Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Cine Dica:Em Cartaz: A VISITA



Sinopse: Um garoto (Ed Oxenbould) e sua irmã (Olivia DeJonge) são mandados pela mãe (Kathryn Hahn) para visitar seus avós que moram em uma remota fazenda. Não demora muito até que os irmãos descubram que os idosos estão envolvidos com coisas profundamente pertubadoras que colocam a vida dos netos em perigo.


O que aconteceu com  M. Night Shyamalan?


Essa era uma pergunta que abria uma postagem especial que eu fiz sobre o cineasta há alguns anos atrás. Consagrado com o já clássico O Sexto Sentido (99)  Shyamalan jamais conseguiu obter tamanho sucesso novamente, nem mesmo em obras até elogiadas pela crítica como Corpo Fechado e A Vila. Após experiências desastrosas em super produções como “O Ultimo Mestre do Ar”, o cineasta decide então retornar a produções de baixo orçamento, tendo mais liberdades criativas e assim nasce o filme A Visita.
Para a surpresa de muitos, Shyamalan usa nesse filme um dos gêneros mais desgastados do momento, que é found footage (ou “filmes perdidos” no Brasil) que teve o seu ápice em filmes como a Bruxa de Blair e Atividade Paranormal, mas se viu desgastado em O Ultimo Exorcismo. Porém, Shyamalan brinca com esse gênero levando em consideração o que já foi feito e criando uma inusitada perspectiva disso através do olhar das crianças. Nesse caso um garoto (Ed Oxenbould) e sua irmã (Olivia DeJonge) que são enviados pela mãe para passarem uma semana na casa dos avôs.
Claro que estamos falando de um filme de terror e, portanto coisas estranhas acontecem gradualmente naquela casa. Usando a câmera, as crianças começam a gravar momentos estranhos vindo dos seus avôs, como no caso deles esquecerem certas coisas ou agirem de formas inusitadas. A situação se torna mais estranha ainda quando eles descobrem que a avó caminha sonâmbula à noite e agindo das formas mais sinistras possíveis.
É ai que o cineasta brinca e fazendo referencias a outros filmes como O Grito e Atividade Paranormal. Porém, não esperem uma explicação vinda do sobrenatural, já que as manifestações vindas do casal idoso, por vezes, é algo comum  quando as pessoas chegam a certa idade, mas podem ser vistas como algo assustador pelo olhar de uma criança. Mas além da possibilidade dos avôs estarem doentes, existe a possibilidade de feridas internas não cicatrizadas do passado, mais precisamente uma conturbada relação deles com a mãe das crianças.
A questão “família problema” já era algo explorado em outros filmes do diretor, mas aqui ele explora de uma forma que soe original, mesmo a gente tendo a sensação de já termos vistos algo semelhante em outro lugar. Há também momentos forçados no roteiro em querer nos convencer certa verossimilhança com relação à colocação da câmera para a gente enxergar determinados momentos chaves da trama. Claro que qualquer momento forçado visto na tela é compensado pelo fator surpresa, dos quais fará até mesmo aquela pessoa grudada na poltrona pular dela.
E como não poderia deixar de ser, Night Shyamalan novamente irá nos pregar uma reviravolta, da qual com certeza muitos irão gostar, mas outros questionar. Para aqueles que forem questionar atenção para determinadas pistas no decorrer da trama que, fará que a reviravolta que soa absurda, pode sim acabar sendo meio que plausível. É um vício meio que incessante do fator surpresa vindo do cineasta, mas qualquer coisa melhor do que foi visto no final da Dama da água por exemplo.
Com um final duplo desnecessário, mas que ao mesmo tempo faz com que o cinéfilo saia mais relaxado do cinema após inúmeros momentos de tensão no ato final, A Visita talvez venha a ser a salvação de M. Night Shyamalan na carreira como cineasta, só resta saber se ele irá se manter nos trilhos ou se haverá um novo descarrilamento. 


  Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: Quinta edição de A Vingança dos Filmes B na Sala P. F. Gastal


A VINGANÇA DOS FILMES B: PARTE V

De 04 a 20 de Dezembro

Sala P. F. Gastal

(3° andar da Usina do Gasômetro / entrada franca)

 Entre 04 a 20 de dezembro, a mostra “A Vingança dos Filmes B” volta a assombrar a Sala P. F. Gastal, ocupando a Usina do Gasômetro com produções plenas de ação, horror, insanidade, humor, experimentalismo, e brutalidade. Nesta quinta edição a mostra amplia sua proposta de dialogar com diversas vertentes que evocam o cinema de gênero, formulando sessões diversificadas que abrangem desde clássicos do horror e da ficção científica, até produções experimentais, filmes de baixo orçamento, e outras obras que revelam a força do cinema independente contemporâneo brasileiro. A sessão de abertura, no dia 04 de dezembro, contará com a exibição de “Remake, Remix, Rip-Off: About Copy Culture & Turkish Pop Cinema”, de Cem Kaya, que narra a inacreditável história do cinema exploitation turco. Entre os programas especiais, no dia 12 de dezembro acontecerá na Cinemateca Capitólio a sessão “Capitólio Midnight Massacre”, com exibição em 35MM de “Massacre da Serra Elétrica Parte 2”, de Tobe Hooper. Na noite de encerramento, no dia 20 de dezembro, será exibido, também em película, o cultuado “Fome Animal”, de Peter Jackson. A sessão da tarde, intitulada “A Cripta de Corman”, exibirá o ciclo de Roger Corman dedicado à obra de Edgar A. Poe, entre outros clássicos do lendário diretor norte-americano. Os diversos panoramas dedicados aos curtas-metragens estarão repletos de filmes que marcaram presença em grandes festivais, como Cannes, Locarno e Veneza, caso de “Tarântula”, “Quintal” e “O Teto Sobre Nós”, até produções independentes oriundas do underground, como os insanos “Seres Definhantes” e “Bom Dia Carlos”. A sessão “Brasil Insólito” promove um encontro com a nova safra de longas-metragens brasileiros dedicados ao horror, e que também promovem uma reflexão sobre nosso próprio cinema, em filmes como “A Misteriosa Morte de Pérola”, “As Fábulas Negras”, “13 Histórias Estranhas” e em “Breve em Nenhum Cinema”.

“A Vingança dos Filmes B” buscou compor um panorama diversificado contendo desde clássicos até atuais produções de gênero no país, seja com filmes explicitamente dedicados a esse universo, ou obras onde esteja latente a paixão por esse cinema. Confira as surpresas que lhe aguardam na programação completa da mostra.

O escritor Joseph Roth afirmou que não existe sede de vingança sem vulgaridade. Pois A Vingança dos Filmes B - Parte V promete ser vulgarmente impiedosa. E você é nosso convidado!



 (Cristian Verardi- curador)



*Durante o evento contaremos com a presença de Petter Baiestorf, que estará comercializando através da loja Mondo Cult, filmes, livros, HQS, camisetas, e outros materiais dedicados à cultura cinematográfica em geral.

“A Vingança dos Filmes B” agradece a Fernando Brito e a Versátil Home Vídeo pelo inestimável apoio, assim como a todos que de alguma forma tornam esse evento possível.

"Concebida em 2011 para servir de vitrine para produções que flertam com o cinema de gênero, a mostra se consolidou como um território destinado a divulgação e ao resgate de filmes independentes, produções de baixo orçamento e outros delírios fílmicos, buscando incentivar o público a dialogar com obras que dificilmente encontram espaço nas telas dos cinemas comerciais. Filmes repletos de horror, ação, anarquia, humor e demência, ocupando um mesmo espaço sem restrições quanto ao seu orçamento ou suporte de realização".



APOIO: Dirty Old Man, Mondo Cult, The Raven, Bardos, Mondo Cane, Versátil Home Vídeo, Sala P.F.Gastal



Para saber da programação completa leia mais na pagina da sala clicando aqui.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: Chico - Artista Brasileiro / Ausência


Chico - Artista Brasileiro



Sinopse: Documentário conta a história de um dos maiores nomes da música brasileira, Chico Buarque. Ele é conhecido por ser um artista reservado, mas agora ele permite que câmeras registrem sua rotina e como é seu processo criativo. Em um show, ele ainda recebe grandes convidados para ajudarem a contar sua história por meio da música.

 

Um bom sábio disse uma vez que somente as mulheres tinham uma doçura o suficiente para transmitir o verdadeiro amor através de poesia ou uma música. São poucos homens, portanto que possuem essa mesma capacidade que as mulheres de ontem e hoje exercem. Desses poucos, alguns se destacam através da poesia ou da musica e talvez Chico Buarque pertença a essa minoria a ser observada com mais atenção.
O cineasta Miguel Faria Jr, se destacou ao dirigir Vinicius em 2005, mas nessa sua mais nova produção, Chico Buarque está vivo e o que dá mais credibilidade à produção. Com Chico em cena, temos o prazer de ouvir sobre os seus primeiros anos como cantor, a sua luta em manter suas musicas intactas perante a censura na época da ditadura e o que faz para manter a sua humildade mesmo com tudo que a sua carreira lhe trouxe. Em meio a isso, surgem em cena para soltar a voz músicos que cantam musicas populares brasileiras como Ney Matogrosso, Milton Nascimento e Adriane Calcanhoto.
O documentário mais se revela com um bom papo ao lado do ídolo da música, onde ele revela os seus altos e baixos de uma forma descontraída e sincera. Um dos momentos mais interessantes e divertidos da obra é da maneira em que ele tentava conseguir convencer os sensores a liberarem as suas músicas. Bastava uma palavra na sua mais nova canção para que ela não fosse liberada, o que fazia o cantor repensar rapidamente para mudá-la e salva-la. É momentos como esse que fazemos uma comparação com aquele período e o nosso e fazendo a gente concordar com Chico, de que hoje vivemos em tempos melhores.
Nem mesmo quando Chico revela a possibilidade de ter um irmão que mora na Alemanha, o que o faz se lançar em sua busca, não transforma o documentário em um dramalhão. Nem mesmo quando o cantor descobre o que ocorreu com ele lhe faz perder o bom humor, mas sim se sente feliz em saber um pouco mais de suas raízes e de como canção estava predestinada a fazer parte de sua vida. Gente como a gente, Chico nos apresenta os seus netos de uma forma mais natural do mundo, onde em uma tarde tranqüila todos eles se reúnem para conversar e comer sorvete.
Chico - Artista Brasileiro nada mais é do que um documentário sincero sobre o lado humano de um artista que, não optou por um castelo de ouro que poderia comprar graças ao seu sucesso, mas sim manter o seu lado humano intacto e jamais se esquecer de onde realmente veio.     


Ausência



Sinopse:Serginho (Matheus Fagundes) tem 14 anos e não tem a típica adolescência de garotos da sua idade. Ele já tem grandes responsabilidades, pois precisa cuidar de sua mãe alcoólatra e do irmão pequeno. Seu pai sumiu e Serginho vê em seu professor Ney (Irandhir Santos) uma figura paterna. Além disso, ele tem de lidar com o despertar sexual, típico de sua idade.


Num dos momentos mais marcantes do clássico Pixote: A Lei do Mais Fraco, o pequeno protagonista tenta com que a prostituta Sueli (Marília Pêra) faça com que ela lhe trate como se fosse o seu filho, mas ela nega. Um retrato cru, mas ao mesmo tempo uma representação das inúmeras crianças abandonadas em nosso país e que buscam um pouco de carinho há muito tempo perdido. No mais novo filme de Chico Teixeira (A Casa de Alice), Ausência é uma mostra de que, a realidade de Pixote, mesmo já tendo se passado mais de trinta anos continua firme e forte, infelizmente.
Acompanhamos o dia a dia de Serginho (Matheus Fagundes) que precisa se virar para cuidar da mãe e irmão, já que no início do filme o seu pai os abandonou. Em meio a inúmeros bicos, conhece Ney (Irandhir Santos), onde através dele busca uma figura paternal, mesmo da forma mais desesperada. Em meio a isso, o jovem vive na corda bamba, em se manter firme e continuar em linha reta ou cair em desgraça.
De forma realista, vemos Serginho amadurecer precocemente, num papel do homem da casa da qual ele não queria. Porém, ele se torna a única forma para que sua mãe (Gilda Nomacce, ótima) não morra através da bebida, mesmo ela não correspondendo a ajuda como deveria ser. Um retrato cruel da ruína de uma família, da qual deveria ter se pensado antes de cria-la.
A todo o momento, o cineasta Chico Teixeira sempre lança uma luz para que o protagonista tenha um pingo de esperança, para logo em seguida perceber que a gota logo se seca. Toda a esperança recai em Ney (Irandhir Santos), professor que se preocupa na formação de Serginho, mas ele já tem problemas o suficiente, como combater os seus demônios interiores por exemplo. A relação de ambos é bastante conflitante, gerando até momentos de tensão, pois nunca sabemos com exatidão qual é os reais desejos que os personagens sentem um pelo outro. 
Ausência é um belo filme que lança o debate sobre a insegurança que nós temos com relação ao amanhã e com quem devemos realmente recorrer. O final termina em aberto, fazendo com que a trama continue em nossas mentes e tudo que nos resta é desejar boa sorte para o jovem protagonista.   



 Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Curiosidade: Críticos elegem os 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos


Colegiado que compõe a Abraccine vai lançar um livro em 2016 com ensaios a respeito dos filmes selecionados

"Limite" (1931), de Mario Peixoto, é o melhor filme brasileiro de todos os tempos de acordo com ranking recém-divulgado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine).
Formada por 100 filmes, a lista foi elaborada a partir dos rankings pessoais dos membros da entidade, que reúne críticos e jornalistas especializados de todo o país.
Curiosamente, "Limite" é o exemplar mais antigo da lista e chegou a ser restaurado pela The Film Foundation, fundação criada por Martin Scorsese e homenageda na última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.Em segundo lugar está “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, e em terceiro, “Vidas Secas” (1963), de Nelson Pereira dos Santos. O documentário “Cabra Marcado para Morrer” (1984), de Eduardo Coutinho, ocupa o quarto posto. O longa mais recente da seleção é "Que Horas Ela Volta?" (2015), de Anna Muylaert, classificado em 71, e a produção contemporânea mais bem colocada é "Cidade de Deus" (2002), de Fernando Meirelles, em 8º lugar.
Glauber Rocha é o diretor com maior número de citações: cinco. Foram lembrados “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (2º), “Terra em Transe” (5º), “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (33º), “A Idade da Terra” (57º) e “Di” (88º). Com quatro, estão Rogério Sganzerla, Joaquim Pedro de Andrade, Nelson Pereira dos Santos, Hector Babenco e Carlos Reichenbach. O levantamento da Abraccine é o ponto de partida do livro “Os 100 Melhores Filmes Brasileiros”, que será lançado em 2016, pela editora Letramento, primeiro de uma série de publicações coordenada pela entidade. O livro reunirá ensaios de cada um dos filmes mais votados, escritos pelos principais críticos de cinema do país.



1. Limite (1931), de Mario Peixoto

2. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha

3. Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos

4. Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho

5. Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha

6. O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla

7. São Paulo S/A (1965), de Luís Sérgio Person

8. Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles

9. O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte

10. Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade

11. Central do Brasil (1998), de Walter Salles

12. Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco

13. Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado

14. Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman

15. O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho

16. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho

17. Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho

18. Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos Diegues

19. Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto Farias

20. São Bernardo (1974), de Leon Hirszman

21. Iracema, uma Transa Amazônica (1975), de Jorge Bodansky e Orlando Senna

22. Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri

23. Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra

24. Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro

25. Bang Bang (1971), de Andrea Tonacci

26. A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1968), de Roberto Santos

27. Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos

28. Edifício Master (2002), de Eduardo Coutinho

29. Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos

30. Tropa de Elite (2007), de José Padilha

31. O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade

32. Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci

33. Santiago (2007), de João Moreira Salles

34. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha

35. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro (2010), de José Padilha

36. O Invasor (2002), de Beto Brant

37. Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos Oliveira

38. Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Julio Bressane

39. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto

40. Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra

41. O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga

42. A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral

43. Sem Essa Aranha (1970), de Rogério Sganzerla

44. SuperOutro (1989), de Edgard Navarro

45. Filme Demência (1986), de Carlos Reichenbach

46. À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins

47. Terra Estrangeira (1996), de Walter Salles e Daniela Thomas

48. A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla

49. Rio, Zona Norte (1957), de Nelson Pereira dos Santos

50. Alma Corsária (1993), de Carlos Reichenbach

51. A Margem (1967), de Ozualdo Candeias

52. Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor

53. Madame Satã (2000), de Karim Ainouz

54. A Falecida (1965), de Leon Hirzman

55. O Despertar da Besta – Ritual dos Sádicos (1969), de José Mojica Marins

56. Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor (1978)

57. A Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha

58. Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles

59. O Grande Momento (1958), de Roberto Santos

60. O Lobo Atrás da Porta (2014), de Fernando Coimbra

61. O Beijo da Mulher-Aranha (1985), de Hector Babenco

62. O Homem que Virou Suco (1980), de João Batista de Andrade

63. O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes

64. O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto

65. A Lira do Delírio (1978), de Walter Lima Junior

66. O Caso dos Irmãos Naves (1967), de Luís Sérgio Person

67. Ônibus 174 (2002), de José Padilha

68. O Anjo Nasceu (1969), de Julio Bressane

69. Meu Nome é… Tonho (1969), de Ozualdo Candeias

70. O Céu de Suely (2006), de Karim Ainouz

71. Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert

72. Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bondanzky

73. Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda

74. Estômago (2010), de Marcos Jorge

75. Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes

76. Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira

77. Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto Farias

78. Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1976), de Hector Babenco

79. O Viajante (1999), de Paulo Cezar Saraceni

80. Anjos do Arrabalde (1987), de Carlos Reichenbach

81. Mar de Rosas (1977), de Ana Carolina

82. O País de São Saruê (1971), de Vladimir Carvalho

83. A Marvada Carne (1985), de André Klotzel

84. Sargento Getúlio (1983), de Hermano Penna

85. Inocência (1983), de Walter Lima Jr.

86. Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis

87. Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J.B. Tanko

88. Di (1977), de Glauber Rocha

89. Os Inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade

90. Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1966), de José Mojica Marins

91. Cabaret Mineiro (1980), de Carlos Alberto Prates Correia

92. Chuvas de Verão (1977), de Carlos Diegues

93. Dois Córregos (1999), de Carlos Reichenbach

94. Aruanda (1960), de Linduarte Noronha

95. Carandiru (2003), de Hector Babenco

96. Blá Blá Blá (1968), de Andrea Tonacci

97. O Signo do Caos (2003), de Rogério Sganzerla

98. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger

99. Meteorango Kid, Herói Intergaláctico (1969), de Andre Luis Oliveira

100. Guerra Conjugal (1975), de Joaquim Pedro de Andrade (*)

101. Bar Esperança, o Último que Fecha (1983), de Hugo Carvana (*)



*Empatados na última posição



Fonte: IG

 Me sigam no Facebook, twitter e Google+