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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Cine Dica: Em Cartaz: Ladrões de Bicicleta

A Guerra não impediu que a Itália criasse uma das suas maiores obras primas, cujo retorno em cartaz em Porto alegre é mais do que bem vindo.
sinopse: Em Roma um trabalhador de origem humilde, Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani), é razoavelmente feliz e trabalha para sustentar a família. Precisando ter uma bicicleta para pegar um emprego, com sacrifício ele consegue recuperar a sua bicicleta, que estava empenhada. Entretanto ela é roubada, para seu desespero. Juntamente com seu filho Bruno (Enzo Staiola), Antonio a procura pela cidade. Como não consegue encontrá-la, ele resolve cometer o mesmo crime.
O cinema Italiano renasce das ruínas da II Guerra Mundial, situações do dia dia, personagens comuns vividos por atores não profissionais, filmagens nas ruas, sem recursos do estúdio. Uma obra prima com argumento de Cezare Zavattini, fiel colaborador de DeSica. Oscar de melhor filme estrangeiro. Um dos grandes clássicos do cinema mundial e que não pode deixar de ser visto em uma sala de cinema.   

Curiosidades: Todos os atores presentes no filme são amadores. Esta foi uma decisão do diretor Vittorio De Sica, que preferiu não usar profissionais no elenco. – Vittorio De Sica declarou que escolheu os atores que interpretam os personagens Antonio e Bruno devido ao modo de andar de ambos. – O pôster que o personagem Antonio Ricci coloca é de Gilda (1946).

Em Cartaz: Cinebancários: Rua General Câmara, nº 424 - Centro Porto Alegre

Cine Dicas: Em Cartaz: As Bicicletas de Belleville

Obra prima de Sylvain Chomet volta em cartaz
em Porto Alegre

Sinopse: Champion é um menino solitário, que só sente alegria quando está em cima de uma bicicleta. Percebendo a aptidão do garoto, sua avó começa a incentivar seu treinamento, para fazê-lo um verdadeiro campeão e poder participar da Volta da França, principal competição ciclística do país. Porém, durante a disputa, Champion é sequestrado. Sua avó e seu cachorro Bruno partem então em sua busca, indo parar em uma megalópole localizada além do oceano e chamada Belleville.
Na época (2003) o estreante em longas-metragens, o animador Sylvain Chomet põe em prática tudo o que aprendeu em quarenta anos de vida e duas décadas de devoção aos quadrinhos e aos desenhos. Assim, o visual desse filme já espanta de cara, pela mistura impressionantemente harmoniosa entre o tradicionalismo artesanal e os artifícios tridimensionais, além de personagens cativantes e melancólicos.
Visualmente o filme presta homenagem ao cinema expressionista alemão e o cinema mudo, contudo é uma obra diferente de tudo que já se viu e que fala por si só. E é por isso mesmo que o filme volta em cartaz em Porto Alegre e nada mais do que justo, uma obra prima como essa, ser apreciada no escurinho do cinema.

Em cartaz: Cinebancários:  Rua General Câmara, nº 424 - Centro Porto Alegre.

Cine Dicas: Lançamento em DVD e Blu-Ray (24 05 11)

O MÁGICO

Sinopse: Um senhor trabalha como mágico, mas vê o público diminuir cada vez mais devido à preferência por atrações mais jovens e populares. Como consequência, ele tem menos oportunidades de trabalho e precisa viajar para se manter. Numa destas viagens, rumo à Escócia, ele conhece uma garota, a quem presenteia com um par de sapatos. Ao ir embora ela decide ir com ele. Ao mesmo tempo em que deseja ajudá-la, ele precisa encontrar meios para sustentar ambos.
Depois do primor que foi As Bicicletas de Belleville, muitos estavam esperando qual seria o próximo projeto de Sylvain Chomet e se seria igual ou melhor que o seu filme anterior. A resposta esta no filme O Mágico, obra tão ousada e fascinante que pode muito bem entrar na fila de obras primas recentes criadas na França.
Ao apresentar o dia a dia de dois personagens em busca de uma forma de sustento, o filme toca em um assunto delicado sobre as quão certas pessoas tem enorme talento, mas possui uma grande dificuldade em atrair o publico com o seu dom. O mágico em si, protagonista na trama, é um gênio nesta arte, mas o publico em geral se afasta dessa arte devido a outras formas de entretenimento que por vezes, soam vazias. Em contra partida o protagonista consegue força através da garota que conhece e tenta de todos os meios sustentá-la, mas o ótimo filme como ele é, tem um pé na realidade e com isso nem tudo sai como o esperado.
Com uma bela fotografia cor pastel e traços incomuns na animação, O Mágico foi indicado a inúmeros prêmios, incluindo o Oscar de melhor filme de animação, perdendo é claro para Toy Story 3, mas isso é o que menos importa, pois provou que Sylvain Chomet pode ir muito mais longe em termos de animação. É esperar por novas obras primas que estarão por vir nos próximos anos através dele. .


ALÉM DA VIDA
Sinopse: Três pessoas são tocadas pela morte de maneiras diferentes. George (Matt Damon) é um americano que desde pequeno consegue manter contato com a vida fora da matéria, mas considera o seu dom uma maldição e tenta levar uma vida normal. Marie (Cécile De France) é jornalista, francesa, e passou por uma experiência de quase morte durante um tsunami. Em Londres, o menino Marcus (Frankie McLaren/George McLaren) perde alguém muito ligado a ele e parte em busca desesperada por respostas. Enquanto cada um segue sua vida, o caminho deles irá se cruzar, podendo mundar para sempre as suas crenças. (RC).
Se por um lado Clint Eastwood já ter anunciado em parar de atuar ( sua ultima atuação foi em Gran Torino) por outro lado, não mostra nenhum sinal em largar a cadeira de diretor e por conta disso, podemos esperar outros títulos para fazer parte de sua filmografia. Em seu mais novo filme, o diretor toca no assunto muito bem conhecido pelo publico brasileiro (após Nosso Lar e Chico Xavier) que é sobre vida após morte ou simplesmente sobre o espiritismo, através de três pessoas. Um tem o dom de se comunicar com os mortos (Matt Damon como ele mesmo) que faz de todo o possível largar essa vida. Um garoto ( Frankie McLaren espetacular) perde o irmão gêmeo e decide procurar um meio de se comunicar com ele, mesmo sendo cético em alguns momentos. E por ultimo, temos a jornalista (Cécile De France ótima) que após ter sobrevivido em um tsunami (em uma seqüência espetacular) começa a ter visões do que poderia ser da vida após morte e com isso procura respostas.
Embora o cruzamento de ambos os personagens soe forçado quando finalmente se encontram, o diretor consegue com muito esforço manter a atenção do espectador com relação a historia dos três, principalmente do personagem de Frankie McLaren, que foi o melhor desenvolvido. Embora com um final sem muitas surpresas, Clint Eastwood cumpre com o seu papel de bom diretor, mesmo em uma trama simples, porem, eficaz.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cine Dicas: Estréias no final de semana (20 05 11)

E ai gente. Chegamos a mais um final de semana e, apesar de muitas estréias, todos os olhares se voltaram para o mais novo filme de Piratas do Caribe: Navegando nas águas misteriosas. A pergunta que fica é, se esse mais novo filme irá manter o fôlego ou der sinais de desgaste que já foram um pouco sentidos no terceiro filme. Em breve postarei aqui a minha critica sobre o filme.
Dentre outras estréias não posso deixar de comentar a chegada de Deixe-me entrar, refilmagem do já cultuado filme sueco Deixe ela entrar. Curiosamente o filme já havia estreado a algum tempo nos outros estados e só agora chega nas nossas salas daqui, enquanto o filme original nem sequer chegou as locadoras ainda, mas todo mundo já assistiu graças aos download. Depois reclamam porque as pessoas vão por outros meios para se assistir um filme, pois Deixa ela entrar é uma prova da falta de bom senso de certas distribuidoras. Quem sabe, agora com a chegada da refilmagem americana, lancem o filme agora em DVD ou quando essa nova versão chegar às prateleiras.

