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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Cine Especial:Zumbis no Cinema:Eterno Retorno:Parte 3



Nos dias 11 e 12 de julho, eu estarei participando do curso Zumbis no Cinema: Eterno Retorno, criado pelo Cine Um e ministrado pelo critico, editor e tradutor César Almeida. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui eu estarei relembrando os principais clássicos desse gênero que, para a nossa sorte, teima em não morrer.

 (Para morrer de rir)
A Volta dos Mortos Vivos (1985)
Misturando terror clássico com humor negro, além de várias referências aos filmes de mortos-vivos, A Volta dos Mortos-Vivos é um filme muito divertido e que acrescenta coisas à mitologia dos zumbis. Neste filme, eles são capazes de falar e são até bem inteligentes (uma sacada genial é a cena quando um dos zumbis escuta o rádio da ambulância, deixa de devorar o cérebro do paramédico e responde ao chamado falando "Mandem mais paramédicos"). Uma mudança é o fato dos zumbis se alimentarem apenas dos cérebros das pessoas, e não mais de seu corpo inteiro como em outros filmes (daí vem a clássico expressão "BRAAAAAAINS", dita por um dos zumbis e repetida até hoje nos Zombie Walks da vida). O elenco é ótimo e parece muito a vontade durante o filme inteiro com destaque para a dupla protagonista Karen e Matthews. Para os homens, quem rouba a cena, entretanto, é Linnea Quigley, como a punk conhecida como Trash, na clássica cena em que ela dança nua em cima de uma sepultura. Linnea tornou-se a rainha dos filmes B depois de estrelar várias produções de baixo orçamento, a maioria inéditas no Brasil.


Fome Animal (1992)
A primeira vez que eu assisti a esse filme foi no saudoso Cine Band Trach. Nunca mais me esqueci do verdadeiro banho de sangue que o filme proporciona, do agito da câmera ensandecida, mas acima de tudo, o humor negro dos mais divertidos. Mesmo com um baixo orçamento, Peter Jackson deitou e rolou fazendo esse filme, não poupando nenhum pouco nas cenas de violência, sangue e bizarrice (como a cena de um intestino vaidoso). Na época, nem imaginava quem era o diretor, muito pouco imaginava que um dia ele filmaria uma das melhores trilogias do cinema de todos os tempos (Senhor dos Anéis), mas é assim que os grandes diretores começam, por baixo, mas com grande estilo.

Todo mundo quase morto (2004)
Eu fico me perguntando se George A, Romero sabia que, com a sua criação de A Noite dos Mortos Vivos, geraria tamanhos frutos, tanto para inúmeros filmes com o mesmo tema, como também inúmeros debates que esses filmes proporcionam. No caso da deliciosa produção inglesa Todo Mundo Quase Morto, o filme não é somente uma mistura do gênero terrir com os filmes de zumbis, mas sim uma critica sobre a alienação das pessoas durante o dia a dia, no qual chegam a um ponto, que não precisaria de um vírus ou outra coisa para se tornarem zumbis, pois eles próprios estão se tornando isso. Belo exemplo é a fantástica cena do protagonista (Simon Pegg, hilário) onde ele sai da casa, atravessa a rua, vai para a calçada e chega ao mercado, sendo que durante o trajeto, a cidade já esta tomada de zumbis, mas ele simplesmente não se dá conta, porque ele sempre faz todo o santo dia o mesmo trajeto e esquecendo o que rola em volta. Infelizmente, o filme teve uma distribuição infeliz para cá, chegando apenas em DVD, mas rapidamente conquistou uma legião de fãs.

Zumbilândia (2009)

Todo mundo quase morto fez escola, tanto que, o diretor estreante Ruben Fleischer, sempre deixou claro que ao ver o filme inglês queria porque queria fazer algo parecido: um filme de zumbis, mas embalado com bom humor, sem ser uma sátira. Inicialmente para ser um piloto para uma serie de tv, o projeto acabou indo para o cinema e o resultado é pra lá de positivo. O filme toca num assunto muito divertido, que são as regras de sobrevivência num mundo de zumbis, algo que é sempre mostrado em outros filmes de gênero, mas nunca dito. O quarteto central é um sucesso a parte: Jesse Eisenberg (Rede Social) se sai bem como protagonista, narrador e o que dita às regras. Woody Harrelson está mais do que a vontade fazendo o papel de durão que, não da mole para morto vivo e por fim, Emma Stone e Abigail Breslin defendem a ala feminina com honras. Atenção para a hilária participação de Bill Murray que aqui faz ele próprio.
Mais informações e inscrições para o curso você clica aqui.
 

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 FRANK 

Não tive tempo para escrever a minha opinião sobre esse esquisito e maravilhoso filme. Contudo, deixo a palavra para o critico Roberto Sadovski clicando aqui. 
 

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