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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cine Dicas: Em Cartaz: 127 HORAS

‎DIRETOR ACERTA COM O SEU PROTAGONISTA MAS ERRA NA MONTAGEM
Sinopse: 127 Horas - narra a história baseada em fatos reais do alpinista Aron Ralston vivido por James Franco que luta por sua sobrevivência após uma rocha cair sobre seu braço e aprisioná-lo em um isolado cânion em Utah.
Filmes sobre protagonistas que tentam desesperadamente se salvar de um acidente que o deixaram isolados é sempre um prato cheio para cinéfilos que buscam pura emoção e com esse filme não é diferente. Ao retratar os cinco dias em que Aron Ralston ficou com o braço preso em uma rocha em Utah, o diretor Dany Boyle nos convida para uma jornada na qual sabemos como termina (o filme é baseado em fatos reais) mas da forma como é apresentada até o seu ato final, é uma verdadeira montanha russa de emoção e imagens no qual o diretor acerta e erra ao mesmo tempo.
Acerta porque o diretor contou com o ótimo desempenho de James Franco onde ele passa para o espectador, um jovem cheio de vida que gosta de viver ao ar livre, mas que subitamente fica nesta situação e tenta de todas as formas em sobreviver, sendo com a sua paciência, sendo com o pouco que tem em mãos, Franco retrata um ser humano gente como a gente. Já o diretor erra ao tentar incrementar momentos que possam tornar o filme mais ágil como muita musica e montagem de Jon Harris frenética demais em alguns momentos, seja quando o protagonista esta delirando, seja quando esta sonhando, o espectador simplesmente tem que comprar a idéia do que esta acontecendo na tela, senão acaba se perdendo. Tudo isso para tornar o filme mais rápido, mas que acabou sendo desnecessário pois bastava James Franco para segurar as pontas.
E quanto a polemica cena em que o protagonista corta seu próprio braço? É ai que o erro e o acerto do diretor unem forças e tornam a cena bombástica e certeira. James Franco passa todo o horror e dor que esta passando naquele momento para tentar se salvar, em contra partida, o diretor e seu montador acertam em focar mais os momentos de dor do protagonista do que mostrar detalhe por detalhe amputação que ele faz, o que não torna a cena menos chocante e com isso foi um belo casamento da atuação de franco e da montagem de Jon Harris.
Com seis indicações para o próximo Oscar, 127 horas é uma prova que não é preciso agilizar o filme para torná-lo bom e sim basta um ótimo protagonista para prender a atenção do espectador.. Da próxima Sr Boyle, confie mais em seu astro.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cine Especial: OSCAR 2011: Curiosidades parte 2

OS INJUSTIÇADOS

Richard Burton

Indicações:
1952 Melhor Ator Co-adjuvante, Eu Te Matarei, Querida (Anthony Quinn)
1953 Melhor Ator, O Manto Sagrado (William Holden)
1964 Melhor Ator, Becket, o favorito do rei (Rex Harrison)
1965 Melhor Ator, The Spy Who Came in from the Cold (Lee Marvin)
1966 Melhor Ator, Quem tem medo de Virginia Woolf? (Paul Scofield)
1969 Melhor Ator, Ana dos mil dias (John Wayne)
1977 Melhor Ator, Equus (Richard Dreyfuss)

Não ganhou nenhuma vez, nem mesmo em desempenhos memoraveis como em Quem Tem Medo de Virginia Woolf?

Stanley Kubrick
Ganhou por Melhores Efeitos Especiais em 1968 - 2001: Uma Odisseia no Espaço mas é pouco para esse grande diretor que foi indicado nas principais categorias mas jamais ganhou.

Indicações
Melhor Diretor:
1964 - Dr. Fantástico
1968 - 2001: Uma Odisseia no Espaço
1971 - Laranja Mecânica
1975 - Barry Lyndon


Melhor Filme
1964 - Dr. Fantástico
1971 - Laranja Mecânica
1975 - Barry Lyndon
Melhor Roteiro
1964 - Dr. Fantástico
1968 - 2001: Uma Odisseia no Espaço
1971 - Laranja Mecânica
1975 - Barry Lyndon
1987 - Nascido Para Matar

Alfred Hitchcock

Alfred Hitchcock recebeu o Prêmio Irving Thalberg da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood pelo conjunto de sua obra; entretanto, apesar de indicado seis vezes ao Oscar, cinco vezes como melhor diretor e uma como melhor produtor, jamais recebeu a cobiçada estatueta, juntando-se a outro gênio cinematográfico também nunca agraciado com o prêmio máximo da academia, Stanley Kubrick.

Indicaçoes (melhor diretor)
Rebecca (1940)
Lifeboat (1944)
Spellbound (1945)
Rear Window (1954) e Psycho (1960)

Suspicion (1941), como produtor.

Kirk Douglas
 indicações ao Oscar de Melhor ator, por:
 O Invencível" (1949)
Assim Estava Escrito" (1952)
Sede de Viver" (1956).
Foi somente ganhar o  Oscar honorário em 1996 quando a saude ja estava o debilitando.




CHARLES CHAPLIN
Mesmo nunca ter ganho o premio de melhor ator ou diretor, Chaplin por algumas vezes foi lembrado pela academia. Na 1ª Entrega dos Prêmios da Academia em 16 de maio de 1929, os procedimentos de votação da auditoria ainda não tinham sido postos em prática, e as categorias eram ainda muito fluidas. Chaplin havia sido originalmente indicado ao Oscar de Melhor Ator e de Melhor Diretor de um Filme de Comédia pelo seu filme O Circo, mas seu nome foi retirado quando a Academia decidiu dar-lhe um prêmio especial "pela versatilidade e genialidade em atuar, escrever, dirigir e produzir O Circo". O outro filme que recebeu um prêmio especial naquele ano foi The Jazz Singer.
O segundo Oscar Honorário de Chaplin veio quarenta e quatro anos mais tarde, em 1972, e foi pelo "efeito incalculável que ele teve em tornar os filmes a forma de arte deste século". Ele saiu de seu exílio para receber esse prêmio, e recebeu a mais longa ovação em pé da história do Oscar, com uma duração total de dez minutos. Chaplin também aproveitou seu breve e triunfante retorno aos Estados Unidos para discutir como seus filmes seriam relançados e comercializados.
Em 1972, Chaplin ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora pelo filme Luzes da Ribalta, de 1952, que também foi um grande sucesso. O filme foi co-estrelado por Claire Bloom e também conta com a participação de Buster Keaton, sendo esta a única vez em que os dois grandes comediantes apareceram juntos. Devido as perseguições políticas contra Chaplin, o filme não chegou a ser exibido durante uma única semana em Los Angeles quando foi originalmente lançado. Este critério de nomeação era desconsiderado até 1972.
Chaplin também foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original e Melhor Ator em O Grande Ditador em 1940, e novamente por Melhor Roteiro Original em Monsieur Verdoux em 1948. Durante seus anos ativos como cineasta, Chaplin expressava desprezo pelos Oscars; seu filho descreve que ele provocou a ira da Academia ao deixar seu Oscar de 1929 ao lado da porta, para não deixá-la bater. Isto talvez explique porque Luzes da Cidade e Tempos Modernos, considerados por várias enquetes como dois dos melhores filmes de todos os tempos,[16][17] nunca foram indicados à um único Oscar.

Cine Especial: OSCAR 2011: Curiosidades parte 1

O maior número de pessoas citadas no agradecimento feito após ganharem a estatueta do Oscar ocorreu na cerimônia de 1947, quando Olivia de Havilland ganhou o seu prêmio como melhor atriz pelo desempenho no filme de 1946 Só resta uma lágrima, e agradeceu a 27 pessoas.

Em toda a história da premiação, houve apenas dois empates: em 1933 Wallace Beery (The Champ) e Fredric March (O Médico e o Monstro) dividiram o prêmio de melhor ator. Em 1969 foi a vez de Barbra Streisand (Funny Girl) e Katharine Hepburn (O Leão no Inverno) dividirem o de melhor atriz. Na época, era considerado empate um resultado que desse uma diferença de até três votos entre os mais votados. Hoje, o empate se tornou muito mais difícil porque o número de votos precisa ser rigorosamente igual.

Walt Disney tem o maior número de indicações ao Oscar de todos o tempos: 64.

Dois grandes atores já recusaram o prêmio desejado por tantos: George C. Scott e Marlon Brando. Scott, premiado por Patton, avisou antes que não aceitaria se ganhasse, porque não acreditava em competição entre atores. Ganhou assim mesmo e não aceitou receber. Brando, que já havia sido premiado em 1955 por Sindicato de Ladrões e aceitou, mandou uma índia de nome Sacheen Little Feather representá-lo na entrega dos prêmios de 1973, que lhe deu o segundo Oscar por O Poderoso Chefão. Sacheen subiu ao palco na hora do anúncio da vitória de Brando – feito por Liv Ullman e pelo então novo 007, Roger Moore - recusou o prêmio em nome dele e enfureceu a platéia e o público televisivo, com um discurso escrito pelo ator contra a opressão sofrida pelo índio norte-americano. Tempos depois, descobriu-se que a "índia" era na verdade uma dançarina do Texas que acabou posando para a revista Playboy.

Apenas o personagem Vito Corleone deu Oscar para dois atores diferentes, primeiro para Marlon Brandon em O Poderoso Chefão e melhor ator cuadjovante para Robert De Niro para O Poderoso Chefão: Parte II como o jovem Vito Corleone.  

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cine Dicas: Lançamentos em DVD e Blu-Ray (18 02 11)

Solomon Kane - O Caçador de Demônios

Sinopse: O filme, dos mesmos produtores da trilogia Resident Evil, conta a história de um homem de aparência sombria que vagueia pelo mundo sem nenhum objetivo aparente, além de vencer o mal em todas as suas formas. Armado de suas pistolas, ele e seus homens libertam sua sede de sangue enquanto lutam, em nome da Inglaterra, batalhas em todos os continentes.

Essa produção divida em três países diferentes (Republica Checa, França e Reino Unido) é tudo que o filme Van Helsing não foi, uma aventura de capa espada com elementos sobrenaturais na medida certa. Criado pelo escritor Robert E. Howard (o mesmo de Conan) o personagem nunca teve o mesmo sucesso que herói bárbaro, porém na tela o personagem funciona muito bem em uma produção que não tem pretensão de mudar a vida de ninguém e sim contar uma boa história de aventura com pitadas de terror. Michael J. Bassett que dirige esse película, já havia demonstrado dotes de ser bom diretor em filmes de terror como Guerreiros do Inferno e com isso, cria momentos de pura tensão como no inicio do filme.
Apesar do final previsível, Solomon Kane funciona como uma espécie de ponta pé inicial para uma possível franquia, desde que mantenha o que deu certo neste filme ou então chamem um diretor com mais calibre para esse tipo de gênero como Guilherme Del Toro.

Curiosidade: A intenção original do diretor Michael J. Bassett e dos produtores era que Solomon Kane - O Caçador de Demônios fosse o primeiro filme de uma trilogia. Este filme se passaria na África e os demais na América do Norte no período colonial;

VINCERE
Sinopse: Ida Dalser (Giovanna Mezzogiorno) conheceu Benito Mussolini (Filippo Timi) quando ele era apenas um militante socialista radical. Fascinada por ele, resolve se desfazer de suas posses para ajudá-lo no jornal Il Poppolo d'Italia e na criação do Partido Fascista. Eles têm um filho mas, com a chegada da 1ª Guerra Mundial, Mussolini se alista no exército e desaparece. Ida apenas o reencontra no leito do hospital, onde ele está ao lado de sua nova esposa, Rachele (Michela Cescon).
Filme Italiano que reabilitou a carreira do diretor Marco Bellocchio que nos anos sessenta ganhou seu auge com o filme De Punhos Cerrados mas depois disso sua carreira havia desandando.
Felizmente Vincere é uma super produção caprichada que retrata um dos pontos obscuros da vida de Benito Mussuolini, que é sobre a mulher, Ida Dalser, esposa ao que tudo indica do ditador fascista da Itália, que ao ficar famoso e subir na vida, a rejeitou chegando ao cúmulo de prendê-la num sanatório, renegando-a completamente e separando do seu filho .
O filme ganha pontos ao fazer o espectador prestar mais atenção no que esta acontecendo na tela em vez do que é dito, já que não a muitos diálogos no filme e sim sempre algo esta acontecendo na tela, seja por momentos de pura e belas imagens plásticas, seja por ótimas interpretações. Mas nada se compara a grande força do filme que é Giovanna Mezzogiorno que faz a primeira esposa de Benito, Ida Dalser. Giovanna é uma daquelas típicas atrizes que não precisa dizer nada, pois os seus olhos e gestos já dizem tudo e com uma beleza contagiante, com certeza uma das mais belas atrizes italianas da atualidade.
Com inúmeras cenas fantásticas (a minha preferida é quando a protagonista esta assistindo o filme O Garoto), Vincere é um filme para ser redescoberto por todos

Cine Dicas: Estreias do final de semana (18/02/11)

Boa tarde a todos. Faltando pouco mais de uma semana para a entrega do Oscar, praticamente todos os indicados nas categorias principais já estrearam e com isso inúmeras opções tem os cinéfilos para ir ao cinema. Devido ao fato das salas estarem cheias de opções, somente tivemos aqui no RS duas estréias importantes neste final de semana, 127 horas e Besouro Verde. Se o primeiro é um dos finalistas ao Oscar, o segundo abre a temporada de super heróis do ano que terá, Thor, Capitão America, Lanterna Verde e X-Men: Classic.
Confiram as estréias.

127 Horas
Sinopse: 127 Horas - narra a história baseada em fatos reais do alpinista Aron Ralston vivido por James Franco que luta por sua sobrevivência após uma rocha cair sobre seu braço e aprisioná-lo em um isolado cânion em Utah


O Besouro Verde 3D
sinopse: Depois que o sócio de seu pai foi assassinado e a justiça considerou como roubo o motivo o editor Britt Reid (Seth Rogen) prometeu lutar contra o crime organizado e descobrir o autor do crime. Para isso durante a noite ele vai para as ruas mascarado como o Besouro Verde e na companhia de seu fiel escudeiro o perito em artes marciais Kato (Jay Chou).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cine Clássico: O Nascimento de uma Nação

OBRA PRIMA QUE SE CONDENOU DEVIDO SUAS IDÉIAS CONTROVÉRSAS

Sinopse: Dois irmãos da família Stoneman visitam os Cameron em Piedmont, Carolina do Sul. Esta amizade é afetada com a Guerra Civil, pois os Cameron se alistam no exército Confederado enquanto os Stoneman se unem às forças da União. São retratadas as conseqüências da guerra na vida destas duas famílias e as conexões com os principiais acontecimentos históricos, como o crescimento da Guerra da Secessão, o assassinato de Lincoln e o nascimento da Ku Klux Klan.
Na época de seu lançamento (1915) foi considerado uma das maiores superproduções de todos os tempos, o primeiro a passar a marca de 100 minutos e o primeiro longa a ter realmente uma historia. Apesar de toda sua importância histórica, porém, o filme não escapou (e com razão) do seu conteúdo racista onde os personagens negros eram um dos grandes vilões da trama e para piorar, todos eram retratados na verdade por brancos, pitados com tinta negra, algo que hoje simplesmente não seria aceito de forma alguma.
Baseado na peça de Tomas Dixon, a trama coloca a tão polemica organização Ku Klus Klan como responsável pela restauração da política e pelo estilo de vida do Sul após a derrota na guerra. Polemicas a parte, a trama possui momentos marcantes como as seqüências de batalha e a cena do assassinato de Abraham Lincoln.
Por muito tempo o filme ficava entre as 100 maiores obras primas de todos os tempos mas em um mundo politicamente correto atualmente, dificilmente isso ira acontecer em sequida. Mesmo com todo o seu conteudo historico, o filme deve ser mais apreciado pelos cinefilos de mente aberta  que souberem aceitar mentalidade racista e estupida da epoca.

Curiosidade: O Nascimento de uma Nação foi banido em várias cidades importantes dos Estados Unidos, como Los Angeles.

Cine Dica: Em DVD E BLU-RAY: Enterrado Vivo

SIMPLISIDADE UNIDA COM TERROR PSICOLOGICO
Sinopse: Paul Conroy (Ryan Reynolds) ainda não está pronto para morrer. Mas, quando ele acorda dentro de um caixão a 2 metros abaixo da terra sem a menor ideia de quem ou porque o colocaram lá, a vida dele se transforma em um único esforço extremo pela sobrevivência. Enterrado apenas com um celular e um isqueiro, o pouco oxigênio transforma Enterrado Vivo numa aflitiva experiência de corrida contra o tempo. Paul tem apenas 90 minutos para conseguir que o resgatem antes que seu pior pesadelo se torne verdade. Prenda a respiração.
Não é de hoje que o cinema nos apresenta uma trama de um determinado protagonista, cujo o ambiente é limitado e toda a ação se passa neste pequeno ambiente. Por Um Fio é um bom exemplo, porém, o diretor Rodrigo Cortés inova essa tensão em um ambiente menor ainda para o protagonista, onde toda a tensão se passa dentro de um caixão em 99% do filme. Sendo assim,  o personagem Paul Conroy, com poucos movimentos e poucos recursos (entre eles celular) tenta desesperadamente pedir ajuda e ao mesmo tempo passar por humilhações psicológicas, seja por aqueles que dizem que irão resgatá-lo, seja por aqueles que o seqüestraram.
Ryan Reynolds atua sozinho, sem contracenar com ninguém e somente com aqueles do outro lado da linha, assim acompanhamos todo o seu desespero e degradação ao longo de uma hora e meia e com isso, o ator que por muitas vezes é tachado como canastrão, finalmente convence com um ótimo desempenho, onde passa todo o seu desespero e terror psicológico.
Mesmo sendo um pequeno filme e com uma historia simples (mas impactante) a trama ainda tem tempo de fazer criticas com relação à Guerra do Iraque e à diplomacia dos Estados Unidos e mesmo que tais criticas já estejam desgastadas já alguns anos, aqui ainda funciona perfeitamente.
Com um final angustiante e pouco reconfortante, Enterrado Vivo não é aconselhado para pessoas que tem claustrofobia, mas não custa se arriscar para ver algo de diferente no gênero de suspense a flor da pele.

Curiosidades: Fez muito sucesso no Sundance Festival de 2009 e foi comprado pela Lionsgate por US$ 3,2 milhões;
Rodado em cerca duas semanas;
Seu orçamento foi de apenas US$ 3 milhões;
Foram usados cinco caixões para as filmagens.