Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 3 de maio de 2016

Cine Dica: Kit Cultural

De Antonio Francisco da Silva Junior (A hora do Cinema)


Kit Cultural (12 Livros; 20 CDs, sendo dois duplos e 18 DVDs, seminovos e lacrados, sendo 6 Boxes): Ao todo se contarmos os Boxes (diversos DVDs), como um item, ao todo teremos 50 produtos por apenas R$ 1.000,00.

DVDs (Novos Lacrados e seminovos em ótimo estado):

-A Criança da Meia-noite (seminovo).
-Argo (seminovo).
-Coleção Zé do Caixão – Demônios e Maravilhas (Novo Lacrado).
-Coleção Zé do Caixão – Finis Hominis ‘O Fim do Homem’ (Novo Lacrado).
-A Hora Do espanto (Novo Lacrado).
-Box Trilogia O Poderoso Chefão (Novo Lacrado).
-Box Perdidos No Espaço – Todas as temporadas - (seminovo).
-Box Woody Allen – Oito filmes (seminovo):
Poderosa Afrodite;
Trapaceiros;
Tiros na Broadway;
Todos Dizem Eu Te Amo;
Celebridades;
Poucas e Boas;
Descontraindo Harry;
Um Retrato de Woody Allen.
-Box Trilogia Matrix (seminovo).
-Box Batman – A Série Completa - 1943 (seminovo).
-Box Coleção John Wayne – Quatro filmes (seminovo):
Caminhos Ásperos;
Quando Um Homem é Homem;
Um Fio de Esperança;
Geleiras do Inferno.
-Lua Nova (seminovo).
- O Homem de Aço (seminovo).
-O Mágico de Oz – Primeira Versão (seminovo).
-Lincoln (seminovo).
-A Grande Beleza (seminovo).
-Across The Universe (seminovo).
-Um Verão Escaldante (seminovo).

Livros (seminovos em ótimo estado):

-Amy Winehouse ‘Biografia’, de Chas Newkey-Burden - Editora Globo;
-Grandes Astros do Cinema, de Paulo Silva Lopes – Editora AGE;
-Walt Disney – O Triunfo da Imaginação Americana – Editora Novo Século;
-Eu Sou A Lenda, de Richard Matheson – Editora Aleph;
-Como a Geração Sexo – Drogas e Rock’n Roll Salvou Hollywood, de Peter Biskind – Editora Intrínseca;
-Perdido Em Marte, de Andy Weir – Editora Arqueiro;
-Marlon Brando – A Face Sombria da Beleza, de François Forestier – Editora Objetiva;
-Frankenstein, de Mary Shelley – L&PM Editores;
-Cinema Primeiro Filme – Descobrindo – Fazendo – Pensando, de Carlos Gerbase – Editora Artes e Ofícios;
-Woody Allen, de Neusa Barbosa – Editora Papagaio;
-Ao Cair da Noite, de Stephen King – Editora Suma de Letras;
-As Grandes Personagens da História do Cinema Brasileiro 1970 – 1979, Editora Fraiha.

CDs (seminovos em ótimo estado):

- AC/DC:
Who Made Who;
The Razors Edge;
For Those About To Rock;
Let There Be Rock;
Flick Of The Switch;
Live;
74 Jailbreak;
Black Ice;
Ballbreaker;
Flo On The Wall;
-Black Sabbath:
Paranoid;
Never Say Die;
Volume 4.
-Led Zeppelin:
II;
The Soundtrack From The Film / The Song Remains The Same (CD Duplo).
-Pantera:
Doble Dosis (CD Duplo) – Vulgar Display Of Power / Far Beyond Driven.
-Kings Of Leon:
Youth & Young Manhood.
-Eric Clapton:
Reptile.
-REM:
Collection.
-Trilha Sonora:
Los Misérables.
Caso alguém tenha interesse pelo material entrar em contato pelo site A Hora do Cinema ou pelo email: ahoradocinema@live.com.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo: DEMOLIDOR: 2ª Temporada


Sinopse: Mal o Rei do Crime foi preso e Mat Murdock e seus amigos já se vêem envolvidos numa onda de violência desenfreada no momento que um ser misterioso começa a matar um por um as principais gangues da cidade de Nova York.   


A primeira temporada do Demolidor orquestrada pela Netflix foi tudo aquilo que a versão cinematográfica de 2003 não foi e que acabou indo muito mais longe do que se imaginava. Basicamente o que assistimos nos treze primeiros episódios foi uma espécie de filme de origem com começo, meio e fim, não possuindo freio com uma trama bem adulta e cenas de violência quase explicitas. Eis que então chegamos a segunda temporada da série, onde se mantém o nível de qualidade, mas com algumas gorduras desnecessárias.
A nova temporada já mostra Matt Murdock (Charlie Cox), Karen Page (Deborah Ann Woll) e Foggy Nelson (Elden Henson) investigando inúmeros crimes, onde máfias começam a ser eliminadas uma a uma e tudo leva a crer que alguém está se vingando.  Não demora muito para descobrirmos que se trata de ninguém menos que Frank Castle/Justiceiro (Jon Bernthal) que decide se vingar da morte de sua família e começar dando uma limpa no bairro Cozinha do Inferno. Depois de três tentativas frustradas de ser adaptado para o cinema, O Justiceiro finalmente ganha uma adaptação decente dentro da série do Homem Sem Medo.
Na realidade é mais do que lógico ter acontecido isso, pois tanto a primeira como essa segunda temporada é muito bem inspirada nas primeiras edições em que Frank Miller (Cavaleiro das Trevas) comandava o roteiro de Demolidor nos anos 80 e Frank Castle teve seu primeiro destaque nas HQ através dessas histórias. Vendo os dois juntos em cena é prato cheio para inúmeras lutas, mas ao mesmo tempo debates dos quais eles acabam criando. Demolidor não mata os seus inimigos e encaminhando eles para justiça, mas Justiceiro não tem dó e massacra aqueles que ele deseja eliminar. Ambos estão certos, mas ao mesmo tempo ambos estão errados com relação as suas ações na forma de combaterem o crime e fazendo que ambos se tornem dois lados da mesma moeda num caminho sem volta nessa cruzada violenta. 
Os primeiros episódios são muito bem filmados e nos brindando com cenas de tirar o fôlego: o episódio em que mostra uma cena em plano sequência  em que Demolidor enfrenta criminosos em uma escadaria é desde já um dos grandes momentos de ação da trama. Jon Bernthal, que antes era mais conhecido por ter participado da primeira e segunda temporada de The Walking Dead finalmente ganha o papel de sua vida, pois em muitos momentos o seu Justiceiro se torna o verdadeiro protagonista da série e ter a sua própria é uma questão de tempo para futuramente.
Mas se tem uma coisa que talvez me desanime quando assisto séries é quando elas nos apresenta muitas sub-tramas e uma delas aqui é protagonizada justamente por Electra. Não que Élodie Yung (G.I. Joe 2: Retaliação) esteja mal no papel, muito pelo contrário, mas suas motivações, e mais o envolvido com o submundo da organização Tentáculo, acabou se tornando meio que desnecessário se comparado com a trama principal. O pior de tudo é que que isso se arrasta até o último episódio, o que me gerou certa frustração.
Felizmente nem tudo foi perdido, pois além da participação de Frank Castle, temos também o retorno de Wilson Fisk/Rei do Crime (Vincent D'Onofrio), onde se encontra comandando o submundo da prisão onde ele está preso. O ápice disso é quando ele dá de encontro com Frank e fazendo com que ele participe de um teste de vida ou morte. É nessa sequência que, nos é apresentado, um dos momentos mais violentos e sanguinolentos das duas temporadas. Vincent D'Onofrio definitivamente rouba a cena toda vez que aparece e seu diálogo com Matt quando ele vai à prisão é desde já um dos melhores e mais sufocantes momentos do programa.
Com o andar da carruagem, fica muito claro que a partir da terceira temporada os produtores irão explorar, talvez, a mais famosa trama do Demolidor que é A Queda de Murdock. Isso se fortalece devido a uma rápida cena vinda do futuro, onde mostra uma importante personagem cuidando das feridas do protagonista. Os entendedores de HQ entenderam de quem eu estou falando.
Com fortes laços de interligação com Jessica Jones, sendo que alguns personagens secundários pulam de uma série pra outra, Demolidor 2ª temporada é prato cheio para os fãs e para aqueles que esperam mais ousadia numa série de super herói, desde que as sub-tramas desnecessárias não venham a atrapalhar mais.  
    


Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: Spaghetti Western



Apresentação

Em certo momento do século passado, o Cinema europeu vivenciou um acontecimento surpreendente. Jovens cineastas italianos, entre eles Sergio Leone e Sergio Corbucci, ousaram apresentar a sua visão do mais americano de todos os gêneros: o Western.


Na Alemanha, na Espanha e até mesmo na Itália, durante os primeiros anos da década de 1960, as tentativas de emular o Velho Oeste haviam fracassado pela falta de personalidade própria. Mas Leone, Corbucci e outros grandes nomes, imprimiram sua marca inserindo no Western a turbulência cultural que sacudiu o mundo naquele período. Saem de cena as caravanas de pioneiros, mocinhos e bandidos, em uma clara divisão entre o bem e o mal, para dar lugar à brutalidade, à ganância e à ambiguidade que não distingue heróis e vilões.


O termo "spaghetti western", que revelava originalmente um caráter depreciativo, foi criado pela crítica estrangeira que considerava estas produções inferiores aos genuínos westerns norte-americanos. Grande parte dos filmes foram feitos com orçamentos muito baixos, no entanto, ainda assim, inovaram por sua estética e linguagem que definitivamente renovaram um gênero então em decadência nos Estados Unidos, terra natal dos "filmes de caubói".


Objetivos

O curso Era Uma Vez o Spaghetti Western, ministrado por César Almeida, tem como objetivo analisar, divulgar, valorizar e retomar o debate sobre este influente ciclo produzido na Itália (também chamado de "Bang Bang à italiana" no Brasil). Este peculiar subgênero do Western cinematográfico que tanto revolucionou a Sétima Arte nas décadas de 1960 e 1970 e que, em sua época, foi praticamente ignorado pela crítica especializada, está sendo redescoberto pelas novas gerações através da obra de cineastas como Quentin Tarantino e Robert Rodriguez.    



Conteúdos

Aula 1

1) Breve história do Western
.
2) O Western e a Europa: da turnê europeia de Buffalo Bill ao sucesso nos cinemas.
3) O começo dos anos 1960: as incursões alemãs, espanholas e italianas no Western até a explosão provocada por Sergio Leone e seu Por um Punhado de Dólares.
4) 1964-1968: a ascensão e o auge do gênero com o surgimento de personagens simbólicos como Django, Ringo e Sartana. Destaca-se o impacto do Western político e os confrontos com a censura em vários países.



Aula 2

1) 1968-1972:
 continua o sucesso comercial, mas os primeiros sinais de desgaste começam a aparecer. A comédia passa a ocupar o maior destaque no começo dos anos 1970 com a série Trinity.
2) 1972-1979: a decadência criativa e comercial do Western na Itália, que também originou alguns grandes filmes abordando uma estética mais sombria e pessimista, como o clássico tardio Keoma.
3) 1979 até os dias atuais: os últimos suspiros do gênero até as homenagens e projetos da atualidade.
4) Curiosidades.

Ministrante: CÉSAR ALMEIDA
Publica artigos sobre cinema desde 2008. Lançou, em 2010, o livro "Cemitério Perdido dos Filmes B", que compila 120 resenhas de sua autoria. Em 2012, organizou "Cemitério Perdido dos Filmes B: Exploitation" com textos próprios e de outros 11 críticos de cinema. Escreve ficção, com o pseudônimo Cesar Alcázar, e atua como editor e tradutor. Já ministrou para a Cine UM os cursos Mestres e Dragões: A Era de Ouro das Artes Marciais no Cinema; Sam Peckinpah – Rebelde ImplacávelBlaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70 e Zumbis no Cinema – Eterno Retorno.


Curso
ERA UMA VEZ O SPAGHETTI WESTERN
de César Almeida

DATAS: 14 e 15  / Maio (sábado e domingo)
HORÁRIO: 15h às 18h
DURAÇÃO: 2 encontros (6 horas / aula)
LOCAL: Santander Cultural
(Rua Sete de Setembro, 1028 - Porto Alegre - RS)
INVESTIMENTO: R$ 80,00
(Valor promocional de R$ 70,00 para as primeiras 10 inscrições por depósito bancário)
FORMAS DE PAGAMENTO: Depósito bancário / Cartão de Crédito (PagSeguro)
MATERIAL: Certificado de participação e Apostila (arquivo em PDF)

INFORMAÇÕES
cineum@cineum.com.br / Fone: (51) 9320-2714

Santander Cultural

PARCERIA
Espaço Vídeo

Caso não queira mais receber nossas informações basta responder a este e-mail colocando no assunto: Retirar
Esta mensagem é enviada de acordo com a nova legislação sobre correio eletrônico, Seção 301, Parágrafo (a) (2) (c) Decreto S.1618, Título Terceiro aprovado pelo 105º Congresso Base das Normativas Internacionais sobre "SPAM".
Este e-mail não poderá ser considerado SPAM quando inclui uma forma de ser removido.
--
Cine UM
Produtora Cultural

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: O FUTEBOL



Sinopse: Acompanha o reencontro do próprio diretor com seu pai, Simão, que ele não via há mais de 20 anos. O filme se passa em junho de 2014, quando o diretor deixa a Espanha para acompanhar a Copa do Mundo em sua cidade natal, São Paulo.


Embora tenhamos títulos famosos como Eleno e Linha de Passe, é interessante observar que mesmo no Brasil, com a sua tradição fiel em amar o futebol, não se tenha inúmeros títulos cinematográficos que explorem a união dos dois mundos completamente diferentes um do outro. Não que não houvesse tentativas, mas talvez o que falta é saber qual a melhor maneira de agradar, tanto aqueles que vivem assistindo os dribles dentro do gramado, como também aqueles que desejam ver e ouvir uma boa trama na tela. Dito isso, é interessante essa proposta vinda do filme O Futebol, onde se usa os dias da Copa do Mundo de 2014 do Brasil para se criar a trama, mas servindo apenas como desculpa para a reconstrução de uma relação entre pai e filho.
Para começar, esse é o primeiro longa de ficção de Sergio Oksman, mas ao mesmo tempo ele pode ser interpretado como um documentário, pois ele decide filmar o reencontro dele com o seu pai Simão que a muito tempo não o via. A partir desse encontro eles decidem acompanhar do começo ao fim os jogos da Copa do Mundo que acontecem em nosso país. Ao mesmo tempo se cria gradualmente uma relação paternal há muito tempo adormecida.
Assim como filmes como a produção gaúcha Castanha, Sergio Oksman usa essa fórmula ficção/documentário e o cineasta introduz a sua forma própria de filmar dentro do gênero, como os planos sequências dentro do carro como exemplo. Não fica muito claro o do por que dos dois protagonistas terem se desentendido, mas isso acaba se tornando o de menos, já que o que nos atrai na trama é forma como eles vão se entendendo. A conversa entre ambos tudo gira em torno do futebol e através desse esporte que, vão não só se interagindo, como também criam uma retrospectiva de suas próprias vidas. 
Em uma das cenas em que os dois estão assistindo um dos jogos pela tv (nunca fica claro os locais em que eles assistem), por exemplo, Simão se assusta com os vários anos que já se passaram após ele ter assistido um determinado jogo. No princípio ambos ficam questionando quanto tempo já se passou, calculando que já se foram vinte ou trinta anos. No final da conversa, Simão se dá conta que já se passaram cinco década e se horrorizando pelo fato do tempo ser implacável e de não nos darmos conta de como o tempo passa rápido.
O assunto vai e assunto vem, mas o futebol está ali sempre de pano de fundo, como se fosse uma terceira pessoa, para impedir que eles jamais discutam certas feridas, mas sim apenas joguem conversa fora para se criar algo novo. Com relação aos jogos, o cineasta  quase nunca mostra as imagens do evento, mas sim explorando, não somente a reação dos protagonistas, como também das demais pessoas em volta. Seja de um grupo de pessoas sentados em um bar, ou quando enfermeiros param para assistir a tv, se percebe como esse esporte influencia os sentimentos das pessoas, gerando tanta felicidade como também tristeza.
Claro que nessa altura do campeonato todo mundo já sabe como a nossa seleção terminou a sua participação na última Copa. Mas devido a isso, Sergio Oksman cria uma situação inusitada na trama, da qual sintetiza o sentimento que muitos brasileiros sentiram naquele fatídico dia. Embora mórbido, é um encerramento corajoso, do qual nos põem a prova sobre os sentimentos que nós estávamos sentindo por aqueles personagens e suas conversas descontraídas.
O protagonista segue em frente, da mesma forma que a maioria dos brasileiros seguiu após o encerramento da copa. Não há flores ou felicidades para esse encerramento, mas também nos diz para seguirmos em frente e guardar as boas lembranças que, embora poucas, valeram por uma vida inteira.  


Me sigam no Facebook, twitter e Google+