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Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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terça-feira, 4 de novembro de 2014
Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a cabo: Como Treinar o Seu Dragão 2
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Cine Dica: Em Cartaz: TIM MAIA
Sinopse: Desde a sua
infância pobre como entregador de marmitas no bairro da Tijuca no Rio de
Janeiro até a sua morte em 1998 o filme baseado na biografia Vale Tudo O Som e
a Fúria de Tim Maia escrita por Nelson Motta irá acompanhar a instigante
trajetória da vida de Tim Maia ainda desconhecida de alguns. Sem censura sem
restrições e sem julgamentos fiel à memória rebelde desbocada e transgressora
de Tim Maia Sua trajetória vertiginosa desafia a imaginação de qualquer
contador de histórias e faz dele um dos personagens mais divertidos e originais
do Brasil contemporâneo.
É engraçado que a maioria
dos meus ídolos tenha morrido fazendo o que eles faziam de melhor, mas por mais
mórbido que seja, é melhor assim do que terem morrido como uma pálida imagem do
que já foi um dia. Um dos meus ídolos da música brasileira, Tim Maia, veio a
falecer logo após a sua ultima apresentação, aonde nem chegou a terminar a
primeira música que iria cantar. Mas isso aconteceria mais cedo ou mais tarde,
pois Tim era um gênio, cujo talento ninguém iria poder derrubá-lo, a não ser
ele mesmo.
No mais novo filme de Mauro Lima (Meu Nome Não é Johnny), acompanhamos da infância difícil, aos primeiros passos do ramo da música, ao auge e a queda inevitável do cantor. Vale destacar os primeiros minutos obra, que são emoldurados com uma bela fotografia em preto e branco e narrados pelo personagem Fabio (Cauã Reymond) onde conta os primeiros anos de Maia. Já nestes minutos iniciais, se explode uma síntese sobre quem era Tim Maia (primeiros anos vivido por Robson Nunes), onde a apresentação dos créditos e câmera lenta se forma então uma única forma visual, que por ela, compramos a passagem ida, para adentrarmos no filme e irmos até o fim querendo ou não.
No mais novo filme de Mauro Lima (Meu Nome Não é Johnny), acompanhamos da infância difícil, aos primeiros passos do ramo da música, ao auge e a queda inevitável do cantor. Vale destacar os primeiros minutos obra, que são emoldurados com uma bela fotografia em preto e branco e narrados pelo personagem Fabio (Cauã Reymond) onde conta os primeiros anos de Maia. Já nestes minutos iniciais, se explode uma síntese sobre quem era Tim Maia (primeiros anos vivido por Robson Nunes), onde a apresentação dos créditos e câmera lenta se forma então uma única forma visual, que por ela, compramos a passagem ida, para adentrarmos no filme e irmos até o fim querendo ou não.
Verdade seja dita: nos anos de
chumbo, ou você se vendia para o sistema ou iria contra maré e lutar por um
sonho impossível. Mesmo todos dizendo ao contrário, Tim Maia seguiu pela
segunda opção, lutando somente com o que tinha no bolso e caindo de cabeça pelo
mundo. Embora em alguns momentos aparente ser uma produção com um orçamento
limitado, Mauro Lima soube muito bem contornar esse empecilho e retratar muito
bem lugares que Maia passou, mas que não existem mais. Bom exemplo é na
passagem onde retrata os EUA, que mostra pouco, mas nos convence como um todo.
Mas se reconstituição fiel
ao período lhe falta, Lima não poupou em termos de ousadia e que com certeza
irá tocar na ferida de muita gente. No período em que Tim Maia buscava uma
oportunidade, acompanhamos a sua “via cruz”, na tentativa de buscar uma ajuda
através de seu melhor amigo (?), ninguém menos que Roberto Carlos (George
Sauma). É de se tirar o chapéu para o cineasta que, de uma forma bem
escancarada, apresenta aqui o rei da música de uma forma caricata, vendida e
modelada pelo sistema da ditadura da época.
Após ter se vendido (mas não muito) ao sistema (e ao Roberto Carlos) adentramos na segunda fase do filme, onde o cantor (interpretado agora por Babu Santana) começa a construir os seus primeiros anos de sucesso. Ponto para o cineasta onde soube muito bem retratar o período em que Maia introduziu o seu estilo soul (música negra americana) com a música popular brasileira. Aliás, os anos 70 aqui é o melhor período retratado, onde as cores e a moda do período explodem na tela.
Após ter se vendido (mas não muito) ao sistema (e ao Roberto Carlos) adentramos na segunda fase do filme, onde o cantor (interpretado agora por Babu Santana) começa a construir os seus primeiros anos de sucesso. Ponto para o cineasta onde soube muito bem retratar o período em que Maia introduziu o seu estilo soul (música negra americana) com a música popular brasileira. Aliás, os anos 70 aqui é o melhor período retratado, onde as cores e a moda do período explodem na tela.
É nesta parte que surge
Janaina (Aline Moraes, ótima) que é na realidade uma representação condensada
de duas mulheres que passaram na vida do cantor. Curiosamente o mesmo vale para
o personagem Fabio (Cauã Reymond), que é uma junção de alguns amigos que
ajudaram na carreira de Maia. Embora em parte os personagens sejam fictícios,
ambos os atores estão muito bem em seus respectivos papeis e Reymond, ao que
parece, está deixando aos poucos a fama de interpretar ele mesmo e provando que
tem uma veia de interprete, mesmo ainda pouco escondida.
Se há um ponto falho no filme
é dele se alongar mais do que devia e do fato de algumas passagens não terem
sido muito bem exploradas, como no caso da época que o cantor se voltou mais para
a igreja, mas logo abandonou. Mas isso é contornado graças às ótimas
interpretações do elenco e principalmente de Babu Santana: vê-lo falar, cantar
e agir como Tim Maia, dá a sensação que o gênio ressuscitou, graças a um
desempenho marcante, onde o ápice se vê, nas sequências onde o ícone sucumbe em
meio ao sexo e drogas desenfreadas.
Com os derradeiros minutos
finais, que retratam os últimos passos do cantor no seu ultimo show em Niterói
de 1998, o filme encerra e nos dá aquela sensação mórbida sobre o inevitável.
Porém, essa autodestruição imposta pelo próprio gênio, não foi o suficiente
para que ele terminasse num lugar comum, mas sim no coração daqueles que
apreciavam uma boa musica brasileira, que cada vez mais se torna rara hoje em
dia.
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Cine Curiosidade: BILLY BOYD, DA TRILOGIA ‘O SENHOR DOS ANEIS’, INTERPRETA CANÇÃO FINAL DE O HOBBIT: A BATALHA DOS CINCO EXÉRCITOS
Ator que interpretou o Hobbit Pippin na trilogia anterior escreveu a canção com os diretores da trilogia “O Hobbit”
Os
cineastas Peter Jackson, Fran Walsh e Philippa Boyens anunciam mais uma
novidade que deixará os fãs ainda mais ansiosos pela estreia de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos –
o terceiro filme da trilogia adaptada da obra-prima “O Hobbit”, de
J.R.R. Tolkien. Billy Boyd, o Pippin na trilogia “O Senhor dos Anéis”,
irá interpretar a canção final do filme, “The Last Goodbye”, que foi
escrita junto com os três cineastas.
Durante
o pronunciamento, os cineastas declararam que: “é difícil, após 16 anos
e seis filmes, saber exatamente como dizer adeus. Nós sabemos que
queremos falar diretamente com todos aqueles que acompanharam essa
jornada, especialmente com os fãs cujo amor por esses filmes nos fez
seguir adiante. Foi por isso que pedimos a Billy Boyd, que esteve
conosco desde o começo e cujo papel como o hobbit Pippin em “O Senhor
dos Anéis” é tão querido, para nos ajudar a escrever e interpretar a
música final da trilogia. Billy não é somente um ator maravilhoso, mas
também um talentoso cantor/compositor. Estamos muito felizes por ele ter
aceitado mais uma vez compartilhar seu talento conosco”.
