Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Neste sábado, o Clube de Cinema de Porto Alegre, em parceria com o Goethe-Institut, traz a comédia: Soul Kitchen (2009), dirigida por Fatih Akin. A sessão será realizada às 10h15 no auditório do Goethe-Institut Porto Alegre. A entrada é gratuita, tragam seus amigos!
O filme conta a história de Zinos, um jovem dono de restaurante em Hamburgo, cuja vida pessoal e profissional entra em colapso, resultando em uma sequência de situações cômicas e absurdas. Soul Kitchen é uma sátira da vida urbana e da classe trabalhadora, mesclando questões sociais sérias com um humor contagiante. A sessão terá apresentação do nosso associado Vicente Renner.
Confira mais informações abaixo!
SESSÃO CLUBE DE CINEMA
Local: Auditório do Goethe-Institut Porto Alegre (R. 24 de Outubro, 112 - Moinhos de Vento)
Data: 26/10/2024, sábado, às 10:15 da manhã
"Soul Kitchen"
Alemanha, 2009, 99 min, 12 anos
Direção: Fatih Akin
Elenco: Adam Bousdoukos, Moritz Bleibtreu, Birol Ünel, Udo Kier
Sinopse: O dono de restaurante Zinos parece nunca ter sossego. A garota que ele ama se muda para a China e Zinos decide deixar seu precioso restaurante nas mãos de seu irmão, Ilias, que rapidamente perde o controle do local. Quando o desiludido Zinos retorna, seu restaurante está dominado por criminosos e com dívidas.
Sinopse: Elisabeth Sparkle, apresentadora de um programa de aeróbica, é demitida pelo seu chefe por estar com idade avançada. Em meio ao seu desespero, um laboratório lhe oferece uma substância que promete transformá-la em uma versão aprimorada.
Coralie Fargeat é um daqueles casos raros dentro do cinema em que basta o filme de estreia para se destacar de forma imediata. "Vingança" (2017) se destacou pela sua forma inusitada de filmar, além de revelar sempre o corpo dos personagens em meio a sua violência, por vezes, surreal. Porém, "A Substância" (2024) não é somente o seu melhor trabalho até aqui, como também uma das obras mais corajosas do ano e que não tem medo de alfinetar os poderosos a todo momento.
Na trama, conhecemos Elisabeth Sparkle (Demi Moore), que já foi uma grande atriz do passado, mas que hoje vive somente de um programa de aeróbica. Ao ser demitida pelo chefe da rede (Dennis Quaid), ela procura por ajuda médica e acaba recebendo pelo mercado clandestino uma fórmula de replicar uma versão mais jovem sua. Agora, atriz se vê dividida entre ela, sua versão nova que se chama Sue (Margaret Qualley) e que precisam coexistir enquanto navegam pelos desafios da fama e da identidade, mas não demora muito para tudo sair do controle.
Assim como no seu filme anterior, Coralie Fargeat cria uma edição de cenas quase frenética, onde nas mãos de outro diretor qualquer poderia soar simples, mas que aqui tem algo muito a dizer. Há sempre um interesse em nos mostrar algo sendo consumido, ou uma obsessão em analisar cada centímetro dos corpos dos personagens e nos colocando de frente com uma análise peculiar sobre como as coisas funcionam em uma Hollywood obsessiva pela juventude e poder. Se há alguma cena que já nos diz sobre o que irá acontecer na trama basta assistir a sua abertura, onde a estrela da calçada da fama da protagonista simboliza o seu auge e declínio e do qual é esquecida através do tempo.
Consagrada pelo seu desempenho em "Ghost - Do Outro Lado da Vida" (1990), atriz Demi Moore foi colecionando alguns outros sucessos ao longo da carreira, mas sentindo já de cara a exigência por parte dos estúdios em sempre continuar jovem e se sujeitando a plásticas que modificaram o seu rosto nos últimos anos. A própria já havia soltado o verbo diversas vezes contra a indústria, que a mesma nunca demonstrou em querer ajuda-la e sendo jogada de lado como se jamais tivesse existido. Portanto, o filme é uma representação de tudo aquilo que ela passou e nada melhor que uma cineasta autoral como Coralie Fargeat em lhe ajudar a liberar a sua raiva interior através de um filme de horror, mas que tem muito a dizer para todos nós.
Diante disso, ao vermos a sua personagem se entregar a uma experiência duvidosa temos então uma noção do que as atrizes do mundo real se submetem para se manter no estrelato. Porém, tudo moldado por uma ficção que exala horror do começo até o seu final, com direito a muito gore, sangue, peles arrancadas, deformação de uma forma bastante explicita e tudo feito com efeitos práticos e muita maquiagem para se dizer o mínimo. Em um determinado momento, por exemplo, parecia que eu estava vendo "O Enigma de Outro Mundo" (1982) ou até mesmo o clássico "A Mosca" (1986) e que com certeza serviu de maior inspiração para a diretora.
Demi Moore nos brinda no que talvez seja a melhor atuação de sua carreira, sendo corajosa a se sujeitar em um trabalho que exige um esforço físico e mental a todo momento e colocando para fora as suas dores e frustações que havia colecionado no decorrer dos anos. Porém, é preciso reconhecer também o ótimo trabalho da jovem atriz Margaret Qualley, que aqui não interpreta somente um clone da protagonista, como também cria para ela uma representação desses jovens talentos que não medem esforços de esfolar os concorrentes para obter o estrelato. Sua Sue é uma síntese de uma geração obcecada, mas que vai conhecendo os seus limites da pior maneira.
Através das duas atrizes Coralie Fargeat cria um verdadeiro jogo de gato e rato, onde o apartamento se torna um cenário cada vez mais claustrofóbico e culminando em diversas cenas em que os corredores se tornam um verdadeiro pesadelo constante. Se em "Vingança" a cineasta havia experimentando os modos de filmar em cenários apertados aguarde para o que irão testemunhar neste filme, sendo que a realizadora cria momentos quase frenéticos. Neste último caso aconselho que assistam "Requiem Para Um Sonho" (2001) e que não me admira que tenha sido outro clássico que a realizadora havia se inspirado.
O ato final não é para os fracos, onde testemunhamos a personagem e sua clone em um verdadeiro beco sem saída e que ao mesmo tempo escancara o lado cruel de uma indústria atual cada vez mais obsessiva pela perfeição. O final se entrelaça com abertura inicial, onde se conclui que toda estrela há de um dia se extinguir, mas que cabe ser lembrada por aqueles que realmente sabem o verdadeiro significado da palavra talento e que não se resume a simples beleza artificial que tanto os estúdios adoram. Infelizmente não bastará somente ótimo filme para mudar esse cenário.
"A Substância" é um dos melhores e mais corajosos filmes do ano, ao nos brindar com um verdadeiro tapa na cara contra a própria Hollywood, em meio a muita violência, gore e obsessões pela imortalidade da fama.
Sinopse: Amadeu precisa de dinheiro, ele e Gina estão numa enrascada. O destino lhe sorri quando encontra uma bolsa recheada com um conteúdo tão valioso quanto ilegal, que ele rouba e esconde. A caçada à procura da bolsa – e da fortuna contida nela – envolve uma ex atriz endividada, um policial corrupto com medo de sangue e sua parceira que está parando de fumar, o perigoso chefe do crime local, além de um rapaz que, no lugar errado e na hora errada, acaba no olho do furacão.
MARIAS
Brasil/ Documentário/78 min.
Direção: Ludmila Curi
Sinopse: Marias é um road movie que percorre o Brasil e a Rússia em busca de sua protagonista. Campesina, nordestina, clandestina, Maria Prestes teve vários nomes. Foi, na verdade, muitas. Nessa trajetória, o filme atravessa as histórias de outras mulheres que também participaram ativamente de grandes momentos do último século. Entre elas, Olga Benário, Dilma Rousseff e Marielle Franco. Marias reconhece a importância das lutas cotidianas das mulheres para conciliar papéis e escolhas, como a maternidade, o trabalho e a luta por um mundo melhor.
EM CARTAZ:
ANTONIO CANDIDO, ANOTAÇÕES FINAIS
Brasil/ Documentário/ 87 min.
Direção: Eduardo Escorel
Sinopse: Além da essencial obra publicada, quando morreu aos 98 anos Antonio Candido deixou 74 cadernos inéditos. Baseado nos dois últimos, o documentário Antonio Candido, anotações finais inclui comentários escritos entre 2015 e 2017. Temas recorrentes, entre vários outros, são os sinais de fragilidade física, notícias de jornal ou acompanhadas pela televisão – como a crise política da época –, preferências literárias, musicais e cinematográficas, evocações dos antepassados, menções à infância no sudoeste de Minas Gerais e lembranças de Gilda, sua mulher. O vasto acervo de fotografias do casal, além de imagens de arquivo e gravações originais, complementam o texto, dando acesso às reflexões de Antonio Candido frente à iminência do fim.
Sessão especial: Dia 28 de outubro, 19h, entrada franca, sessão e debate com a diretora, filme Leoas: o legado feminino no Maracatu Leão Coroado, DE Karen Aguiar
Brasil/Documentário/ 28min
Sinopse: Ancestralidade, religião, cultura e o protagonismo de mulheres negras são temas em debate no documentário Leoas. Mulheres de diferentes gerações partilham suas experiências no Maracatu Nação Leão Coroado, grupo com 160 anos de tradição que até poucos anos atrás era liderado e protagonizado por homens. As mulheres atuavam em todas as funções, desde organização e batuque, a costura, mas permaneciam nos bastidores. Hoje elas estão à frente e lideram a Nação. Em homenagem a Dona Janete, Dama do Paço da Nação e companheira de Mestre Afonso, o documentário conversa com a história: mulheres em lugares de destaque.
HORÁRIOS DE 24 A 30 DE OUTUBRO(não há sessões nas segundas):
15h: RECEBA!
17h: ANTONIO CANDIDO, ANOTAÇÕES FINAIS
19h: MARIAS
ESPECIAL: Sessão especial: Dia 28 de outubro, 19h, entrada franca, sessão e debate com a diretora, filme Leoas: o legado feminino no Maracatu Leão Coroado, De Karen Aguiar
Ingressos
Os ingressos podem ser adquiridos a R$ 12 na bilheteria do CineBancários. Idosos (as), estudantes, bancários (as), jornalistas sindicalizados (as), portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6. São aceitos cartões nas bandeiras Banricompras, Visa, MasterCard e Elo. Na quinta-feira, a meia-entrada é para todos e todas. EM TODAS AS QUINTAS TEMOS A PROMOÇÃO QUE REDUZ O VALOR DO INGRESSO PARA TODOS E EM TODAS AS SESSÕES PARA R$ 6,00.
CineBancários/ Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre/ (51) 3030.9405 ou pelo e-mail cinebancarios@sindbancarios.org.br
Os curtas Cinco Naipes, de Fabiano de Souza, Messalina, de Cristiane Oliveira, Início do Fim, de Gustavo Spolidoro, e Dois Coveiros, de Gilson Vargas, serão exibidos na Cinemateca Capitólio, dia 26 de outubro, às 19 horas para comemorar os 20 anos da produtora Clube Silêncio. Com cópias em 35mm do acervo da instituição e entrada franca, a sessão marca a celebração do Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual.
A sessão contará com debate com os quatro sócios da produtora, Fabiano de Souza, Milton do Prado, Gustavo Spolidoro e Gilson Vargas, e com a crítica, pesquisadora e professora Fatimarlei Lunardelli, e será dedicada ao diretor de fotografia André Luís da Cunha, que nos deixou em 2023.
PROJETO RAROS CELEBRA CENTENÁRIO DE MARCELLO MASTROIANNI
Na sexta-feira, 25 de outubro, às 19h30, o Projeto Raros apresenta na Cinemateca Capitólio o longa-metragem Brinquedo Louco, de Marco Ferreri. A sessão celebra o centenário do ator italiano Marcello Mastroianni. Entrada franca e apresentação do programador Leonardo Bomfim.
Nos dias 27 e 28 de outubro, a Cinemateca Capitólio recebe a programação especial do Dia Internacional da Animação, com cinco sessões gratuitas dedicada ao universo da animação mundial.
Nota: Filme exibido para os associados no dia 19/10/24
Sinopse: Após anos sendo relegada ao papel de simples esposa, Bernadette Chirac resolve dar o troco.
O recente filme "O Aprendiz" (2024) é um exemplo de cinebiografia corajosa sobre uma figura política polêmica como a de Donald Trump, sendo que o diretor Gabriel Sherman não teve medo das futuras retaliações que poderão vir. Porém, um filme nunca será exatamente fiel aos verdadeiros fatos, principalmente daqueles que envolve diversos jogos políticos. "Bernadette" (2023), segue uma cartilha curiosa ao usar o lado contestador e entrelaça-lo com momentos de puro humor.
Dirigido por Léa Domenach, o filme conta a história de Bernadette (Catherine Deneuve), uma mulher que, após anos trabalhando nos bastidores para que seu marido se tornasse presidente, se vê esquecida e considerada antiquada dentro do Palácio do Eliseu. Apesar de suas esperanças de finalmente ser reconhecida após a eleição de seu marido, o tão desejado reconhecimento nunca chega. Cansada de ser ignorada, Bernadette decide tomar o controle de sua própria vida e começando cada vez mais trabalhar no meio político por conta própria e sem autorização do seu marido.
O filme é baseado na vida real de Bernadette Chirac durante os dois mandatos presidenciais de seu marido, Jacques Chirac (Michel Vuillermoz), de 1995 até 2007. Curiosamente, há o prólogo que revela cenas reais da própria Bernadette em eventos que ela havia participado e fazendo a gente crer que o longa irá se aproximar ainda mais dos verdadeiros fatos. Porém, Léa Domenach opta pelo caminho oposto, ao fazer uma comédia refinada sobre alguns eventos que vieram realmente à tona para a população francesa, mas ao mesmo tempo tendo liberdade para dar algumas pinceladas sobre os fatos que haviam ocorrido.
O filme procura não perder muito tempo com o lado mais complexo do jogo político que acontece por detrás das cortinas, mas sim vermos a construção gradual que Bernadette faz consigo mesma. Através do seu auxiliar, divertidamente interpretado por Denis Podalydès, ela muda de figurino, de comportamento e procurando ser mais próxima com o povo. Com isso, vemos ela participar de diversos eventos, com o direito de a própria estar presente em uma danceteria e fazendo com que o seu marido desperte a sua ira.
Embora já seja os anos noventa, o filme não esconde o fato que as mulheres da França ainda tinham problemas com o lado patriarcado que ainda se encontrava incrustado nesse mundo democrático. O retrato de Jacques Chirac visto na tela chega até mesmo de nos gerar repulsa, principalmente pela forma mesquinha e muito bem construída pelo interprete Michel Vuillermoz. A cena da tartaruga, por exemplo, nos causa um riso forçado, pois no fundo sabemos o quanto aquilo é errôneo.
Como sempre, Catherine Deneuve está ótima em cena, mesmo não se parecendo muito com a verdadeira Bernadette, mas ao mesmo tempo construindo para si uma ideia do que ela poderia ter sido naqueles tempos de luta em que a personagem histórica procurava a sua luz própria. Curiosamente, a sua Bernadette possuía um faro sobre os eventos que estavam acontecendo e que poderiam acontecer no mundo político. A cena, por exemplo, dela temer pelo surgimento de uma Extrema Direita em território francês era o prenuncio dos anos que viriam e dos quais, infelizmente, estamos convivendo com esse lado sombrio da política pelo mundo.
Ao final, constatamos que o papel da mulher neste cenário requer jogo de cintura, mas ao mesmo tempo ousadia para passar por cima. Talvez Bernadette tenha sido percursora de muitas que decidiram aderir a esse meio, mas que ainda hoje enfrentam um machismo que dificilmente sairá do mundo político. Ao menos o filme nos passa uma sensação agradável com um roteiro bem amarrado e cuja piada final é a verdadeira cereja no bolo.
"Bernadette" é um ótimo filme francês com um humor refinado, mesmo retratando um jogo político por vezes sujo, mas antes rirmos do que chorarmos quando adentramos neste tipo de cenário.
Akira Kurosawa é responsável pela abertura concreta do cinema japonês para o mundo, com seu filme Rashomon de 1950. Foi um dos poucos diretores que esteve presente em diferentes períodos do cinema nipônico, e que ao longo da carreira trouxe uma série de inovações com uma cinematografia diversa. Geralmente lembrado pelos seus filmes de samurais que inspiraram diferentes diretores americanos como Martin Scorsese, George Lucas e Francis Ford Coppola.
Produziu desde filmes críticos à sociedade japonesa de sua época, e até mesmo um filme que trouxe à tona seus sonhos incompreendidos. Esteve presente nos momentos mais gloriosos do cinema japonês, mas também viu o mesmo ter a maior derrocada da história, a partir da década de 60, o que afetou muito sua carreira. Mesmo assim, conseguiu fazer alguns dos seus filmes mais notórios nesse meio tempo em que a cinematografia de seu país parecia ter estagnado em um ponto sem volta.
Objetivos
O curso Akira Kurosawa: O Último Samurai, ministrado por Alex Salvi, vai discutir a obra completa do realizador japonês, analisando sua carreira através da apresentação dos filmes com referências biográficas e contextualização histórica. Neste estudo também serão contextualizados alguns dos mais importantes períodos do cinema japonês, no qual Kurosawa deixou sua marca como um dos grandes nomes do cinema mundial.
Ministrante: Alex Salvi
Formado em Realização Audiovisual pela Unisinos (RS), se especializou em Animação e Roteiro. Pesquisador do Cinema Japonês, com estudos sobre suas diferentes fases, incluindo filmografias e realizações dos principais diretores e diretoras.
Curso
AKIRA KUROSAWA: O ÚLTIMO SAMURAI
de Alex Salvi
* Datas
09 e 10 de Novembro
(sábado e domingo)
* Horário
14h30 às 17h30
* Local
Cinemateca Capitólio
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro - Porto Alegre - RS)
A programação de outubro dedicada à animação, que vai culminar no dia 28 no Dia Internacional da Animação, continua com uma obra prima audiovisual brasileira. O filme "Menino e o Mundo" vai encantar os espectadores pelos aspectos técnicos/artísticos e pela sensibilidade do seu autor Alê Abreu na abordagem de uma estória emocionante.
Sofrendo com a falta do pai, um menino deixa sua aldeia e descobre um mundo fantástico dominado por máquinas-bichos e estranhos seres. Uma extraordinária animação, realizada com diversas técnicas artísticas, que retrata questões atuais do mundo atual através do olhar ingênuo e sonhador de uma criança.
O filme foi indicado em 2016 ao Oscar com melhor filme de animação em 2016, perdendo para uma produção Pixar, e triunfou na categoria de animação em mais de 40 festivais de cinema no Brasil e no exterior. Ganhou o Prêmio Cristal de melhor longa-metragem no 38º Festival de cinema de animação de Annecy, na França, considerado o maior prêmio da animação mundial. "Com sua técnica simples e ao mesmo tempo sofisticada, Abreu conseguiu criar passagens em que o real e o mágico se misturam sem grandes preocupações, como em uma autêntica brincadeira de criança" (Marcelo Sobrinho, Plano Crítico).
A sessão, com entrada franca, integra a programação continuada realizada nas segundas feiras, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.
Animação “O Menino e o Mundo” está disponível fora do país na quarentena | TELA VIVA News~.
“O Menino e o Mundo” | de Alê Abreu| Brasil | 2013 | 1h 20min
O que: Exibição do filme “O Menino e o Mundo”, integrado no ciclo de animações nacionais e internacionais.
Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, na escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres
Quando: Segunda-feira, dia 21/10, às 20h.
Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).
Cineclube Torres
Associação sem fins lucrativos
Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva