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Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: ELYSIUM
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Cine Dica: Em Cartaz: OS BELOS DIAS
Sinopse: Quando decide de aposentar, Caroline (Fanny Ardant) não sabe muito bem como ocupar o seu tempo. Ele pensa em viajar, pensa em conhecer novas pessoas... Até encontrar o jovem Julien (Laurent Laffite), com quem passa uma ótima tarde. Apesar da diferença de idade, os dois iniciam uma relação amorosa. Mas Caroline é casada, e seu marido Philippe (Patrick Chesnais) vai fazer o que for necessário para recuperar sua esposa.
Por quanto tempo
viveremos bem ao longo dos anos?
Essa pergunta não é
para muitos, sendo nem mesmo para aqueles que ainda não chegaram à casa dos 50
anos. Talvez atualmente, sejam as pessoas na casa dos sessenta anos que ficam
se perguntando isso, mas jamais acham uma resposta bem definida. Caroline
(Fanny Ardant, ótima) perdeu a pouco á sua grande e melhor amiga, o que acaba
colocando num estado de depressão e a procura de algum sentido nos seus dias.
Aposentada da sua
vida de Dentista acaba tendo tempo de sobra, mas não sabendo ao certo em que
aproveitar. O pior de tudo é que ninguém se dá conta da culpa que Caroline
arrasta para um clube de aposentados, onde o marido (Patrick Chesnais) e as
duas filhas com trinta anos, casadas e com filhos, acham que ela se distrai. O
clube de aposentados “Beaux Jours” é um lugar onde ela fica mais cabisbaixa e
não suportando a maneira alienada que as pessoas agem naquele lugar.
Mas mesmo assim ela
vai segurando essa cruz, participando de aulas de teatro, cerâmica, yoga e
enologia. Nesta ultima aula citada, ela está mais interessada em beber até cair
do que aprender algo que já sabe de cor e salteado. Mas é ai então que surge na
sua vida Julien (Laurent Lafitte), o professor de informática, um galã que puxa
Caroline para seus braços sem muito esforço.
Bonito, sexy, mas com algumas atitudes
controversas, paquerador nato e tem a idade para ser o filho dela. Alguns que
forem assistir irão dizer que uma mulher mais velha com um homem mais jovem e
com tempo de sobrando na vida, seja uma espécie de busca para sentir os tempos
da juventude. Outros, percebendo que Caroline ainda sente dor pela perda da
amiga que amava que ela não se importa em ser enganada inevitavelmente pelo
amante, para não pensar na morte dela, que a enche de dor, com medos interiores
e inevitáveis.
A diretora Marion
Vernoux não coloca essa situação da protagonista em julgamento politicamente
correto. Só mostra o que ela faz em suas ações e o que irá fazer em seguida com
relação a isso. Os Belos Dias foi adaptado do romance “Une Jeune Fille aux
Cheveux Blancs”, que em português se chama “Uma Garota de Cabelos Brancos”,
escrito por Fanny Chesnel, que foi co-autora do roteiro com a diretora. As
conversas entre os personagens são mais do que humanas e nos momentos em a
protagonista caminha pela praia, são momentos de calmaria e de grande beleza.
O caso que nunca é
fácil ficar velho, sendo tão pouco fácil para uma mulher bonita, que quer ter e
sentir algo de bom em vez de cair na decadência nos seus dias. A atriz Fanny
Ardant, que sempre foi um dos mais belos e ótimos talentos do cinema francês, conhece
bem o que é passar a sentir o luto na carne. Na ficção, sua personagem perde a
amiga e na vida real ela perdeu o seu grande amor, o diretor François Truffaut
(1932-1984), quando a recém ela tinha 35 anos. Só ela em sua solidão pessoal,
sabe muito bem como superou isso. Felizmente ela foi forte e destemida ao longo
dos anos e mesmo estando com 64 anos continua mais bela do que nunca.
Os Belos Dias não é um filme para ser julgado, mas sim
sentido, pois na vida, talvez devemos experimentar o imprevisível para nos
fazer sentir bem, mesmo sabendo que todo o começo tem um inevitável fim.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dica: Oficina de Roteiro: TURMA EXTRA
CONFIRMADA A TURMA EXTRA DA "OFICINA DE
ROTEIRO DE CINEMA"
Todo o curso será realizado de forma
intensiva no mês de Janeiro.
APRESENTAÇÃO
A Oficina, que chega à sua 11ª turma,
é uma atividade focada na prática da criação/redação de roteiro para Cinema,
desde a ideia inicial, passando por seus tratamentos até a conclusão de um
roteiro acabado para curta-metragem. Na Oficina serão estudados os princípios
técnicos do trabalho de um roteirista. O desafio é: como escrever para o cinema
sem cair nas fórmulas pré-fabricadas?
O objetivo da Oficina é oferecer aos
participantes as ferramentas técnicas que deverão ser aliadas à criatividade
para o desenvolvimento da escrita para o Cinema.
A OFICINA
Ministrada pelo Doutor em Cinema Roger Bundt, a Oficina desenvolve aulas teóricas
e práticas de redação de roteiro para curta e longa-metragem. Serão 7 aulas
presenciais ao longo das quais cada aluno desenvolverá um roteiro de
curta-metragem, com supervisão individual do professor. As aulas serão
ministradas no Museu
da Comunicação Hipólito José da Costa (Porto
Alegre), às segundas e
quartas, no turno da noite.
A Oficina de Roteiro é aberta a todos
os interessados. Para frequentar as aulas não é necessário nenhum pré-requisito
ou formação prévia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Introdução ao roteiro / Argumento / Sinopse / Storyline / Escaleta / Diálogos /
Cenas / Personagens / Idéias / Discurso indireto
METODOLOGIA
Aulas expositivas, análises de filmes, estudo de textos de apoio,
acompanhamento individual no desenvolvimento do roteiro e indicações
bibliográficas.
CRONOGRAMA DAS AULAS
· Encontro 1: 06 / Janeiro
· Encontro 2: 08 / Janeiro
· Encontro 3: 13 / Janeiro
· Encontro 4: 15 / Janeiro
· Encontro 5: 20 / Janeiro
· Encontro 6: 22 / Janeiro
· Encontro 7: 27 / Janeiro
(Segundas e Quartas – das
19h30 às 22h)
Ministrante ROGER BUNDT
Doutor em Cinema (2011), Mestre em Letras e Cultura Regional pela UCS (2005) e
Mestre em Cinema pela Universidade de Barcelona (2001). Trabalha na produção
audiovisual desde 1993. Atua como roteirista e diretor de programas de
televisão e cinema, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema e televisão
(roteiro, produção e significação), publicidade (criação e produção),
entretenimento e roteiro audiovisual.
“OFICINA
DE ROTEIRO DE CINEMA – Turma 11"
Início: 06
de Janeiro (segunda-feira)
Horário: 19h30
às 22h
Local: Museu
da Comunicação Hipólito José da Costa (Rua dos Andradas, 959 – P. Alegre)
Investimento: À vista - R$ 350,00 ou Parcelado - 2 x R$ 190,00
Formas de
pagamento: Depósito bancário ou Cartão de Crédito (PagSeguro)
Material: Apostila e Certificado de participação
Informações: cenaum@cenaum.com / Fone: (51) 9320-2714
Inscrições: www.cinemacenaum.blogspot.com.br
Realização: Cena UM
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Cine Dica: Em Cartaz: Álbum de Família
Sinopse: Baseado no livro de
mesmo nome August: Osage County conta a história de três irmãs que são
obrigadas a voltar para casa e cuidar da mãe viciada em drogas (Meryl Streep)
depois que o pai alcoólatra as abandona. O encontro provoca diversos conflitos
e revela segredos do passado de cada um.
Os filhos são castigados
pelos pecados dos pais?
Essa era a pergunta que me
soava na cabeça após a sessão de Álbum de Família, que é o tipo de filme que provoca
inúmeras emoções na pessoa que assiste e não tem como não se identificar com a
situação de cada um dos personagens. Dizem que não se fazem mais famílias como
antigamente, mas acredito que os problemas corriqueiros da família
contemporânea não são muito diferentes dos problemas de outras famílias de
décadas atrás, que por vezes eram bem piores. Tudo depende da criação de cada
pessoa, que por sua vez, essa pessoa irá criar a sua família, de acordo da
forma que ela foi criada.
Dirigido por John Wells (Não
estou lá), o roteiro do filme foi criado por Tracy Letts, responsável também
pela criação da peça em que o filme se baseou o que faz com em alguns momentos a
gente consiga sentir o lado teatral da historia. Mas diferente de filmes
recentes como o Deus da Carnificina, a trama se desloca fora do cenário principal,
mas a meu ver a trama funcionaria muito bem num único local. O cenário pouco
importa, mas sim os seus personagens estupendos, interpretados por cada um
deles por astros no ápice de suas interpretações.
Após o sumiço do marido
Beverly (Sam Shepard), Violet (Streep) recorre ajuda as filhas (Roberts,
Nicholson e Juliette Lewis), da irmã (Martindale) e do cunhado (Chris Cooper).
Viciada em remédios e com um câncer na boca, a matriarca passa anos de luz de
ser uma pessoa amável com suas filhas, atacando verbalmente sem dó elas, principalmente
Barbara, vivida por Roberts. A filha se mudou da cidade há vários anos e passou
um bom tempo sem visitar os pais. Agora, ela volta para casa na companhia do
ex-marido (McGregor) e da filha (Abigail Breslin).
Não é segredo para ninguém que
em meio a esse grande elenco, quem rouba a cena novamente é Meryl Streep: dona
de uma presença magnética, a atriz surge em cena com a sua personagem, nos
primeiros minutos de projeção e já da uma dica do que irá acontecer no decorrer
do filme. Envelhecida, esfarrapada, enfraquecida, mas com uma língua afiada,
capaz de destroçar o coração mais duro á sua frente, Streep transmite com a sua
personagem para o cinéfilo, todas as cicatrizes verbais, emocionais e físicas que
ela passou ao longo da vida e mesmo ela magoando a todos em sua volta, nos
compreendemos dela ser assim e ter chegado aonde chegou. Dificilmente a atriz
não deixara de receber a sua décima oitava indicação ao Oscar.
Com um elenco de
quilate, formado tanto por nomes conhecidos como, Julia Roberts, Ewan McGregor, Chris
Cooper, Juliette Lewis, Benedict Cumberbatch, como também nomes menos conhecidos
(mas talentosos) como Julianne Nicholson, Margo Martindale e Misty Upham, todos
eles tem o seu tempo de participação em destaque no filme, principalmente
Cumbergatch, que embora sua participação seja pequena, não deixa de ser tocante,
principalmente numa cena onde ele toca um piano. Como os problemas familiares
são o foco principal da trama, todos protagonistas se reúnem numa cena chave
que é do jantar, em que cada um, principalmente a personagem de Streep, deixa a
mascara cair e revelar a verdadeira face dessa família. Essa cena é disparada o
melhor momento, onde cada um fica com os nervos a flor da pele e Julia Robert
apresenta aqui o melhor desempenho de sua carreira, sendo algo que não se via
desde Closet: Perto Demais.
Com uma trama que envolve alcoolismo,
suicídio, câncer, dependência química, adultério, pedofilia, divórcio e incesto,
Álbum de Família possui uma alta dose de humor negro, dramático e emocional, capaz
de fazer com que cada um que saia da sessão, acabe caindo numa verdadeira dose
de reflexão interna e espiritual.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Dica: Curso de Férias: "FRANÇOIS TRUFFAUT"
Apresentação
François Truffaut é
um dos nomes fundamentais da geração de novos realizadores que revolucionou o
cinema francês na década de 1960. Truffaut descobriu primeiro a literatura; o
cinema veio logo depois. Eis as duas grandes referências para o cineasta, que
foi um dos precursores do movimento francês da Nouvelle Vague. Suas influências são as mais díspares possíveis:
leitor tanto de Balzac como de autores pouco conhecidos que descobria pelas
livrarias de Paris e, ainda, de romances policias americanos; admirador tanto
de Jean Renoir e Rossellini como do cinema americano de Welles a Hitchcock.
Começou na escrita crítica de
artigos, muitos deles para a revista Cahiers du Cinéma. Questionou a forma de se fazer cinema, foi um
dos defensores da polêmica “política dos autores”, escreveu roteiros, adaptou
livremente seus romances preferidos, dirigiu seus filmes, atuando ainda em
alguns deles. Grande parte da crítica afirma que muitos deles são
autobiográficos, mas a pergunta que se faz é se o diretor, ao incorporar vários
fragmentos autobiográficos em seus filmes, não estaria, na verdade, na
construção de uma autoficção. Talvez esta seja uma das chaves para se pensar
criticamente a obra de Truffaut. Ele próprio chegou a afirmar que sua vida
estava mais no cinema do que fora dele. Esta afirmação não é uma simples frase
de efeito. Truffaut realizou 24 filmes: 21 longas e três curtas-metragens.
Objetivo
O "Curso de Férias" François Truffaut: O Homem
que Amava o Cinema, ministrado por Tânia
Cardoso, tem o objetivo de apresentar um panorama da obra do diretor,
explorando aspectos importantes de sua formação, de seu trabalho como crítico e
como realizador. Partiremos de uma contextualização histórica para analisar
aspectos importantes da trajetória de Truffaut.
Conteúdo programático
Durante os dois encontros será abordado o trabalho crítico de Truffaut - Uma certa tendência do cinema francês; o cinema de autor; a defesa da mise-en-scène; o cinema do pós-guerra e o cinema moderno; a relação de Truffaut com o movimento da Nouvelle Vague e com os cineastas da mesma geração, dentre outras questões que marcaram a trajetória do diretor.
Serão exibidos trechos de seus filmes
para abordar questões como: as temáticas recorrentes, os traços estilísticos, a
discussão sobre ficção e autobiografia e a construção de uma autoficção.
O curso se destina a todas as pessoas
interessadas em cinema. Não é necessário nenhum pré-requisito.
Ministrante: Tânia Cardoso
Graduada em Letras (Bacharelado em
língua francesa) pela UFRGS, mestrado em Literatura Comparada e doutorado em
Literatura Brasileira pela mesma universidade. Possui especialização em Cinema
pela Unisinos. Trabalha desde 2009 no Departamento de Difusão Cultural da
UFRGS, na coordenação e na curadoria da Sala Redenção - Cinema Universitário.
Curso de Férias
"François Truffaut: O Homem que
Amava o Cinema"
de Tânia Cardoso
Datas: 21
e 22/Janeiro (terça e quarta)
Horário: 16h30
às 19h
Local: Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro Histórico Porto Alegre / RS)
Investimento: R$ 60,00
Local: Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro Histórico Porto Alegre / RS)
Investimento: R$ 60,00
(valor promocional de R$ 50,00 para
as primeiras 10 inscrições - * Apenas para pagamento por depósito bancário)
Material: Apostila e Certificado de participação
Material: Apostila e Certificado de participação
Inscrições: www.cinemacenaum.blogspot.com.br
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Cine Dicas: Estreias do final de semana e dicas em DVD e Blu-Ray
Inicio de ano e ainda estou de molho numas férias curtas mas merecidas. Se der tudo certo, a partir de segunda irei começar a postar novas matérias especiais, portanto aguardem e confiem. Abaixo, solto a grande dica desse final de semana no cinema e duas dicas de DVD para se ver confortavelmente em casa.
Frozen - Uma aventura congelante
Sinopse: A destemida e otimista Anna parte em uma épica jornada ao lado do radical alpinista Kristoff e da sua leal rena Sven para encontrar sua irmã Elsa cujos poderes gelados condenaram o reino de Arendelle a enfrentar um inverno sem fim. Numa corrida contra o tempo para impedir o reino de ser destruído Anna e Kristoff encontrarão trolls místicos um divertido boneco de neve chamado Olaf baixíssimas temperaturas e muita magia em todos os lugares.
Os Sabores do Palácio
Sinopse: Hortense Laborie (Catherine Frot) é uma respeitada chef que é pega de surpresa ao ser escolhida pelo presidente da França para trabalhar no Palácio de Eliseu. Inicialmente, ela se torna objeto de inveja, sendo mal-vista pelos outros cozinheiros do local. Com o tempo, no entanto, Hortense consegue mudar a situação. Seus pratos conquistam o presidente, mas terá sempre que se manter atenta, afinal os bastidores do poder estarão cheios de armadilhas.
Desde Ratatouille é que não se tinha um filme que tratasse a culinária como uma arte, mas é exatamente que esse delicioso filme francês trata. Catherine Frot da um show de interpretação ao interpretar uma chefe de cozinha que leva a profissão a sério, mas ao mesmo tempo com maior carinho. Filme imperdível e para dar água na boca.
Branca de Neve
Sinopse: Sevilha, Espanha, 1920. Carmen (Macarena García) viveu toda a infância com sua terrível madrasta, Encarna (Maribel Verdú). Cansada de ser reprimida, a jovem resolve fugir de casa para viver diversas aventuras como toureira, na intenção de apagar seu passado traumático. Durante a viagem, ela recebe a ajuda de sete anões toureiros, que decidem protegê-la a todo custo.
O filme O Artista surpreendeu ao ser feito em preto e branco, mudo e que remetia aos velhos clássicos dos primeiros anos do cinema. Se pensava que seria somente um caso isolado, mas o filme espanhol Branca de Neve surgiu do nada e pegou todo mundo desprevenido, ao adaptar a clássica historia dos Irmãos Grimm de uma forma inusitada. O filme relembra tantos os bons e velhos tempos de como se fazia cinema, como também de cineastas cultuados que faziam das tramas em preto e branco verdadeiras obras primas como Ingmar Bergman.
Embora a trama todos nos conhecemos de cor, aqui ela surge de uma forma fresca, inédita e com um final surpreendente.
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Cine Dica: Em Cartaz: Enders Game - O Jogo do Exterminador
Sinopse: Em um futuro próximo extraterrestres hostis atacaram a Terra. Com muita dificuldade o combate foi vencido graças ao heroísmo do comandante Mazer Rackham. Desde então o respeitado coronel Graff e as forças militares terrestres treinam as crianças mais talentosas do planeta desde pequenas no intuito de prepará-las para um próximo ataque. Ender Wiggin um garoto tímido e brilhante é selecionado para fazer parte da elite. Na Escola da Guerra ele aprende rapidamente a controlar as técnicas de combate por causa de seu formidável senso de estratégia. Não demora para Graff considerá-lo a maior esperança das forças humanas. Falta apenas um treinamento com o grande Mazer Rackham e depois garoto estará pronto para a batalha épica que decidirá o futuro da Terra e da humanidade.
Embora o livro de Orson Scott tenha sido publicado em 1985, a sua trama funciona muito bem nos dias de hoje, já que os humanos do futuro vs os "alienígenas insetos", nada mais é do que uma metáfora critica das guerras entre os americanos contra os outros países de ontem e hoje. Logicamente, a trama somente veio finalmente a ganhar sua adaptação cinematográfica, graças as adaptações de sucessos literários que vem invadindo os cinemas, como Jogos Vorazes por exemplo. Dessas inúmeras adaptações, muitas serão lembradas, outras esquecidas e no caso de Enders Game - O Jogo do Exterminador possa quem sabe virar um pequeno cult num futuro próximo.
Não deixa de ser interessante e cruel a historia: jovens são recrutados para combater alienígenas, que no passado atacaram a terra por motivos (aparentemente) desconhecidos. A ultima esperança cai nos ombros do raquítico Ender Wiggin (Asa Butterfield), que é treinado em grandes simuladores para combater ameaça. Mas além disso, terá que combater, tanto um possível instinto assassino interior, como também os momentos de bullylin que sofre de outros colegas.
O grande curinga da produção não é muito a trama (embora ótima), tão pouco os efeitos especiais, mas sim o seu protagonista que vive de dilemas, insegurança e desconfiança com relação aos seus superiores. Asa Butterfield, que havia sido descoberto na Invenção de Hugo Cabret, surpreende ao transmitir todos esses sentimentos e mesmo não aparentando um físico heroico, ele acaba nos convencendo que pode sim dar conta do recado.
Harrison Ford, Viola Davis e Ben Kingsley cumprem bem os seus papeis, ao interpretarem os superiores de Ender. Alias, embora saibamos que eles enxergam um potencial genuíno no garoto, suas reais intenções somente serão reveladas no ato final da trama. Falando do final, é de se tirar o chapéu por apresentar uma surpreendente revelação, que coloca em cheque o destino e o caráter de cada um dos personagens.
Uma pena que o filme não tenha se dado muito bem nas bilheterias americanas, pois apesar de ter começo, meio e fim, existe ali uma ponta solta para uma possível sequencia, que infelizmente talvez não venha acontecer. Como disse antes, é um filme que pode se tornar um pequeno cult, pois possui substancia. Não para uma eventual franquia, mas por saber passar uma mensagem de tentativa de paz entre os povos, de tentar saber dialogar com que não se entende, sendo essa uma dificuldade humana que existe tanto no passado como ainda hoje infelizmente.
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