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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Cine Especial: Clube de Cinema - 'Em Pedaços'

 #cinema #clubedecinema

Nota: Filme exibido para os associados no dia 12/04/25.

Sinopse: Após cumprir pena por tráfico de drogas, o turco Nuri Sekerci leva uma vida amorosa e tranquila com a esposa Katja Sekerci e o filho Rocco na Alemanha. Certo dia, ele e o menino estão no escritório e morrem vítimas de uma explosão criminosa, tragédia que deixa Katja arrasada.  

Adolf Hitler está morto, mas a sua ideia, infelizmente, está viva e ainda ganhando seguidores no mundo afora. Basta vermos a explosão que foi o surgimento de nazistas dentro do governo Trump, ou de pessoas que aprovam discursos conservadores e retrógrados de tal político chamado Jair Bolsonaro aqui no Brasil. "Em Pedaços" é a síntese de uma realidade global, onde discursos politicamente incorretos vão ganhando, não somente as redes sociais, como também as ruas e assim colecionando suas vítimas.

Dirigido por Faith Akin (Do Outro Lado), acompanhamos na trama os primeiros anos de casamento do turco Nuri (Numan Acar) e de sua esposa Katja (Diane Kruger, de Bastardos Inglórios). Certo dia, Katja deixa o seu filho no trabalho do seu marido, para ele assim cuidá-lo, mas quando ela retorna ao local sofreu um grave atentado e provocou a morte de seu marido e filho. Na busca pela Justiça legal, Katja descobre que o atentado foi provocado por um casal nazista, mas para a sua surpresa, descobrirá que a justiça terá que ser feita de outra maneira.

Com o desejo de querer embarcar numa trama, cuja ficção e realidade se separam somente numa linha bem fina, o cineasta Faith Akin já nos apresenta o início do filme de uma forma convidativa. Os primeiros minutos são inundados por imagens de um filme caseiro, onde assistimos o casal central se casando e desejando um para o outro um belo futuro. Uma forma criativa para já nos familiarizarmos com os personagens e para, logo em seguida, sentirmos a dor e a realidade crua que virá.

Após o atentado, testemunhamos um Faith em frangalhos e com todo o peso do mundo por ter perdido os seus entes queridos num ato cruel tão sem sentido. Embora seja conhecida por ter atuado em superproduções americanas como Tróia e A Lenda do Tesouro Perdido, é somente aqui que Diane Kruger nos brinda com o melhor desempenho de sua carreira e que, talvez, tenha sido o melhor desempenho feminino do ano de 2017. Sua Faith é uma personagem cheia de vida nos primeiros minutos da obra, mas que sua energia vai desaparecendo e dando lugar a um ser humano à beira do precipício.

Dividido em três atos, o início da trama é sobre a queda e a procura por uma força interna da qual a protagonista busca para não desistir. Já no segundo ato, testemunhamos o cenário do julgamento, onde se desencadearam eventos irreversíveis para todos. Diferente do filme recente, o libanês O Insulto, aqui a justiça é falha, não somente por sua parcialidade nítida, mas porque, talvez, represente uma parcela de Alemanha atual, que vê a questão do nazismo com desdém e não leve o caso a sério como deveria ser.

Devido essa falha da justiça, é assim que, lamentavelmente, surja cada vez mais seguidores de ideias que não deveriam mais existir, mas que existem graças à falha do homem em não querer combater de frente os horrores de um passado distante que insiste em voltar. O terceiro ato é o resultado de uma justiça falha, mas não espere pelo típico filme de ação de “olho por olho”, mas sim de uma realidade crua, em que a vingança com as próprias mãos pode até ser mais rápida, mas que não aliviará a dor que jamais termina.

"Em Pedaços" é uma trama que se passa na Alemanha, mas retratando um problema global e do qual, infelizmente, é vinda de um passado errôneo e que nunca se apaga. 

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domingo, 13 de abril de 2025

Cine Dica: FANTASPOA na Sala Redenção

Já ouviram falar que abril é o novo outubro? Nós também não, mas sabemos que abril será o mês mais fantasmagórico na Sala Redenção!

Na vigésima edição do festival, serão exibidos 236 filmes, entre curtas e longas-metragens, a grande maioria inédita no Brasil. O evento contará com a presença de mais de 80 convidados brasileiros e estrangeiros, que participarão de sessões comentadas com o público. Além das exibições, o festival oferecerá uma programação paralela com palestras, sessões musicadas, festas, o tradicional Madrugadão Fantaspoa, entre outras atividades especiais.

Do dia 10 ao dia 25 de abril nosso cinema exibe os curtas do Fantaspoa 2025, com sessões às 14h, 16h30 e às 19h. Entrada franca e aberta à comunidade em geral. A Sala Redenção – Cinema Universitário está localizada no campus central da UFRGS, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.

Confira a programação completa no site oficial da sala clicando aqui. 

Cine Dica: "Dias Perfeitos" de Wim Wenders é o filme da próxima segunda-feira.

 O filme, uma coprodução entre Alemanha e Japão, será exibido na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo.

A mais recente obra do diretor Wim Wenders, um dos mestres do Novo Cinema Alemão, foi rodada em Tokyo partindo de um roteiro escrito a 4 mãos com Takuma Takasaki. O protagonista, Hirayama, interpretado por um magnífico Koji Yakushi, leva uma vida feliz e despojada, conciliando seu trabalho como zelador dos banheiros públicos de Tóquio com sua paixão por música, literatura e fotografia.

O filme assinala a volta do diretor alemão ao Japão e à sua cultura, após o "Tokyo-Ga" (1985), documentário dedicado ao celebre diretor Yasujiro Ozu, cujo espírito permeia esta recente realização. "A rotina de Hirayama – entrecortada por frações em sua relação com a natureza, a música e a literatura – é a expressão de um contentamento que é subestimado em nossos tempos, uma certa alegria da suficiência (ou a difícil arte de nos contentarmos com aquilo que temos)" (Cauana Mestre, blog da editora Boitempo).

A sessão, com entrada franca, integra o ciclo de abril "Distopias/Utopias do Antropoceno", realizado na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.


Serviço:

O que: Exibição do filme  "Dias Perfeitos", de Wim Wenders (Alemanha) - 2h05m

Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres

Quando: Segunda-feira, 14/4, às 20:00

Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).

Cineclube Torres

Associação sem fins lucrativos

Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva

Ponto de Memória – Instituto Brasileiro de Museus

Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística - Cadastur


CNPJ 15.324.175/0001-21

Registro ANCINE n. 33764

Produtor Cultural Estadual n. 4917

sexta-feira, 11 de abril de 2025

NOTA:

#cinema #quarentena pois é gente estou doente e portanto vou ser obrigado ficar em repouso. Assim quando der retorno com as minhas análises, críticas e a programação das cinematecas da capital gaúcha.

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terça-feira, 8 de abril de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - ‘MILTON BITUCA NASCIMENTO’

Sinopse: O documentário musical parte da turnê de despedida de Milton Nascimento, um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, para entender a complexidade simples de sua obra, e o quanto os mistérios que ele carrega nos fazem refletir sobre a alma brasileira. 

Quando se ouve uma música de Milton Nascimento é o mesmo que ouvir o melhor de nossa cultura brasileira e ao mesmo tempo sintetizando tempos mais dourados. Em uma época em que essa nova geração está cada vez mais se afogando ao ouvir músicas “sertanejas universitárias” é sempre bom constarmos que sempre haverá um fio de esperança enquanto houver um jovem se interessar por uma boa música vindo uma época que se fazia mais poesia com elas. “Milton Bituca Nascimento” (2025) não é somente um documentário sobre a última turnê do artista, como também uma carta de amor sobre o verdadeiro significado da boa música.

Dirigido pela Flavia Moraes, no documentário acompanhamos a turnê de despedida de Milton Nascimento. Filmado ao longo de dois anos, o longa registra os últimos shows de "Bituca", como é conhecido pelos íntimos, e captura a profunda conexão entre o artista e seus fãs. A obra vai além dos palcos, apresentando cenas de bastidores e depoimentos de grandes artistas nacionais e internacionais.

É notório durante o documentário que Flavia Mores seja uma grande fã do cantor, pois somente assim para explicar a maneira como ela conduz as passagens em que outros artistas falam sobre Milton. Em alguns momentos, por exemplo, soa um tanto pretensioso, como se a voz de Milton representasse todo o lado criativo da cultura brasileira. Se por um lado pode parecer forçado, do outro, talvez não esteja muito longe da verdade.

Se destacando desde jovem, Milton Nascimento começou a chamar atenção em uma época em que o Brasil estava em metamorfose, onde a frágil democracia estava dando lugar ao método ditatorial e fazendo com que diversos artistas falassem sobre tempos de maior repressão, mesmo quando havia um sério risco de serem presos ou até mesmo apagados da história. O risco valeu a pena, já que se olharmos para trás essas músicas ressoando atualmente se encontram mais atuais do que nunca.

No caso de Milton Nascimento ele chamou atenção através do grupo de cantores “O Clube da Esquina” e do qual marcaria uma geração inteira. Com relação aos outros cantores, por exemplo, é sempre interessante observar um grande artista tratar o outro com total respeito e serenidade perante um talento distinto e que fala por si. Bom exemplo disso é a cena em que Chico Buarque observa Nascimento em um vídeo e do qual sintetiza todo o respeito pelo seu companheiro.

Curiosamente, o documentário transita entre as cenas de sua última turnê com as viagens que ele fez ao redor do mundo. Neste último caso podemos identificar resquícios de sua obra espalhados pelo mundo e sendo uma forma interessante de analisar como outros talentos de fora enxergam a nossa música brasileira. É uma pena, portanto, constatarmos que o nosso melhor ainda se encontra em tempos mais dourados enquanto atualmente afundamos com pessoas que se dizem talentosas e que somente querem obter lucro na área.

O filme também não esconde o lado frágil atual de Milton Nascimento, mas gerando um verdadeiro contraste quando comparamos com a forma que os fãs e os demais artistas falam sobre ele. É o típico caso de grande talento cujo corpo não é forte o suficiente para conte-lo, pois querendo ou não ele não deixa de também de ser um ser humano. Em contrapartida, a sua força se encontra através da história em que construiu e da energia de diversas gerações que ainda prezam pela sua boa música.

“Milton Bituca Nascimento” é uma declaração de amor para um dos maiores talentos da nossa música brasileira e moldada com muita emoção, luz e cores.    

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domingo, 6 de abril de 2025

Cine Dica: "A Era da Estupidez" da britânica Franny Armstrong é o primeiro filme de abril no Cineclube Torres

 O filme inaugura um ciclo sobre distopias e utopias da era contemporânea, o Antropoceno, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo.

Recentemente o cinema tem explorado sempre mais a articulação de estruturas ficcionais com o registro documental. O ano é 2055. O mundo vive constantemente em caos diante das catástrofes naturais que ocorrem por conta das severas alterações climáticas. Este é ponto de partida da produção britânica "The Age of Stupid" que sabiamente mistura ficção com documentário, porque afinal qualquer semelhança com a recente emergência climática não é mera coincidência.

O título já não deixa dúvidas quanto à crítica do ser humano, incapaz até agora de uma mudança de rumo, mas a obra soa também como um acalorado e eficaz apelo para que todos nós contribuamos a reverter o rumo da história. O lançamento mundial do filme teve lugar no dia 22 de Setembro de 2009, poucos meses antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, também conhecida como COP15, realizada em Copenhague, Dinamarca, que aperfeiçou o protocolo de Kyoto. "Criado com elementos que comprovam a nossa atual era do individualismo, A Era da Estupidez possui um tom didático que o torna necessário" (Leonardo Campos, Plano Crítico).

A sessão, com entrada franca, abre ciclo de abril "Distopias/Utopias do Antropoceno", realizado na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.


Serviço:

O que: Exibição do filme  "A Era da Estupidez", de Fanny Armstrong (Brasil) - 1h40m

Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres

Quando: Segunda-feira, 7/4, às 20:00

Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).

Cineclube Torres

Associação sem fins lucrativos

Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva

Ponto de Memória – Instituto Brasileiro de Museus

Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística - Cadastur


CNPJ 15.324.175/0001-21

Registro ANCINE n. 33764

Produtor Cultural Estadual n. 4917

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Cine Especial: Conhecendo 'Gen - De Pés Descalços'

Christopher Nolan trouxe de volta a discussão sobre um dos maiores crimes contra a humanidade que foram as bombas contra as cidades de Hiroshima e Nagasaki através do filme "Oppenheimer" (2023). Porém, o longa explora a construção da bomba, além da vida do seu criador e do qual o mesmo reconhece que se tornou o senhor da morte uma vez que a sua realização se concretizou. Porém, ao longo das décadas, o governo norte americano sempre buscou censurar certas obras que retratavam o que realmente havia acontecido em solo japonês.

Mas, independentemente de qual lado da história esteja correto, é preciso reconhecer que a guerra é uma droga, da qual somente faz vítimas de ambos os lados do conflito e quem sofre mais são as crianças que mal sabiam o verdadeiro significado da palavra dor. "O Túmulo dos Vagalumes" (1988), por exemplo, mostrava a luta pela sobrevivência de dois irmãos que buscam todos os meios para se alimentarem após o encerramento do conflito. Porém, "Gen De Pés -Descalços" (1983) talvez seja a obra mais próxima de uma reconstituição exata sobre as consequências da bomba e que mudaria o percurso da história e de milhares de pessoas.

Dirigido por Mori Masaki, no longa acompanhamos a história de Gen e sua família, que vivem em Hiroshima durante a Segunda Guerra Mundial. Porém, a cidade é bombardeada por uma bomba atômica, fazendo com que Gen perca o seu pai e dois irmãos e tendo que se virar sozinho para cuidar de sua mãe que está grávida. A história é baseada no mangá autobiográfico Hadashi no Gen, um sobrevivente do ataque atômico a Hiroshima.

O primeiro ato é construído de uma forma para que simpatizamos com Gen e a sua família perante o clima em que o Japão se encontra em uma guerra já muito tempo perdida. O longa explora através das palavras do pai que a insistência do governo em continuar esse conflito somente iria piorar a situação do povo, principalmente sendo orquestrado por políticos ambiciosos. Um discurso que não somente fala sobre aquele período, como demonstra que não é de hoje que a humanidade ainda é inconsequente consigo mesmo.

Embora com traços simples, Mori Masaki surpreende ao construir um cenário cheio de detalhes, principalmente na reconstituição do que foi Hiroshima antes do ataque. Porém, uma vez que a bomba cai na cidade, é então que a animação dá um passo à frente em termos de detalhes, por vezes explícitos e reconstruindo de forma fiel o inferno que surgiu em solo. Até hoje, talvez, uma das melhores e mais terríveis reconstituições do efeito da bomba contra as pessoas e cujo que veio a seguir não deve nada a um filme de horror.

Após isso, vemos Gen tendo que amadurecer precocemente em sua vida, ao encarar a perda de boa parte de sua família e tendo que usar todas as suas forças para proteger a sua mãe e o bebê que irá nascer em meio ao inferno na terra. Tanto o longa como o manga são baseados nos próprios relatos do autor e, portanto, o que vemos é algo realmente verossímil e que jamais seria adaptado de forma fiel em outros países, principalmente nos EUA. Algumas cenas dificilmente sairão tão cedo de nossas memórias, pois nos afeta de forma rápida e fazendo a gente torcer para que o personagem central não perca a esperança.

Palavra essa que é muito bem representada no que é dito pelo pai, ou então quando surgem as primeiras flores verdes no terreno antes atingido pelos incêndios. Acima de tudo, por mais horrível que possa parecer em um primeiro momento, é um filme que nos passa a mensagem de esperança mesmo perante as piores adversidades, pois uma vez ainda estando vivo é a oportunidade de seguirmos em frente e continuarmos existindo. "Gen - De Pés Descalços" é o melhor longa que sintetiza o horror lançado contra Hiroshima, mas que ao final nos dá certa esperança e principalmente vinda através da inocência das crianças. 

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