“Há
sempre algo simples, verdadeiro e sincero nos contos do mestre Tolkien.
Como Thorin diz a Bilbo no fim de “O Hobbit”, ‘se o mundo valorizasse
mais a música e a alegria do que o ouro, aqui seria um lugar melhor’.
Por mais que O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos seja
uma história épica sobre guerra, sacrifício e perda, ele também é um
conto pessoal sobre a importância da amizade, da família e do lar. ‘The
Last Goodbye’, interpretada por Billy Boyd, é ao mesmo tempo um adeus a
Terra-Média e também é a nossa despedida do público. Não podemos
imaginar uma voz mais perfeita para nos levar pelas costas da
Terra-Média...pela última vez", comentam os cineastas.
“Eu
queria uma canção para dizer adeus a todos os fãs que fizeram parte
dessa maravilhosa jornada e a todo o mundo de Tolkien como ele foi
mostrado no cinema para nossa geração. Ninguém sabe mais sobre o mundo
de Tolkien do que Peter, Fran e Philippa, e eu me sinto incrivelmente
tocado e honrado por ter sido convocado para escrever e interpretar essa
canção, e estar presente no começo e no fim dessas lindas histórias.
Trabalhar com eles mais uma vez foi uma das verdadeiras honras da minha
vida profissional” reflete Billy Boyd.
A trilha sonora de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, incluindo “The Last Goodbye” interpretada por Billy Boyd, está disponível para pré-venda no site Amazon.com.
Sobre O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
Dirigido por Peter Jackson, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
tem roteiro de Fran Walsh & Philippa Boyens & Peter Jackson
& Guillermo del Toro, baseado no romance de J.R.R. Tolkien. Jackson
também produziu o filme junto com Carolynne Cunningham, Zane Weiner e
Fran Walsh. Os produtores executivos são Alan Horn, Toby Emmerich, Ken
Kamins e Carolyn Blackwood, com Philippa Boyens e Eileen Moran como
coprodutoras.
New Line Cinema e Metro-Goldwyn-Mayer Pictures apresentam uma produção Wingnut Films Production O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.
O longa é uma produção da New Line Cinema e Metro-Goldwyn-Mayer
Pictures (MGM), com a New Line administrando a produção. O filme tem
lançamento previsto para 11 de dezembro no Brasil. A Warner Bros.
Pictures é responsável pela distribuição nos cinemas de todo o mundo,
sendo que alguns territórios internacionais selecionados são
responsabilidade da MGM, bem como a distribuição internacional para
televisão.
Para mais informações à imprensa:
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sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Cine Especial: O Cinema de Charlie Chaplin: Do Pastelão à Crítica Social: Parte 1
Nos dias 06 e 07 de Novembro eu participarei de um curso de cinema sobre um dos maiores símbolos da 7ªarte.Se eu procurasse uma
imagem que representasse o cinema como um todo, acho que essa imagem seria a de
Charles Chaplin. Diretor, roteirista, produtor e ator, Charles fez de tudo um
pouco no cinema e o suficiente para entrar para historia com obras magistrais.
O Garoto
Sinopse: Vidraceiro
ambulante adota bebê abandonado em carrinho de luxo.
Sem deixar de lado o
humor que lhe valeu como Carlitos, Chaplin realiza aqui o seu primeiro
melodrama, com soluções extremamente originais para a época (o sonho, por
exemplo). Com esta atuação,o pequeno Coogan transformou-se na primeira celebridade
infantil do cinema. A cena em que lhe arrancam a criança para levar ela no
formatório é antológica.
Em Busca do Ouro
Sinopse: No Alasca, Carlitos
(Charles Chaplin) tenta a sorte como garimpeiro em meio a corrida do ouro de
1898. Lá ele conhece o gordo McKay (Mack Swaim), com quem cria bastante
confusão após uma tempestade de neve, e se apaixona por uma dançarina (Georgia
Hale).
Fantástico filme do genial
Charles Chaplin. Com uma ironia fina, o filme trata dos conflitos de classe
presentes ainda hoje. Destaque para as cenas antológicas da dança dos pãezinhos
e do Carlitos comendo sua própria bota.
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quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Cine Especial(HQ): OS SUPREMOS
Sinopse: Homem-Aranha e Duende Verde. Os X-Men e Magneto. Estranhos seres com incríveis poderes surgiram para desafiar a ordem estabelecida, e os cidadãos comuns estão estupefatos e apavorados. A solução do governo - um pequeno, porém letal esquadrão conhecido como Os Supremos, criado para proteger as pessoas das crescentes ameaças à humanidade. Num mundo em que novas ameaças super-humanas aparecem todos os dias, eles são a última linha de defesa dos Estados Unidos contra toda sorte de inimigos.
Graças à coleção
Salvat eu tive o prazer de ler finalmente Os Supremos, clássico contemporâneo absoluto
da editora Marvel e que serviu de forte influencia para o universo cinematográfico.
O Ultiverso, ou Univero Ultimate, da Marvel surgiu nos anos 2000 com o objetivo
de reapresentar seus heróis ao mundo, sem ter nenhuma bagagem de historias
cronológica e conquistar novos fãs para os quadrinhos. No entanto o Ultiverso
seria um pouco diferente do 616, ele teria heróis e aventuras mais "pé no
chão" sem mega-sagas ou os ciclos de morte e ressurreição dos personagens
que acontecem a todo momento nas HQ normais.
Em meio a isso tudo,
uma revista se destacou mais do que as outras: Os Supremos. Que é uma espécie de
reinterpretação mais realista de Os Vingadores do Ultiverso. Aqui eles foram
reunidos pela Shield para combater ameaças que o exército americano não era
capaz de eliminar. Aliás, a Shield aqui é uma divisão do exército americano. A
trama está mais para uma representação do mundo pós 11 de Setembro, com direito
até uma rápida participação do Presidente Bush.
Os Supremos foram
reunidos por Nick Fury (propositalmente com cara do Samuel L. Jackson antes
mesmo das adaptações para o cinema) e uma das poucas diferenças da equipe do
cinema para a dos quadrinhos é a ausência do Homem Formiga e da Vespa, que aqui
são um casal problemático com direito a uma sequência de briga doméstica
angustiante.
Os Supremos, o volume 1, foi produzido pela
equipe Mark Millar (Procurado) , Bryan Hitch e Andrew Currie, considerado uma
das melhores histórias recentes da Casa das Ideias, o ponto alto do Universo
Ultimate. Os Supremos inovaram por mostrar uma face mais realista do universo
Marvel, Os Vingadores são heróis mais realistas, funcionários do governo,
poderosos, mas bem menos que os seus equivalentes no universo 616. Exceto pelo
Hulk, que continua o mesmo monstro por vezes descontrolado.
As historias não
giram em torno apenas de grandes combates ou ameaças globais, as primeiras histórias do Capitão América, por exemplo, mostram sua adaptação a este novo
século. Como ele passa a enxergar o mundo e aceitar sua nova condição de vida.
Nick Fury também é bem atuante por aqui, não só senta numa poltrona e fica
escalando os Vingadores para missões, ele vai para a linha de frente!
A integração dos
heróis também não é algo simples, eles não começam a atuar em conjunto tão
rapidamente ou aceitam entrar na equipe tão fácil. Alguns chegam até a sair e
depois retornam como no caso do problemático Homem Formiga. A violência também é maior por
aqui, você vê bastante pancadaria e o uso de armas de fogo é constante,
principalmente pelo Capitão América, Nick Fury, Gavião Arqueiro e Viúva Negra!
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