Confiram as estréias:

Piratas do Caribe 4 - Navegando em Águas Misteriosas
Sinopse: O Capitão Jack Sparrow retorna em mais uma aventura cheia de ação sobre verdade traição juventude e legado. O capitão começa sua jornada quando cruza com uma mulher de seu passado (Penélope Cruz) a filha do lendário Barba Negra. Sparrow está em busca da Fonte da Juventude e não sabe se a relação deles é amor ou se ela apenas é uma cruel golpista que quer saber como chegar à fonte. No navio de Barba Negra Sparrow se preocupa em quem deve ficar se olho: em seu antigo amor ou em seu grande rival o Barba Negra.


Deixe-me Entrar
Sinopse: Em Deixe-me Entrar Owen (Kodi Smit-McPhee) é um garoto de 12 anos sempre satirizado pelos garotos de escola e negligenciado por seus pais que estão a se divorciar.Com tanta solidão Owen passa os seus dias planejando a vingança e as noites espiando o que acontece na vizinhança . Abby (Chloe Moretz) menina independente que mora com seu silencioso pai (Richard Jenkins) se torna sua única amiga. Frágil como Owen Abby só aparece a noite sempre descalça aparentemente imune à neve do inverno. Owen se identifica e logo fazem relação única.Quando uma série de assassinatos coloca a cidade em alerta o pai da garota desaparece. Ele não aceita a ajuda de Owen e seu comportamento bizarro faz o garoto pensar que Abby esconde algum segredo obscuro.

 
Chuva
Sinopse: Buenos Aires está debaixo de chuva há três dias. Após ter abandonado o homem com quem viveu por nove anos Alma está morando temporariamente em seu carro. Presa na tempestade se sente solitária e insegura. Roberto de volta ao país após 30 anos também se sente solitário tudo o que tem na Argentina é um pai em coma com quem nunca se relacionou e um apartamento que precisa ser esvaziado. No meio do trânsito a porta do carro de Alma abre inesperadamente e Roberto entra. Ela mesmo sem conhecê-lo deixa que entre e o encontro muda o curso de suas vidas nos dias seguintes.



Homens e Deuses
Sinopse: Um grupo de frades franceses convivem em perfeita harmonia com a população muçulmana até esta relação ser interferida por um grupo de fundamentalistas que massacram trabalhadores e espalham o medo.


Santa Paciência
Sinopse: Mahmud Nasir (Omid Djalili) é um muçulmano que vive feliz com a família. Um dia ao arrumar algumas caixas antigas descobre que foi adotado quando tinha apenas duas semanas de vida. Decidido a saber quem são seus pais biológicos ele vai à maternidade e lá descobre que vem de uma família judia. É o início de uma crise de identidade pessoal onde os valores muçulmanos com os quais cresceu são opostos aqueles de sua família de origem.


O Sequestro de Um Herói
Sinopse: Um industrial rico é seqüestrado. Enquanto ele passa os apuros do cárcere os criminosos negociam com a polícia e a diretoria da empresa dele um resgate milionário.


O Último Voo do Flamingo
Sinopse: Filme O Último Voo do FlamingoO Filme O Último Voo do Flamingo é baseado no romance homónimo de Mia Couto e realizado pelo cineasta moçambicano João Ribeiro. Estreia nas salas de cinema portuguesas a 23 de Setembro.brO Último Voo do Flamingo conta a história de uma investigação à volta de misteriosas explosões de soldados das Nações Unidas depois que se encontravam em missão de paz em Moçambique. A acção do filme passa-se numa vila imaginária chamada Tizangara logo após a assinatura dos acordos de Outubro de 1992.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

CINE ESPECIAL: PIRATAS DO CARIBE: Desenterrando a trilogia

E ai gente. Com a chegada do novo Piratas do Caribe: Navegando em águas Misteriosas, vamos relembrar da trilogia milionária que arrastou as pessoas a alguns anos atrás:

PIRATAS DO CARIBE: A MALDIÇÃO DO PEROLA NEGRA
Sinopse: Em pleno século XVII, o pirata Jack Sparrow (Johnny Depp) tem seu navio saqueado e roubado pelo capitão Barbossa (Geoffrey Rush) e sua tripulação. Com o navio de Sparrow, Barbossa invade e saqueia a cidade de Port Royal, levando consigo Elizabeth Swann (Keira Knightley), a filha do governador (Jonathan Pryce). Decidido a recuperar sua embarcação, Sparrow recebe a ajuda de Will Turner (Orlando Bloom), um grande amigo de Elizabeth que parte em seu encalço. Porém, o que ambos não sabem é que o Pérola Negra, navio de Barbossa, foi atingido por uma terrível maldição que faz com que eles naveguem eternamente pelos oceanos e se transformem em esqueletos à noite.
Antes mesmo de sua estréia, o filme já era considerado um fracasso e motivos é o que não faltaram. Para começar o filme era baseado em um brinquedo famoso da Disneylândia, não era baseado de um livro e tão pouco uma refilmagem, mas baseado nisso. Isso sem contar que o diretor Gregor Verbinski vinha do desastroso A Mexicana, ou seja, tudo estava a favor para um grande desastre, mas a própria Disney mau imaginava do pé de coelho que tinha em mãos e esse pé de coelho seria Johnny Depp.
A principio era para ser Will Turner (Orlando Bloom) como protagonista da trama e Jack Sparrow como coadjuvante, mas se a intenção era essa do estúdio então devemos a agradecer a eles mesmos por terem errado, pois Johnny Depp não só se torna protagonista da trama como rouba a cena a cada momento que aparece, isso graças o modo como ele criou seu Jack Sparrow, com trejeitos, que segundo ele, se inspirou em seu ídolo, o guitarrista Keith Richards. Apesar de longo, o filme não cansa em nenhum momento, graças a ótimas cenas de ação no alto mar e que lembra bastante os bons e velhos tempos dos filmes de aventura de pirata, isso sem contar as seqüência da tripulação do perola negra que esta amaldiçoada, lembrando bastante uma cena clássica de Jasão e os Argonautas Depp pela primeira vez na carreira teve sua primeira indicação ao Oscar de melhor ator, o filme rendeu mais de R$ 300 milhões de dólares somente em território americano e o resto é historia.


PIRATAS DO CARIBE: O BAU DA MORTE
Sinopse: Elizabeth Swann (Keira Knightley), a filha do governador Weatherby (Jonathan Pryce), está prestes a se casar com o ferreiro Will Turner (Orlando Bloom). Porém o evento é atrapalhado pela ameaça de Davy Jones (Bill Nighy), o capitão do assombrado navio Flying Dutchman, que tem uma dívida de sangue com o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), amigo do casal. Temendo ser amaldiçoado a uma vida após a morte como escravo de Jones, Sparrow precisa encontrar o misterioso baú da morte para escapar da ameaça.
Com o sucesso bem vindo do filme anterior, o estúdio Disney então decide junto com o diretor Gregor Verbinski em criar uma trilogia e assim como aconteceu com as trilogias De Volta para o futuro e Matrix, os capítulos dois e três de piratas foram rodados ao mesmo tempo. Tecnicamente o filme é muito superior ao seu antecessor e as cenas de ação são espetaculares. O que talvez tenha prejudicado um pouco para que esse filme não fosse 100% perfeito foi o fato da trama possuir inúmeras sub-tramas nas quais por alguns momentos deixa o espectador desavisado confuso. Outra coisa que o estúdio errou foram terem dado mais atenção ao personagem Will Turner (Orlando Bloom). Nada contra a trama de Will em si, o problema que Orlando Bloom sempre foi um péssimo ator, principalmente se comparado a Johnny Depp que aqui, por pouco não é relegado a segundo plano da trama toda, mas graças ao seu ótimo desempenho isso não aconteceu.
Destaco aqui o ótimo desempenho de Bill Nighy como o amaldiçoado Davy Jones que mesmo carregado de efeitos especiais consegue passar para o publico um personagem maquiavélico e trágico. Atenção para o emocionante final que deixa inúmeras pontas soltas para o capitulo seguinte, isso sem contar um retorno inesperado nos segundos finais da trama.

Curiosidade: Keira Knightley teve que usar apliques de cabelo para compôr sua personagem, já que no início das filmagens estava com o cabelo curto devido à sua participação em Domino - A Caçadora de Recompensas (2005).



