Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: Rânia é uma
menina que vive em Fortaleza, no morro Santa Terezinha. Ela ajuda sua mãe com
os afazeres domésticos, estuda em escola pública, trabalha numa barraca de
praia e sonha em ser bailarina. Sua inseparável amiga, Zizi, a introduz no
Sereia da Noite, local de boemia, onde dança, orgia e dinheiro se misturam e
agitam a madrugada. Quando Rânia conhece a coreógrafa Estela, a jovem se vê
dividida entre a farra (e possibilidade de ganhar dinheiro na noite) e a
disciplina da dança.
A transição da adolescência para
a vida adulta sempre é uma faca de dois rumes, em que o jovem (por vezes), não
consegue administrar um caminho correto para seguir em frente na vida. Mas há
casos em que o “ser” sabe exatamente o que quer, mas por uns motivos e outros,
acabam o colocando num beco sem saída e num caminho sem volta. Em Rânia,
dirigida pela cineasta Roberta Marquez, vemos a jovem protagonista (a estreante
Graziela Felix) transitando entre a oportunidade de dançar fora do país, ou
adquirir dinheiro fácil dançando numa boate de um bairro humilde da capital do Seara.
Claro que nesta ultima opção,
o roteiro da todos os indícios que esse não é o caminho certo para ela,
principalmente quando ela se vê na sua melhor amiga Zizi (a ótima Nataly Rocha),
freqüentando esses inferninhos, como uma imagem dela futura. Embora a protagonista
consiga conforto e oportunidade através da coreógrafa Estela (Mariana Lima, de
"Amor" e "A Alegria"), a falta de informação e
entendimentos dos seus pais (e pela dependência que sentiriam na falta da
filha) impede com que ela possa mudar de vida. Neste cenário, portanto, não
podemos julgar mal a jovem pelas possíveis escolhas que ela fará, mas também
tão pouco julgarmos os seus pais. Então a quem culpamos?
Não existe uma resposta fácil
para certas coisas, sendo que o filme tão pouco joga soluções fáceis para os
personagens, que transitam entre a oportunidade e a decadência, mas que tentam
(mesmo sem muita esperança), se manterem nos trilhos para não caírem num buraco
sem fundo. Para sua primeira incursão como cineasta, Roberta Marquez impressiona
por nos apresentar um filme intimista, que embora não possua nenhuma cena pesada,
a realidade nua e crua que nos é apresentado na trama, se torna muito mais perturbadora.
Um filme que deixa em aberto sobre os destinos dos personagens e cabe a nos
imaginarmos qual seria o caminho de cada
um deles no dia seguinte.
Impetuoso, violento, transgressor, tropicalista, revoltado, herege, paradoxal, extravagante, genial, único. As muitas faces de um dos mais importantes e influentes cineastas brasileiros de todos os tempos, imortalizado há meio século pela figura de Zé do Caixão é constantemente redescoberto pelas novas gerações.
Há cinquenta anos o paulista José Mojica Marins tem sido o representante máximo do cinema de horror brasileiro, desde o estrondoso sucesso do longa-metragem À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), obra que até hoje surpreende por sua impetuosidade, violência e heresia, conquistando admiradores ao redor do mundo. O filme lançou o personagem Zé do Caixão, que imediatamente entrou para o imaginário popular nacional e deu origem a uma saga formada por outros dois filmes, além de ser adaptado para outras mídias: histórias em quadrinhos, fotonovelas, livros de bolso, programas de televisão, bonecos e até mesmo músicas, das marchinhas de carnaval ao rock pesado.
O curso Zé do Caixão: 50 Anos de Terror - O Gênio Macabro de José Mojica Marins, organizado e apresentado por Carlos Primati, pesquisador que documentou a obra do cineasta em DVDs e livros, tem como proposta debater os filmes de horror de Mojica, desde sua clássica trilogia, essencial para a compreensão do gênero no Brasil, até as obras mais obscuras e raras, e também suas incursões em outros gêneros, como o faroeste, o policial e o erótico. Um dos principais temas abordados é a origem do personagem Zé do Caixão (surgido num pesadelo de seu criador em 1963, portanto há exatos 50 anos): uma criatura complexa que combina características de vários outros seres do imaginário do horror, porém ao mesmo tempo completamente original e bem brasileira.
