Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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A Cinemateca Capitólio e a distribuidora Vitrine Filmes apresentam na quarta-feira, 23 de agosto, às 19h30, a sessão de pré-estreia de Retratos Fantasmas, seguida de debate com a presença do diretor Kleber Mendonça Filho, e mediação de Marcus Mello, técnico em cultura da Coordenação de Cinema de Porto Alegre.
Os ingressos custam R$16 (inteira) e R$8 (meia) e estarão disponíveis apenas na Cinemateca Capitólio, a partir desta quinta-feira, (18/08), nos horários de abertura da bilheteria (sempre 30 minutos antes de cada sessão).
RETRATOS FANTASMAS
Brasil, 2023, 93 minutos, DCP
Direção: Kleber Mendonça Filho
Como em tantas cidades do mundo ao longo do século XX, milhões de pessoas foram ao cinema no centro do Recife. Com a passagem do tempo, as ruínas dos grandes cinemas revelam algumas verdades sobre a vida em sociedade.
Sinopse: O longa acompanha a ascensão de Xatar do gueto ao topo das paradas musicais, passando pela história de sua vida cheia de turbulências, oportunidades e obstáculos, saindo de uma prisão iraquiana e mudando-se para a Alemanha com a família nos anos 80, quando ainda era garoto.
Se você ouvir uma música sertaneja atual irá ouvir todas, pois não passam de uma mesma temática que vai desde a traição, sexo e motel. Porém, embora também haja sexo, o rapper tem muito mais conteúdo, já que os compositores criam as suas obras através do seu dia a dia nas periferias e fazendo que essas músicas tenham algo para nos dizer. Embora a trama se passe do outro lado do mundo "Rheingold - O Roubo do Sucesso" (2023) fala sobre a busca pelo sucesso em meio as adversidades, mas cujo resultado sintetiza uma jornada árdua para obter o seu principal objetivo.
Dirigido por Fatih Akın, do filme " Bar Luva Dourada"(2019), o filme é uma obra biográfica sobre o rapper, produtor e empreendedor alemão Giwar Hajabi, mais conhecido como Xatar. O longa acompanha a ascensão de Xatar do gueto ao topo das paradas musicais, passando pela história de sua vida cheia de turbulências, oportunidades e obstáculos, saindo de uma prisão iraquiana e mudando-se para a Alemanha com a família nos anos 80, quando ainda era garoto. De um pequeno criminoso, não demorou até que ele se tornasse um grande traficante - até que uma carga de cocaína desapareceu e Xatar precisou bolar um plano lendário para pagar suas dívidas com os traficantes: um histórico roubo de ouro.
A violência se encontra em todas as partes do mundo, sendo que a principal delas é a queda de determinados governos e fazendo gerar êxodo de pessoas que fogem do conflito. Xatar e sua família foi um de muitos que fugiram durante as mudanças até hoje irreversíveis do governo iraniano e fazendo com que os seus pais passassem por um verdadeiro inferno até obter uma chance de normalidade em território alemão. Porém, a vida de imigrante não é nada facil e protagonista sente isso na pele, mesmo quando ainda insiste em realizar o seu sonho em ser cantor.
Até lá, testemunhamos a sua metamorfose, que vai desde o pai lhe abandonar, como também se entregar ao mundo das drogas e da violência. Vemos a realidade crua moldar o protagonista, mesmo quando aparece uma oportunidade para que ele possa sair da lama. Conhecido pela sua mão pesada na direção, Fatih Akın opta aqui em não dosar os momentos de violência ao extremo, pois ao que tudo indica ele deseja que nós tenhamos esperança em ver o protagonista dando a volta por cima.
Até lá, o filme gira em torno do universo da música, da qual a mesma transita pelo mundo das drogas, guerra de gangues e uma realidade paralela que se cansou das promessas de melhoras vindas do governo. Xatar, portanto, não espera ajuda de poderosos do lado da lei, mas sim daqueles do submundo que mexem os pauzinhos por detrás das cortinas, mesmo tendo em alguns momentos um alto preço para ser pago. Neste último caso, por exemplo, acontece alguns momentos inusitados, com direito ao protagonista se meter em uma enrascada através de um descuido, mas gerando um obstáculo interminável.
O filme vem e volta no tempo, já que o protagonista nos é apresentado sendo como um preso político e somente aos poucos conhecemos as suas raízes que o levaram para aquele cenário. Vale destacar a ótima atuação de Emilio Sakraya como Xatar, já que através do seu rosto sentimos o amadurecimento e as cicatrizes físicas e emocionais que aos poucos ele vai carregando e do qual esse fardo ele carrega desde cedo. Testemunhamos alguém que usa a força para sobreviver, mas que ao mesmo tempo tenta se desvencilhar dessa realidade que irá lhe sugar.
Embora um tanto extenso do segundo ao terceiro ato, o filme obtém a nossa atenção graças ao fato de ser um tema universal e não muito diferente do que se vê no Brasil ou em outras partes do mundo. Ao mesmo tempo possui uma edição dinâmica, principalmente nas cenas em que o protagonista e seus parceiros decidem roubar uma grande carga de ouro e gerando assim situações inusitadas. Neste último caso, por exemplo, é um momento em que ficamos aflitos, mesmo a gente já sabendo com relação ao destino do protagonista, mas ficamos vidrados na tela do começo ao final dela.
Embora com um final um tanto que piegas e forçadamente esperançoso, "Rheingold - O Roubo do Sucesso" é sobre o jogo da vida na tentativa de realizar o seu maior desejo, mas tendo que se vender e enfrentar a violência do submundo.
De 18 a 27 de agosto, a Cinemateca Capitólio apresenta a mostra Nova York Underground, com obras que refletem o barulho e a sujeira da metrópole dos Estados Unidos entre os anos 1970 e 1980, como O Estrangeiro, de Amos Poe, Parceiros da Noite, de William Friedkin, e Street Trash: O Lixo das Ruas, de James Muro. Com curadoria de Flavio Barboza, Cristian Verardi e da Cinemateca Capitólio, a mostra tem apoio das distribuidoras Obras-Primas do Cinema e Troma Entertainment. Entrada franca.
O longa gaúcho Despedida, de Luciana Mazeto e Vinicius Lopes, segue em exibição na Cinemateca Capitólio até o dia 23 de agosto. O valor do ingresso é R$ 16,00.
Sinopse: ASTEROID CITY decorre numa cidade ficcional em pleno deserto americano, por volta de 1955.
Wes Anderson é um dos poucos cineastas autorais do cinema norte americano atual que mantém 100% de sua visão e não permitindo que ninguém mexa com relação ao que ele construiu. Portanto, em tempos em que estamos afogados em somente franquias cinematográficas intermináveis, é através de sua filmografia que fugimos do convencional e embarcamos em sua realidade cartunesca, colorida e fora do comum. "Asteroid City" (2023) é Wes Anderson na veia, cuja os fãs irão amá-lo enquanto o público em geral poderá muito bem não compreender a proposta principal de um gênio.
"Asteroid City" se passa na década de 1950 em uma cidade fictícia do deserto norte-americano. Encenada como uma peça, a história segue uma convenção organizada para unir alunos e pais em uma competição acadêmica, até que o caos repentinamente se instala. Acontecimentos em escala global ameaçam perturbar espetacularmente o itinerário da convenção Junior Stargazer/Space Cadet na pacata cidade, à medida que se desenrolam os eventos capazes de mudar o mundo para sempre.
Wes Anderson fala sobre um povo norte americano sem identidade própria, sendo mais especificamente durante os tempos dos anos cinquenta, dos quais eu chamo de uma geração que vivia em uma realidade falsamente plástica e que seguiam as ordens de um governo que os persuadiam em acreditar que viviam no melhor país do mundo. Porém, eu acredito que entre o final dos anos cinquenta e início dos anos sessenta esse mesmo povo começou gradualmente acordar, seja através de um tiro na cabeça contra John F. Kennedy, ou através da ida do homem à lua. Neste último caso, por exemplo, o astronauta norte americano não encontrou nenhum ET por lá, mas sim somente pedras e poeira cósmica para analisar.
A missão, portanto, era somente para saber sobre qual seria a nação que colocaria a sua bandeira naquela imensidão vazia. Sendo assim, o filme fala sobre uma sociedade perdida, da qual procura sempre questionar a sua própria realidade, mesmo quando governantes tentam vender que os mesmos vivem na sua total normalidade. A cidade de Asteroid City seria uma representação de toda qualquer cidade daqueles tempos falsamente plásticos, mas sendo formado por um grupo de pessoas prontas para gritar a qualquer momento. Sendo falsamente plástica não é à toa, portanto, que Wes Anderson cria uma peça teatral dentro do longa para apresentar a principal trama.
Claro que todo o filme que se preze é meramente uma ficção, só que aqui o realizador já nos deixa bastante claro e para fazermos com que não levemos a sério todos os absurdos que ocorrem na trama, muito embora o nosso próprio mundo real sempre nos apresentou algumas situações pouco lucidas. Com um grande elenco, incluindo pessoas de quilates como Tom Hanks, cada um ali se sente mais do que a vontade ao se entregar aos seus respectivos personagens excêntricos, mas que não escondem de nós um lado humano do qual nos identificamos, mesmo quando achamos ao contrário. A personagem de Scarlett Johansson, por exemplo, é uma estrela que procura fugir de sua própria realidade, mas testemunhando com aquelas demais pessoas daquele local esquecido pelo mundo uma situação que os fazem se tornar diminutivos e fazendo questionar o que há por detrás da porta desta infinita terra.
A situação que ocorre, aliás, se torna surpreendente principalmente quando nós adentramos ao filme sem obter quase nenhuma informação antes disso. Portanto, a situação me fez lembrar de um momento inusitado de uma das temporadas de "Fargo", produzida pelos Irmãos Coen e que, curiosamente, percebo agora certa familiaridade das visões de ambos os cineastas. São realizadores que nos puxam para fora do convencional, mesmo quando estamos mais do que adormecidos devido a tanta previsibilidade do cinema norte americano.
Falando nisso, é curioso observar que o realizador nos diz que: “Não dá pra acordar se a gente não adormecer!”
Em tempos em que diversos blockbuster do cinemão norte americano nós dá sono talvez esse seja o ponto que nos alerta para fugirmos dos efeitos especiais artificiais, além de histórias vazias, para então embarcarmos em uma trama fora dos padrões e que faça com que os nossos olhos desfrutem de momentos mais frescos e de conteúdo reflexivo. Ou você acorda ou continuará dormindo sem sonhar.
"Asteroid City" é um filme puramente Wes Anderson, onde os "não fãs" tentaram fugir enquanto os demais poderão desfrutar de sua visão cartunesca e muito saborosa para ser degustada.
Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana. Será uma apresentação especial do filme "Oppenheimer" e devido à longa duração nossa sessão começará um pouco mais cedo.
SESSÃO CLUBE DE CINEMA
Local: Espaço de Cinema, Sala 3, Bourbon Shopping Country
Data: 19/08/2023, sábado, às 10:00 da manhã
"Oppenheimer"
EUA, 2023, 181 min, 16 anos
Direção: Christopher Nolan
Elenco: Emily Blunt, Matt Damon, Cillian Murphy
Sinopse: Oppenheimer é um filme histórico de drama dirigido por Christopher Nolan e baseado no livro biográfico vencedor do Prêmio Pulitzer, Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer, escrito por Kai Bird e Martin J. Sherwin. Ambientado na Segunda Guerra Mundial, o longa acompanha a vida de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), físico teórico da Universidade da Califórnia e diretor do Laboratório de Los Alamos durante o Projeto Manhattan - que tinha a missão de projetar e construir as primeiras bombas atômicas. A trama acompanha o físico e um grupo formado por outros cientistas ao longo do processo de desenvolvimento da arma nuclear que foi responsável pelas tragédias nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945. Além de Cillian, o elenco também traz nomes como Emily Blunt, Matt Damon, Robert Downey Jr., Florence Pugh, Gary Oldman, Jack Quaid, Gustaf Skarsgård, Rami Malek e Kenneth Branagh.
Sobre o Filme: Christopher Nolan se tornou o tema do meu primeiro curso que eu ministrei pelo Cine Um não somente pela sua curiosa filmografia, como também pela sua obsessão pela verossimilhança. Pelo fato de elaborar tramas que podem muito bem acontecer no mundo real isso faz com que cada ação testemunhada na tela tenha as suas consequências e por vezes irreversíveis. "Oppenheimer" (2023) é sobre atos e consequências orquestradas por um homem, que tinha a intenção de evitar uma guerra, mas deu início ao que pode provocar a extinção humana.
Baseado no livro biográfico vencedor do Prêmio Pulitzer, Prometeu Americano: O Triunfo e a Tragédia de J. Robert Oppenheimer, a trama é ambientada na Segunda Guerra Mundial, onde acompanhamos a vida de J. Robert Oppenheimer (Cillian Murphy), físico teórico da Universidade da Califórnia e diretor do Laboratório de Los Alamos durante o Projeto Manhattan - que tinha a missão de projetar e construir as primeiras bombas atômicas. A trama acompanha o físico e um grupo formado por outros cientistas ao longo do processo de desenvolvimento da arma nuclear que foi responsável pelas tragédias nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945.
Confira a minha crítica completa já publicada clicando aqui.
Sinopse: Com a dificuldade de aceitar o terrível destino da filha e a falta de justiça por parte da polícia, a mente de Carla começa a alimentar o desejo de vingança. Tomada pelo instinto, ela rompe todos os seus limites, sai em busca dos culpados e vivencia uma espiral insana de violência.
No já clássico "O Senhor das Armas" (2005) vemos na abertura o nascimento de uma bala, da qual passa por diversas fases, desde a sua construção, venda e para, enfim, ser usada na execução de uma pessoa. Quando isso acontece os familiares das vítimas exigem vingança, mas quando se investiga se percebe que o verdadeiro autor do atentado pode estar muito mais embaixo do que que se imagina. "Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança" (2023) faz uma análise das motivações que levam as pessoas ao desejarem a morte de bandido, mas cujo problema se encontra abaixo ou no topo de uma grande Torre de Babel infinita.
Dirigido por Marcos Bernstein, acompanhamos a história da mãe, a advogada Carla (Cláudia Abreu), que vê a filha ser baleada durante uma tentativa de assalto. A menina fica em estado grave. Carla, sem conseguir aceitar o destino da filha e a falta de soluções por parte da polícia, transforma a busca por justiça em uma procura por vingança. No balanço entre a vida e a morte a qualquer minuto, ela decide fazer a justiça com as próprias mãos e testar os seus próprios limites.
Embora ainda eu ache que seja um novato na área é preciso reconhecer que Marcos Bernstein faz um trabalho como ninguém neste suspense policial, do qual transita entre momentos dramáticos para a mais pura tensão. Isso se deve ao fato principalmente no seu jogo de edição, onde as cenas são quase que frenéticas em alguns momentos, principalmente quando o passado e presente se cruzam a todo momento. Vale destacar a fotografia, por vezes, acinzentada e que se distancia do mundo real e se enveredando quase por um ambiente do mais puro pesadelo.
Talvez essa elaboração de edição e fotografia seja uma espécie de representação do estado de espírito e mental da protagonista, da qual se vê em uma encruzilhada cuja tentação em apertar o gatilho para matar é gritante, mas procurando por coragem e sem amarras para cometer tal ato. O filme nos joga na questão sobre até que ponto é preciso ser usado o bom senso e onde começa os motivos que nos leva a desejar eliminar aqueles que um dia mataram os nossos entes queridos. Porém, não espere aquele discurso de "bandido bom é bandido morto", pois a proposta aqui não é essa, mas sim em mostrar o verdadeiro autor do crime pode não se encontrar em uma simples periferia, mas sim bem próximo de nós do que se imagina.
Claudia Abreu nos brinda com uma atuação poderosa, da qual a mesma consegue construir para a sua personagem alguém que se encontra em pedaços por dentro, mas buscando quase sempre motivações que a leve a não querer desistir. A busca pela vingança se torna a sua principal motivação, mas a levando para uma situação inusitada, com o direito de fazer com que a sua própria arma se torne a sua pior inimiga. Já a personagem de Júlia Lemmertz seria uma espécie de outro lado da mesma moeda, onde a mesma busca despertar uma razão racional dentro da protagonista, mas que acaba experimentando os mesmos sentimento de perda que sua colega teve um dia.
O filme chega em um momento em que porte ou não de armas sempre está em pauta na mídia, principalmente após termos sentido na pele um governo que apoiava que tudo e a todos usassem uma arma. A meu ver, o nascimento de uma bala talvez não comece nem sequer em uma fábrica, mas a partir do momento em que poderosos se dão no direito de lhe dizer que atirar para matar é a solução, quando na verdade só nos leva cada vez mais em um beco sem saída. "Tempos de Barbárie - Ato I: Terapia da Vingança" é sobre um Brasil exigindo justiça, mas não sabendo mais ao certo por onde procurar para dar o seu derradeiro disparo.
De 25 de julho a 12 de setembro, a Sala Redenção apresenta uma programação de obras cinematográficas que representam diferentes vanguardas artísticas. O ciclo “A Vanguarda no Cinema” apresenta oito sessões comentadas, realizadas às terças-feiras, às 19h, com entrada franca e aberta à comunidade em geral.
Em diálogo com as ideias de vanguarda da historiadora francesa Nicole Brenez e do belga Thierry de Duve, a programação se dedica àquelas obras que se expõem ao risco de não serem percebidas como arte, e que rompem com os limites do previsível. São filmes que trazem inovações na linguagem e no formato cinematográficos.
“A Vanguarda no Cinema” reúne representantes do movimento surrealista (“A Concha e o Clérigo”), do expressionismo (“M, O vampiro de Düsseldorf” e “Paula Modersohn-Becker – Retrato”) e da montagem russa (“Um homem com uma câmera” e “Outubro”). Além disso, a programação apresenta obras de dois diretores que inovaram na produção de documentários: o alemão Harun Farocki (“Videogramas de uma revolução” e “Imagens do mundo e inscrições da guerra”) e o francês Chris Marker (“Sem Sol”).
O ciclo está vinculado à disciplina “Seminários de Tópicos Especiais: Cinema de Vanguarda e Vanguardas Artísticas”, do bacharelado em Artes Visuais da UFRGS, ministrada pelo professor Luís Edegar de Oliveira Costa. Os alunos da disciplina, juntamente com Luís Edegar, são os responsáveis pela curadoria do ciclo e participam dos debates após cada sessão. Algumas exibições contam ainda com a correalização do Instituto Goethe Porto Alegre e da Aliança Francesa Porto Alegre.
O cinema da UFRGS está localizado no campus central da universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.
Confira a programação completa no site oficial clicando aqui.