essa nova produção, não intimidou com um orçamento mais alto, criando assim, uma historia rápida, mas criativa, que brinca com as leis, tanto do espaço tempo, como também da vida e da morte. O filme ainda tem espaço de ser justamente uma produção “pós 11 de Setembro” que devido aquele evento que parou o mundo, se tornou um prato farto, para gerar diversas tramas, com relação paranóia, terrorismo e os limites do patriotismo, perante a um governo que pouco se importa com os seus soldados. Colter Stevens (Gyllenhaal) é um soldado a serviço do país, mas que sente na pele, a frieza dos seus superiores, que não demonstra nenhum pouco de remorso, nem ao menos no ponto aonde deixaram o protagonista, e a verdadeira situação do personagem, é uma clara critica ao governo instinto da era Bush.
Reflexões a parte, o filme também serve de um grande entretenimento, já que é divertido vermos o protagonista, sempre sendo jogado no mesmo lugar, para tentar cumprir sua missão em oito minutos cravados, e em cada viagem que faz de volta, sempre tem um novo detalhe que o espectador pegar, embora seja o mesmo lugar. Efeitos especiais e montagem fazem o show a parte, mas é o pequeno elenco que traz mais vida a trama, embora alguns fiquem meio que perdidos sem saber o que fazer, como a personagem de Michelle Monaghan, que esta somente ali, para fazer parzinho romântico com o protagonista. Já Vera Farmiga (Amor Sem Escalas), embora não fazendo parte da ação direta da trama, está muito bem e tem papel fundamental, principalmente no ato final da historia. E é justamente neste ato, que Duncan Jones surpreende. Ao tentar fazer com que o espectador não saia traído, após assistir o filme, o diretor pelo visto, tentou de todas as formas, que os minutos finais não soassem previsível. Para isso, implantou uma pequena idéia nos minutos cruciais, para que ela se tornasse satisfatória, e de certa forma, o final agrada, tanto para aqueles que buscam somente entretenimento, como para aqueles que exigem algo mais de um filme.
Num tempo em que cada vez mais os engravatados se preocupam com o que os cinéfilos vão entender ou não da trama, Duncan Jones sabe por onde tem que implantar suas idéias criativas.


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