Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Cine Especial (Sessão Plataforma): Cavalo Dinheiro



Sinopse: Em "Cavalo Dinheiro", o diretor conta a história de Ventura, um cabo-verdiano envelhecido e doente que, entre momentos de delírio e razão, lembra passagens da sua vida entre as violentas manifestações que seguiram à Revolução dos Cravos, em 1974, o duro cotidiano como operário e imigrante e o desaparecimento da esposa.


Solidão, o escuro e uma tristeza profunda: esses foram os sentimentos que abateram ontem o cinéfilo na Sala P.F Gastal da Usina do Gasômetro ao assistir Cavalo Dinheiro, do diretor português Pedro Costa, que venceu o prêmio de melhor diretor no festival de Cinema de Locarno desse ano. No quarto ano consecutivo em que o festival acolhe um filme português numa das suas competições principais, os organizadores escolheram um nome de peso do cinema lusófono.
Autor de sete longas-metragens e cinco curtas, Pedro Costa se caracteriza por retratar na sua obra, de uma forma quase documental, o cotidiano de marginais e imigrantes dos bairros populares de Lisboa, especialmente Fontainhas, onde reside e encontra a grande parte dos seus personagens, atores amadores.O enredo não é baseado em uma ficção, mas foi improvisado ao longo da rodagem do filme e também anos de convívio.
"Tenho a mesma idade do protagonista, mas levei quarenta anos para descobri-lo. Enquanto eu ocupava fábricas na época da revolução, ele e outros imigrantes se escondiam com medo dos socialistas", segundo as palavras de Costa durante a época do festival.
Os cenários escolhidos para Cavalo Dinheiro metem medo. O protagonista passa de porões sombrios, quartos e salas de hospitais, onde algumas pessoas parecem caminhar como mortos vivos, para então sumir sem mais nem menos na mata escura. A trama que, mais parece fragmentos de registros de um tempo distante, permite desafiar a mente e os olhos do cinéfilo. Como no caso da sequência toda rodada dentro do elevador. Lá surge um soldado imóvel, pintado de chumbo e sem dizer (aparentemente) uma palavra. Ao fundo, gritos e agonia, moldado com uma trilha clássica  que nos deixa mais apreensivo. Segundo o próprio diretor, "é o filme que dita a sua lei e as suas regras: fomos eu e as pessoas que trabalharam nesse filme que pediram isso" segundo ele. 
Com um orçamento de apenas 150 mil euros e que teve o apoio de uma equipe de apenas  três pessoas, Cavalo Dinheiro perturba, inquieta, nos maravilha mas não é algo que tenhamos coragem de fazermos uma segunda visita. 


NOTA: O filme será novamente exibido as 16horas na sala P.F Gastal na Usina do Gasômetro de Porto Alegre.   

 Me sigam no Facebook, twitter e Google+ 

Cine Dica: 1º Festival de Cinema Universitário de Porto Alegre no CineBancários

CineBancários exibe curtas do 1º Festival de Cinema Universitário de Porto Alegre
O CineBancários irá receber e exibir os curtas-metragens realizados por estudantes de cinema selecionados para o 1º Festival de Cinema Universitário de Porto Alegre durante os dias 13 a 16 de novembro, nas sessões das 17h e 19h.
O objetivo do evento, que é produzido pelo Fantaspoa em parceria com o CineBancários e o Santader Cultural, é permitir com que os gaúchos conheçam obras artisticamente ricas e arrojadas que dificilmente chegariam ao grande público. A entrada é franca e todas as sessões das 19h serão comentadas pelos diretores e produtores dos curtas. Confira a grade de horários do CineBancários:

GRADE DE HORÁRIOS:
13 de novembro (quinta-feira)
15h - Ritos de Passagem
17h - [1° FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO] Competitiva 2
Água, de Giulia Góes (16 minutos)
Conflito, de Yuri Cesar Lima Correa (8 minutos)
A Gaiola, de Samira Daher (2 minutos)
A Eleição é uma Festa, de Fábio Rogério (15 minutos)
Do Lado de Dentro, de Fernando Del Corona (10 minutos)
Codinome Beija-Flor, de Higor Rodrigues (20 minutos)
Gato Preto, de Caio de Moura Rodrigues (15 minutos)
19h - [1° FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO] Competitiva 3 (sessão comentada)
Balão Selvagem, de Marina Kerber (13 minutos)
Eclipse Musical, de Rafael Arce Nunes (2 minutos)
O Pai do Homem, de Giordano Toldo (12 minutos)
Fora da Onda, de Pedro Henrique Saraiva Gino (14 minutos)
Carga Viva, de Débora de Oliveira (18 minutos)
Da Vida Só Espero a Morte, de Julia Ramos (8 minutos)
Autoridade, de Danilo Daher (16 minutos)
Sobre a Pele e a Parede, de Henrique Larré e Laura Kleinpaul (11 minutos)

14 de novembro (sexta-feira)
15h - Ritos de Passagem
17h - [1° FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO] Competitiva 4
No Interior da Minha Mãe, de Lucas Sá (18 minutos)
Sombras na Esfera Celeste, de Matheus Medeiros Borges (4 minutos)
O Mesmo Céu, de Ariel Artur (12 minutos)
Roda Gigante, de Júlia Barth (16 minutos)
Servido com Candura, de Tatiane Enzweiler (13 minutos)
Aquenda Nela, de Bárbara Cabeça (18 minutos)
19h - [1° FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO] Competitiva 5 (sessão comentada)
Fail Play Fair Pay, de Alexander Desmouceaux (3 minutos)
Daqui a Cinco Anos, de Flávio Artioli, Rodrigo Faustini, Isabela Castellani e Cauê Mopesil (24 minutos)
O Matador de Bagé, de Felipe Iesbick (15 minutos)
Closet, de Thiago Lopes de Abreu (10 minutos)
Marcelo, de Jéssica Lopes Godinho (13 minutos)
Um Estranho Ninho, de Matheus Heinz (15 minutos)
Claudine Não Podia Esperar, de Karen Eggers e Leonardo Michelon (4 minutos)

15 de novembro (sábado)
15h - Ritos de Passagem
17h - [1° FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO] Competitiva 3
Balão Selvagem, de Marina Kerber (13 minutos)
Eclipse Musical, de Rafael Arce Nunes (2 minutos)
O Pai do Homem, de Giordano Toldo (12 minutos)
Fora da Onda, de Pedro Henrique Saraiva Gino (14 minutos)
Carga Viva, de Débora de Oliveira (18 minutos)
Da Vida Só Espero a Morte, de Julia Ramos (8 minutos)
Autoridade, de Danilo Daher (16 minutos)
Sobre a Pele e a Parede, de Henrique Larré e Laura Kleinpaul (11 minutos)
19h - [1° FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO] Competitiva 4 (sessão comentada)
No Interior da Minha Mãe, de Lucas Sá (18 minutos)
Sombras na Esfera Celeste, de Matheus Medeiros Borges (4 minutos)
O Mesmo Céu, de Ariel Artur (12 minutos)
Roda Gigante, de Júlia Barth (16 minutos)
Servido com Candura, de Tatiane Enzweiler (13 minutos)
Aquenda Nela, de Bárbara Cabeça (18 minutos)

16 de novembro (domingo)
15h - Ritos de Passagem
17h - [1° FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO] Competitiva 5
Fail Play Fair Pay, de Alexander Desmouceaux (3 minutos)
Daqui a Cinco Anos, de Flávio Artioli, Rodrigo Faustini, Isabela Castellani e Cauê Mopesil (24 minutos)
O Matador de Bagé, de Felipe Iesbick (15 minutos)
Closet, de Thiago Lopes de Abreu (10 minutos)
Marcelo, de Jéssica Lopes Godinho (13 minutos)
Um Estranho Ninho, de Matheus Heinz (15 minutos)
Claudine Não Podia Esperar, de Karen Eggers e Leonardo Michelon (4 minutos)
19h - [1° FESTIVAL DE CINEMA UNIVERSITÁRIO] Competitiva 2 (sessão comentada)
Água, de Giulia Góes (16 minutos)
Conflito, de Yuri Cesar Lima Correa (8 minutos)
A Gaiola, de Samira Daher (2 minutos)
A Eleição é uma Festa, de Fábio Rogério (15 minutos)
Do Lado de Dentro, de Fernando Del Corona (10 minutos)
Codinome Beija-Flor, de Higor Rodrigues (20 minutos)
Gato Preto, de Caio de Moura Rodrigues (15 minutos)

 
C i n e B a n c á r i o s 
 
Rua General Câmara, 424, Centro - Porto Alegre | Fone: (51) 34331204 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Cine Especial: II Festival de Curtas A Hora do Cinema: Parte 7



Nos dias 19, 20 e 21 de novembro desse ano, ocorrerá o segundo festival de curtas metragens de A Hora do Cinema (Santander Cultural – Porto Alegre RS). Enquanto o festival não chega, por aqui estarei postando o que eu achei dos curtas metragens exibidos no ano passado. Confiram:
 
Emulsus 

Sinopse: O dia a dia de um casal, que da felicidade passa por uma crise.

O que mais me chamou atenção desse curta, não foi somente a forma como a câmera observa os personagens, como também a mistura de estilos: de um clima noir, o filme desliza para um estilo Francês muito visto nos anos 60, principalmente se lembrarmos o movimento  Nouvelle vague.

Cores, Flores e Jardins

Sinopse: O reencontro de um casal de namorados, mas que se descobre algo muito além disso. 
Embora simples a trama, o filme nos envolve graças a narração off da protagonista feminina e pelas belas cores quentes tanto do presente como do passado mostrado em  flashback. Pena que a grande revelação mostrada perto do final não pega o cinéfilo mais atento devido aos fatos mostrados anteriormente.  



Me sigam no Facebook, twitter e Google+ 

Cine Dica: Curso: O Novo Cinema Argentino



Apresentação

Na última década, a Argentina se transformou no maior produtor de cinema da América Latina graças aos subsídios governamentais, administrados pelo Instituto Nacional de Cinema e Artes Audiovisuais (INCAA), e às políticas de coprodução internacional. Fato que contribuiu para que o Cinema Argentino alcançasse mercados, até então, impensáveis e fosse consagrado, em 2010, com o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro a O Segredo de Seus Olhos (El secreto de sus ojos – 2009), de Juan José Campanella.

.

No entanto, as produções argentinas seguem tendo dificuldades para ingressar nas salas de cinema latino-americanas, à exceção do Brasil, que, atualmente, é o país da região que mais exibe filmes argentinos. Contudo, a maioria das produções argentinas que chega às salas brasileiras já foi consagrada por festivais internacionais e pouco do cinema comercial argentino, que alcança grandes bilheterias em seu país, cruza nossas fronteiras. Essa dicotomia da produção cinematográfica do país divida entre “filmes comerciais” e “filmes para festivais” tem sido um dos aspectos mais discutidos na atual conjectura deste cinema, completamente dependente do INCAA.



Objetivos

O curso NOVO CINEMA ARGENTINO, ministrado por Rosângela Fachel de Medeiros, vai traçar um panorama do cinema produzido na Argentina, que emergiu no final do século XX (com obras de baixo orçamento, mas esteticamente instigantes) e que, nestes primeiros anos do século XXI, vem se ramificando em várias vertentes cinematográficas. Para tanto, o curso realizará uma revisão crítica da recente produção cinematográfica argentina, centrada em seus mais notórios expoentes, e abordará questões referentes às políticas públicas do país para o audiovisual, que têm sido fundamentais para sua consolidação.


Conteúdos

Aula 1
1. Contextualizar política, econômico e culturalmente o surgimento do chamado “Novo Cinema Argentino” – período anterior a 2000: obra de referência: Pizza, Birra, Faso (1997), de Bruno Stagnaro e Adrián Caetano;
2. Apresentar e discutir obras e artistas que geraram a “primeira onda” do “Novo Cinema Argentino”:Mundo Grúa (1999), de Pablo Trapero; Nove Rainhas (2000), de Fabián Bielinsky; Esperando o Messias (2000), de Daniel Burman; La Liberdad (2000), de Lisandro Alonso; O Pântano (2001), de Lucrecia Martel e Un Oso Rojo (2002), de Adrián Caetano;
3. O crescimento das coproduções transnacionais na América Latina – cinema nacional versus Hollywood: criação do Programa Ibermedia (1998);
4. Políticas públicas – o kirchnerismo e o cinema nacional argentino.

.


Aula 2
1. O cinema comercial argentino – sucesso de público:Juan Taratuto, Diego Kaplan; Rodolfo ledo; Juan Jose Campanella; Sebastián Borensztein; Damián Szifron; Ariel Winograd;
2. O cinema argentino e o Oscar: O Filho da Noiva (2001) e O Segredo de Seus Olhos (2009), de Juan José Campanella;
3. O cinema argentino dos festivais internacionais – sucesso de crítica: El Otro (2007), de Ariel Rotter;XXY (2007), de Lúcia Puenzo; O Homem ao Lado (2009), Mario Cohn; Los Labios (2010), de Iván Fund e Santiago Loza; O Estudante (2011), Santiago Mitre; Las Acacias (2011), de Pablo Giorgelli; Abrir Portas e Janelas (2011), de Milagros Mumenthaler; O Último Elvis (2012), de Armando Bo;Samurai (2013), de Gaspar Scheuer;
4. O cinema de gênero argentino: Festival Buenos Aires Rojo Sangre (2000); Adrián García Bogliano;
5. Qual o futuro do cinema argentino?  


Ministrante: Rosângela Fachel de Medeiros
Graduada em Comunicação Social. Mestre e Doutora em Literatura Comparada. Pesquisadora do Grupo Cinema Latino-americano (UFF).
Já ministrou para a Cena UM o curso "David Cronenberg: Seu Cinema e Suas Obsessões".


.

Curso
NOVO CINEMA ARGENTINO
de Rosângela Fachel de Medeiros

Datas
25 e 26 de novembro (terça e quarta)
Horário
19h30 às 22h
Local
Centro Cultural CEE Erico Verissimo
(Rua dos Andradas, 1223 - Centro - Porto Alegre - RS)
Investimento
R$ 70,00
Material
Apostila e Certificado de participação
Formas de pagamento
Cartão de Crédito / Boleto / Depósito Bancário

Informações
cenaum@cenaum.com  /  Fone: (51) 9320-2714

Inscrições


Realização
Cena UM Produtora Cultural

Patrocínio

Apoio Cultural

Parceria

Apoio de Divulgação