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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 5 de junho de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Homem-Aranha: Através do Aranhaverso'

Sinopse: Depois de se reunir com Gwen Stacy, Homem-Aranha é jogado no multiverso, onde ele encontra uma equipe encarregada de proteger sua própria existência.  

Quando eu li a clássica HQ "Crise das Infinitas Terras" da editora DC eu ficava pensando se era possível aquele tipo de trama ser levado para os cinemas, pois eram diversas realidades paralelas coexistindo e com todo o tipo de versões dos heróis que já conhecíamos. Mas eis que a própria Marvel do cinema começou com essa ideia a partir de "Vingadores - Ultimato", dando continuidade nas séries do "Loki" (2021), "What If...?" (2021) e também pelos filmes "Doutor Estranho - No Multiverso da Loucura" (2022) e "Homem-Aranha: Sem Volta para Casa" (2021). Neste último caso se abriu um leque para se ver outras versões do Homem Aranha em único filme, mas essa ideia já havia sido usada de forma jamais vista.

No maravilhoso "Homem-Aranha no Aranhaverso" (2018) conhecemos Miles Morales, o Homem Aranha de uma realidade alternativa e que acaba conhecendo outros Aranhas vindos de outras terras. O sucesso do filme foi gigantesco, obtendo também sucesso de crítica e ganhando até mesmo um Oscar de Melhor Longa de Animação. Portanto, a missão de "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" (2023) parecia ingrata, porém, não somente supera as nossas expectativas como também eleva animação novamente para um novo patamar.

Dirigido e produzido pelos mesmos realizadores do filme anterior, acompanhamos a vida de Miles Morales (Shameik Moore), o simpático Homem-Aranha do Brooklyn. Neste novo capítulo, Morales é transportado para uma aventura épica através do multiverso, e deve unir forças com a mulher-aranha Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) e um novo time de Pessoas-Aranha, formado por heróis de diversas dimensões. No entanto, tudo muda quando os heróis entram em conflito sobre como lidar com uma nova ameaça, e Miles se vê em um impasse.

Embora em um primeiro momento o longa possa parecer confuso os roteiristas foram engenhosos ao criar uma trama que fale mais com relação ao lado mais humano e falho dos personagens do que as diversas teorias de realidades alternativas. Elas estão lá, logicamente, mas é graças aos personagens carismáticos que o filme ganha coração pulsante a todo momento e fazendo com que nos simpatizemos com eles como um todo. Neste caso, quem ganha os nossos corações de forma imediata é a própria Gwen Stacy.

É no primeiro ato, por exemplo, que conhecemos melhor a sua origem, não somente como ela se tornou a Mulher-Aranha, como também pelo fato dela carregar o fardo da perda do Peter de sua realidade. É através dela que animação chega em um novo território, onde as cores vão mudando gradualmente de acordo com as situações e os sentimentos em que a personagem vai passando e culminando em momentos sublimes em que cada cena parece uma obra de arte em movimento. Dificilmente o filme não será indicado ao Oscar novamente e se vencer será de forma mais do que merecida.

Uma vez que ela se reencontra com Morales o filme abre um leque novamente de diversas possibilidades, onde as regras do tempo e espaço vão sendo jogadas de lado e culminando em diversas situações que irão deixar qualquer um que for assistir completamente extasiado. Com uma edição frenética, além de uma trilha sonora arrebatadora, o filme é ágil na medida certa, ao ponto de que as cenas de ação não devem em nada para um filme tradicional do MCU e arrisco a dizer que é até melhor. Com um traço tradicional, alinhado com computação gráfica fluida, além do incremento da linguagem das HQ, o filme é tão rico em termos de ação e movimento que mesmo se tivermos vontade de irmos ao banheiro deixaremos isso de lado, pois não iremos querer perder nenhum fio do enredo.

Ao mesmo tempo, o filme vai muito além de um mero entretenimento, já que a construção do conflito dos personagens é muito bem realizada, ao ponto de temermos pelos destinos das pessoas próximas ao Morales. Esse temor se fortalece ainda mais pelo fato que, não importa qual realidade, o Homem Aranha sempre carregará a dor devido uma perda de um ente querido e fazendo com que a sua responsabilidade somente aumente. Porém, Morales acredita que pode fazer a diferença, mas as suas ações em tentar evitar a sua sina pode desencadear situações jamais vistas.

É aí que entra em cena não só um, mas diversos Homens Aranhas de inúmeras terras, ao ponto que os roteiristas foram criativos ao extremo, ao trazer para as telas até mesmo as versões do personagem de outras mídias, tanto de séries, desenhos, filmes vídeo game e HQ em um único cenário. Quem é fã do personagem com certeza irá se esbaldar com as inúmeras referencias, sendo que até mesmo as melhores e piores fases do personagem nas páginas do gibi são vistas na história e fazendo qualquer fanático gritar de alegria dentro da sala. E de brinde, o famoso meme do Homem Aranha é visto aqui em larga escala e fazendo e fazendo qualquer fã ir a loucura.

O ato final reserva momentos surpreendentes, principalmente com a escolha e destino de alguns personagens e fazendo a gente se perguntar o que virá em seguida. Porém, essa dúvida somente será sanada no terceiro capítulo, já que a trama aqui não tem final e fazendo a gente sentir raiva e ansiedade tão grande que fará muitos desejarem que o ano passe rápido para já podermos assistir ao que acontecerá com os nossos personagens. Desde já "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" é uma das experiencias cinematográficas mais surpreendentes do ano, ao conseguir nos brindar com uma criativa história e alinhá-la com um dos visuais mais incríveis dos últimos tempos.    


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Cine Dica: SescTV - estreia dia 15 de junho a nova temporada da série Super Libris

 Com 21 novos episódios, a terceira temporada da produção conta com entrevistas de personalidades da literatura brasileira, como Maurício de Souza, Arnaldo Antunes, Dráuzio Varella e Sérgio Vaz 

Veja o teaser aqui

No dia 15 de junho, quinta, às 19h30, estreia no SescTV a 3ª temporada da série Super Libris, dirigida por José Roberto Torero, escritor, cineasta, roteirista e jornalista brasileiro.

O primeiro episódio a ser exibido no canal será "Saraus literários: a classe operária vem ao paraíso e a poesia vem de Paraisópolis”. No mesmo dia, a temporada completa, que conta com 21 novos episódios, será disponibilizada sob demanda pelo sesctv.org.br/superlibris.

A nova temporada da produção reúne nomes consagrados da literatura brasileira, como Maurício de Souza, Arnaldo Antunes, Dráuzio Varella, Laerte, Amara Moira, Paulo Scott, Sérgio Vaz, Roberta Estrela D’Alva, entre outros. 

A produção, que teve sua primeira temporada lançada em 2015, deflagra o universo da leitura e da literatura por meio de entrevistas com autores brasileiros e profissionais da área. Apresenta temas como os caminhos da criação do livro, técnicas, estilos literários, críticas, influências, referências de escritores novos e consagrados.

Os episódios trazem, respectivamente, as seguintes temáticas: Saraus literários: a classe operária vem ao paraíso e a poesia vem de Paraisópolis; Slam – Duelo de versos; Livros que não são livros; Impróprio para menores; Romances e desromances; O novo velho cordel; A literatura juvenil está ficando adulta; O politicamente correto na Literatura Infantil; Literatura, gênero e transgênero; Quadrinho não é coisa (só) para crianças; Por que as crianças gostam de sentir medo?; Poesia, essa inútil essencial; Onde estão os negros na literatura brasileira; Literatura e Espiritualidade; Distopia – O futuro do presente passado a limpo; As autobiografias também mentem; A Vida, a Morte e Médicos Escritores; A Personagem Feminina na Literatura Contemporânea; A Literatura como missão; A escrita como terapia.


Sobre o diretor de Super Libris:

José Roberto Torero nasceu em Santos, em 1963, cursou Letras (português e espanhol), Jornalismo e Cinema na USP, publicou 60 livros, é autor de roteiros de longa-metragem e programas de TV. Trabalhou como roteirista em vários projetos, entre eles, Memórias Póstumas, Pelé Eterno, O Contador de Histórias e Pequeno Dicionário Amoroso.


Serviço:

Estreia da Série Super Libris no SescTV – Episódio Saraus literários: a classe operária vem ao paraíso e a poesia vem de Paraisópolis Data e horário: 15/06/2023, às 19h30

Assista ao primeiro episódio online: sesctv.org.br/noar

Para assistir a série completa sob demanda: sesctv.org.br/superlibris


Sobre o SescTV:

O SescTV é um canal de difusão cultural do Sesc em São Paulo, distribuído gratuitamente, que tem como missão ampliar a ação do Sesc para todo o Brasil. Sua grade de programação é permeada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.


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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Cine Especial: Revisitando 'Mad Max - Além da Cúpula do Trovão'

Podem fazer mil filmes da franquia "Velozes e Furiosos",  mas em termos de filmes de ação com carros em alta velocidade nenhum supera a quadrilogia "Mad Max" comandada por George Miller e que foi iniciada em 1979. Não que ela seja perfeita, mas quando um diretor autoral como ele colocou essa premissa apocalíptica em mãos ele fez o dever de  casa como ninguém, ao realizar as melhores cenas de ação de todos os tempos. Portanto, podemos até perdoar que "Mad Max - Além da Cúpula do Trovão" (1985) seja o mais fraco dos quatro capítulos, pois ele ainda é melhor se formos comparar a qualquer filmeco protagonizado por Vin Diesel.

Após a destruição da civilização surge Bartertown, uma cidade no deserto com regras primitivas e mortais que tem uma governante (Tina Turner) que deseja consolidar seu poder a qualquer preço. Até que lá chega Max (Mel Gibson), que é forçado a participar de uma luta e, por ter se recusado a matar seu oponente, acaba sendo banido no deserto. Até que um grupo de jovens selvagens o salvam e passam a considerá-lo um messias que os levará até uma nova terra.

Se você assistir ao filme com atenção perceberá que ele osila com o seu teor, já que a trama começa pesada com relação aquele mundo apocalíptico, mas logo se tornando um filme esperançoso e que remete até mesmo as produções juvenis daquela época. Os anos oitenta havia uma iniciativa forte com relação a isso, onde sempre havia uma mensagem de esperança dentro dos filmes, mesmo quando ela soava hipócrita algumas vezes. Nem os filmes de "Mad Max" escaparam disso, mas algo colaborou para que isso acontecesse.

George Miller acabou perdendo o interesse durante a produção depois que seu parceiro e produtor Byron Kennedy foi morto num acidente de helicóptero. Por conta disso, o diretor George Ogilvie, que não chega aos pés da genialidade de Miller, dividiu a direção com ele e fazendo então que o filme obtesse um ritmo irregular em algumas passagens. Mesmo assim não é um capítulo de se jogar fora.

Assim como anterior, o filme mantém uma visão quase sem amanhã com relação aquele mundo, onde os fracos não sobrevivem por muito tempo enquanto os fortes lidam com a morte todos os dias para continuarem existindo. Max é uma espécie de "Estranho Sem Nome" neste mundo devastado, que está só interessado em seguir em frente, porém, sendo forçado a ter que encarar a cidade de Bartertown. Aliás, é preciso tirar o chapéu com relação ao visual daquela cidade, da qual sobrevive através da energia extraída do esterco de porco e sendo comandada pela mão de ferro de Tia, interpretada pela cantora Tina Turner.

Em seu primeiro grande papel no cinema, Turner interpreta o que talvez seja uma das primeiras grandes anti-heroínas do filmes de ação, já que a personalidade de sua personagem é fortíssima, não muito diferente de sua real pessoa e se casando com perfeição com aquela realidade opressora. Turner estava vivendo o auge de sua carreira como cantora, ao ser apontada como a Rainha do Rock  e sua presença colabora para esse jogo de gato e rato da trama. Além disso, a sua música "We Don't Need Another Hero" não somente se tornou tema deste capítulo como também de toda a franquia, ao ponto que sempre quando anunciavam um filme de Mad Max sempre era tocada a sua música e entrando assim para a história. 

Ação é o que o filme não falta, principalmente quando ela é focada no principal duelo em que ocorre na tão falada Cúpula do Trovão. É interessante que neste duelo Max e o seu oponente estão amarrados em elástico e duelando de um lado para o outro no ringue enquanto pegam diversas armas para matarem um ao outro. Uma cena que posteriormente seria usado diversas vezes em filmes de ação e aventura em que os protagonistas voam no ar, mas que graças ao CGI as cordas são apagadas digitalmente.

A partir dai o filme ganha um outro tom, mais esperançoso, com direito a ter crianças que mais parecem que foram extraídas dos contos de Peter Pan. Max acaba se tornando uma espécie de Predestinado para resgatar aquelas crianças e leva-las para uma espécie de terra prometida. Uma passagem forçada diga-se de passagem e que não se casa muito bem com a temática da quadrilogia.

O filme somente engrena novamente quando ocorre as tão famosas perseguições de carros, com as suas batidas mortais e cujo os personagens voam no ar devido ao impacto. Aqui sentimos a mão de Miller a todo momento, pois ele faz como ninguém essas cenas de ação no deserto, com planos-sequências mirabolantes e uma edição frenética dignas de uma balé visual. Não é tão bom quanto ao que foi visto no filme anterior, mas merece todo o crédito.

Recentemente a nossa  Tina Turner veio a falecer depois de um longo combate contra uma doença. A sua partida me fez revisitar esse filme e posso dizer que envelheceu um pouco mal, pois é uma obra presa a sua época, pois mesmo sendo um longa de ficção ele não esconde a moda dos anos oitenta, onde os jovens gostavam de ser punks e cujo os cabelos extravagantes destacavam eles de longe. Tina Turner, portanto, se casa perfeitamente com aquele universo, ao ser uma bela representação de uma época cheia de promessas, tudo muito exagerado e que hoje sentimos certa nostalgia quando lembramos de tudo isso. 

"Mad Max - Além da Cúpula do Trovão" não é o melhor filme de  George Miller, mas muito melhor do que qualquer filme de ação CGI que se faz hoje em dia e sendo um belo representante da fase áurea da cantora Tina Turner.

Onde Assistir: Amazom Prime Vídeo.  


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Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (02/06/2023)

 HOMEM-ARANHA: ATRAVÉS DO ARANHAVERSO

Sinopse: Miles Morales está de volta para o próximo capítulo da saga vencedora do Oscar®. Depois de se reunir com Gwen Stacy, o amigão da vizinhança e protetor em tempo integral do Brooklyn é catapultado através do Multiverso, onde ele encontra um time de Pessoas-Aranha que precisam proteger a própria existência. 



BOOGEYMAN – SEU MEDO É REAL

Sinopse: Boogeyman: Seu Medo é Real é um filme de terror baseado no conto The Boogeyman, de Stephen King. Seguindo a história original, a trama do filme acompanha uma família após a trágica morte da sua matriarca. Sadie Harper (Sophie Thatcher) é uma adolescente de 16 anos que está tentando lidar com a desolação por ter perdido a mãe. 



O ÚLTIMO ÔNIBUS

Sinopse: Tom Harper (Timothy Spall), um viúvo de 90 anos, sai sozinho em uma viagem épica rumo à sua casa de 50 anos atrás, partindo de uma vila remota no Nordeste da Escócia até o extremo sul da Inglaterra. Ele atravessa a Grã-Bretanha em uma jornada de 1.400 quilômetros. 


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Cine Dica: CINEMATECA PAULO AMORIM - PROGRAMAÇÃO DE 1 A 7 DE JUNHO DE 2023

 PROGRAMAÇÃO DE 1 A 7 DE JUNHO DE 2023

SEGUNDA-FEIRA NÃO HÁ SESSÕES

EO

Três filmes estreiam na nossa programação na semana de 1 a 7 de junho!

Teremos o longa brasileiro URUBUS, sobre a cena dos pichadores em São Paulo; o drama britânico O ÚLTIMO ÔNIBUS, com o ator Timothy Spall; e a fábula EO, do veterano diretor polonês Jerzy Skolimowski. Outra novidade é a pré-estreia de UMA VIDA SEM ELE, novo longa da atriz Isabelle Huppert.

 O longa A PRIMEIRA MORTE DE JOANA ganha uma sessão comentada no dia 7, com a participação da montadora Tula Anagnostopoulos e integrantes da Associação de Críticos de Cinema do RS. E dois longas se despedem da nossa programação nesta semana: o iraniano SEM URSOS, de Jafar Panahi, e o russo A ESPOSA DE TCHAIKOVSKY, de Kirill Serebrennikov.


Confira nossa programação e o portal do cinema gaúcho em: www.cinematecapauloamorim.com.br


SALA PAULO AMORIM


 14h45 – MEU VIZINHO ADOLF Assista o trailer aqui.

(Colômbia/Israel/Polônia, 2022, 96min). Direção de Leon Prudovsky, com David Hayman, Udo Kier, Danharry Colorado. A2 Filmes, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Depois de perder sua família para o regime nazista, o sobrevivente polonês Marek Polsky vai viver em um vilarejo no interior da Colômbia. Em plena década de 1960, já acostumado com a solidão dos dias, o velho Polsky entra em disputa com um novo vizinho por causa de um pedaço do terreno. A situação piora quando Polsky começa a desconfiar que o alemão da casa ao lado pode ser Adolf Hitler – o que até faz algum sentido, pois a América do Sul se tornou um destino de fuga para muitos líderes do ditador.


 16h30 – A ESPOSA DE TCHAIKOVSKY Assista o trailer aqui.

(Zhena Chaikovskogo – Rússia/ França/ Suíça, 2022, 143min). Direção de Kirill Serebrennikov, com Alyona Mikhailova, Odin Lund Biron e Miron Fedorov. Imovision, 16 anos. Drama.

Sinopse: Antonina Miliukova é uma jovem bonita e inteligente que pertence a uma família da aristocracia russa. Apesar de ter o mundo a seus pés, seu maior sonho é se casar com o compositor Pyotr Tchaikovsky (1840 – 1893). O músico aceita o casamento para acabar com os rumores sobre sua sexualidade, mas, à medida em que o tempo passa, a relação fica insustentável. O filme é baseado no livro “Antonina Tchaikovsky: História de uma Vida Esquecida”, de Valeri Sokolov, e destaca o trabalho de Serebrennikov - que também é diretor de ópera e teatro – à frente de um filme de época.


19h30 – O ÚLTIMO ÔNIBUS - ESTREIA Assista o trailer aqui.

(The Last Bus – Reino Unido, 2022, 92min). Direção de Gillies MacKinnon, com Timothy Spall, Phyllis Logan, Grace Calder. Pandora Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Depois da morte da esposa, Tom Harper sai do lugarejo onde viviam, no norte da Escócia, decidido a cumprir uma promessa. Para isso, ele vai fazer uma viagem de ônibus por 1.400 quilômetros até o sul da Inglaterra, usando seu passe gratuito de idoso. No percurso, enfrenta percalços, conhece pessoas gentis e desafia as limitações da idade – ao mesmo tempo em que revisita o seu passado e se depara com um país diverso e multicultural.


SALA EDUARDO HIRTZ


 15h – URUBUS - ESTREIA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2022, 113min). Direção de Claudio Borreli, com Gustavo Garcez, Bella Camero, Bruno Santaella, Julio Martins. O2 Play, 14 anos. Drama.

Sinopse: Em São Paulo, onde a pichação cobre mais muros e prédios do que qualquer outro lugar no planeta, Trinchas comanda um grupo que escala os edifícios mais altos para deixar sua marca. Quando Trinchas conhece Valéria, uma estudante de arte, seus mundos colidem, resultando na invasão da 28ª Bienal de São Paulo. A partir de então, a pichação passa a ocupar um lugar no mundo da arte e o bando de jovens invisíveis de periferia se transforma em protagonista de um polêmico debate cultural.


17h15 – EO - ESTREIA Assista o trailer aqui.

(Polônia/Itália, 2022, 85min). Direção de Jerzy Skolimowski, com Sandra Drzymalska, Mateusz Kosciukiewicz, Isabelle Huppert. Zeta Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Em tom de fábula, o filme acompanha a jornada de um burro cinza e suas descobertas pela Europa contemporânea – ele vivia em um circo e ganhou sua liberdade depois de um protesto pela liberação dos animais. Sozinho no mundo e movido por um espírito curioso, ele encara várias experiências e momentos inusitados. Com este longa, o veterano diretor Skolimowski, de 85 anos, faz uma homenagem a Robert Bresson e seu “A Grande Testemunha”, de 1966. O filme competiu no Festival de Cannes 2022 e foi um dos cinco indicados ao Oscar de filme internacional.  


 19h15 – A PRIMEIRA MORTE DE JOANA - (NÃO HAVERÁ SESSÃO NO SÁBADO DIA 3) Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2020, 91min). Direção de Cristiane Oliveira, com Letícia Kacperski, Isabela Bressane, Joana Vieira, Lisa Gertum Becker. Lança Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Joana, de 13 anos, quer descobrir por que sua tia-avó morreu sem nunca ter namorado ninguém. Os questionamentos e descobertas da adolescente mexem com a comunidade tradicional onde ela vive, no sul do Brasil, ao mesmo tempo em que o lugarejo acompanha a construção de uma usina eólica nas proximidades. Com locações nas cidades de Osório e Santo Antônio da Patrulha, este é o segundo longa da diretora gaúcha e foi visto em mais de dez festivais internacionais.

(No dia 7 haverá sessão comentada com a participação da montadora Tula Anagnostopoulos e integrantes da Accirs, dentro da programação da exposição “Outra Maneira de Ver: os 20 anos de uma Parceria Criativa”, promovida pelo Ieavi RS.)


SÁBADO, DIA 3, ÀS 19h15 – PRÉ-ESTREIA


UMA VIDA SEM ELE Assista o trailer aqui.

(À Propos de Joan - França/Alemanha/Irlanda, 2022, 101min). Direção de Laurent Larivière, com Isabelle Huppert, Lars Eidinger, Swann Arlaud. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Joan Verra sempre foi uma mulher independente, com um espírito livre e aventureiro. Quando seu primeiro amor retorna depois de muitos anos, ela decide não contar que tiveram um filho juntos. Junto com essa mentira, ela terá de enfrentar um segredo do passado.

SALA NORBERTO LUBISCO


15h15 - O ÚLTIMO ÔNIBUS - ESTREIA

(The Last Bus – Reino Unido, 2022, 92min). Direção de Gillies MacKinnon, com Timothy Spall, Phyllis Logan, Grace Calder. Pandora Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Depois da morte da esposa, Tom Harper sai do lugarejo onde viviam, no norte da Escócia, decidido a cumprir uma promessa. Para isso, ele vai fazer uma viagem de ônibus por 1.400 quilômetros até o sul da Inglaterra, usando seu passe gratuito de idoso. No percurso, enfrenta percalços, conhece pessoas gentis e desafia as limitações da idade – ao mesmo tempo em que revisita o seu passado e se depara com um país diverso e multicultural.


17h – CLOSE Assista o trailer aqui.

(Bélgica/França/Holanda, 2022, 105min). Direção de Lukas Dhont, com Eden Dambrine, Gustav De Waele, Émilie Dequenne. O2 Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Léo e Rémi, de 13 anos, são inseparáveis - melhores amigos e próximos como irmãos. Mas, quando começam um novo ano escolar, as pressões da adolescência desafiam este vínculo tão fraterno, gerando consequências inesperadas e de longo alcance. O filme é um dos cinco indicados ao Oscar de melhor longa internacional.


19h – SEM URSOS - (NÃO HAVERÁ SESSÃO NA QUINTA, DIA 1) Assista o trailer aqui.

(No Bears - Irã, 2022, 105min). Direção de Jafar Panahi, com Jafar Panahi, Naser Hashemi, Vahid Mobaseri. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Este é mais um longa que o diretor iraniano conduziu na clandestinidade, driblando a ordem que o impedia de trabalhar e circular pelo seu país depois que afrontou os líderes políticos e religiosos. Interpretando a si mesmo, o cineasta aparece isolado em um vilarejo do interior e, mesmo com uma internet precária, dirige a história de um casal que tenta imigrar ilegalmente para a Europa. Ao mesmo tempo, ele se vê em meio a uma discussão da comunidade sobre um casamento arranjado entre dois jovens. Com este filme, Panahi conquistou o prêmio especial do júri no Festival de Veneza de 2022.


QUINTA, DIA 1, ÀS 19h30


SAUDADES DO PAGO – ENTRADA FRANCA

(Brasil, 2021, 45min). Documentário de Fernando Graciola. O filme integra o projeto Cinema Musical Gaúcho, que apresenta filmes sobre a música do RS.

Sinopse: Fernando Graciola conversa com dois músicos gaúchos que vivem fora do Rio Grande do Sul: o acordeonista Luciano Maia, que mora em Lisboa, e o violonista Edu Guterres, residente em Nova York. Além dos trabalhos musicais, eles falam sobre as saudades do pago e como é seu cotidiano no exterior.


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 14,00 (R$ 7,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 16,00 (R$ 8,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTE BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES MEDIANTE PAGAMENTO COM O CARTÃO DO BANCO.

Estudantes devem apresentar Carteira de Identidade Estudantil.

Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos. Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


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quinta-feira, 1 de junho de 2023

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS DE 01 A 07 DE JUNHO

 ESTREIAS:

URUBÚS

Brasil/Drama/2021 /113MIN.

Direção: Claudio Borrelli

Sinopse: Em São Paulo, onde a pichação cobre mais muros e prédios do que qualquer outro lugar no planeta, Trinchas comanda um grupo de pichadores que escala os edifícios mais altos para deixar sua marca. Quando Trinchas conhece Valéria, uma estudante de arte, seus mundos colidem, resultando na invasão da 28ª Bienal de São Paulo. A partir de então, a pichação ocupa seu lugar no mundo da arte e o bando de jovens invisíveis de periferia se transforma em protagonista de um polêmico debate cultural.

Elenco:Gustavo Garcez, Bella Camero, Bruno Santaella, Julio Martins, Robert Orlando


UÝRA- A RETOMADA DA FLORESTA

Brasil/ Documentário/2022/72min.

Direção: Juliana Curi

Sinopse: Uýra, uma artista trans indígena, viaja pela Amazônia em uma jornada de autodescoberta usando a arte performática para ensinar aos jovens indígenas que eles são os guardiões das mensagens ancestrais da floresta amazônica. Em um país que mata o maior número de jovens trans, indígenas e ambientalistas em todo o mundo, Uýra lidera um movimento crescente por meio das artes e da educação, ao mesmo tempo em que promove a união e inspira os movimentos LGBTQIA+ e ambientalistas no coração da Floresta Amazônica.


EM CARTAZ:


O MESTRE DA FUMAÇA

Brasil/ Comédia/2022/105min

Direção: Andre Sigwalt, Augusto Soares

Classificação indicativa: 18 anos

Sinopse:Os irmãos Gabriel e Daniel se veem amaldiçoados pela máfia chinesa com a temida Vingança das 3 Gerações, que já ceifou a vida do avô e do pai de ambos. Para sobreviver, um dos irmãos precisa aprender os segredos do Estilo da Fumaça, uma arte marcial cannábica ancestral, pouco conhecida e controversa, ensinada por um mestre único.

Elenco: Daniel Rocha, Tony Lee, Luana Frez, Thiago Stechinni, Tristan Aronovich, Cleber Colo


HORÁRIOS CINEBANCÁRIOS DE 01 A 07 DE JUNHO (não há sessões nas segundas-feiras):

15h: O MESTRE DA FUMAÇA

17h: UÝRA- A RETOMADA DA FLORESTA

19h: URUBÚS


Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem, trabalhadores associados em sindicatos filiados a CUT-RS e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00.Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.


CINEBANCÁRIOS :Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre -Fone: 30309405/Email:cinebancarios@sindbancarios.org.br

C i n e B a n c á r i o s 

Rua General Câmara, 424, Centro 

Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 

Fone: 51- 30309405

Cine Dica: Sessão Clube de Cinema De Porto Alegre - 'Sem ursos'

Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana.


SESSÃO CLUBE DE CINEMA

Local: Sala Norberto Lubisco, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana

Data: 03/06/2023, sábado, às 10:15 da manhã

"Sem Ursos" (No Bears)

Irã, 2022, 105 min, 14 anos


Direção: Jafar Panahi

Elenco: Jafar Panahi, Naser Hashemi, Vahid Mobaseri

Sinopse: Este é mais um longa que o diretor iraniano conduziu na clandestinidade, driblando a ordem que o impedia de trabalhar e circular pelo seu país depois que afrontou os líderes políticos e religiosos. Interpretando a si mesmo, o cineasta aparece isolado em um vilarejo do interior e, mesmo com uma internet precária, dirige a história de um casal que tenta imigrar ilegalmente para a Europa. Ao mesmo tempo, ele se vê em meio a uma discussão da comunidade sobre um casamento arranjado entre dois jovens. Com este filme, Panahi conquistou o prêmio especial do júri no Festival de Veneza de 2022.

Sobre o Filme: Jafar Panahi já era um dos diretores mais conhecidos do Irã, pois basta vermos a sua genialidade em filmes como "O Espelho" (1997) para termos uma vaga ideia do que eu estou falando. Porém, ao se tornar um opositor do governo de lá ele acabou sendo preso em regime domiciliar, condenado a vinte anos em não trabalhar mais no ramo do cinema e chocando a comunidade cinéfila de todo mundo na época. Contudo, isso não o impediu de realizar filmes que sintetizem a sua situação como em "Isto não é um filme"(2011) e "Taxi do Teerã" (2015). Mas se em "3 Faces" (2018) ele prova que as correntes não o prendiam em "Sem Ursos" (2022) ele faz uma crítica acida sobre os limites impostos contra ele e de forma surpreendente.

Na trama, somos introduzidos a duas histórias de amor distintas, mas contadas paralelamente. Em ambos os casos, acompanhamos a frustração dos parceiros, causada por diversos obstáculos ocultos e, por vezes, até mesmo inevitáveis.  A narrativa ainda apresenta a força das crenças supersticiosas e as mecânicas de poder em um relacionamento. O longa-metragem foi exibido internacionalmente nos Festivais de Veneza e Toronto.

Confira a minha crítica completa clicando aqui e participe desta sessão do Clube de Cinema de Porto Alegre.

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