O curso
Apresentado em Porto Alegre pela primeira vez em seu formato completo, incluindo uma apostila inédita e exclusiva, o curso contará com vasto material em vídeo, com exibição de trechos de filmes, trailers, curtas-metragens e entrevistas, além de documentários como O Universo de Mojica Marins (1978);Maldito: O Estranho Mundo de José Mojica Marins (2001); O Demônio Veio do Céu (2010) e Uma Descida ao Inferno de Zé do Caixão (2011), que analisam a obra do cineasta e refletem sobre sua figura pública.
Conteúdo programático
O surgimento de Zé do Caixão e a elaboração de sua trilogia clássica (À Meia-Noite Levarei Sua Alma; Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver;Encarnação do Demônio), uma criação tão poderosa que causou impacto imediato em público e crítica, e que mesmo 50 anos depois ainda causa controvérsia.
Os filmes de horror do cineasta, incluindo o clássico O Estranho Mundo de Zé do Caixão e a delirante obra-prima Ritual dos Sádicos (O Despertar da Besta), além de incursões pelo faroeste (A Sina do Aventureiro;O Diabo de Vila Velha) e outros gêneros.
A figura de Mojica como importante homem do cinema brasileiro, um fenômeno popular e artístico que transcende a barreira do bom gosto, faz sucesso nas bilheterias e representa à perfeição o cinema popular brasileiro, inspirando muitas gerações de artistas, desde os marginais e experimentais até as novas gerações de transgressores.
O impacto dos filmes de Mojica no cinema de gênero mundial, quando conquistou a Europa, em meados da década de 70, e, mais recentemente, os Estados Unidos e Japão, tornando-se um fenômeno pop dos anos 90, rebatizado de “Coffin Joe” para o mercado estrangeiro.
Ministrante: Carlos Primati
Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial. Publicou artigos em livros sobre a obra do cineasta José Mojica Marins e sobre o Horror no Cinema Brasileiro. Colaborou no livroMaldito, de André Barcinski e Ivan Finotti, e co-produziu a Coleção Zé do Caixãoem DVD, vencedor do 1º Prêmio DVD Brasil como melhor coleção do ano.
Publicou textos nas edições especiais "O Livro do Horror" (Herói), "O Super Livro dos Filmes de Ficção Científica" (Superinteressante) e "A História do Rock"(Bizz). Criou e editou a revista Cine Monstro, e trabalha na organização de uma monumental enciclopédia sobre filmes de horror.
Já ministrou os cursos “A Obra de Alfred Hitchcock”; “História do Cinema de Horror” e “Expressionismo Alemão – Uma Sinfonia de Luzes e Sombras” pela Cena UM.
Curso "Zé do Caixão: 50 Anos de Terror" de Carlos Primati
Datas: 29 e 30/Abril; 02 e 04/Maio (4 aulas)
Horário: Dias úteis – 19h30 às 22h / Sábado – 14h30 às 17h
Local: Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, nº 959 – Porto Alegre / RS)
Investimento: R$ 90,00 (valor de R$ 80,00 para as primeiras 10 vagas)
Devido à boa resposta de público e a inúmeros
pedidos para a sua prorrogação, a Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º
andar) mantém em cartaz durante a próxima semana a mostra dedicada ao grupo de
humoristas ingleses Monty Python, exibindo os três filmes mais marcantes de sua
carreira: Monty Python em Busca do Cálice Sagrado (1975), A Vida de Brian
(1979) e O Sentido da Vida (1983). Além destes trabalhos, a mostra será
complementada pela exibição de dois programas com uma seleção de sketches da
série Monty Python's Flying Circus, que revelou o grupo, além do longa-metragem
Um Peixe Chamado Wanda (1988), que marcou o reencontro de alguns membros do
grupo após a sua dissolução. Também será exibido Monty Python ao Vivo no
Hollywood Bowl (1982), registro da lendária apresentação do grupo de humoristas
no Hollywood Bowl, na qual sketches clássicos do programa de TV Flying CircusMonty Python’s e material inédito foram apresentados ao vivo no palco, de forma
ainda mais hilária e nonsense.
Formado por Eric
Idle, John Cleese, Graham Chapman, Michael Palin, Terry Jones e Terry Gilliam,
o Monty Python surgiu na série cômicaMonty Python's Flying Circus, um programa
de televisão britânico que foi ao ar pela primeira vez em outubro de 1969. Como
série televisiva, teve quatro temporadas, num total de 45 episódios. Entretanto
o fenômeno Monty Python não se limitou a apenas isso, espalhando-se por shows,
filmes, programas de rádio, livros e games, levando seus seis integrantes ao
estrelato mundial, especialmente após o sucesso comercial e de crítica de suas
investidas cinematográficas.
A Mostra Monty Python tem o apoio da MPLC
Motion Picture Licensing Corporation Brasil, e pode ser conferida até domingo,
dia 21 de abril.
Mais informações e horários das
sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.
O curso é amanha,
portanto encerro essas postagens por aqui, com a ultima e grande super produção
da Marvel para o cinema.
Os Vingadores
Sinopse: Em Os
Vingadores quando um inimigo inesperado surge ameaçando a segurança global Nick
Fury diretor da agência internacional de paz conhecido como SHIELD recruta uma
equipe para livrar o mundo de uma possível destruição Homem de Ferro Capitão
América Thor Hulk Gavião Arqueiro e Viúva Negra.
Quando Nick Fury (Samuel
Le Jackson) ofereceu uma proposta sobre o projeto “Vingadores” há Tony Stark
(Robert Downey Jr), no final do filme do Homem de Ferro, teve inicio a um dos
mais audaciosos projetos dos últimos anos e que muitos acreditaram que não
daria muito certo. Após cinco anos, percebe-se que a formula da Marvel Studio,
de apresentar cada personagem com o seu próprio filme, para então reuni-los
todos juntos em Os Vingadores, foi mais do que certeiro, pois com os piões já
apresentados no tabuleiro, bastava fazer um bom jogo, desde que tivesse um
ótimo jogador no comando e esse alguém foi Joss Whedon: vindo dos sucessos de
séries de TV como Buff: Caça Vampiros, Whedon tem a capacidade de desenvolver
uma ótima historia, em meio a tantos personagens e o melhor de tudo, o diretor
é fã de carteirinha desse universo e sabia muito bem no vespeiro que estava
mexendo.
A grande sacada desse
épico foi dar o grande destaque as personalidades distintas de cada um dos
personagens, pois além de serem seres poderosos, são ao mesmo tempo humanos e
com opiniões diferentes sobre o que estão enfrentando. Com isso, espere só para
ver as desavenças que rola entre os protagonistas no primeiro ato, mas quem é
familiarizado com o universo das HQ, sabe muito bem que é sempre assim: heróis
se encontram, brigam, para então depois se aliarem para um bem maior. Até lá,
curtimos as apresentações de cada um deles um com outro, rendendo cenas
impactantes e inesperadas, principalmente para aqueles que não estão muito
acostumados com esse tipo de formula. Como sempre, Homem de Ferro (Robert
Downey Jr) é que da um verdadeiro show, graças ao ator cada vez mais e mais a
vontade no seu personagem, que sempre quando pode, tira sarro dos seus colegas
de cena, principalmente do Capitão America (Chris Evans), que por mais que se
esforce, fica impotente perante a aura dominante do ferroso, embora não desista
de uma briga verbal.
Com o fato do grande
vilão da trama ser Loki (Tom Hiddleston, ótimo), Thor (Chris Hernsworth)
retorna para deter e tentar levar para casa seu irmão ardiloso. Devido a isso,
o Deus do Trovão tem um papel fundamental, onde ele simplesmente enlaça todas
as pontas soltas que ficaram nos filmes anteriores. O que muitos ficaram
preocupados era o fato que alguns personagens secundários ficarem apenas de
figurantes em meio a tantos titãs, mas tanto Viúva Negra (Scarlett Johansson)
como Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) tem os seus grandes momentos de
importância, sendo que esse ultimo, aliás, se torna (mesmo sem querer) o
catalisador para o grande conflito do segundo ato.
Mas sem sombra de
duvida, a grande surpresa de toda a trama, ficou justamente para um personagem
que até hoje não havia emplacado direito no cinema, que foi Hulk: depois da
visão pessoal (incompreendida) de Ang Lee em Hulk (2003) e do apenas “bom”
filme de O Incrível Hulk (versão de 2008 e que já pertencia ao universo criado
pela Marvel Studio no cinema), o personagem finalmente consegue dar o seu show
na tela grande, seja quando está na forma humana (Mark Ruffalo, à vontade no
papel) seja quando está transformado e desferindo sua força, tanto em seus
aliados, como também contra os vilões. Espere só para ver quando o grandão der
de encontro com Loki, sendo que a cena em si, faz qualquer um ter vontade
gritar um olé e bater palmas. A cena por sinal faz parte do terceiro ato, onde
todos os heróis principais estão unidos e prontos para enfrentar a invasão
alienígena, que simplesmente toma e destrói boa parte de Nova York. A seqüência
é digna de nota, pois apesar de inúmeros efeitos especiais, jamais ficamos
tontos e muitos menos perder o fio da meada, coisa que acontece muito bem nos
terríveis filmes dos Transformers (aprenda Michael Bay).
Com pouco mais de duas
horas, Os Vingadores realiza o sonho de qualquer fã de HQ, que é assistir seus
heróis preferidos, sendo adaptados com dignidade, numa trama que rende inúmeros
momentos emocionantes, divertidos e muito bem orquestrados, dando uma
verdadeira aula de como deveria ter sido feito as outras adaptações que
envolvia muitos personagens juntos. E como não poderia ser diferente, aguarde
nos créditos uma cena surpresa reveladora. Pois embora Os Vingadores feche um
circulo, ele desencadeia o nascimento de um novo e isso vale não somente para
os heróis do estúdio, mas também para todos aqueles que ousarem fazer novas
adaptações de HQ para o cinema, pois dificilmente irão escapar de uma
comparação, para o bem ou para o mal. Os próximos heróis levados para a telona
que se cuidem.
Sinopse: Oblivion é
ambientado em um futuro distópico no qual a superfície da Terra se tornou
radioativa ao ponto da vida ser insustentável, com exceção dos Aliens que
exploram as ruínas do planeta devastado. Os sobreviventes da humanidade vivem
sobre as nuvens. Só que quando o técnico de reparos Jack (Cruise) descobre uma
mulher em uma nave destruída, uma série de eventos são desencadeados e um
terrível segredo revelado.
Chamada de Emergência
Sinopse:Jordan (Halle
Berry) é atendente do sistema de emergência da polícia americana. Determinado
dia, atende uma ligação de uma jovem assustada com o fato de que existe um
homem tentando invadir sua casa. O caso acaba com o pior final possível e
Jordan fica traumatizada. Anos mais tarde, ela se vê diante do mesmo criminoso,
que agora ameaça outra garota, Casey (Abigail Breslin).
Angie
Sinopse: Angie, uma
jovem artista brasileira, abandona sua antiga vida e embarca em uma jornada ao
redor do país. Fugindo de seu passado, e em busca de suas origens, em vida,
Angie não encontra apenas a si mesma, mas o amor em suas diversas formas.
O Carteiro
Sinopse: Victor
(Candé Faria) é carteiro no interior do Rio Grande do Sul e tem por hábito
violar a correspondência de seus moradores. Um dia, para sua surpresa, cai em
sua própria armadilha ao cair de amores por uma nova moradora da cidade, a
jovem Marli (Ana Carolina Machado), que troca cartas com o namorado. Victor
começa a controlar as cartas entre eles e acaba interferindo na relação do
casal.
Vocês ainda não viram
nada
Sinopse: Após sua
morte, o dramaturgo Antoine (Denis Podalydès) convoca em testamento seus amigos
e atores que participaram de diferentes versões de sua peça Eurydice. Em uma
gravação realizada em vida, ele pede que todos capturem sua visão das
repetições desta peça, que deve ser mais uma vez encenada.
Juan e a Bailarina
Sinopse: A vida
pacata e oprimida no asilo Nossa Senhora da Misericórdia toma novo rumo com a
chegada de uma nova moradora. A notícia de que Jesus foi clonado conduz os
velhinhos numa aventura repleta de bom humor, superação, amizade e paixão.
Alvo Duplo
Sinopse: Em 'Bullet
to the Head', Stallone vive um assassino profissional contratado para se unir a
um investigador do FBI (Sung Kang). Juntos, eles vão à Washington investigar
uma série de assassinatos. A dupla se envolve em uma perigosa jornada pelas
ruas de Nova Orleans e pelos bastidores de Washington, em busca de vingança
pela morte dos respectivos parceiros.