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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Cine Dica: Programação Novembro - Sala Redenção

BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS
  
Sala Redenção – Cinema Universitário e Sesc/RS se unem mais uma vez para apresentar a mostra Brasileiros Contemporâneos. Serão exibidos seis filmes de diferentes cineastas, todos realizados nos últimos três anos. Aquarius (2016), direção de Kleber Mendonça Filho, abre a programação. Muito se falou sobre o filme, que se destacou de forma importante no Festival de Cannes em 2016. Tanto pela qualidade do filme quanto pela denúncia que fez ao mundo sobre os acontecimentos no Brasil. Pode-se analisar o filme de diferentes ângulos e gostaríamos de destacar apenas alguns. Aquarius é um filme de resistência. Resistência ao esquecimento, à solidão, ao capitalismo que engole tudo – e também à barbárie que anda de mãos dadas a ele. Uma história que nos prende do início ao fim, com uma trilha sonora incrível e, acima de tudo, que faz uma ode à vida. Interessante pensar no filme em diálogo com O Quarto Verde (1978) de François Truffaut. Dois filmes delicados que falam de perdas, de memórias e de resistência. No caso de Truffaut, no entanto, a relação estabelecida era por meio da morte, já em Aquaris a relação que une todas as coisas é o desejo pela vida, que é feita de memórias de tudo o que se vive.

Sinfonia da Necrópole (2016) é o primeiro longa solo de Juliana Rojas, após ela ter dividido a direção de Trabalhar cansa (2011) com Marco Dutra. Sinfonia é um musical, isto é, Rojas constrói uma sátira provocativa – que começa pelo título – a respeito de dois elementos bastante importantes quando se pensa em um musical. Romantismo e padrão de beleza. Ao mesmo tempo, o longa trata também, como em Aquarius, sobre especulação imobiliária. A realizadora põe na tela o jogo desumano que se estabelece entre os interesses do mercado e da sociedade. Sociedade aqui composta por pessoas mortas já que se trata de especulação imobiliária em um cemitério. Despejar pessoas mortas. A verticalização não poupa nem aqueles que já partiram, que um dia pensaram que tinham um lugar para cair morto. Em tom de comédia, mas de forma ácida, o que assistimos é uma forte crítica à especulação realizada de forma fria e calculista em busca sempre, no final das contas, de lucro, pouco se importando se vai prejudicar a vida – ou a morte – da população. Vale lembrar que o cemitério é uma alegoria da cidade que, aqui não poupa nem os vivos nem os mortos. O filme, de certa forma, dialoga com Incidente Antares, último romance escrito por Érico Veríssimo, embora a diretora tenha declarado que suas referências são todas cinematográficas.
O silêncio do Céu, coprodução de Brasil e Uruguai, terceiro longa de Marcos Dutra, é um filme sobre estupro. Fobia. Silêncio. Culpa. Violência. Elementos que combinados, no caso do filme, causam uma tensão imensa não apenas no casal protagonista do longa, mas também no espectador. A personagem sofre um estupro. O marido, que tem pânico, testemunha sem ela saber. Um enorme silêncio sobre a violência que a mulher sofre corrói a relação e desencadeia uma série de acontecimentos. Como em Paulina, de Santiago Mitre, a forma como a personagem lida com o trauma perturba o marido e inquieta os espectadores, que precisam acompanhar o desenrolar da trama e do suspense para saber como a tensão terá fim.
Cinema Novo (2016) trata do movimento cinematográfico que revolucionou o cinema brasileiro nos anos 1960, 1970. É um cine-manisfesto, um filme-ensaio e um documentário-poético realizado por Eryk Rocha, filho de Galuber Rocha. O documentário ganhou o Olho de Ouro do Festival de Cannes de 2016. Sétimo filme de Rocha, este é o mais pessoal por tudo o que envolve a sua realização. Já que Glauber é um dos maiores expoentes do movimento. O longa nos oferece a possibilidade de viajar pela história do movimento por meio de vários depoimentos ao mesmo tempo em que projeta cenas dos filmes comentados. Eryk Rocha resgata entrevistas com falas de Glauber, é claro, e também de Joaquim Pedro Andrade entre outros realizadores. Um dos depoimentos em destaque é o de Carlos Diegues, ao lembrar o desejo dos realizadores por descobrir uma linguagem brasileira e de como a amizade entre eles foi fundamental para a construção do movimento.
Campo Grande (2015), segunda longa-metragem de ficção de Sandra Kogut, é um filme sobre calamidade. Calamidade pública e privada. Calamidade pública na cidade do Rio de Janeiro e de Campo Grande, bairro da zona oeste da cidade. E calamidade na vida privada de alguns moradores deste subúrbio e também de uma moradora da classe alta de Ipanema. Após duas crianças serem deixadas na porta de seu prédio em Ipanema, sem ideia se os pais irão voltar para buscá-los, a personagem, após resistir, se vê obrigada a mergulhar ao mesmo tempo no caos de sua própria vida e no das crianças para juntos encontrar uma saída. Filme delicado, muito bem dirigido por Kogut que a partir de um conflito descortina vários. Documentarista e com formação em artes visuais, a realizadora faz uso – no bom sentido -  dessa formação para construir uma narrativa sem melodrama, além do drama que sustenta o filme.
O Signo das Tetas (2015), segundo longa do maranhense Frederico Machado, é um road movie. E nele há caos, fragmento, delírio. Silêncios e gritos. O Signo das tetas é uma filme alucinado, sobre um personagem em conflito, sofrendo com sentimentos melancólicos. Ele erra – errante – e se movimenta pela vida com lembranças e memórias que insistem em não deixa-los (e vice-versa). E cabe a nós espectadores acompanhá-lo em sua jornada.

Tânia Cardoso de Cardoso
Coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário.


1 de novembro | quarta-feira | 16h
9 de novembro | quinta-feira | 19h
Aquarius (Brasil | 2016 |146min). Direção: Kleber Mendonça Filho.
Clara tem 65 anos, é jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela mora em um apartamento localizado na Av. Boa Viagem, no Recife, onde criou seus filhos e viveu boa parte de sua vida. Interessada em construir um novo prédio no espaço, os responsáveis por uma construtora conseguiram adquirir quase todos os apartamentos do prédio, menos o dela. Por mais que tenha deixado bem claro que não pretende vendê-lo, Clara sofre todo tipo de assédio e ameaça para que mude de ideia.

1 de novembro | quarta-feira | 19h
3 de novembro | sexta-feira | 16h
10 de novembro | sexta-feira | 19h
Sinfonia da Necrópole (Brasil | 2016 | 94min). Direção: Juliana Rojas.
Deodato é um aprendiz de coveiro não muito animado com a profissão. Sua rotina melhora quando Jaqueline surge no cemitério. Funcionária do serviço funerário, ela inicia um levantamento sobre túmulos abandonados com a ajuda do rapaz. A paixão o impede de pedir demissão, mas estranhos eventos continuam a abalar seu estado psicológico.

3 de novembro | sexta-feira | 19h
6 de novembro | segunda-feira | 16h
O silêncio do céu (Brasil, Chile | 2016 | 102min). Direção: Marco Dutra. 
Diana carrega consigo um grande trauma: ela foi vítima de um estupro dentro de sua própria residência. Entretanto, ele prefere esconder o caso e não contar para ninguém. Mario, seu marido, também tem seus próprios segredos - mistérios que, ocultos, estão matando aos poucos a relação do casal.

6 de novembro | segunda-feira | 19h
7 de novembro | terça-feira | 16h
Cinema Novo (Brasil | 2016 | 90min). Direção: Eryk Rocha. 
Um ensaio poético, um olhar aprofundado e um retrato íntimo sobre o Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro que colocou o Brasil no mapa do cinema mundial, lançou grandes diretores (como Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e Cacá Diegues) e criou uma estética única, essencial e visceral que mudou a história do cinema e a história do Brasil para sempre.

7 de novembro | terça-feira | 19h
8 de novembro | quarta-feira | 16h
Campo Grande (Brasil | 2016 | 108min). Direção: Sandra Kogut. 
Regina é uma mulher de 50 anos que mora na privilegiada Zona Sul do Rio de Janeiro. Certo dia, ela encontra na sua porta Rayane, uma menina de cinco anos que claramente não é da região, e Ygor, seu irmão mais novo. Regina, sem saber o que fazer, pensa em levá-los ao orfanato, mas é convencida pela filha adolescente de deixá-los passar a noite. Decidida a ajudá-los a encontrar sua família, Regina tem contato com um mundo que não conhecia.

9 de novembro | quinta-feira | 16h
10 de novembro | sexta-feira | 16h
O Signo das Tetas (Brasil | 2015 | 68min). Direção: Frederico Machado.
Um homem, que vive no limite entre razão e loucura, está em busca de seu passado. Para isso, ele percorre diversas cidades do interior do Maranhão para tentar reconstruir sua história. Nesse "road movie", ele vai conhecer os mais variados tipos de pessoas e reencontra signos de sua vida, mostrando um possível caminho para sua salvação.


MOSTRA SESC DE CINEMA

Mostra Sesc de Cinema é resultado do edital nacional lançado em 2016 para seleção de filmes nas modalidades curta e longa-metragem, foram 1250 inscritos em todo o Brasil, destes 957 tiveram as documentações validadas para avaliação, sendo 850 curtas e 107 longas. Desse universo foram selecionados para compor a primeira Mostra Sesc de Cinema 34 obras, sendo 8 longas e 26 curtas metragens. Com esse recorte espera-se apresentar um panorama da produção audiovisual atual nas cinco regiões do país, propiciando ao público acesso à conteúdos que abordam, representam e constituem um apanhado de temas, questões, expressões e propostas estéticas que possibilitem discussões e reflexões, trazendo contribuições para nosso desenvolvimento individual e coletivo.
As obras apresentam diversas temáticas, versando sobre questões de gênero, sexualidade, afetividade, psique, problemas urbanos, memórias, magia e infância, arte e seus processos. As exibições por conta da confluência e relação de assuntos tratados, estão organizadas em programas: “Das dores da alma e do corpo”, “Dos afetos”, “Das questões urbanas”, “Dos processos criativos e dos artistas” e “Do universo infanto-juvenil”.
A Mostra Sesc de Cinema convida ao público para fazer essa imersão nessa produção audiovisual ampliada do país, composta por diversos estados, que certamente possibilitará nos conhecermos, se reconhecermos, refletir e ampliar nossos olhares.
 
Anderson Mueller
Coordenador de Música e Audiovisual do Sesc-RS

PROGRAMA DAS DORES DA ALMA E DO CORPO

13 de novembro | segunda-feira | 19h
14 de novembro | Terça-feira | 16h
O ESTACIONAMENTO
Dir. Willian Bagioli | Ficção | 2016 | 16’30min  | Curitiba (PR)
Jean é um imigrante haitiano que vem para o Brasil. Para sobreviver, ele arruma emprego em um estacionamento de carros e passa a viver lá. Jean descobrirá que essa rotina pode ser enlouquecedora.
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RUBY
Dir. Luciano Scherer, Guilherme Soster e Jorge Loureiro | Ficção | 2015 | 17’30 min | Porto Alegre, (RS)
Ruby é um artista "outsider" que vive sozinho em uma casa próxima à praia.
+
FILHOS DA LUA NA TERRA DO SOL
Dir. Danielle Bertolini | Documentário | 2016 | 15’36 min | Cuiabá (MT)
Filhos da Lua na Terra do Sol trata de forma poética a relação entre pessoas albinas e o sol de Cuiabá, considerada uma das cidades mais quentes do Brasil.
+
CARNAVALHA
Dir. Áurea Maranhão e Ramusyo Brasil | Ficção | 2016 | 16 min | São Luís (MA)
Carnavalha é um filme que mostra a preparação e a trajetória de uma menina que é perseguida por um estrangulador num dia de carnaval.


14 de novembro | Terça-feira | 19h
15 de novembro | quarta-feira | 16h
TROPYKAOS
Tropykaos é realismo caótico. Guima, um jovem poeta, tenta interagir com a cidade, fazer parte dela, mas parece. Não ter corpo para isso. É o verão mais caloroso dos últimos 50 anos e os raios “ultraviolentos” estão por toda parte. O Sol é a metáfora maior de um sistema violento que adormece e agride a todos. A sociedade, a família, amigos e amores se deformam com o calor. Guima parece despertado, parece o primeiro a sentir os malefícios da exposição a “Ultraviolência Solar”. Na beira do que pode ser o último dos carnavais, Guima enfrenta a cidade e a si mesmo buscando a iluminação no trópico caótico. "Melhor filme na mostra transições na 16ª Mostra de Cinema de Tiradentes - MG ".

15 de novembro | quarta-feira | 19h
16 de novembro | quinta-feira | 16h
22 de novembro | quarta-feira | 19h
O CACTO
Dir. Arnaldo Barreto | Ficção | 2016 | 16’44 min | Manaus (AM)
CACTO. Planta com aparência rude. Demanda menos atenção e cuidado que outros tipos de plantas. Se adaptam muito bem a ambientes internos. Seus espinhos tem a função de protegê-lo contra possíveis predadores. Não parece, mas se trata de uma planta bastante sensível.
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HOTEL CIDADE ALTA
Dir. Vitor Graize | Ficção | 2016 | 25’30 min | Vitória (ES)
Três homens se encontram em um antigo hotel abandonado. Nesse edifício aparentemente sem vida, eles buscam construir uma nova história. Suas vozes se misturam ao ruído das ruas.
+
ENZO
Dir. Daniel Duarte | Ficção | 2016 | 17’33 min | Anápolis (GO)
Enzo tem problemas após a morte de sua mãe. Seu irmão mais velho tem que segurar a barra, enquanto o garoto luta para saber o que é ou não real.
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ILHA
Dir. Ismael Moura | Ficção | 2014 | 14’35 min | Cuité (PB)
Em meio ao isolamento, pai e filho vivem presos em suas próprias correntes, tornando seus o mundo em uma ilha interior.

PROGRAMA DOS AFETOS

16 de novembro | quinta-feira | 19h
17 de novembro | sexta-feira | 16h

EM 97 ERA ASSIM
Dir. Zeca Brito| Ficcão | 2016 | 90 min | Porto Alegre (RS)
No ano de 1997, quatro amigos iniciam um tempo de descobertas. Eles vivem o auge da adolescência e seus hormônios começam a falar mais alto. Sob o ponto de vista de Renato, um tímido garoto de 15 anos, somos levados para este universo. Junto aos amigos, Moreira, Alemão e Pilha, ele se depara com as primeiras dúvidas e anseios da juventude. E a principal delas é perder a virgindade. A solução encontrada é recorrer a uma profissional, mas, para isso, precisam de dinheiro. Enquanto encaram os deveres escolares e os primeiros grandes amores, os quatro tentam conseguir a verba para cumprirem seu objetivo e entrarem de vez na vida adulta. Nessa jornada, vão descobrir algo que não se ensina nos livros do colégio nem nas revistas masculinas: o valor da verdadeira amizade.


17 de novembro | sexta-feira | 19h
20 de novembro | segunda-feira | 16h
O ÚLTIMO RETRATO
Dir. Arthur Tuoto | Ficção | 2016 | 15’25 min | Curitiba (PR)
Amanda precisa lidar com a ausência de Pedro.
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ESTADO ITINERANTE
Dir. Ana Carolina Soares | Ficção | 2014 | 25 min | Belo Horizonte (MG)
Vivi quer escapar de uma relação opressora. Em período de experiência como cobradora de ônibus, ela trabalha desejando não voltar para casa. A semana passa rápido,entre as paradas no ponto final e o itinerário os encontros com outras cobradoras fortalecem a mulher trabalhadora e seu desejo de fuga. Logo é final de semana e o centro de Belo Horizonte já não parece tão longe do bairro Boa Vista.
+
AINDA NÃO LHE FIZ UMA CANÇÃO DE AMOR
Dir. Henrique Arruda | Ficção | 2015 | 15’51 min | Natal (RN)
Greg e Alessandro estão no quarto, se olhando. O sentimento de culpa e nostalgia daquele momento até pode marcar para sempre a vida dos dois, mas é apenas uma passagem para permitir que o amor caminhe livremente entre eles.
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ROSINHA
Dir. Gui Campos| Ficção | 2016 | 14’51 min | Brasília (DF)
No alvorecer da existência, uma rosa desabrocha ao receber as carícias dos últimos raios do sol. Um filme sobre amor e sexualidade na terceira idade, e a luta para sobrepujar as convenções sociais.
 
PROGRAMA DAS QUESTÕES URBANAS

20 de novembro | segunda-feira | 19h
21 de novembro | terça-feira | 16h
A BATALHA DE SÃO BRÁS
Dir. Adrianna Oliveira | Documentário | 2016 | 27’06 min | Belém (PA)
Mercado de São Bráz, Belém, Pará, Norte do Brasil. Durante o dia, o espaço é uma feira em um prédio histórico abandonado, construído em uma época de grande riqueza na cidade. Mas nos sábados à noite, o lugar se transforma em uma das manifestações do hip-hop: a Batalha de MC’s. Jovens da periferia da cidade se reúnem para saber quem é o melhor MC da noite.
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CATADORES DE HISTÓRIAS
Dir. Tania Quaresma | Documentário | 2016 | 76 min | Brasília (DF)
O filme mostra o cotidiano de Catadoras e Catadores de materiais recicláveis, que tiram seu sustento do que a sociedade descarta e chama de "lixo". Partindo do "lixão da estrutural", maior "lixão a céu aberto da América Latina", que fica em Brasília, a 18 quilômetros do Palácio do Planalto, o documentário desvenda a multifacetada realidade dessas (es) profissionais que, apesar das condições sub-humanas de trabalho, conseguem dar exemplo de união, dignidade, solidariedade e cidadania. Filmado principalmente em Brasília, o longa metragem traz também imagens de outras regiões do Brasil, compondo um painel que ajuda a entender o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, editado em 2011 e o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis - MNCR.

21 de novembro | terça-feira | 19h
22 de novembro | quarta-feira | 16h
HOMENS E CARANGUEJOS
Dir. Paulo de Andrade | Ficção | 2016 | 25 min | Recife (PE)
Josué está apenas começando a abrir os olhos para o espetáculo multiforme da vida e o que ele encontra é um mar de miséria. Ao seu redor, uma paisagem peculiar formada por lama, caranguejos e seres anfíbios, habitantes da terra e da água, meio homens e meio bichos. Seres humanos que se fazem irmãos de leite dos caranguejos.
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LIMPAM COM FOGO
Dir. César Vieira, Conrado Ferrato e Rafael Crespo | Documentário | 2014 | 84’33 min | São Paulo (SP)
“Limpam com Fogo” joga luz sobre o problema dos incêndios de favelas em São Paulo. Entre pesquisadores e políticos, que apontam soluções e complicações, o filme apresenta as histórias das vítimas, que mostram como a cidade pode ser cruel com seus moradores menos privilegiados. O documentário conta com entrevistas reveladoras sobre a relação dos incêndios com a especulação imobiliária, trazendo depoimentos do prefeito Fernando Haddad (2013-2016), do jornalista Leonardo Sakamoto, de urbanistas de renome como Nabil Bonduki, Ermínia Maricato e Ana Paula Bruno, do líder do MTST, Guilherme Boulos, além de outras autoridades, como os vereadores que participaram da polêmica CPI dos incêndios no ano de 2012.


23 de novembro | quinta-feira | 16h
24 de novembro | sexta-feira | 19h
ORQUESTRA INVISÍVEL LET’S DANCE
Dir. Alice Riff | Documentário | 2016 | 19’55 min | São Paulo (SP)
A história de seu Osvaldo, o primeiro DJ do Brasil.
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CENTRAL
Dir. Tatiana Sager | Documentário | 2016 | 86’30 min | Porto Alegre (RS)
Notícia constante nas mídias nacional e internacional, o Presídio Central de Porto Alegre é o tema do documentário Central. No filme, dirigido por Tatiana Sager e co-dirigido por Renato Dornelles, representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e pesquisadores analisam a situação crítica da prisão, considerada a pior do país pela CPI do Sistema Carcerário, da Câmara dos Deputados, em 2008, e alvo de denúncias de violações dos direitos humanos feitas à Organização dos Estados Americanos (OEA), em 2013. Policiais militares, familiares e, principalmente, presos, falam sobre o cotidiano da cadeia, descrevendo graves problemas como a superlotação. Imagens inéditas mostram o interior das galerias, onde os guardas não entram, e os próprios presidiários, organizados em facções, detêm o comando.

PROGRAMA DOS PROCESSOS CRIATIVOS E DOS ARTISTAS

23 de novembro | quinta-feira | 19h
24 de novembro | sexta-feira | 16h
PEDAÇOS DE PASSÁROS
Dir. Andrei Miralha e Marcilio Costa | Ficção | 2015 | 13’12 min | Ananindeua (PA)
O pássaro como metáfora das relações do homem no mundo contemporâneo. Fragmentos, pedaços da vida cotidiana abordados poeticamente. “Pedaços de pássaros”.
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LEVINO
Dir. David Alves e Gui Campos | Documentário | 2016 | 21’38 min | Brasília (DF)
Levino de Alcântara regeu e ensinou música por mais de 70 anos. Aos 91 anos de idade, ele revisita suas histórias e revela seus sonhos para o futuro.
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SOLON
Dir. Clarissa Campolina | Ficção | 2016 | 16’22 min | Belo Horizonte (MG)
Uma fábula sobre o surgimento do mundo, apresentado a partir do encontro de uma paisagem devastada e uma criatura misteriosa. Solon habita o espaço extremamente árido e infértil. Aos poucos, ela se destaca da paisagem, aprende a se movimentar e explorar seu corpo. Verte água por suas extremidades e inicia sua missão de regar e nutrir a terra. A paisagem se altera e a própria personagem também. Nasce o mundo. Nasce a mulher.
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BANHO DE CAVALO
Dir. Michele Saraiva e Francis Madson | Ficção | 2016 | 5’48 min | Porto Velho (RO)
Banho de Cavalo é sucessão de micronarrativas poéticas sobre uma árvore (Castanheira), uma Amazônia, corpos e sujeitos como invenções de determinados pensamentos hiperbolizado da região.

27 de novembro | segunda-feira | 16h
28 de novembro | terça-feira | 19h
CORES E FLORES PARA TITA
Dir. Susan Kalik | Documentário | 2016 | 92 min | Salvador (BA)
Ao documentar a foto-ativista, Andréa Magnoni, na construção de uma exposição em homenagem ao seu tio Renato “Tita”, homem trans morto em 1973, o filme aborda a Transgeneridade através dos fatos sobre o tio, que ela traz à tona: sua real identidade de gênero, um provável estupro, e as consequências que o levaram ao suicídio aos 15 anos. Construindo um diálogo entre o vilipêndio vivenciado por ele, há mais de 40 anos, e a luta contra a transfobia nos dias atuais, o filme traz à luz depoimentos de pessoas trans que foram fotografadas para a composição da exposição fotográfica homônima, realizada por Magnoni em maio de 2016. São quatro mulheres trans/travestis e quatro homens trans em diferentes idades e vivências, em depoimentos sobre suas conquistas, suas dores, descobertas e, principalmente, sua militância e a coragem de lutar para serem respeitados por serem quem são.

27 de novembro | segunda-feira | 19h
28 de novembro | terça-feira | 16h
A DAMA DO RASQUEADO
Dir. Marinete Pinheiro | Documentário | 2017 | 75 min | Campo Grande (MS)
A trajetória da cantora Delinha, que juntamente com Délio criaram o gênero rasqueado no antigo Mato Grosso, seguindo a vida artística cantando somente músicas autorais aos 80 em MS anos é a cantora com a maior discografia da história.

29 de novembro | quarta-feira | 16h
30 de novembro | quinta-feira | 19h
MATÉRIA DE COMPOSIÇÃO
Dir. Pedro Aspahan | Documentário | 2013 | 12’22 min | Belo Horizonte (MG)
Documentário sobre o processo de criação da composição musical contemporânea na relação com o cinema. Entregamos um mesmo vídeo ensaio a três compositores: Guilherme Antônio Ferreira, Teodomiro Goulart e Oiliam Lanna, e encomendamos deles uma peça musical que dialogasse com o vídeo. Dois anos depois, após acompanhar todo o processo, da composição aos ensaios, concerto, gravação e mixagem das músicas, chegamos a este filme.

PROGRAMA DO UNIVERSO INFANTOJUVENIL

30 de novembro | quinta-feira | 16h
ASTROGILDO E A AERONAVE
Dir. Edson Bastos | Ficção | 2016 | 13’30 min | Ipiaú (BA)
Astrogildo anuncia para jornalistas do mundo inteiro que o seu mais novo invento, uma Astronave que liga o homem à Deus, vai voar dentro de um dia. Com a ajuda de Finício, um menino que sonha em conhecer seu pai, que foi para o céu com a ajuda de um avião, Astrogildo terá de enfrentar seus medos para conseguir voar.
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O MELHOR SOM DO MUNDO
Dir. Pedro Paulo de Andrade | Ficção | 2015 | 18 min | São Paulo (SP)
Vinicius não coleciona figurinhas, nem carrinhos, nem gibis. Ele coleciona sons. Mas será possível encontrar o melhor som do mundo?
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O MENINO DO DENTE DE OURO
Dir. Rodrigo Sena | Ficção | 2014 | 14’41 min | Natal (RN)
Na ida para o colégio, Wesley, 12 anos, acaba se envolvendo em uma trama perigosa e lucrativa. Abordando o limiar da inocência de uma criança e o despertar para a juventude, o curta-metragem apresenta atalhos e oportunidades na vida de um jovem de periferia.
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O CHÁ DO GENERAL
Dir. Bob Yang | Ficção | 2016 | 22 min | São Paulo (SP)
Um general aposentado chinês recebe a visita inesperada de seu neto.
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MEU TIO QUE ME DISSE
Dir. Vanusa Angelita Ferlin | Ficção | 2015 | 10 min | Florianópolis (SC)
Tatiana é uma menina muito curiosa e está intrigada com o fato de toda a cidade estar eufórica com a data de Natal. Numa manhã de dezembro, sua mãe se depara com a pergunta que ela um dia teria a certeza que viria: Papai Noel existe mesmo? A partir da resposta da mãe, a “pergunta” vai ao quintal brincar com os amigos dela, que respondem com muita imaginação.
+
LIPE, VOVÔ E O MONSTRO
Dir. Felipe Steffens e Carlos Mateus| Ficção | 2016 | 8’48 min | Porto Alegre (RS)
Um menino vai passar o final de semana no sítio dos avós. Durante uma pescaria, ele conhece um segredo de seu avô, e acaba fazendo uma nova e inusitada amizade. Este filme foi realizado em conjunto com os alunos do 2º ano da escola municipal de ensino fundamental Vereador Antônio Giudice, em Porto Alegre.
+
PARQUE PESADELO
Dir. Aly Muritiba, Francisco Gusso e Pedro Giongo | Ficção | 2015 | 13’30 min | Curitiba (PR)
As flores brancas nas costas do menino começaram a escurecer. Na guerra para salvar as lendas Jurupari está prestes a desaparecer.
CINEMAS EM REDE
Exibição filme

CineDHebate Direitos Humanos
 
Exibição filme Horizonte Perdido
Horizonte Perdido (EUA | 1937 | 132min). Direção: Frank Capra
08 de novembro | quarta-feira | 19h
Uma revolução eclodiu na China e o diplomata Robert Conway é forçado a fugir com outros quatro americanos. Mas o avião deles é sequestrado e acabam indo parar no Tibet, precisamente numa comunidade utópica em que seus membros parecem não envelhecer.

SINGULARIDADES

Exibição filmes Sob águas claras e inocentes e Tomou café e esperou
29 de novembro | quarta-feira | 19h

Sob águas claras e inocentes (Brasil | 2016 | Drama | 18min). Direção: Emiliano Cunha
O curta traz um retrato das últimas horas de vida de um personagem, interpretado por vários atores. Enquanto se despede das pessoas próximas, busca a redenção e a reconstrução da sua identidade.
+
Tomou café e esperou (Brasil | 2013 | Ficção | 13min). Direção: Emiliano Cunha
Carlos vai até a cozinha e prepara um café. O tempo que separa o ontem do agora. Um filme sobre as coisas não faladas, sobre os gestos não vividos, sobre os toques não sentidos.

Após a sessão, debate com o diretor Emiliano Cunha e o psicanalista Paulo Gleich. 


Tânia Cardoso de Cardoso
Coordenadora e curadora
Sala Redenção – Cinema Universitário
(51) 3308-4081

sábado, 4 de novembro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Mulholland Drive - Cidade dos Sonhos


Sinopse: Um acidente automobilístico na estrada Mulholland Drive, em Los Angeles, dá início a uma complexa trama que envolve diversos personagens. Rita (Laura Harring) escapa da colisão, mas perde a memória e sai do local rastejando para se esconder em um edifício residencial que é administrado por Coco (Ann Miller). É nesse mesmo prédio que vai morar Betty (Naomi Watts), uma aspirante a atriz recém-chegada à cidade que conhece Rita e tenta ajudar a nova amiga a descobrir sua identidade. Em outra parte da cidade o cineasta Adam Kesher (Justin Theroux), após ser espancado pelo amante da esposa, é roubado pelos sinistros irmãos Castigliane.

Foi a partir desse filme, que conheci finalmente o universo bizarro de David Lynh. Mais precisamente, foi numa edição, da saudosa revista SET (com o ET na capa), em que além da crítica sobre o filme, tinha matéria especial falando um pouco de cada filme que ele criou. Isso foi o suficiente para eu ir à caça, para assistir a essa obra, mas nem imaginava que ela me pegaria de jeito, muito menos ter imaginado se tornando o meu segundo filme preferido da minha vida (perdendo apenas para Blade Runner).

MUITO ALÉM DAS CORTINAS VERMELHAS

Para David Lynch, os filmes não precisam fazer sentido, pois a própria vida não faz. Com essa opinião (e dentre muitas), é o que serve de impulso para ele criar filmes, um tanto que inusitados e diferentes de tudo que se vê por ai e o público há de gostar ou odiar. Quando Mulholland Drive estreou no início dessa primeira década do século 21, acabou não só gerando debates, como inúmeras teorias levantadas em diversas mídias, como a internet por exemplo. Nem mesmo Matrix, com todas as suas engrenagens filosóficas, superou em termos de debates, discutições e teorias levantadas ao longo do tempo. 
Se muitos ficaram admirados com número de buscas na rede para entender os mistérios da série Lost, pode-se dizer que foi Lynch que começou com essa mania. Isso graças ao fato de, não somente esse filme, como também outros de sua filmografia, deixar mais perguntas do que respostas nas mentes das pessoas. Para se ter uma ideia da dimensão do cenário da  época que estreou Mulholland Drive houve muitas salas de cinema, que pediam as pessoas (após terem assistido o filme), para que não contasse os mistérios e revelações da trama para aquelas pessoas que iriam pegar a sessão seguinte. Contudo, Mulholland Drive sendo visto por uma segunda ou terceira vez, consegue matar a charada, o que não quer dizer que tenhamos uma resposta para tudo que é mostrado em cena. Digamos que, do primeiro até o final do segundo ato, estejamos (aparentemente) assistindo uma história com começo, meio e fim. Mas ao surgir o enigmático (e melhor cena) momento do Clube Silêncio de uma forma inesperada, tudo que assistimos até ali é revertido e o cineasta nos joga em uma realidade, da qual num primeiro momento, ficamos sem saber o que esta acontecendo realmente.
Mas o diretor nos deixa a ficar vendo navios? Não exatamente, pois com um belo jogo de câmera, Lynch nos proporciona um passeio por inúmeras pistas que surgem na tela. Mas não espere ele explicando as cenas, pois é a pessoa que irá assistir que terá que fazer um verdadeiro quebra cabeça mental com as cenas que são jogadas para ele, desde personagens chaves que surgem em cena, como determinados objetos simbólicos que aparecem, como uma chave azul e um piano miniatura como exemplo. Além disso, no decorrer da trama, mesmo com poucos recursos, Lynch gosta de brincar com nossa perspectiva, deixando a gente boiando em alguns momentos, fazendo a gente acreditar, que o que estamos vendo é uma coisa, quando na verdade é outra. Bom exemplo disso é quando surge uma cena de uma atriz cantando, no que aparentemente parece ser um palco, mas a câmera afasta e revela ser um estúdio, que por sua vez revela não estar num prédio, mas sim num deserto do entardecer, mas que por fim, quando a câmera finalmente para de se afastar, é revelado que tudo aquilo está num grande estúdio de cinema.
Na época, o filme acabou consagrando, até então a desconhecida atriz Naomi Watts, num papel que exigiu trabalho em dobro e para aqueles que já viram o filme, sabem do que estou falando. O seu desempenho foi tão elogiado, que muitos lamentaram ela não ter sido indicada ao Oscar, o que não quer dizer que não choveram inúmeros convites para filmes, que somente levantariam mais o seu status de ótima atriz, como Senhores do Crime, 21 Gramas, King Kong e dentre outros.  Vale lembrar, que originalmente Mulholland Drive foi realizado para a TV, como filme piloto que daria origem a uma série, mas, como a rede ABC rejeitou o projeto por achá-lo pesado demais, David Lynch decidiu levá-lo ao cinema. A idéia do filme surgiu quando ele visualizou a placa Mulholand Drive, a mítica estrada de Los Angeles, que atravessa as colinas de Santa Mônica, passando por Hollywood até a praia de Malibu, na Costa Oeste. Durante o último Festival de Cannes, Lynch disse que se inspirou na visão da placa sendo iluminada pelos faróis dos carros que passam pela estrada à noite, permeada pela inocência perdida de seus fantasmas que queriam conquistar Hollywood. "Que as pessoas entrem, então, nesta viagem por Mulholand Drive e sintam algo que não se explica", disse o cineasta à rede ABC de televisão.
Mulholland Drive rendeu-lhe indicação ao Oscar de Melhor Direção em 2002 e a conquista da Palma de Ouro na mesma categoria no Festival de Cannes 2001, cujo júri foi presidido pelo próprio Lynch. O filme também foi indicado a quatro Globos de Ouro (Filme-Drama, Direção, Roteiro e Trilha Sonora) e venceu na categoria Melhor Fotografia o Independent Spirit Award, além de ter sido eleito o Melhor Filme de 2001 pelas Associações de Críticos de Cinema de Nova York, Boston e Chicago. Com tudo isso, ao longo do tempo, Mulholland Drive veio a se tornar um dos mais importantes filmes da primeira década do século 21. Um filme que mexe com os sentidos do espectador, o faz pensar e adentrar ainda mais no universo de Lynch. Seja por esse filme, ou por outros de sua (quase) impecável filmografia cheia de mistérios.   
Agora não me cobro mais por eu não ter assistido ao filme no cinema na época.   

Onde assistir: O filme está passando na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre. Veja programação completa clicando aqui. 


quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Cine Dicas: Estreias do final de semana (02/11/17)

Depois daquela montanha

Sinopse: Com roteiro baseado no romance homônimo de Charles Martin, o filme conta a história de Ben, um médico que sobrevive a um acidente aéreo e tem que cuidar de outra sobrevivente, Ashley, em estado de saúde crítico. Ben tem costelas quebradas, e Ashley apresenta uma grave fratura na perna. Nenhum dos dois tem perspectivas de ser resgatado. Ainda de luto devido à perda recente de sua esposa, ele acaba se apaixonando por Ashley.

O Estado das Coisas

Sinopse: Riqueza, poder e festas ou o aconchego da vida familiar? Para Brad (Ben Stiller) a vida dos amigos parece muito melhor que a sua. Seja nas redes sociais, na tv ou nas revistas todos parecem estar muito melhor que ele. Ele errou nas escolhas? Por que a grama dos amigos é sempre mais verde?


Gabriel e a Montanha

Sinopse:Antes de entrar para uma Universidade americana de prestígio, Gabriel Buchmann decide viajar o mundo por um ano, carregado de sonhos. Depois de dez meses na estrada, ele chega ao Quênia determinado a descobrir o continente africano. Até chegar ao topo do Monte Mulanje, seu último destino.

Terra Selvagem

Sinopse: Cory (Jeremy Renner), caçador de coiotes e predadores traumatizado pela morte da filha adolescente, encontra o corpo congelado de uma menina em meio ao nada e inicia uma investigação sobre o crime com o auxílio de uma agente novata do FBI (Elizabeth Olsen) que desconhece a região.

Deserto (2017)

Sinopse: O filme acompanha Moises (Gael García Bernal) que, junto a um grupo de pessoas, tenta atravessar a pé a fronteira do México com os Estados Unidos, buscando uma nova vida no Norte. No caminho eles se deparam com um solitário homem, Sam (Jeffrey Dean Morgan), que patrulha por sua própria conta a fronteira e se diverte em sua caça aos imigrantes. Todos terão de achar um jeito de sobreviver nessa paisagem incrivelmente brutal antes do deserto consumi-los.

Em busca de vingança

Sinopse: Estrelado por Arnold Schwarzenegger, o longa de Elliott Lester conta a saga de um homem em busca de vingança depois de perder a esposa e o filho em um acidente aéreo causado por negligência.

A Noiva

Sinopse: A peculiar prática de fotografar parentes mortos durante o século XVIII na Rússia irá conectar uma jovem mulher com seu noivo, quando eles visitam a sinistra casa da família dele.

Historietas assombradas - o filme

Sinopse: Pepe é um menino de 12 anos que mora com sua avó, uma bruxa-empresária. Após descobrir que é adotado e que seus pais estão vivos, ele decide sair em busca deles, mas assim acaba atraindo a atenção de Edmundo, um vilão biomecânico que precisa de Pepe para concretizar seu enorme plano maléfico: usar a energia do menino para conquistar a imortalidade da sua espécie.

Big pai, big filho

Sinopse: Adam é um adolescente que precisa descobrir o mistério por trás do desaparecimento de seu pai. Para isto ele se aventura numa floresta tentando localizar o pai. Quando ele encontra-o descobre que ele é ninguém mais, ninguém menos, do que o lendário Pé Grande. Ele tem se escondido na floresta há anos para proteger a si e sua família de uma grande corporação que quer fazer experimentos científicos com ele. Pai e o filho começam a passar um tempo juntos e Adam logo descobrirá que ele também tem super poderes, além de sua imaginação.


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