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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cine Clássicos: Intriga Internacional

Cary Grant se mete no lugar errado e na hora errada neste clássico filme de espionagem de Hitchock
Sinopse: Um inocente executivo de publicidade, Roger Thornhill, confundido com um agente chamado George Kaplan, é perseguido através dos Estados Unidos por agentes de um misteriosa organização, que acreditam que ele esteja interferindo com o roubo de um microfilme secreto.
Em suas clássicas aparições, o diretor aparece logo no começo do filme, correndo para pegar ônibus.

Considerado por muitos criticos como um dos melhores filmes do diretor, pelo ritimo envolvente

e pelo elenco impecável. Sequencias elitrizantes como o ataque do avião contra o heroi no deserto e a caçada humana entre as célebres estátuas de quatro presidentes dos EUA, no monte Rushmore (Dacota do Sul). Roteiro primoroso de Ernest Lehman (que também escreveu o ultimo filme de Hitchcok, (Trama Macabra) e musica de BernardHerrman.

Curiosidades: As cenas do ataque do pequeno avião a Thornhill/Kaplan em campo aberto, foram copiadas, desta vez usando um helicóptero, no filme Moscou contra 007, o segundo da série dos filmes de James Bond.
As cenas da perseguição final e climax do filme, no
Monte Rushmore, estão entre as mais clássicas dos filmes de Hitchcock e do cinema.





sábado, 1 de agosto de 2009

Cine Dicas: Em cartaz: À DERIVA

Depois do genial Nina e da obra prima Cheiro do Ralo, o brasileiro Heitor Dhalia cria uma historia ambiciosa (e normal) com um toque internacional
Sinopse: Aos 14 anos, Filipa (Laura Neiva) passa as férias em sua casa de praia com os pais e os irmãos. Seu pai, Matias (Vincent Cassel) é como um herói para ela. Francês, naturalizado brasileiro, ele é um importante escritor existencialista, mas sente dificuldades para escrever seu próximo livro, sobre separação e confiança. Ao contrário da mãe, Clarice (Débora Bloch), que sempre está preocupada com o lado prático das coisas, Matias prefere levar uma vida tranqüila e se divertir com seus filhos.Quando não está em eventos sociais com os pais, Filipa sai com um grupo de amigos que também passa as férias no local. Lá, eles aos poucos vão descobrindo juntos os sentimentos e a sexualidade. Um dos garotos, Arthur, demonstra estar interessado na jovem, mas ela ainda não se sente preparada para assumir nenhum tipo de relacionamento maior que uma simples amizade. Assim, ela acaba dando esperanças para a amiga Juliana, que está gostando do rapaz.Além dos problemas típicos da adolescência, Filipa faz uma descoberta que a deixa À Deriva. Mexendo na gaveta de seu pai, ela fica sabendo que ele tem uma amante, uma americana que mora em uma casa próxima. A confiança que a menina tinha em Matias vai se tornando frágil, e ela não sabe se deve ou não contar para sua mãe. Quanto mais o tempo passa, mais a perfeita vida em família de Filipa se torna insuportável, com os pais brigando todo o tempo. A relação dela com Arthur e com seus pais faz com que aquele seja um verão que mudará totalmente sua vida.

Mesmo não adicionando a mesma estética ambiciosa ou uma trama bizarra (e genial) de seus filmes anteriores, À Deriva é reconhecido pelo próprio diretor como o seu trabalho mais maduro e cheio de ambição até agora e fazendo que o inicio da trama soe familiar para o publico em geral que tem passado ou passou por algo parecido em suas vidas. O ator francês Vincent Cassel (Pacto dos Lobos, Irreversível) e amante da trama (atriz americana Camilla Belle) dão toque internacional de um filme que vem abocanhando altos elogios desde que foi exibido em Cannes. Como já não bastasse isso o filme apresenta o mais novo talento, Laura Neiva que havia sido descoberta por acaso em um perfil do Orkut,, vencendo outras 600 atrizes na disputa pelo papel.
Com o sucesso no festival e sucesso de critica tanto aqui como lá fora, Heitor Dália está mais do que pronto para criar mais um novo filme provocador e diferente de tudo que se já viu. A Deriva por mais ótimo que seja é somente uma prova que existe normalidade na cabeça do diretor que possa fazer com que um filme seu saiba se comunicar com o publico em geral que acabara encontrando pontos com a historia.

Cine Clássicos: Especial 110 anos de Alfred Hitchcock: Psicose

Depois dessa obra prima de 1960, tomar banho no chuveiro jamais foi o mesmo
Sinopse: Secretária (Janet Leigh) rouba 40 mil dólares para se casar. Durante a fuga, erra o caminho e chega em um velho motel, onde é amavelmente atendida pelo dono (Anthony Perkins), mas escuta a voz da mãe do rapaz, dizendo, que não deseja a presença de uma estranha. Mas o que ouve é na verdade algo tão bizarro, que ela não poderia imaginar que não viveria para ver o dia seguinte.

Um dos filmes mais famosos do mestre de suspense, em que o soberbo dominio da técnica cinematográfica faz esquecer eventuais imperfeições do argumento e do roteiro. Os pontos altos são a fotografia em preto e branco de Jhon L Russell e a trilha sonora de Bernard Herrmano, o planejamento visual de Saul Bass, especialmente na cena do chuveiro e o desempenho de Perkins o melhor da sua carreira. Baseado no romançe de Robert Bloch, teve duas sequencias produzidas para o cinema e uma para a tv.
Curiosidades: O sangue na cena do chuveiro é na verdade calda de chocolate.
Psicose foi filmado em preto e branco por opção do próprio Alfred Hitchcock, que considerava que a cores o filme ficaria "ensanguentado" demais.

Cine Clássicos: Especial 110 anos de Alfred Hitchcock: Um Corpo Que Cai

Obra prima do mestre, de 1958 ainda causa vertigem Sinopse: Em São Francisco, um detetive aposentado (James Stewart) que sofre de um terrível medo de alturas é encarregado de vigiar uma mulher (Kim Novak) com possíveis tendências suicidas, até que algo estranho acontece nesta missão.

A trama em si inacreditável, serve a Alfred Hitchock, mestre no gênero, para um mergulho na alma humana, no amor e no medo. Obra de arte que se pode ver e interpretar de várias maneiras possiveis. Trilha sonora musical de Bernard Herrmano, uma das mais competentes do cinema.

Curiosidades: O diretor Alfred Hitchcock aparece em cena aos exatos 11 minutos de Um Corpo Que Cai, caminhando com um terno em frente ao estaleiro de Gavin Elster.
Na época recebido pela crítica com reservas, hoje Um Corpo Que Cai é considerado a obra-prima de Hitchcock.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cine Curiosidades: Alien reencontra seu criador

Ridley Scott é confirmado como o diretor do prelúdio de Alien
E Fox contrata roteirista de sci-fi do momento para cuidar da história

Foi anunciado que a 20th Century Fox estava tentando convencer Ridley Scott a dirigir o recomeço da série Alien no cinema, enquanto Scott preferia produzir e deixar a direção com o novato Carl Erik Rinsch. Pois parece que a Fox ganhou a disputa.
Segundo a Variety, Scott dirigirá o roteiro que o novato Jon Spaihts emplacou no estúdio. Será uma história anterior àquela que Scott narrou em 1979 e que deu origem à franquia. Ainda não há mais detalhes sobre o prelúdio.Spaihts virou moda em Hollywood recentemente com outras histórias de ficção científica. Ele escreve
Passengers, com Keanu Reeves, para a produtora Morgan Creek, Children of Mars para a Disney e ainda na Fox foi contratado para revisar o roteiro de The Darkest Hour, produção de Timur Bekmambetov.

Se é para fazer um recomeço ou continuação de Alien, que seja então com pessoas competentes como Scott, afinal foi ele que fez uma das cenas mais horripilantes do cinema com o primeiro Alien.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cine Clássicos: BEN-HUR

ÉPICO ROMANO DE 1959 AINDA EMOCIONA E POSSUI UMA DAS MELHORES CENAS DE AÇÃO DA HISTORIA DO CINEMA
Sinopse: Em Jerusalém no início do século I vive Judah Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu. Mas, com o retorno de Messala (Stephen Boyd), um amigo da juventude que agora é o chefe das legiões romanas na cidade, um desentendimento devido a visões políticas divergentes faz com que Messala condene Ben-Hur a viver como escravo em uma galera romana, mesmo sabendo da inocência do ex-amigo. Mas o destino vai dar a Ben-Hur uma oportunidade de vingança que ninguém poderia imaginar.

Superprodução épico-religioso da Metro, excelente exemplo de filme de aventura recordista de Oscars (ganhou 11 incluindo melhor filme). Rock Hudson, Marlon Brandon e Burt Lancaster recusaram o papel titulo que deu a Heston o oscar de melhor ator, o coadjuvante Griffith, o diretor Wyler, o fotografo Robert Surtees e o musico Miklos também receberam as estatuetas

Curiosidades: Gore Vidal declarou certa vez que o roteiro original previa um relacionamento homossexual entre Ben-Hur e Messala. Como o diretor William Wyler sabia que Charlton Heston nunca aceitaria interpretar um personagem com nuances homossexuais, Vidal instruiu Wyler a apenas contar a Stephen Boyd, intérprete de Messala, sobre este relacionamento. Este fato pode ser notado no próprio filme pelas diferenças no modo de falar de Ben-Hur e Messala.
Só a construção do circo para a corrida de quadrigas (na Cinecittà, em Roma) custou 1 milhão de dólares. Nessa sequência - dirigida em 94 dias por Andrew Marton, Mario Soldati e Yakima Canutt, especialista em cenas de perigo - , utilizaram-se cinco câmeras, 8.000 extras e 76 cavalos.

Cine Clássicos: Casablanca

Clássico dos clássicos de 1943, o filme possui um dos finais
mais conhecidos da historia

Sinopse: Casablanca é a rota obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. É lá que Rick (Humphrey Bogart) vai reencontrar Ilsa (Ingrid Bergman), anos depois de terem se apaixonado e se perdido em Paris.


Cinema do mais alto nível, romance, intriga, suspense, a inesquecível As Time Goes By, cantada por Dooley Wilson e um ótimo elenco. Um clássico para ver e rever sempre. Oscar de melhor filme, roteiro adaptado e direção.

Curiosidades: Durante a seqüência em que o Major Strasser desembarca no aeroporto, os oficiais vistos de cima foram interpretados por anões, para que a pista parecesse maior.
Casablanca custou US$ 900 mil aos cofres da Warner Bros. Sua estréia estava inicialmente prevista para junho de 1943, mas como em novembro de 1942 os Aliados desembarcaram no norte da África e libertaram a verdadeira Casablanca, a Warner resolveu por lançar o filme imediatamente.