Sinopse: Jakie Rabinowitz (Al Jolson) desafia o seu pai e sai de casa para tentar conquistar o seu sonho: ser cantor de jazz. Sua família sempre teve tradição na música, porém Jackie teve que seguir seu próprio caminho por gostar de um ritmo diferente do que sua família se entregou durante cinco gerações. Esse é o primeiro filme falado da história, que salvou, na época, a Warner Bros da falência.
Na época que o filme foi lançado consideraram esse filme imediatamente como uma obra prima, também pudera, a imagem de alguém falando e cantando simplesmente pegou todo mundo desprevenido e ao ver o sucesso que a Warner teve em mãos, os estúdios imediatamente começaram a mudar a forma de se fazer filmes também. Mas nem todos gostaram dessa virada. Chaplin um dos gênios do cinema, simplesmente abominava a idéia do som nos filmes, pois para ele, graça do filme estava na mímica dos atores, para que falar, se os nossos gestos falam por nos? Com isso ele sempre acreditou que o som matou do que havia melhor no cinema mas vendo que não havia como deter o avanço disso, Chaplin cedeu a essa tecnologia, falando pela primeira vez no seu filme Tempos Modernos.
Para aqueles que não apreciam o cinema mudo, eu dou duas dicas, assistam ao recente filme O Aviador De Martim Scorsese em que o Cantor do Jazz é inserido em determinada parte do filme mas acho que o filme que maravilhosamente reconta essa transição do cinema mudo e falado foi no filme Cantando na Chuva, em que os personagens da historia, incluindo o personagem de Gene Kelly se atrapalhavam todo para tentar se acostumar a interpretar falando nas telas.
Por fim é uma parte importante da historia em que muitos se beneficiaram e outros acabaram se prejudicados, pelo menos o cinema sonoro rendeu inúmeros clássicos que até hoje estão vivos e ao mesmo tempo fez surgir inúmeros novos talentos vindos do teatro que começaram a ser contratados para atuar no cinema, depois disso nada mais foi como antes.
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