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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Cine Dica: Em Cartaz: 'Monster Hunter'

Sinopse: Tenente Artemis e seus soldados são transportados para um novo mundo. Lá, eles se envolvem em batalhas imponentes, buscando desesperadamente a sobrevivência contra bestas gigantes portadoras de habilidades surreais. 

Paul W.S. Anderson construiu uma carreira com filmes vertiginosos, esquecíveis, mas que conseguiram render aos cofres dos estúdios. A partir de "Mortal Kombat" (1995) ele não parou mais, ao realizar filmes classe B, mas que ganharam status de cult como no caso de "O Enigma do Horizonte" (1997) e "O Soldado do Futuro" (1998). Porém, tudo o que ele queria fazer do seu jeito foi na franquia "Resident Evil", iniciada em 2001 e somente encerrada em 2016 com o filme "Resident Evil 6 - Capitulo Final".

Baseado em uma série de vídeo games, a franquia foi sempre criticada pelos fãs pelo fato de o cineasta nunca seguir à risca em termos de fidelidade ao jogo. O que talvez tenha sustentado a franquia por anos foi justamente a presença forte de sua protagonista, Milla Jovovich, modelo profissional que começou a carreira como atriz no início dos anos noventa, se destacando no já clássico "O Quinto Elemento" (1997 e provando certo talento de interpretação em "Joana D'Arc de Luc Besson" (1999). Na franquia "Resident Evil" ela provou ter um bom porte físico em aguentar tanta correria, explosões, tiros e efeitos visuais duvidosos.

Casada com o diretor já alguns anos, não me surpreende ela ter sido escolhida novamente para atuar como protagonista em "Monster Hunter" (2020), filme baseado em outro jogo de vídeo game e o resultado não é muito diferente do que foi visto no passado. Baseado no jogo da Capcom chamado "Monster Hunter", o filme conta o que há por trás do mundo que conhecemos, onde existe um perigoso universo, com bestas gigantes e monstros perigosos que governam com total feracidade. Quando uma tempestade de areia transporta a Tenente Artemis (Milla Jovovich) e sua unidade para esse mundo, os soldados ficam em choque, descobrindo que o novo ambiente é o hostil lar de diversas criaturas perigosas, imunes ao seu poder de fogo. Batalhando por suas vidas, a unidade precisará de um milagre para se salvar da fúria desse inóspito novo local.

O filme é visualmente bonito, onde se explora bastante aquele universo cheio de detalhes e com criaturas bastante ferozes. Porém, o filme é uma verdadeira salada, principalmente para o cinéfilo de olhar mais atento que irá perceber que a obra é uma mistura de ideias tiradas de outros filmes, que vai desde "Guerra ao Terror" (2008), como também "Ataque dos Vermes Malditos" e "Reino de Fogo" (2002). Com relação em termos de ação ela é vertiginosa, onde os protagonistas não tem espaço para descanso e tão pouco para serem melhor explorados. São apenas mocinhos vs monstros poderosos e é basicamente isso.

Milla Jovovich está bem neste tipo de filme que se tornou rotineiro em sua carreira e sua personagem é basicamente a mesma coisa do que foi visto por anos na franquia "Resident Evil". O filme ganha pontos pela construção da amizade dela com o personagem Caçador, interpretado por Tony Jaa, mas o roteiro impede que isso vá mais a fundo, pois logo vem sempre uma ameaça moldada por efeitos visuais. Outro ponto lamentável é a presença do ótimo Ron Perlman, o eterno Hellboy, mas cujo o seu personagem tem poucos momentos em cena.

Com um previsível gancho para uma eventual continuação, "Monster Hunter" é apenas um convite para aqueles que não conhecem a história do vídeo game e arrisco dizer que o jogo pode ser até mais interessante.  


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