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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: NA ESTRADA


Sinopse: Nova York Estados Unidos. Sal Paradise (Sam Riley) é um aspirante a escritor que acaba de perder o pai. Ao conhecer Dean Moriarty (Garrett Hedlund) ele é apresentado a um mundo até então desconhecido onde há bastante liberdade no sexo e no uso de drogas. Logo Sal e Dean se tornam grandes amigos dividindo a parceria com a jovem Marylou (Kristen Stewart) que é apaixonada por Dean. Os três viajam pelas estradas do interior do país sempre dispostos a fugir de uma vida monótona e cheia de regras.

Uma das vantagens que eu tive, ao assistir a mais nova obra de Walter Salles, é de não ter lido o livro (On the Road) que deu origem ao filme, pois até aonde eu sei, muitos dos fãs da obra, reclamaram aqui e ali sobre as diferenças que o cineasta injetou em celulóide. Como eu não li o clássico literário, pude avaliar o filme com mais tranqüilidade, sem carregar esse fardo de comparações. O filme em si, se sustenta como um todo, mesmo com os seus momentos de altos e baixos, mas que Salles soube contornar esses problemas, com uma direção segura e tratá-la sem com muita pretensão.
A jornada de muito sexo, drogas e bebida dos amigos Sal (Sam Ripley) e Dean (Garrett Hedlund) é de tamanha proporção, que há torna deslocada do seu tempo, principalmente se comparado a época politicamente correta que se passa a historia (anos 40), sendo que ela poderia se passar em qualquer década seguinte, principalmente nos anos de paz e amor da década de 60. Isso se deve graças aos seus protagonistas, que demonstram ser pessoas a frente do seu tempo, com as suas idéias ousadas, para desfrutar a mais pura liberdade e sem se preocupar com o amanhã.
Embora Sal seja o protagonista que nos guia em sua cruzada, para se redescobrir na vida e escrever o seu livro, Dean (Garrett, ótimo) demonstra ter muito mais amor pela liberdade, se jogando na libertinagem com o seu parceiro, aproveitando ao máximo os lugares e as pessoas que cruzam em suas vidas. Desses cruzamentos, surge à jovem Maryon, interpretada por uma desinibida e sem papas na língua Kristen Stewart, que não se restringe em cenas quentes de sexo com a dupla e se distanciando completamente de sua personagem sem sal da saga Crepúsculo.  Embora a trama foque essa trindade da estrada, ela da espaço para inúmeros personagens que desfilam na tela, interpretados por um super elenco que inclui Tom Sturridge, Kirsten Dunst, Amy Adams, Viggo Mortensen, Steve Buscemi, Elisabeth Moss, Terrence Howard, Alice Braga e Danny Morgan, que embora surjam em poucos minutos, sempre roubam a cena quando aparecem. Kirsten Dunst, aliás, é a que se sai melhor nesta trupe de coadjuvantes, provando que seu incrível desempenho em Melancolia, não foi um caso isolado.
Embora longo em alguns momentos, é um filme que ganha a nossa simpatia, graças a personagens humanos e pela direção sempre competente de Salles, que nos brinda com inúmeras cenas belas desse filme de estrada. E para um filme, que muitos consideravam ser impossível de se filmar (devido ao livro), o resultado pesa mais para o lado positivo.


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Projeto X: Uma Festa fora de Controle


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terça-feira, 17 de julho de 2012

Cine Especial: DAVID LYNCH: O LADO ESCURO DO SONHO: Parte 1



Nos dias 28 e 29 de Julho, estarei participando do curso DAVID LYNCH: O LADO ESCURO DO SONHO , criado pelo CENA UM e ministrado pelo professor e critico de cinema Rafael Ciccarini. E enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei escrevendo um pouco sobre o que eu sei desse  cineasta, que é o melhor que sabe mexer com as nossas mentes.


   
Mulholland Drive

DESDE QUE ESTREOU NO BRASIL HÁ DEZ ANOS, OBRA MAXIMA DE DAVID LYNCH CONTINUA SENDO UM DOS MAIS INIGMÁTICOS FILMES DA HISTORIA.

Sinopse: Um acidente automobilístico na estrada Mulholland Drive, em Los Angeles, dá início a uma complexa trama que envolve diversos personagens. Rita (Laura Harring) escapa da colisão, mas perde a memória e sai do local rastejando para se esconder em um edifício residencial que é administrado por Coco (Ann Miller). É nesse mesmo prédio que vai morar Betty (Naomi Watts), uma aspirante a atriz recém-chegada à cidade que conhece Rita e tenta ajudar a nova amiga a descobrir sua identidade. Em outra parte da cidade o cineasta Adam Kesher (Justin Theroux), após ser espancado pelo amante da esposa, é roubado pelos sinistros irmãos Castigliane.
  
Foi apartir desse filme, que conheci finalmente o universo bizarro de David Lynh. Mais precisamente, foi numa edição, da saudosa revista SET (com o ET na capa), em que além da critica sobre o filme, tinha matéria especial falando um pouco de cada filme que ele criou. Isso foi o suficiente para eu ir à caça, para assistir a essa obra, mas nem imaginava que ela me pegaria de jeito, muito menos ter imaginado se tornando o meu segundo filme preferido da minha vida (perdendo para Blade Runner).

POR TRAZ DAS CORTINAS VERMELHAS

Para David Lynch, os filmes não precisam fazer sentido, pois a própria vida não faz. Com essa opinião (e dentre muitas), é o que serve de impulso para ele criar filmes, um tanto que inusitados e diferentes de tudo que se vê por ai e o publico a de gostar ou odiar. Quando Mulholland Drive estreou no inicio dessa primeira década do século 21, acabou não só gerando debates, como inúmeras teorias levantadas em diversas mídias, como a internet por exemplo. Nem mesmo Matrix, com todas as suas engrenagens filosóficas, superou em termos de debates, discutições e teorias levantadas ao longo do tempo. 
Se muitos ficaram admirados com número de buscas na rede para entender os mistérios da série Lost, pode-se dizer que foi Lynch que começou com essa mania. Isso graças ao fato de, não somente esse filme, como também outros de sua filmografia, deixar mais perguntas do que respostas nas mentes das pessoas. Para se ter uma idéia da dimensão do cenário da  época que estreou Mulholland Drive, houve muitas salas de cinema, que pediam as pessoas (após terem assistido o filme), para que não contasse os mistérios e revelações da trama, para aquelas pessoas que iriam pegar a sessão seguinte. Contudo, Mulholland Drive sendo visto por uma segunda ou terceira vez, consegue até matar a charada, o que não quer dizer que tenhamos uma resposta para tudo que é mostrado em cena. Digamos, que do primeiro até o final do segundo ato, estejamos (aparentemente) assistindo uma historia com começo, meio e fim. Mas ao surgir a enigmática (e melhor cena) seqüência do Clube Silencio, de uma forma inesperada, tudo que assistimos até ali é revertido e o cineasta nos joga em uma realidade, na qual num primeiro momento, ficamos sem saber o que esta acontecendo realmente.
Mas o diretor nos deixa a ficar vendo navios? Não exatamente, pois com um belo jogo de câmera, Linch nos proporciona um passeio por inúmeras pistas que surgem na tela. Mas não espere ele explicando as cenas, pois é a pessoa que irá assistir que terá que fazer um verdadeiro quebra cabeça mental, com as cenas que são jogadas para ele, desde personagens chaves que surgem em cena, como determinados objetos simbólicos que aparecem, como uma chave azul e um piano miniatura como exemplo. Além disso, no decorrer da trama, mesmo com poucos recursos, Lynch gosta de brincar com nossa perspectiva, deixando agente boiando em alguns momentos, fazendo agente acreditar, que o que estamos vendo é uma coisa, quando na verdade é outra. Bom exemplo disso é quando surge uma cena de uma atriz cantando, no que aparentemente parece ser um palco, mas a câmera afasta e revela ser um estúdio, que por sua vez revela não estar num prédio, mas sim num deserto do entardecer, mas que por fim, quando a câmera finalmente para de se afastar, é revelado que tudo aquilo está num grande estúdio de cinema.
Na época, o filme acabou consagrando, até então a desconhecida atriz Naomi Watts, num papel que exigiu trabalho em dobro e para aqueles que já viram o filme, sabem do que estou falando. O seu desempenho foi tão elogiado, que muitos lamentaram ela não ter sido indicada ao Oscar, o que não quer dizer que não choveram inúmeros convites para filmes, que somente levantariam mais o seu status de ótima atriz, como Senhores do Crime, 21 Gramas, King Kong e dentre outros.  Vale lembrar, que originalmente, Mulholland Drive foi realizado para a TV, como filme piloto que daria origem a uma série, mas, como a rede ABC rejeitou o projeto por achá-lo pesado demais, David Lynch decidiu levá-lo ao cinema. A idéia do filme surgiu quando ele visualizou a placa Mulholand Drive, a mítica estrada de Los Angeles, que atravessa as colinas de Santa Mônica, passando por Hollywood até a praia de Malibu, na Costa Oeste. Durante o último Festival de Cannes, Lynch disse que se inspirou na visão da placa sendo iluminada pelos faróis dos carros que passam pela estrada à noite, permeada pela inocência perdida de seus fantasmas que queriam conquistar Hollywood. "Que as pessoas entrem, então, nesta viagem por Mulholand Drive e sintam algo que não se explica", disse o cineasta à rede ABC de televisão.
Mulholland Drive rendeu-lhe indicação ao Oscar de Melhor Direção em 2002 e a conquista da Palma de Ouro na mesma categoria no Festival de Cannes 2001, cujo júri foi presidido pelo próprio Lynch. O filme também foi indicado a quatro Globos de Ouro (Filme-Drama, Direção, Roteiro e Trilha Sonora) e venceu na categoria Melhor Fotografia o Independent Spirit Award, além de ter sido eleito o Melhor Filme de 2001 pelas Associações de Críticos de Cinema de Nova York, Boston e Chicago. Com tudo isso, ao longo do tempo, Mulholland Drive veio a se tornar um dos mais importantes filmes da primeira década do século 21. Um filme que mexe com os sentidos do espectador, o faz pensar e adentrar ainda mais no universo de Lynch. Seja por esse filme, ou por outros de sua (quase) impecável filmografia cheia de mistérios.   

“O conceito de absurdo é algo que me atrai”.
David Lynch





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Cine Dica: Em DVD e Blu-ray: A SEPARAÇÃO

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Cine Especial: TODAS AS CORES DE PEDRO ALMODÓVAR: EXTRA


UM UNIVERSO COLORIDO EM TODOS OS SENTIDOS
Ganhando o Oscar de melhor filme Estrangeiro por Tudo Sobre Minha Mãe.  

O universo de Almodóvar é imperfeito, com seres imperfeitos, que buscam a todo o momento um lugar ao sol, mesmo que isso pareça impossível. Os seus protagonistas vão desde há pessoas loucas, gays, lésbicas, travestis e transexuais, que fazem de tudo, para destruir uma muralha a frente delas, para conseguir o seus objetivos e que para o bem ou para mal, tem resultado. O mundo em que elas vivem é colorido, com cores quentes, frescas, mas que às vezes, mostrado de uma forma plástica, para esconder o lado obscuro e hediondo, da cidade onde eles moram. Madri, a cidade favorita do cineasta, que é vista por diversos ângulos em todos os seus filmes, desde um lar  reconfortante, como o pior dos lugares para se viver.
De longe, Almodóvar é o cineasta que mais injeta em seus filmes o seu “eu” interior, mais precisamente, tanto fragmentos de inúmeras situações que ele viveu ao longo da vida, como também aquelas que ele presenciou, através de outras pessoas. Não há como negar a força do universo feminino, que ele sempre incrementou em seus projetos, sendo elas, o lado doce e forte do cineasta. De Salto Alto, Mulheres A Beira de um Ataque de Nervos, A Flor do meu Segredo, Tudo sobre Minha Mãe e Volver, são exemplos de tramas, onde mostra mulheres a beira do abismo, mas que mostram força perante o obstáculo, em frente aos homens como exemplo de desafio (ou busca), que por vezes,  não as compreendem, ou tentam até mesmo dobrá-las a todo o custo, mas que no final das contas, ame-as ou deixe-as.

A SEMSIBILIDADE DO SER Y:
Má Educação

Embora na maioria dos casos, Pedro Almodóvar seja reconhecido como um cineasta que melhor traduz o universo interior das mulheres, as camadas de inúmeras personalidades do homem, está muito presente nos seus filmes, mas de uma forma, que dificilmente o publico masculino em geral consegue aceitar ela, sendo muito poucos com a mente aberta, para conseguir abraçá-la. As primeiras obras, como A Lei do Desejo, por exemplo, vemos homens que abraçam os seus desejos pelo mesmo sexo, de uma forma crua, louca e humana. O publico feminino, tão acostumado a suspirar por Antonio Bandeiras atualmente, se choca ao ver o astro de filmes como Zorro, se deitar com outro homem e amá-lo loucamente, como se aquilo fosse (e é) natural, como se aquilo fosse encontrado em qualquer esquina de Madri. Não tenha duvidas que Antonio Bandeiras tenha tido o seu melhor momento da carreira nas mãos do cineasta, que via nele, tanto a forma exata de representar o desejo interior do homem, como também o lado obscuro de sua loucura, que faz mover o ser em busca de seu objetivo. Assim como foi visto em Ata-me, onde o personagem de Bandeiras, tendo perdido sua felicidade no passado, tenta a todo custo adquirir uma luz na vida, através da personagem de Victoria Abril, mesmo no contra gosto dela.
O universo dos travestis de Almodóvar é visto de uma forma natural e (porque não dizer) belamente superior a própria mulher em alguns momentos. Talvez porque eles agem como deveriam ser, ou simplesmente injetam a sensibilidade que eles têm, para conseguir adentrar no universo da mulher e entende-la, mesmo que isso pareça impossível para outros olhos.  Quando vemos a personagem de Marisa Paredes (em Salto Alto), se emocionar e até mesmo chorar, ao assistir um homem travestido que nem ela, representando um tempo dela que não volta mais, percebemos a força que aquele ser tem, mesmo representando algo que ele não é, ou que ele talvez queira ser, sendo que às vezes, isso já basta para o indivíduo.  
Também não é necessariamente os homens de Almodóvar ser gays, travestis ou algo do gênero, para demonstrar a sua doçura um pelo outro. Em seu melhor trabalho, Fale com Ela, os dois protagonistas criam um laço de amor e amizade, que embora nunca dito, demonstra um amor não declarado um pelo outro, enquanto as mulheres da trama, se encontram em estado de coma. Novamente a loucura e o abuso do homem perante o sexo frágil é posto em cheque aqui, mas de uma forma singela, humana, cheia de amor e o mais puro cinema de Almodóvar, onde a seqüência do suposto estupro está entre as melhores cenas de sua carreira.


ONDE ESTÁ ALMODÓVAR?
A PELE QUE HABITO 

Como havia dito acima, a vida e o lado pessoal de Almodóvar, esta impregnado em toda a sua filmografia, sendo  até mesmo difícil dizer qual dos seus filmes é um retrato exato de sua vida. Talvez muitos irão dizer que seja  Má Educação, muito embora, eu acredito que  seja apenas uma critica do cineasta contra as instituições católicas, que tenta cobrir com panos quentes, o abuso que a toda poderosa fez ao longo dos anos. Critica, que talvez o cineasta quisesse ter feito já há muito tempo, mas que só pode lançar em 2004, pois se nos seus primeiros filmes (anos 80), já cutucaram alguns, imagine se tivesse feito algo do gênero naquele período.
Mas então, qual seria o filme que mais se aproxima do que é Almodóvar? Seria de Salto Alto? Tudo sobre Minha Mãe? Volver? Seriam todos, ou o filme sobre  Almodóvar em si estaria por vir? Fica na opinião de cada um!
Até lá, veremos novos filmes, que talvez venham superar a sua genialidade de seus filmes anteriores. Pois se em A Pele que Habito, é um filme menos pessoal do cineasta, mas que mesmo assim, consegue injetar o seu universo do começo ao fim, podemos esperar algo cada vez maior nos seus filmes seguintes, mesmo que ele invente de experimentar novas formas de contar uma historia. Um filme em Preto Branco? Seria um contraste se comparado ao seu universo de cores quentes, mas que por ali, estaria Almodóvar de sempre, em sua querida Madri! 

Leia também: TODAS AS CORES DE PEDRO ALMODÓVAR: Partes 1,2,3,4,5,67


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sexta-feira, 13 de julho de 2012

NOTA: EM BREVE NO MEU BLOG...


E ENQUANTO ISSO NO CLUBE SILÊNCIO.... 



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Cine Especial: TODAS AS CORES DE PEDRO ALMODÓVAR: FINAL


Enfim, encerro meus posts especiais sobre os filmes do cineasta Pedro Almodóvar. Nem todos os filmes, é claro, eu pude rever ao longo desses dias, para escrever um pouco de cada um deles, mas valeu a pena. Pois rever filmes como desse cineasta, da sempre aquela sensação de estar vendo por um novo ângulo, sempre descobrindo novas coisas que não havia visto anteriormente, na primeira vez que assistiu tempos atrás. Lembrando, que amanha começa o mais novo curso do CENA UM, sobre esse cineasta, que é muito aguardado digas se de passagem. Portanto, aguardem uma matéria especial sobre o que eu achei da atividade, que promete ser imperdível. 

A PELE QUE HÁBITO
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MATADOR

Sinopse: Diego Montes (Nacho Martínez) é um toureiro precocemente aposentado que trocou os touros pelas mulheres. Depois de fazer sexo com elas, matá-las era uma forma de reviver a emoção das estocadas na arena.María Cardenal (Assumpta Serna) é uma advogada criminalista que, secretamente, admira a arte do matador (como também são chamados os toureiros). No momento culminante do amor, ela mata seus parceiros, homenageando assim o mítico ritual da tauromaquia.Até que um dia eles se encontram...
  
Rodado em 1986, uma direção segura de Almodóvar, que consegue abordar a morte e a tourada numa atmosfera incrivelmente sensual, sem o humor escrachado de seus outros filmes que viriam a seguir como Mulheres a Beira de um Ataque de Nervos.    

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