PIRATAS DO CARIBE: NO FIM DO MUNDO
Sinopse: O lorde Cuttler Beckett (Tom Hollander), da Companhia das Índias Orientais, detém o comando do navio-fantasma Flying Dutchman. O navio, agora sob o comando do almirante James Norrington (Jack Davenport), tem por missão vagar pelos sete mares em busca de piratas e matá-los sem piedade. Na intenção de deter Beckett, Will Turner (Orlando Bloom), Elizabeth Swann (Keira Knightley) e o capitão Barbossa (Geoffrey Rush) precisam reunir os Nove Lordes da Corte da Irmandade. Porém falta um dos Lordes, o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp). O trio parte para Cingapura, na intenção de conseguir o mapa que os conduzirá ao fim do mundo, o que possibilitará que Jack seja resgatado. Porém para conseguir o mapa eles precisarão enfrentar um pirata chinês, o capitão Sao Feng (Chow Yun-Fat).
O filme começa exatamente aonde parou e por conta disso o ritmo é o mesmo, acelerado do inicio ao fim, mas ao mesmo tempo as sub tramas continuam nesse filme e dessa vez a sensação que da é que foram redobradas. Por sorte o filme mantêm o que funciona, como capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) que dessa vez, vem acompanhado de suas alucinações multiplas dele mesmo. Curiosamente. Keith Richards aparece fazendo o pai de Jack Sparrow. Como o próprio ator havia falado no passado, que se inspirou no seu ídolo para criar seu personagem, era mais do que lógico que, caso aparecesse o pai dele, tinha que ser Richards mesmo.
Apesar dos tropeços lá e aqui e da longa duração, o ato final é espetacular onde todos os personagens da trilogia se confrontam em meio a um redemoinho moldado a fantásticos efeitos especiais. A trama da trilogia em si termina satisfatória, com todas as inúmeras sub tramas de seus protagonistas  resolvidas, com exceção do próprio Jack Sparrow. Que termina da mesma maneira que começou a saga, mas novamente pronto para uma grande aventura.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

NOTA

E ai pessoal. Fiquei ausente por aqui hoje porque fiquei ocupado com o cabeçalho do titulo acima. Poderia até ser simples mas eu queria fazer melhor do que o anterior que ficou mofando por mais de dois anos. Mas no fim eu fiz tão grande que a propia imagem não deu para ser colocada aqui por inteiro. Então, caso tenha gostado, já vou avisando que ela ficou pela metade hehehehe. Mas o resultado final até que eu gostei de ver vários rostos que fazem parte de clássicos do cinema e se alguém sentir falta da imagem de um filme preferido, lamento, simplesmente não deu. E olha que ficou de fora a imagem do meu filme preferido que é Blade Runner, uma prova que não penso somente em mim hehehehe.

Até amanhã.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cine Especial: Rei Kane. Não tão rei assim



Qual o melhor filme de todos os tempos? Seria Cidadão Kane, obra máxima de Orson Wells que tanto os críticos pregam? Será que eles estão certos? Seria obrigatório um filme americano ser o melhor de todos os tempos da sétima arte?
Lembro-me de uma lista muito boa em que a revista BRAVO publicou, na opinião deles, sobre os 100 melhores filmes de todos os tempos. O bom dessa lista é que não estavam somente filmes americanos, mas também de muitos países como no caso Brasil, Itália, Japão e dentre outros. Mas mesmo sendo uma ótima lista, sempre esta lá o tal filme que sempre é considerado pela maioria dos críticos como o melhor filme de todos os tempos, Cidadão Kane, sempre ele. 
Nada contra a obra máxima de Orson Wells e se formos analisar mais a fundo, era realmente um filme a frente daquele tempo (1941) o que talvez tenha sido esse o seu único defeito por assim dizer, porque as pessoas e críticos em geral não estavam ainda preparadas para aquele tipo de filme e isso se refletiu na entrega do Oscar, que quando era para ter sido ele o grande vencedor, os membros da academia premiaram o apenas simpático, Como era verde meu vale de John Ford com o premio maximo daquela noite. Ao longo do tempo, (já apartir dos anos 50) o filme começou a ganhar o status de obra prima e liderar a preferência de muitos críticos de cinema e nas duas ultimas décadas, sempre esta em primeiro lugar dos 100 melhores de todos os tempos, seja dos melhores filmes americanos ou mundial. Mas será que realmente estão certos? Será que não precisavam dar uma nova analisada sobre isso?
No meu ponto de vista, eu acredito que o que faz de um filme se tornar uma obra prima é ter, não somente uma boa historia, mas inúmeras cenas marcantes que tornem a obra inesquecível. Cidadão Kane, por exemplo, possui alguma das cenas mais importantes da historia como a do inicio do filme quando o protagonista diz a tão enigmática palavra “Rosebud”. Mas de cenas clássicas são poucas se compararmos esse filme com outras obras primas que podem muito bem substituí-lo do posto de melhor de todos os tempos.
Estou comprando briga? Vejam os cinco filmes abaixo que eu selecionei e vejam como eu posso estar com a razão. Lembrando que nenhum desses filmes abaixo é o meu filme preferido e sim é o meu olhar de critico profissional (eu me achando) que falou mais alto. Se não fosse assim, colocaria muito bem o meu filme preferido que é Blade Runner mas daí então seria forçar demais em meio a grandes pesos pesados da sétima arte. Deixa o meu filme quietinho com seus status de Cult mesmo.

 

O PODEROSO CHEFÃO
De longe a obra máxima de Coppola e como eu disse no texto acima, são o numero de cenas clássicas e marcantes que tornam o inesquecível e ganha status de obra prima. O filme possui uma lista extensa de cenas marcantes as minhas preferidas são essas:

A abertura (eu acredito na America)
A cabeça do cavalo na cama
O atentado contra CorLeone
A primeira vez de Michael (minha favorita)
O refugio de Michael em Corleone
A morte de Johnny
A morte de Corleone nas laranjeiras
A vingança de Michael

Fizeram as contas? Olha que tem bem mais durante o filme, mas daí ficaria a tarde toda escrevendo os detalhes de cada uma delas.

2001: Uma Odisséia no Espaço
Assim como Cidadão Kane, a obra máxima de Stanley Kubrick foi um filme a frente do seu tempo e que fez com que muitas pessoas que assistiam na época ficavam se perguntando o que realmente assistiram. O próprio Kubrick disse uma vez que se a pessoa que assiste 2001 e compreende, então ele falhou em seu projeto, porque a intenção não era essa de compreender, mas sim interagir com a obra senti-la dentro de si.
Nunca me esqueço da minha primeira sessão vendo esse filme, era na TV e na época não entendi nada e o apelidei de o filme “silencioso”, mas jamais deixei de admirar essa ficção cientifica “pé no chão” que até hoje cria inúmeras teorias sobre as suas imagens, como a enigmática meia hora final, talvez a mais enigmática da historia da sétima arte.

O GAROTO
Se fosse pegar uma imagem que representasse o cinema como um todo, acho que seria sem sombra de duvida Charles Chaplin. Criador de obras maiores do que a vida, Chaplin era outro gênio a frente do seu tempo, cujo seu talento era de criar inúmeras emoções no espectador no decorrer dos seus filmes. E com certeza, O Garoto esta entre os seus melhores filmes em provocar isso no espectador, porque rimos de suas situações ao adotar uma criança abandonada, mas choramos quando tentam tirar dele a mesma, numa cena impactante para qualquer coração que assista.

Um Corpo que Cai
Alfred Hitchcock era um caso raro de diretor que dificilmente fazia um filme ruim (talvez o Terceiro Tiro fosse um deles) criando assim uma infinita lista de ótimos filmes, onde cada um deles possui cenas inesquecíveis. Muitos consideram Psicose sua obra prima, mas acho que Um Corpo que Cai se supera por criar uma trama que possui tantas camadas para serem descascadas que quando chegamos ao verdadeiro enigma da trama, ficamos estufados com o fato de termos sido manipulados tanto quanto o próprio personagem de James Stewart.

Casablanca
Talvez, a obra máxima dos estúdios Warner. Um filme que tinha tudo para dar errado, mas que existem muitos os motivos para ter levado a ter se tornado um clássico, desde a musica clássica ouvida em tantos lugares como também inúmeras cenas marcantes como a tão lembrada (e imitada) cena da separação do casal que muitos consideram ela corajosa, principalmente numa época em que o cinema americano era obrigatório um final 100% felizes pra sempre, mas que atualmente é difícil tentar imaginar um final diferente para aquele ato final icônico e deslumbrante.