Sinopse: Durante o período caótico após a invasão dos EUA ao Iraque, o diplomata da ONU Sergio Vieira de Mello assume a missão mais complexa e perigosa de sua carreira. Wagner Moura e Ana de Armas estrelam este drama do diretor Greg Barker
Em tempos em que o mundo atual é assolado por um vírus feroz cabe os líderes políticos se unirem para enfrentar um mal em comum. Porém, infelizmente, o que se vê mais nos noticiários são jogos políticos para verem quem puxa primeiro o tapete de quem e enquanto o povo é esquecido como ninguém. "Sergio" vem em um momento em que a sociedade necessita de pessoas que pensem por elas e que se dediquem na reconstrução para um futuro melhor.
Dirigido por Greg Barker, o filme é baseado no livro "O homem que queria salvar o mundo", de Samantha Power. O filme relata a biografia de Sergio Vieira de Mello (Wagner Moura), diplomata brasileiro das Nações Unidas que morreu em Bagdá, em 2003, durante um bombardeio à sede da ONU local. E meio a isso, surgem no decorrer do filme flashbacks e fazendo a gente conhecer quem era realmente Sergio como pessoa.
Embora não tenha um visual parecido com o verdadeiro Sergio Vieira de Mello, Wagner Moura está ótimo no papel, ao passar através de seu olhar uma pessoa abraçada fortemente em sua ideia em ajudar os povos do mundo caindo em ruínas. Porém, não espere que o ator carregue o filme nas costas como um todo, pois embora tenha alguns escorregões, é notório o bom empenho de Greg Barker na direção, já que ele consegue a nossa atenção através de uma direção segura e cuja a edição se torna cada vez mais dinâmica na medida em que a trama vem e volta no decorrer da projeção. Embora a gente saiba o final dessa Via Crúcis, queremos ir até o final dela e só por esse feito já acaba sendo um grande trunfo.
Claro que o ponto principal do filme se concentra nas questões políticas de ontem e hoje e principalmente com relação a invasão de países para obter os seus recursos naturais para sustentar potencias como os EUA. Se a invasão dos EUA em território Iraquiano já fora mais de dez anos, por outro lado, é evidente que aquela farsa perdura até hoje e se mantém fortalecida nas mãos de líderes de extrema direita como no caso de Donald Trump.
Sergio, portanto, era um estranho no ninho em meio a um cenário que se move unicamente para obter lucro, mas fazendo a diferença quando o assunto era com relação ao lado humano.
Infelizmente em tempos em que somos triturados por palhaçadas vindas de um governo autoritário, ou por um vírus impiedoso, "Sergio" acaba correndo o sério risco de cair no esquecimento o que é uma pena, já que a sua mensagem humanista e social faz muita falta hoje em dia. E se por um lado a relação do protagonista com a personagem Carolina Larriera, interpretada pela atriz Ana de Armas do filme "Blade Runner 2049" (2017) soe um tanto que dispensável, por outro lado, é sempre interessante observar os personagens secundários da trama com as suas opiniões distintas e que se cruzam com a postura insubornável de Sergio. Tudo é, logicamente, romanceado por demais para nós simpatizamos com o protagonista do começo ao fim, mas felizmente isso não compromete o resultado final que o filme nos quer passar.
"Sergio" é sobre lições humanistas e sociais que apenas um homem gostaria de passar, mas que infelizmente uma parcela da sociedade não quis ouvir.
Dirigido por Greg Barker, o filme é baseado no livro "O homem que queria salvar o mundo", de Samantha Power. O filme relata a biografia de Sergio Vieira de Mello (Wagner Moura), diplomata brasileiro das Nações Unidas que morreu em Bagdá, em 2003, durante um bombardeio à sede da ONU local. E meio a isso, surgem no decorrer do filme flashbacks e fazendo a gente conhecer quem era realmente Sergio como pessoa.
Embora não tenha um visual parecido com o verdadeiro Sergio Vieira de Mello, Wagner Moura está ótimo no papel, ao passar através de seu olhar uma pessoa abraçada fortemente em sua ideia em ajudar os povos do mundo caindo em ruínas. Porém, não espere que o ator carregue o filme nas costas como um todo, pois embora tenha alguns escorregões, é notório o bom empenho de Greg Barker na direção, já que ele consegue a nossa atenção através de uma direção segura e cuja a edição se torna cada vez mais dinâmica na medida em que a trama vem e volta no decorrer da projeção. Embora a gente saiba o final dessa Via Crúcis, queremos ir até o final dela e só por esse feito já acaba sendo um grande trunfo.
Claro que o ponto principal do filme se concentra nas questões políticas de ontem e hoje e principalmente com relação a invasão de países para obter os seus recursos naturais para sustentar potencias como os EUA. Se a invasão dos EUA em território Iraquiano já fora mais de dez anos, por outro lado, é evidente que aquela farsa perdura até hoje e se mantém fortalecida nas mãos de líderes de extrema direita como no caso de Donald Trump.
Sergio, portanto, era um estranho no ninho em meio a um cenário que se move unicamente para obter lucro, mas fazendo a diferença quando o assunto era com relação ao lado humano.
Infelizmente em tempos em que somos triturados por palhaçadas vindas de um governo autoritário, ou por um vírus impiedoso, "Sergio" acaba correndo o sério risco de cair no esquecimento o que é uma pena, já que a sua mensagem humanista e social faz muita falta hoje em dia. E se por um lado a relação do protagonista com a personagem Carolina Larriera, interpretada pela atriz Ana de Armas do filme "Blade Runner 2049" (2017) soe um tanto que dispensável, por outro lado, é sempre interessante observar os personagens secundários da trama com as suas opiniões distintas e que se cruzam com a postura insubornável de Sergio. Tudo é, logicamente, romanceado por demais para nós simpatizamos com o protagonista do começo ao fim, mas felizmente isso não compromete o resultado final que o filme nos quer passar.
"Sergio" é sobre lições humanistas e sociais que apenas um homem gostaria de passar, mas que infelizmente uma parcela da sociedade não quis ouvir.
Onde assistir: Netflix.
Joga no Google e me acha aqui: