Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Purple Rain, Sinfonia de Paris, Sweeney Todd na Sala Multimídia

TIM BURTON, PRINCE E VINCENTE MINNELLI GANHAM DESTAQUE NA PROGRAMAÇÃO DE MUSICAIS DA SALA MULTIMÍDIA DA CINEMATECA CAPITÓLIO
 A pedido do público, os clássicos musicais seguem em exibição na Sala Multimídia (3º andar) da Cinemateca Capitólio. Entre as novidades, o cultuado musical de Prince, Purple Rain, e o contemporâneo Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet do mestre Tim Burton. Clássicos de James Whale, Vincente Minnelli, Stanley Donen e Bob Fosse seguem em exibição até o dia 12 de fevereiro. O valor único do ingresso para cada sessão é R$ 5,00. A lotação da Sala Multimídia é de 22 lugares. Exibições digitais.


GRADE DE PROGRAMAÇÃO

Rua 42
(42nd Street, 1933, 89 minutos)
Direção: Lloyd Bacon

Quando a estrela de um musical da Broadway cai enferma, uma das meninas do coro é escolhida para substitui-la. Os números musicais idealizados pelo diretor e o genial coreógrafo Busby Berkeley, como o de "Shuffle off to Buffalo", de grande complexidade cênica, convertem a tela prateada numa espécie de caleidoscópio de figuras humanas, o que fez deste filme um dos maiores clássicos dos musicais americanos de todos os tempos. Maravilhoso e exótico.

Magnólia – O Barco das Ilusões
(Show Boat, 1936, 113 minutos)
Direção: James Whale

Num barco de espetáculos teatrais que desce o Mississippi, surgem problemas quando a filha do dono apaixona-se por ator e jogador. Paralelamente, mulata que esconde sua origem tem problemas com a lei racista. Exibição em DVD.

Sinfonia de Paris
(An American in Paris, 1951, 113 minutos)
Direção: Vincente Minnelli

Kelly vive um ex-militar que ama Paris e ama - ainda mais - uma atraente (mas comprometida) atendente de uma loja de perfumes (Leslie Caron em seu primeiro filme). As seqüências de dança giram em torno das canções de Gershwin, acentuando a perseguição romântica de Kelly. E o ballet final com 17 minutos de duração - combinando a música-tema, cenários impressionistas e o talento único de Kelly para contar uma música através da dança - lançam esse vencedor de seis Oscar (incluindo Melhor Filme) à imortalidade. Exibição em blu-ray.

Cantando na Chuva
(Singin' in the Rain, 1952, 104 minutos)
Direção: Stanley Donen, Gene Kelly

Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada. Exibição em DVD.

Num Dia Claro de Verão
(On a Clear Day You Can See Forever, 1970, 129 minutos)
Direção: Vincente Minnelli

Daisy Gamble é uma fumante compulsiva desesperada para largar o vício. Ela encontra o tratamento perfeito com o Dr. Marc Chabot, um psiquiatra que usa a hipnose. Mas quando entra em transe, Daisy retorna a vidas passadas e assume diferentes personalidades – incluindo “Melinda”, uma perua inglesa do século 19. A participação de Bob Newhart e Jack Nicholson aumentam ainda mais a diversão nesta sensacional comédia romântica. Exibição em DVD.

Cabaret
(1972, 122 minutos)
Direção: Bob Fosse

Berlim no início da década de 30. O nazismo ascendia em velocidade impressionante, mas a grande maioria das pessoas ainda não tinha noção do terrível poder que aquela força política teria num futuro bem próximo. Exibição em DVD.

The Rocky Horror Picture Show
(1975, 100 minutos)
Direção: Jim Sharman

The Rocky Horror Picture Show conta a história de Brad e Janet, um casal comum e sem muitos atrativos. Eles noivaram e estão indo contar a novidade para o homem que os apresentou, Dr. Everett Von Scott. No percurso, o pneu de seu carro fura e eles precisam ir até um castelo na beira da estrada para pedir ajuda. Lá são recepcionados pelo faz-tudo Riff Raff e pela empregada doméstica Magenta. Porém, o castelo pertence a um cientista chamado Frank-N-Furter que está dando uma festa para apresentar sua mais nova criação, Rocky, uma criatura que é mais músculos do que cérebro. A história é narrada pelo Criminologista, um especialista no caso. Exibição em DVD.

Hair
(1979, 120 minutos)
Direção: Milos Forman

Um dia antes de alistar-se à Guerra do Vietnã, um jovem do interior faz amizade com um grupo de hippies urbanos que, dentre outras coisas, tentam lhe convencer sobre a inutilidade da guerra e o ajudam a conquistar uma moça da classe alta, pela qual se apaixonou. Exibição em DVD.

Purple Rain
(1984, 111 minutos)
Direção: Albert Magnoli

Pegue uma história divertida, adicione uma trilha sonora com uma das mais quentes bandas de rock do mundo e a presença marcante do mega-star Prince. O resultado é o que a revista Rolling Stone afirmou: "Purple Rain é o mais eficiente e divertido filme sobre Rock 'n' Roll já produzido". Exibição em DVD.


Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
(Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, 2007, 117 minutos)
Direção: Tim Burton

Benjamin Barker (Johnny Depp) passou 15 anos afastado de Londres, após ser obrigado a deixar sua esposa e sua filha. Ele retorna à cidade, ávido por vingança, agora usando a alcunha de Sweeney Todd. Exibição em DVD.

GRADE DE HORÁRIOS
7 a 12 de fevereiro de 2017

7 de fevereiro (terça)
16h – Magnólia – O Barco das Ilusões
19h – Sinfonia de Paris

8 de fevereiro (quarta)
16h – The Rocky Horror Picture Show
19h – Rua 42

9 de fevereiro (quinta)
16h – Cabaret
19h – Num Dia Claro de Verão

10 de fevereiro (sexta)
16h – Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
19h – Purple Rain

11 de fevereiro (sábado)
16h – Sinfonia de Paris
19h – Cantando na Chuva

12 de fevereiro (domingo)
16h – Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
19h – Hair


A Cinemateca Capitólio é um equipamento da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos daPrefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da Fundação CinemaRS –FUNDACINE.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: JACKIE



Sinopse: Jacqueline Kennedy (Natalie Portman), inesperadamente viúva, lida com o trauma nos quatro dias posteriores ao assassinato de seu marido, o então presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy.

O cinéfilo mais atento irá reparar que o cineasta chileno Pablo Larraín gosta de explorar assuntos políticos em suas obras. Porém, ao invés de retratar os fatos verídicos com exatidão, prefere então lançar um olhar pessoal com relação aos fatos e criar um cinema autoral da sua maneira. No, O Clube e o recente Neruda, são exemplos desse meu pensamento e Jackie, em sua primeira produção norte americana, ele não se intimida ao lançar um olhar crítico e lúcido dos primeiros dias de Jaccqueline Kennedy após o assassinato do seu marido, o presidente John F. Kennedy. 
A trama começa com um repórter indo entrevistar a senhora Kennedy (Natalie Portiman), após os quatro dias dos quais ela enfrentou a morte do seu marido. Durante a entrevista, as suas memórias tomam conta da tela e revelando um olhar pessoal perante uma realidade da qual ela não gostaria de estar. Ao mesmo tempo, ela começa a se dar conta do verdadeiro circo do qual o universo político cria e que, querendo ou não, fazia parte dele também.
Mesmo sendo o seu primeiro filme americano, se percebe que Larraín ganhou carta branca dos produtores para fazer o que bem entender com a obra, pois não estamos diante de uma cinebiografia, mas sim de uma obra que retrata quatro dias difíceis de uma mulher que, pela primeira vez, encara a real realidade do universo do qual vive. Para sentirmos o que a protagonista passou, o cineasta foca ao máximo ela com a sua câmera, fazendo com que quase haja uma situação de claustrofobia, como se ela estivesse presa numa caixa e pronta para explodir. É quase como se o início do filme houvesse a ruptura da quarta parede e que, caso não houvesse a presença do repórter em cena, a sensação teria sido maior ainda.
Com uma bela reconstituição de época, o filme foca no glamour do universo político, mas ao mesmo tempo, não escondendo o fato de que todos que convivem naquele cenário correm sérios riscos de serem descartáveis. Após o seu marido ser  assassinado, Jacqueline percebe que o seu (aparentemente) conto de fadas se evaporou, mas ao mesmo tempo não descartando a possibilidade de fazer parte para sempre daquela realidade nua e crua. Uma vez estando nessa posição, à protagonista percebe que o poder não se encontra nas bugigangas do qual adquiriu com o tempo, mas sim em suas ações e a de seu marido que definirão ambos no decorrer do tempo.
Tal carga emocional somente funcionária em cena se houvesse uma atriz da qual transmitisse um peso do mundo acima dos ombros da protagonista. Descoberta nos anos 90 pelo filme O Profissional e ganhando um Oscar pelo impressionante Cisne Negro, Natalie Portiman surpreende ao interpretar essa figura histórica, da qual usou e abusou do poder do qual adquiriu, mas tendo consciência de que, às vezes no mundo da realeza, as boas aparências são as melhores formas de se manter o que tem. Embora forçando aparentar uma aparência mais velha da qual ainda não possui, Portiman cumpre o seu papel com louvor até o fim da projeção e não se intimidando na presença de talentos como John Hurt e nos presenteando com uma interpretação intensa e digna de nota.
Com uma reconstituição de época que se entre cruza com cenas reais daquele período, Jackie é um pequeno retrato de uma mulher da qual viu as suas fantasias se estilhaçarem, mas ao mesmo tempo, lhe fez acordar para o mundo real e sem máscaras. 



Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO DE 2 A 8 DE FEVEREIRO DE 2017 de Cinema na Casa Casa de Cultura Mario Quintana

PROGRAMAÇÃO DE 2 A 8 DE FEVEREIRO DE 2017
SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
 
SALA 1 / PAULO AMORIM

15h30 e 19h30 – EU, DANIEL BLAKE
(I, Daniel Blake - Reino Unido-França-Bélgica, 100min, 2016). Direção de Ken Loach, com Dave Johns, Hayley Squires, Dylan McKiernan. Imovision, 12 anos. Drama.
Sinopse: O diretor Ken Loach, de 80 anos, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes com mais este drama social, um tema recorrente em sua trajetória. O filme acompanha a saga de um carpinteiro britânico de 59 anos que fica impossibilitado de trabalhar por conta de um AVC. Depois de um período afastado, Blake precisa seguir recebendo os benefícios concedidos pelo governo - mas tudo fica mais complicado pelo fato de ele ser um analfabeto digital. Durante seu périplo para vencer as burocracias, ele conhece Katie, a mãe solteira de duas crianças que também não tem condições financeiras para se manter.


17h30 – O QUE ESTÁ POR VIR
(L´Avenir - França-Alemanha, 100min, 2016). Direção de Mia Hansen-Løve, com Isabelle Huppert e André Marcon. Zeta Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Nathalie (mais uma papel elogiado da atriz Isabelle Huppert) é professora de filosofia em Paris, tem dois filhos e um marido também docente, com quem é casada há 25 anos. Nathalie gosta de ensinar e gosta da sua vida tranquila e organizada. Mas tudo começa a mudar quando o marido anuncia que vai sair de casa porque se apaixonou por outra mulher.
 
PROGRAMAÇÃO DE 2 A 8 DE FEVEREIRO DE 2017
SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
SALA 2/ EDUARDO HIRTZ


15h e 19h – NERUDA
(Neruda - Chile, Argentina, França, Espanha, 2016, 107min). Direção de Pablo Larraín, com Luis Gnecco, Gael García Bernal, Mercedes Morán. Imovision, 12 anos. Drama..
Sinopse: O  longa-metragem aposta na poesia de Neruda e em boas doses de ficção para imaginar como teria sido a vida do poeta antes do exílio. Neruda era uma das lideranças do Partido Comunista quando passou a ser perseguido pelo governo do Chile, no final dos anos 1940. No filme, o investigador incumbido de prender o poeta vai, aos poucos, conhecendo seus escritos – este policial é o personagem de Gael García Bernal, que também narra a trama. O longa foi indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.
 17h  – A ÚLTIMA LIÇÃO
(La Dernière Leçon – França, 105min, 2016). Direção de Pascale Pouzadoux, com Sandrine Bonnaire e Marthe Villalonga. Esfera Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: No dia do seu aniversário de 92 anos, Madeleine avisa filhos e netos que cansou de viver e já definiu a data da sua morte. A notícia choca a família e gera uma série de conflitos entre todos. Apenas Diane respeita a decisão da mãe e decide aproveitar seus últimos tempos com ela. O filme é baseado no livro da filósofa Noëlle Châtelet, que descreve os três últimos meses de vida da sua mãe, Mireille Jospin – mãe de Lionel Jospin, que foi primeiro ministro da França.
  
PROGRAMAÇÃO DE 2 A 8 DE FEVEREIRO DE 2017
SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES
SALA 3 / NORBERTO LUBISCO
 

15h15 e 19h15 – NINGUÉM DESEJA A NOITE
(Nadie Quiere la Noche - Espanha-França, 100min, 2015). Direção de Isabel Coixet, com Juliette Binoche, Gabriel Byrne, Rinko Kikuchi. Mares Filmes, 14 anos. Drama.
Sinopse: Esta é a história real da sofisticada Josephine Pery, que em 1908 desembarcou no Polo Norte para acompanhar o marido, o famoso explorador norte-americano Robert Peary. O que move Josephine é estar ao lado do homem que ama, mas as condições inóspitas do lugar vão transformar a viagem em uma jornada de autoconhecimento. O mesmo acontece com a esquimó Allaka, escolhida para ser a guia de Josephine.
  
17h15 – AS CONFISSÕES
(Le Confessioni - Itália-França, 100min, 2015). Direção de Roberto Andó, com Toni Servillo, Daniel Auteuil, Connie Nielsen. Mares Filmes, 14 anos. Comédia dramática..

Sinopse: Roberto Salus é um monge perspicaz que foi convidado a participar de uma reunião do G-8, junto com um músico e uma autora de livros infantis. Neste encontro, os ministros de finanças dos países mais ricos do mundo vão discutir a economia internacional e problemas bem atuais. O monge destoa do ambiente luxuoso por sua simplicidade e pelo inusitado da situação: afinal, o que um religioso faz ali? A situação fica ainda mais intrigante quando um dos convidados acaba com a própria vida.
 
Nossas  redes sociais:

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Resident Evil 6: O Capítulo Final



Sinopse: Alice (Milla Jovovich) segue lutando contra zumbis e monstros mutantes. Ela é uma mulher incansável e após anos de combate, tem a última chance para acabar com a Umbrella Corporation, que planeja um ataque final aos sobreviventes do apocalipse.

O fato de eu nunca ter jogado o vídeo game Resident Evil pode ter colaborado para apreciar mais essa franquia cinematográfica, pois de obra prima ela não tem nada, mas de boa diversão isso garanto que tem. Quando se acha que a cruzada de Alice deveria ter terminado já um bom tempo, eis que eles inventam mais um capítulo mirabolante e que, para nossa surpresa, nos atrai por ser uma coisa divertida de se curtir numa tarde de final de semana. Resident Evil 6: O Capítulo Final encerra com certa dignidade essa cine série que começou como não quer nada lá atrás em 2001 e que, para nossa surpresa, nos brinda com um final até mesmo imprevisível.
Após os eventos do último filme, Alice se vê novamente numa cruzada para destruir a Umbrella, principalmente pelo fato de ter perdido tudo do que conseguiu no filme anterior. Porém, uma figura improvável surge e lhe dá a oportunidade de destruir a organização e aniquilar o vírus que se espalhou pelo mundo e transformou as pessoas em zumbis. O problema é que novos obstáculos surgem a sua frente, assim como um velho inimigo seu retornando da morte.
Com esse fiapo de história, o cineasta Paul W.S. Anderson aproveita para fazer o que sabe fazer de melhor, que é criar cenas de ação absurdas, muita violência, sem se preocupar com os enormes furos no roteiro e dar sempre o melhor zoom na beleza da atriz Milla Jovovich mesmo nos momentos de corre e corre. E para aqueles que não assistiram aos filmes anteriores, o cineasta novamente foi esperto ao criar um resumo de tudo do que já aconteceu no  início do filme, mas ao mesmo tempo incrementando uma nova origem dos fatos e fazendo o marinheiro de primeira viagem não ter que se preocupar em ver o que aconteceu anteriormente. Se por um lado isso é bom, por outro lado isso serviu para limar inúmeros personagens que surgiram no filme anterior e que nem ao menos o roteirista se preocupou em dar uma explicação sobre o que aconteceu com eles.
Mas isso a gente nem tem tempo de analisar quando estamos assistindo ao filme, pois a protagonista é jogada em ação direta e tendo que até mesmo encarar o retorno de pessoas que antes ela havia considerado como mortas. Se por um lado foi um alívio o retorno da personagem Claire Redfield (Ali Larter), que havia sido vista pela última vez no quarto filme, por outro, há o retorno do vilão Dr. Isaacs (Iain Glen) visto pela última vez no terceiro filme e se tornando o principal vilão de toda a franquia. Podem ser retornos até mesmo forçados, mas que pelo menos dá um tempero em meio à montanha russa de efeitos visuais e fotografia que, infelizmente, acabou se tornando escura demais e prejudicando sobre o que realmente acontece na tela.
Mas se há muita gordura durante todo esse percurso do filme, pelo menos, o final revela um surpreendente mistério sobre Alice e fazendo dela uma verdadeira predestinada desde o princípio. É claro que o cinéfilo mais atento, e que acompanhou toda a franquia até aqui, irá constatar que, a solução pode até soar muito forçada, mas não há como negar que a atriz Milla Jovovich se esforça e até mesmo nos convence em cena numa situação da trama que beira ao absurdo. Mas se compramos as idéias mirabolantes de cada capitulo até aqui, essa pelo menos, soa até mesmo convincente.
Embora seja vendido como uma trama que dá um ponto final em tudo, Resident Evil 6: O Capítulo Final termina com indícios de uma eventual seqüência,  mas que para acontecer, dependerá muito da resposta do público. 




Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram