Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: Após uma fantástica chuva de pequenos meteoros um astrônomo descobre que há um asteróide do tamanho do estado do Texas e que se está a dirigir para a Terra. O asteróide aproxima-se da Terra a uma velocidade média 35.000 km/h. e, se o choque se concretizar, qualquer forma de vida deixará de existir tal como conhecemos na Terra, exactamente como o que aniquilou os dinossauros há 65 milhões de anos.
Para os salvar, os cientistas da NASA chegam finalmente a uma ideia diferente mas viável: furar o asteróide e detonar bombas nucleares no interior do mesmo. Para isso, chamam Harry S. Stamper, chefe de uma plataforma de petróleo, para liderar a perigosa missão, que exige constituir a sua equipe com técnicos que têm um comportamento pouco convencional para os padrões do governo, que incluem pessoas reclusas, ladrões e apostadores.
Nichael Bay representa tudo que há de mau em Hoollywood. Mas seria dele a culpa por um zilhão de cineastas mediocres terem achado que a formula perigo+personagens superficiais e efeitos especiais loucos = muita grana sempre iria funcionar? Deu certo em Bad Boys, fez bem em A Rocha e alcançou seu auge da em Armageddon, filme louco, bisonho, mas que fez me diverdir quando jovem em 1998. Em um ano que os filmes catastofres estavam com tudo como Impacto Profundo, Godizilla (ruindade) e esse, que dentre todos, apesar de ruim, diverti do começo ao fim, desde que você desligue seu cerebro e aceite tudo o que é apresentado na tela.
sinopse: Na Ilha de Berk, lutar contra dragões é um estilo de vida. Por isso, o ponto de vista progressista e o senso de humor fora de padrão do adolescente viking Soluço não combinam muito bem com sua tribo e o chefe dela, Stoico – por sinal, pai do menino. Quando Soluço é inserido no Treino com Dragões com outros jovens vikings, enxerga a oportunidade de provar que tem o que é preciso para ser um guerreiro. Mas, ao se tornar amigo de um dragão ferido, seu mundo vira de cabeça para baixo, e o que teve início como a chance de Soluço provar do que é capaz acaba virando uma oportunidade de criar um novo rumo para o futuro de toda a aldeia.
Durante muito tempo e até agora, a Pixar é um dos melhores estúdios em se criar animações, cujo os longas metragens não só trazem um bom divertimento, como também possuem impressionantes historias que vão superando uma atrás da outra, tanto que muitas pessoas se perguntam se um dia o estúdio irá errar. Por outro lado, a DreamWorks sempre se especializou em criar historias mais para o publico se divertir do que criar uma reflexão, contudo parece que as coisas estão mudando na casa do Sherk agora com esse Como Treinar seu Dragão.
Dirigido por Roger Deakins (oito vezes indicado ao Oscar de Fotografia), o cineasta apresenta uma amizade inusitada de um jovem garoto viking com um dragão em um mundo em que os viking e dragões são inimigos mortais mas que com essa amizade, os protagonistas de toda a trama irão aprender que nem tudo é o que parece.
O filme carrega lições de amizade, superação e de ser diferente de outras pessoas. Soluço por exemplo sofre por ser diferente dos os outros viking e de seu pai, mas aprendera, junto com o seu dragão, que não precisa ser igual as outras pessoas da sua vila e sim basta provar que o seu jeito pode s sim fazer a diferença na historia. Temas como essa foram e muito explorados pela Disney e principalmente pela Pixar, e agora DreamWorks, será que a casa de Sherk está aprendendo as lições com a rival? Só o tempo irá dizer.
Com um final emocionante e inusitado para o protagonista e seu parceiro voador, Como Treinar o Seu Dragão é uma grata surpresa de um estúdio que pode estar mudando sua forma de entreter o publico.
Curiosidades: Adaptação do livro infantil 'How to Train Your Dragon', de Cressida Cowell.
Não é de hoje que o homem tenta brincar de Deus e o cinema já contou inúmeras historias onde se explora o assunto. Contudo, as adaptações do livro Frankenstein de Mary Shelley para o cinema são os melhores exemplo de que homem não se deve se elevar pela sua idéias engenhosas, nas quais acha que somente trará beneficio para a humanidade, pois cada ato a conseqüências e que a ignorância as vezes é uma bênção. Confiram as melhores adaptações do livro para o cinema.
Frankenstein
Sinopse: A história do filme gira em torno de um cientista, Henry Frankenstein (Colin Clive), que é obcecado com a ambição de criar vida artificialmente. Ajudado por um anão corcunda, Fritz (Dwight Frye), ele rouba cadáveres dos cemitérios para completar a sua criatura. Na procura por um cérebro, Fritz vai até a faculdade de medicina de Goldstadt e erradamente pega um cérebro de um criminoso em vez de um normal, dando uma personalidade agressiva ao monstro. Preocupados com o exílio do cientista, que se refugiou numa torre abandonada para fazer suas experiências, sua noiva Elizabeth (Mae Clarke), seu melhor amigo Victor (John Boles) e seu antigo professor Dr. Walman (Edward Van Sloan), vão procurá-lo. Enquanto isso, o jovem cientista se aproveita da energia elétrica criada por uma forte tempestade e em seu laboratório, ajudado por um maquinário bizarro, ele dá vida a uma criatura inanimada (Karloff).
De todas as versões, essa é que mais permeia na mente do publico, pois a imagem de Boris Karloff caracterizado como a criatura ficou eternizado na memória de qualquer cinéfilo do mundo e o ator ficou marcado para sempre pelo personagem.
O filme estreou logo depois do sucesso de Drácula e com isso inaugurou de vez a era dos filmes de terror pelos estúdios da Universal. James Whale ambicioso como era na época, buscou inspiração no expressionismo Alemão para criar sua obra que, apesar de não ser muito fiel com relação ao livro, possui pontos fortes que tornaram o filme marcante na época e até hoje.
A Noiva de Frankenstein
Sinopse: O filme começa de onde o original, de 1931, terminou: Frankenstein escapa do cerco ao moinho vivo, enquanto Dr. Frankenstein tem sua noiva sequestrada por outro lunático cientista. O objetivo dele é convencer o doutor a criar uma companheira para o monstro.
James Whale achava uma idéia idiota em criar uma seqüência do filme original, pois para ele a historia terminava ali, contudo, por pressão do estúdio, o diretor aceitou, mas somente se tivesse total liberdade criativa com o filme, coisa que no anterior ele não tinha. Usando pontos não explorados do livro no filme anterior, o diretor resgata partes importantes da obra como o encontro da criatura com o velho cego e, claro, a noiva da criatura que existe no livro e que finalmente foi adaptada nesta parte. A personagem foi interpretada pela atriz Elsa Lanchester que no inicio do filme interpretou a própria escritora Mary Shelley contando os eventos da historia anterior.
O resultado de tudo isso é um filme superior em todos os aspectos onde cada um tem um desempenho incrível, infelizmente o estúdio queria continuar com a trama e com isso surgiu inúmeras seqüências como Frankenstein x Lobisomem, cada uma mais inferior que a outra.
A Maldição De Frankenstein
Sinopse: O barão Victor Frankenstein (Peter Cushing) descobre uma maneira de enganar a morte. Para testar sua descoberta, monta um corpo com pedaçoes de diferentes cadáveres.
O resultado é uma criatura sem nome, irracional e sedenta de morte. Ciência ou loucura? Como dizia a campanha original do filme "Por favor, tente não desmaiar" com A Maldição de Frankenstein,
A partir do final dos anos 50, os estúdios Hammer se tornou o estúdio dos filmes de terror, depois que o publico ficou carente de filmes de terror bons da Universal. Se em O Vampiro da Noite eles fizeram um trabalho genial, com A Maldição de Frankenstein não seria diferente e o filme se tornou o mais novo sucesso do estúdio na época. Dirigido por Terence Fisher, escrito por Jimmy Sangster o filme novamente reúne a dobradinha de sucesso, Christopher Lee e Peter Cushing, ambos que atuaram juntos em O Vampiro da Noite, aqui interpretam a criatura e o cientista. O estúdio teve o grande desafio de criar uma versão da criatura tão marcante quanto de Boris Karloff e conseguiram, isso graças a horrenda maquiagem colocada em Christopher Lee e também pelo ótimo trabalho do ator em que soube fazer de sua criatura algo diferente e que se distanciasse do modo de interpretação de Karloff fazendo de sua criatura algo bem impressionante, principalmente de sua primeira aparição, algo aterrador. Peter Cushing se sai bem nesta produção e pela primeira vez sentimos medo do cientista Frankenstein fazendo dele o verdadeiro vilão dessa versão.
O Jovem Frankenstein
Sinopse: Um jovem neuro-cirurgião (Gene Wilder) herda o castelo de seu avô, o famoso Dr. Victor von Frankenstein. Ele acredita que o trabalho de seu avô era pura bobagem, até descobrir em um de seus livros antigos um trabalho sobre reanimação de órgãos, então ele muda radicalmente de opinião.
Na maioria das vezes a sátira normalmente é uma espécie de forma em prestar uma homenagem a um determinado filme por exemplo. Se for esse caso, esse filme de Mel Brooks é mais do que uma homenagem, é uma forma de reverenciar o gênero de terror, mas de uma forma bem humorada e divertida na medida certa.
Por ser uma sátira, não faltam momentos em que o filme faz inúmeras referencias, não somente aos filmes de Frankenstein que os estúdios da Universal filmou, como também outras perolas do gênero, como por exemplo, quando o nome de uma determinada personagem é citada, os cavalos começam a se descontrolar, detalhe, em outros momentos os gritos dos cavalos são ouvidos mas eles não estão presentes, desde já, uma das minhas partes preferidas do filme.
A outros momentos antológicos como a criatura encontrando o velho cego, aqui interpretado por Gene Hackman (engrassadissimo) e no inicio onde os alunos do cientista insistem em compara-lo com o seu avô. O final é antologico e presta homenagem ao momento mais nobre e ruim dos antigos filmes de terror da Universal.
Frankenstein de Mary Shelley
sinopse: Em 1794, um explorador no Ártico ao tentar abrir caminho através do gelo encontra Victor Frankenstein (Kenneth Branagh). Logo depois os cães decidem atacar uma criatura (Robert De Niro), que os mata rapidamente. Assim, Victor decide contar-lhe, como tudo começou, quando ele foi estudar medicina em Ingolstadt, deixando para trás sua noiva e levando consigo uma única obsessão: vencer a morte. Na faculdade, ao discordar de um renomado mestre, acaba chamando a atenção de outro, que revela seus experimentos em reanimar tecidos mortos. No entanto, este pesquisador assassinado e o culpado pelo crime enforcado, então Victor decide colocar o genial cérebro do mestre no vigoroso corpo do assassino, mas as conseqüências de tal ato seriam inimagináveis.
Atualmente Kenneth Branagh está dirigindo a primeira adaptação de Thor para o cinema e dessa produção eu espero tudo de bom, pois só vendo essa clássica historia de Mary Shelley nas mãos do diretor para provar o quanto ele é ousado e que possui uma visão própria.
Nesta produção de 1994, que na época estava pegando carona do sucesso de Drácula de Copolla, Branagh tanto dirige como atua, um desafio e tanto, principalmente em que sua câmera simplesmente não para de se movimentar. Em vários momentos a câmera fica fazendo giros de 360º graus fazendo das inúmeras seqüências momentos angustiantes e únicos. Produção caprichadíssima cuja a edição de arte e fotografia se completam.
Branagh soube também tirar proveito ao Maximo da interpretação de cada um do elenco, Robert De Niro por exemplo faz uma criatura diferente de todas as outras adaptações e muito mais fiel a visão da escritora, contudo, quem rouba a cena é Helena Bonham Carter, que, apesar de no principio do filme sua Elizabeth pouco podia oferecer, tanto no inicio até a metade do filme, no final, a atriz entrega uma das suas melhores interpretações do filme de uma forma extraordinária e desde já uma de suas melhores em sua carreira
E ai gente, chegamos a mais um final de semana, mas as estréias do cinema ficaram meio que minguadas, isso tudo devido A Tropa de Elite 2 que está dominando todas as salas de cinema e com isso, algumas estréias foram adiadas como no caso de MACHETE, só espero que não adiem muito. Nada contra ao filme de José Padilha, já que é uma obra que admiro muito, contudo, a espaço para serem exibidos todos os tipos de filme, é só as distribuidoras quererem e saberem distribuir os filmes em datas corretas e sem concorrências. Dentre as estréia destaco a reestréia de Avatar nos cinemas com oito minutos a mais, para falar a verdade, James Cameron deveria ter estreado antes, pois daqui, em menos de um mês estréia o DVD e Blu-Ray com essa versão, então não sei se as pessoas irão ao cinema assistir, mas quem Sabe. Confiram as estréias.
AVATAR: EDIÇÃO ESPECIAL 3D
Sinopse: Jake Sully é um ex-fuzileiro naval que se tornou paralítico na guerra. Ao se recuperar ele é convocado a uma estação humana no planeta Pandora onde será iniciado um processo de extração mineral. Porém os seres que lá habitam - Navi são extremamente hostis às tentativas de exploração. Para tentar fazer contato com eles a cientista Grace trabalha num programa de criação de avatares Navi a serem controlados pelos humanos. Jake será o primeiro deles a ser aceito pela comunidade. Porém ele ficará dividido entre seu amor por Neytiri filha do líder e o real motivo por trás de sua missão.
Como Esquecer
Sinopse: Júlia luta para reconstruir sua vida depois de viver intensa e duradoura relação amorosa com Antônia. Em meio a diversos conflitos internos e diante da necessária readaptação para uma nova vida não disfarça sua dor enquanto narra suas emoções. Ao longo do filme ela vai encontrar e se relacionar com outras pessoas que também estão vivendo cada uma a seu modo a experiência de ter perdido alguém importante em suas vidas. Uma trama instigante que fala de pessoas comuns enfrentando os desafios de superar dores do passado e buscar uma nova chance de encontrar a felicidade.
Juntos pelo Acaso
sinopse: Na comédia romântica Juntos pelo Acaso Holly Berenson (Katherine Heigl) é uma banqueteira de sucesso e Eric Messer (Josh Duhamel) é um promissor coordenador de esportes. Após um primeiro encontro desastroso a única coisa que compartilham é a antipatia que têm um pelo outro e o amor pela afilhada Sophie (Alexis Clagett). Quando ambos se tornam a única família de Sophie vêem-se obrigados a colocar suas diferenças de lado. Tentando equilibrar suas ambições profissionais e eventos sociais concorrentes eles terão que encontrar sentimentos em comum para conseguir viver sob o mesmo teto.
sinopse: Wagner Moura retoma o personagem mais marcante de sua carreira o capitão Nascimento na seqüência de Tropa de Elite filme também dirigido por José Padilha ganhador do Urso de Ouro no Festival de Berlin 2008. Nascimento dez anos mais velho cresce na carreira: passa a ser comandante geral do BOPE e depois Sub Secretário de Inteligência. Em suas novas funções Nascimento faz o BOPE crescer e coloca o tráfico de drogas de joelhos sem perceber que ao fazê-lo está ajudando aos seus verdadeiros inimigos: os policiais e os políticos corruptos que submetem a segurança pública a interesses pessoais. Agora os inimigos de Nascimento são bem mais perigosos.
Nem vou me alongar sobre o primeiro filme, o que posso dizer sobre ele é que escancarou o que o povo brasileiro queria e quer justiça, não importa do que forma. O brasileiro está cansado de violência e de uma segurança falida como esta rolando no Rio de Janeiro e ver o Capitão Nascimento usando métodos pouco ortodoxo, para acabar com isso, fez o povo brasileiro aflorar a sua vontade e desejo de dizer que tudo o que ele fez está certo, afinal ele foi obrigado a fazer o que fez, pois não havia outra saída, doa o que doer.
Passado alguns anos, Capitão Nascimento enfrenta agora outro inimigo e com isso José Padilha surpreende o publico escancarando quem é o verdadeiro inimigo da historia. Acredito eu, que Padilha só não lançou seu filme um pouco antes porque estávamos vivendo uma época de eleição, mas se tivesse sido lançado durante as campanhas a coisa iria pegar fogo, pois o filme explora a realidade nua e crua sobre as milícias e que os candidatos, que se dizem prontos para nos governar, tem seus dedos podres no meio e só com isso tudo já torna esse filme o mais corajoso do ano, pois apesar do inicio dizer que os fatos apresentados na trama são levemente inspirados em fatos reais, ali a pouca realidade já é terrível de assistir mas não podemos recuar.
Vagner Moura dessa vez tem mais espaço ainda para seu personagem ser desenvolvido e com isso o ator surpreende ao mostrar Nascimento cansado e meio arrependido com os seus atos do passado, principalmente perante o filho que tenta aflorar ali seu lado paternal que não quer perder, contudo de bobo não tem nada e Nascimento responde a altura para aqueles que quase o levaram ao inferno, Nascimento é o nosso Jack Bauer tupiniquim e vendo ele dando uma verdadeira surra em um político que se faz de esperto nos da uma vontade grande de gritarmos um olé. Capitão Matias (André Ramiro) volta com o seu personagem do filme anterior só que com menos tempo na tela, mesmo assim Ramiro cumpre bem o se desempenho principalmente em uma seqüência de ação em uma perseguição em uma favela que termina de uma forma arrasadora e realista, lembrando essa seqüência desde já é fantástica e bem dirigida por Padilha e orquestrada pelo montador Daniel Rezende (indicado ao Oscar por Cidade de Deus).
Se analisarmos os dois filmes, em que cada um retrata um grau de criminalidade que possui inúmeras fazes piores do que a outra, é de se esperar algo de muito maior se caso aconteça um Tropa de Elite 3, já que os minutos finais do filme são de uma ousadia inesperada e temos uma idéia o que pode (ou não) surgir em uma eventual seqüência e as palavras finais de Nascimento com certeza serão ouvidas nos comentários das pessoas nas ruas. A verdade é dura, mas precisa ser ouvida, pois somos livres ou não??
sinopse: Sinopse: Um novo vilão toma o museu de Gotham City. Era Mr. Freeze com sua máquina congelante! Dr. Freeze era um médico, prêmio Nobel de biologia molecular, que enquanto tentava salvar sua esposa doente caiu numa solução criogênica e por isso seu corpo sofreu estranhas mutações. Além de Freeze, Batman tem que manter Robin longe da venenosa Hera que tenta seduzí-lo. Para sorte da dupla, os defensores de Gotham City, a bela BatGirl aparece para dar uma mãozinha.
O maior tiro no pé de toda a historia da Warner. Se em 1995, Batman Eternamente mostrava que a cine série do homem morcego iniciada em 1989, já mostrava um certo desgaste, aqui Joel Schumacher exagera em tudo e transforma o filme numa verdadeira escola de samba. Cenários exageradamente enormes sem propósito, super colorido exageradamente, enquadramento torto, figurinos extravagantes e piadinhas sem graça (o bat-cartão foi de doer) isso sem contar o elenco onde cada um pagou seu mico, ao começar por Arnold Schwarzenegger que se na época já dava sinais que estava saindo dos trilhos depois de Queima de Arquivo, aqui ele prova que estava sem noção em escolher um personagem que se alternava no humor e no drama e que não tinha nada haver com o ator, principalmente em suas limitações em atuar em momentos dramáticos envergonhosos.
Após esse filme, Chris O'Donnell e Alicia Silverstone tiveram suas carreiras arruinadas e quase não se vê eles mais em nenhuma produção importante. O mesmo não pode se disser de Uma Thurman e George Clooney, a primeira conseguiu umas pazes com o sucesso em Kill Bill, já Clooney possui uma carreira estabilizada e garantindo sempre um sucesso ou dois ao ano e com um Oscar na prateleira por Siriana.
Assistindo hoje, percebo que o que interesse do estúdio era somente vender brinquedos, games ou qualquer tipo de tralha que uma super produção pode produzir, mas se esqueceram que o que faz funcionar e fazer o filme um grande sucesso é acima de tudo uma boa historia, o que na realidade o filme não tem. Visto hoje é um mero passatempo para ser visto como uma pequena brincadeira ou simplesmente uma homenagem plastica do seriado do personagem dos anos sessenta.
A cada seis anos, a Disney lança um clássico para o varejo mas sempre por tempo limitado. Por considerarem obras primas do cinema, o estúdio opta dessa maneira para dar mais valor a obra, uma política até interessante, principalmente pelo fato de nem se quer nos vermos os filmes daDisney em seguida na TV aberta pois não é fácil para os canais comprarem deles os direitos da exibição. Caso parecido foi do produtor David O. Selznick de E o Vento Levou que jamais aceitou sua produção sendo exibida na TV, pois segundo suas próprias palavras, a TV jamais iria transmitir para o publico, a magia que é assistir aquele filme, com isso, o épico foi somente liberado em 1980 para a TV a aberta.
Com a chegada do final do ano, o estúdio lança algumas das grandes obras primas da animação que ninguém pode deixar de comprar, confiram:
BAMBI
sinopse:Numa floresta os animais ficam agitados com o nascimento de um filhote de cervo, Bambi, que foi chamado de "Príncipe da Floresta", pois seu pai é o cervo mais respeitado da região. Bambi cresce, faz amizade com outros animais da floresta, aprende como sobreviver e descobre o amor. Um dia chegam caçadores e ele precisa aprender como ser tão corajoso como seu pai, para saber como conduzir outros cervos para um lugar seguro.
Segundo longa metragem da carreira de Disney, o anterior eraA Branca de Neve e assim como no filme anterior em que ousou em mostrar pela primeira vez personagem humanos em desenho e uma duração de mais de uma hora de projeção, Disney chocou o publico ao apresentar a primeira morte de um personagem de um desenho no cinema, pois todo mundo conhece a historia que a mãe doBambi morre durante a historia, um feito chocante para um publico conservador da época e que acabou chocando certas crianças que acabaram se dando conta que seus pais um dia podem morrer, ou seja, Disney realmente era um homem a frente do seu tempo.
FANTASIA
Sinopse: A integração das grandes obras da música clássica com visuais extremamente criativos e originais da animação. São as seguintes composições que fazem do filme: "Toccata e Fuga em Ré Menor", de Johann Sebastian Bach; "Suíte Quebra-Nozes", de Peter Llich Tchaikovsky; "O Aprendiz de Feiticeiro", de Paul Dukas; "Sagração da Primavera", de Igor Stravinsky; "Sinfonia Pastoral", de Ludwing Van Beethoven; "Dança das Horas", de Almicare Ponchielli; "Noite no Monte Calvo", de Modest Mussorgsky; e "Ave Maria", de Franz Schubert.
Se Branca de Neve e Bambi eram ousados pelas suas inovações e temas até então inéditos na animação tradicional, o que dizer de um filme de animação com duas horas de projeção em que mostra inúmeras tramas (por vezes abstratas) entrelaçado com musicas eruditas?? Só mesmo saindo da mente de Disney em lançar tamanha ousadia magia na época. O resultado que a maioria do publico e critica não entendeu nada da proposta e muitos consideraram monótono ou estúpida a idéia de musica clássica com animação e o filme acabou sendo um fracasso. Nos anos sessenta, Fantasia acabou sendo relançando e acabou ganhando o publico da época que possuía a mente mais aberta e finalmente o filme acabou ganhando os status de obra prima merecidamente, pois atualmente num mundo politicamente correto, tão cedo não se vera coisas que nesse filme apresenta, como a parte final de Noite no Monte Calvo" onde apresenta um demônio gigante de uma montanha que assombra um vilarejo e termina com a clássica "Ave Maria", de Franz Schubert, mais ousadia, impossível!
NOTA: Também foi anunciado o lançamento especial do O REI LEÃO, mas somente para outubro do ano que vem, após a exibição do filme no formato em 3D, promete!!!!