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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 18 de abril de 2018

Cine Curiosidade: Filme Truck in Texas tem atriz internacional Cris Lopes e roda cenas no Brasil em 2018.



Filme Truck in Texas tem atriz internacional Cris Lopes e roda cenas no Brasil em 2018

A atriz de cinema Cris Lopes conhecida por atuar em diversos idiomas e marcar presença para prestigiar e concorrer a premiações nos festivais de cinema pelo mundo, foi convidada para participação especial em Truck in Texas e já confirmou sua atuação para filmar em São Paulo.
As gravações de Truck in Texas terão início no final de 2018 com cenas a serem rodadas no Brasil em regiões do sul de Minas Gerais, como Nova Resende, Serra da Canastra, Poços de Caldas e na cidade de São Paulo. O filme é independente e conta com muitas parcerias, é uma produção enorme arquitetada para criar uma arte sem precedentes.

Sinopse: O filme "Truck in Texas" se trata de uma ficção de road-movie, com elementos de humor negro e terror. A trama é ambientada na Rota 66 e mostrará os eventos desencadeados após um caminhoneiro oferecer carona para um peão de rodeio, tudo fica ainda mais misterioso quando Daisy entra em cena, a dama da rosa vermelha.
Com Roteiro e Direção de Jefferson José, uma produção de Argonauta's e Alterea Filmes, traz no elenco os protagonistas: Mateus Canaverde, Ênio Cézar, Thamara Santana, Mirovaldo Flauzino e a Participação especial da Atriz internacional Cris Lopes.

Equipe de Truck in Texas: Adriano Pedro, Marcelo Vaz, Jefferson Takano, Bruno Benetti, Eder dos Santos, Messias Henrique, Renato Pereira, Raquel Freire, Rafael Castro, Ronilson Luis, Flávio Correa, Leo Zincone, Eletusa Martins, Wanessa Brazil, Cheyliane Nunes, Douglas Valentim, Ronaldo Machado, Joaquim Antônio, Banda Seven Days Wind, Hélio Moura, João Martins, Manuel Custódio, Pamela Mira, Yane Reis, Bruna Monteiro, Sebastião Marques, André Tossani, Edmar Sebastião, Lilia Marcelino, Denise Teixeira, Ricardo Pereira, José Madeira, Lucas Oliveira, Marcos Cardoso, Rodrigo Madeira, Juliana Madeira.
 
Curtir Fan Page Cine & TV: atriz internacional Cris Lopes @crislopesoficial

Youtube: Cris Lopes Oficial: entrevistas, trailers: https://www.youtube.com/c/CRISLOPES_Atriz_Apresentadora_Artista_Actress

Créditos Fotos: Divulgação: atriz internacional Cris Lopes - filme Truck in Texas
Divulgação: Brasil/Portugal/Espanha/Argentina/Uruguai/México/Perú: Imprensa CL (5511) 3835.7205  - Entrevistas (5511) 996530651

terça-feira, 17 de abril de 2018

Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD:Star Wars: Os Últimos Jedi



O lançamento da última aventura de Star Wars em Blu-ray e DVD é motivo suficiente para se comemorar. Porém, nem tudo é perfeito. O caso que a Disney teve a proeza de colocar os inúmeros extras do filme somente na versão mais cara em blu-ray, custando em torno de R$100 reais. É a edição com luva metálica e que contem um disco em versão 3D.
Devido a isso, para aqueles que querem saber como foi feito o seu filme favorito, terão que investir mais caro. Em contra partida, os filmes em Blu-ray da Marvel que o estúdio vende, é no valor de R$ 39.90 e com inúmeros extras. Vai entender. 

 Leia a minha crítica já publicada clicando aqui.




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Cine Dica: Curso François Truffaut

CURSO

Apresentação

François Truffaut é um dos nomes fundamentais da geração de novos realizadores que revolucionou o cinema francês na década de 1960. Truffaut descobriu primeiro a literatura; o cinema veio logo depois. Eis as duas grandes referências para o cineasta, que foi um dos precursores do movimento francês da Nouvelle Vague. Suas influências são as mais díspares possíveis: leitor tanto de Balzac como de autores pouco conhecidos que descobria pelas livrarias de Paris e, ainda, de romances policiais americanos; admirador tanto de Jean Renoir e Rossellini como do cinema americano de Orson Welles a Alfred Hitchcock.


Começou na escrita crítica de artigos, muitos deles para a revista Cahiers du Cinéma. Questionou a forma de se fazer cinema, foi um dos defensores da polêmica “política dos autores”, escreveu roteiros, adaptou livremente seus romances preferidos, dirigiu seus filmes, atuando ainda em alguns deles. Grande parte da crítica afirma que muitos deles são autobiográficos, mas a pergunta que se faz é se o diretor, ao incorporar vários fragmentos autobiográficos em seus filmes, não estaria, na verdade, na construção de uma autoficção. Talvez esta seja uma das chaves para se pensar criticamente a obra de François  Truffaut. Ele próprio chegou a afirmar que sua vida estava mais no cinema do que fora dele. Esta afirmação não é uma simples frase de efeito. Truffaut realizou 24 filmes: 21 longas e três curtas-metragens.


Objetivos

O Curso François Truffaut: O Homem que Amava o Cinema, ministrado por Tânia Cardoso, tem o objetivo de apresentar um panorama da obra do diretor, explorando aspectos importantes de sua formação, de seu trabalho como crítico e como realizador. A abordagem do cineasta partirá de uma contextualização histórica para chegar à análise de aspectos fundamentais para a compreensão da obra e da trajetória de François Truffaut.


Conteúdos

Durante os dois encontros será abordado o trabalho crítico de Truffaut - Uma Certa Tendência do Cinema Francês; o cinema de autor; a defesa da mise-en-scène; o cinema do pós-guerra e o cinema moderno; a relação de Truffaut com o movimento da Nouvelle Vague e com os cineastas da mesma geração, dentre outras questões que marcaram a trajetória do diretor.


Serão exibidos trechos de seus filmes para abordar questões como: as temáticas recorrentes, os traços estilísticos, a discussão sobre ficção e autobiografia e a construção de uma autoficção. O curso se destina a todas as pessoas interessadas em cinema. Não é necessário nenhum pré-requisito.


Ministrante: Tânia Cardoso
Graduada em Letras (Bacharelado em língua francesa) pela UFRGS, mestrado em Literatura Comparada e doutorado em Literatura Brasileira pela mesma universidade. Possui especialização em Cinema pela UnisinosTrabalha desde 2009 no Departamento de Difusão Cultural da UFRGS, na coordenação e na curadoria da Sala Redenção - Cinema Universitário.


Curso
FRANÇOIS TRUFFAUT: O HOMEM QUE AMAVA O CINEMA
de Tânia Cardoso

Datas: 28 e 29 de Abril (sábado e domingo)

Horário: 14h às 17h

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Cinemateca Capitólio Petrobras

Investimento: R$ 95,00
* Desconto para pagamento por depósito bancário:
a) R$ 80,00 (para as primeiras 10 inscrições)
b) R$ 90,00 (demais inscrições)

Formas de pagamento: Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila

Informações
cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714


Realização
Cine UM Produtora Cultural

Patrocínio
Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: Antes Que Tudo Desapareça





Nota: Filme exibido para os sócios do Clube de Cinema de Porto Alegre no último dia 14/04/18. 

Sinopse: Narumi Kase (Masami Nagasawa) está com uma desconfiança enorme e não faz ideia do que fazer. Isso porque seu marido, Shinji Kase (Ryuhei Matsuda), voltou para casa depois de dias desaparecido e, misteriosamente, parece ser outra pessoal, mais gentil e amável. O que ela nem imagina é que, na verdade, o corpo de Shinji foi assumido por um alienígena que veio anunciar uma invasão à Terra.

Somente fui conhecer o trabalho de Kiyoshi Kurosawa no final de 2016, onde eu tive o privilegio de assistir no cinema o seu filme policial CREEPY. O filme, aliás, se difere de outros filmes dentro do gênero policial, já que Kurosawa surpreendia ao inserir situações imprevisíveis, das quais se enveredava até mesmo para um filme de terror psicológico fora do convencional. Em Antes Que Tudo Desapareça, Kurosawa explora o terreno da ficção científica, mas assim como o seu filme anterior, não estamos preparados para as suas invenções que foge dos padrões convencionais do gênero.
Em duas linhas narrativas, acompanhamos pessoas que se dizem serem alienígenas e que estão usando corpos humanos para conhecer melhor os habitantes da terra. Na realidade, a missão deles é também chamar os demais de sua raça, para então exterminar a humanidade e se criar um novo mundo na terra. Porém, nem tudo é como se espera, já que muito do que é ser humano ainda é um mistério para eles e fazendo com que um deles tome um caminho diferente. 
Kiyoshi Kurosawa novamente brinca com perspectiva do cinéfilo ao assistirmos a obra. Se num primeiro momento presenciamos um verdadeiro massacre de um típico filme de terror já nos minutos iniciais da obra, por outro lado, aos poucos o filme se envereda para uma ficção científica que nos soa algo semelhante do que era visto no cinema americano dos anos 50, mais precisamente, na época da Guerra Fria. Mas isso somente fica pela superfície, já que Kurosawa não está interessado em fazer algo convencional e tão pouco cair na vala comum com alguma solução fácil na reta final da história.
Tecnicamente, mesmo fazendo parte do gênero fantástico, o filme quase não usa efeitos visuais descomunais, pois quando eles surgem, eles não são nada gratuitos, mas sim correspondendo com a proposta principal da trama. O filme se sustenta mais na interpretação dos atores, principalmente daqueles que interpretam os alienígenas, cujo os personagens oscilam entre a inocência e uma aura sarcástica de acordo com o tempo em que eles têm contato com os humanos. Na medida em que o tempo passa, o alienígena que possui o corpo do personagem Shinji Kase (Ryuhei Matsuda), por exemplo, se torna o personagem mais interessante, pois ele se divide com o desejo em cumprir a missão, mas aos poucos começa até mesmo gostar do seu lado humano. 
Narumi Kase (Masami Nagasawa) é a sua guia, da qual não compreende as atitudes estranhas do seu marido, mas que, aos poucos, vai comprando a ideia de que tudo que ele diz é realmente real. Não é preciso ser gênio que nessa linha narrativa irá se enveredar para uma história de amor e que, por mais piegas que seja, é o suficiente para que aja um conflito emocional entre os personagens principais. Mas se por um lado essa linha narrativa soe óbvia, a outra em que vemos um jornalista acompanhar uma dupla de alienígenas impetuosos, acaba nos reservando momentos imprevisíveis, principalmente na reta final do filme em que os efeitos visuais mais complexos dão um verdadeiro show de som e imagem.
O ato final nos reserva momentos em que nos faz pensar, principalmente em tempos de incerteza em que ocorrem no nosso mundo real. Se os filmes de ficção americanos dos anos 50 remetiam um período de temor com relação a uma possível guerra nuclear, aqui a situação não é muito diferente, mas feito com doses de muito mais reflexão do que diversão. Kiyoshi Kurosawa deixa o seu filme em aberto para, então, debatermos sobre o que realmente nos faz humano. 
Antes Que Tudo Desapareça é um filme de ficção em que as emoções verdadeiramente humanas, por mais piegas que seja, são a principal arma contra o nosso derradeiro final.


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