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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Cine Especial: Cinemateca Capitólio Petrobras com trilha sonora ao vivo e indo além do infinito



Sessões lotadas nesse final de semana no Capitólio.

Um final de semana cheio de atrações na Cinemateca Capitólio Petrobras, onde o cinéfilo teve o privilégio de assistir diversas atrações e tendo um final de semana inesquecível. Abaixo, segue duas sessões das quais me marcou muito. 

Sessão Cinedrome:
 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968)

Sinopse: Uma estrutura imponente preta fornece uma conexão entre o passado e o futuro nesta adaptação enigmática de um conto reverenciado de ficção científica do autor Arthur C. Clarke. Quando o Dr. Dave Bowman e outros astronautas são enviados para uma misteriosa missão, os chips de seus computadores começam a mostrar um comportamento estranho, levando a um tenso confronto entre homem e máquina que resulta em uma viagem alucinante no espaço e no tempo.


A primeira vez que eu havia assistido a 2001 – Uma Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick (Laranja Mecânica) foi quando eu tinha apenas dez anos de vida, pela TV e no horário da tarde de um domingo qualquer. Minha mãe e eu tínhamos testemunhado aquele filme, do qual era diferente de tudo o que a gente já havia assistido e não tínhamos a menor ideia do que a gente havia testemunhado. Por eu ser uma criança ingênua na época eu achava, por exemplo, que os macacos do início da trama eram de outro planeta e que as naves que surgiram posteriormente iriam até lá.
Os anos se passaram, ao ponto que não sabia mais o nome daquele filme que marcou minha mãe e eu naquela longínqua tarde de domingo. Por não nos lembrarmos do nome apelidamos o filme de “silencioso”, já que as partes vistas no espaço eram, por vezes, silenciosas e enigmáticas. Somente em 1998, quando eu comecei me aprofundar mais sobre o cinema, é que eu descobri numa revista que o filme se chamava 2001 – Uma Odisseia no Espaço, pois a obra estava comemorando os seus trinta anos de vida. No dia primeiro de janeiro do ano de 2001, e novamente pela TV, assisti ao filme depois de vários anos, compreendendo um pouco melhor aquela enigmática história, mas fazendo-me levantar diversas outras teorias sobre o surpreendente final que ainda é um grande enigma.
E aqui cá estamos em 2018, ano em que o filme comemora os seus cinquenta anos de vida. Antes da sessão desse final de semana eu havia comprado o livro que deu origem ao filme, escrito por Arthur C. Clark e que, embora tenha algumas passagens mais explicativas do que são vistas no filme, me fez pensar ainda mais sobre qual é o nosso verdadeiro papel neste mundo, onde se encaixa o papel de Deus em nossas vidas, sobre seres vivos fora de nosso planeta e sobre esse universo vasto e infinito. Revendo o filme neste último final de semana, numa sessão especial pela Cinemateca Capitólio Petrobras (cortesia da equipe Cinedrome) eu tive o privilégio de não somente rever, como também passar por uma experiência sensorial e da qual poucas vezes eu vejo no cinema. 
Stanley Kubrick não criou um mero filme de ficção científica, mas sim criou uma obra prima que, após ser apreciada, a gente a leva em nossas memórias e faz com que ela cresça cada vez mais quando pensamos sobre ela. Ano após ano o cinema americano sempre lança filmes de ficção e que, alguns críticos precipitados, rotulam como o "novo 2001". Não haverá “outro 2001”, ou seja, não haverá outra experiência sem igual como a vista na obra de Kubrick, sendo algo que não envelheceu com o tempo e estando ainda muito a frente de nossos próprios sentidos.
O que há além do infinito? Stanley Kubrick me fez sempre pensar sobre isso, sendo que qualquer resposta é inútil, mas a pergunta ainda permanece com o seu poder intacto. 


Trilha Sonora ao vivo: O Inquilino (1927)

Sinopse: "O Vingador" é um serial killer que ataca jovens mulheres em Londres. Jonathan Drew (Ivor Novello) chega à pensão do casal Bounting (Arthur Chesney e Marie Ault) em busca de um quarto para alugar. O rapaz possui hábitos estranhos, como sair em noites com névoa, e guarda a foto de uma moça loira.

Quando o filme mudo e em preto e branco O Artista de 2011 levou o Oscar de melhor filme, muitos críticos se perguntavam qual era o próximo caminho do cinema. Em tempos de telas Imax, ou em 3D, se percebe que há um público que gosta de olhar para o passado e desfrutar de tempos mais simples e nostálgicos. Assistir a um filme mudo da forma como ele era apresentado, ou seja, com trilha sonora ao vivo, é uma experiência deliciosa para aqueles que desfrutam das velhas raízes de um bom cinema.
O projeto Trilhas Filmadas, apresentada na Cinemateca Capitólio Petrobras, é uma oportunidade única de revermos velhos clássicos e apresentados da maneira como eles haviam sido vistos pela primeira vez em seu ano de lançamento. Ano passado, por exemplo, tive o privilégio de assistir a uma sessão do filme Metrópolis (1927), cuja copia restaurada (encontrada anos atrás na Argentina) se alinhava com perfeição com a trilha composta ao vivo naquela vez. Novamente esse final de semana eu tive a chance de ter novamente uma experiência como aquela, ao assistir o clássico O Inquilino (The Lodger, 1927) do mestre Alfred Hitchcock. 
The Lodger é o primeiro thriller de Alfred Hitchcock, e também sua primeira obra-prima. É uma das obras máximas do cinema mudo. A narrativa visual do cinema mudo de The Lodger foi interpretada por músicas e canções de músicos representativos da cena eletrônica, guitarbands, jazz e rock de Porto Alegre. Ao vivo criam orquestrando performances em uma nova trilha sonora para The Lodger. Logo, o presente projeto busca recriar uma atmosfera sonora contemporânea através de breves intervenções sonoras e momentos dedicado a canções autorais. A banda é composta por Leandro Schirmer (instrumentos, vozes e produção), Zaracla (Guitarra, teclado e voz), Martha Buzin (voz), Souto Rodrigo (Bateria, Synth e DrumMachine), Zarpa (guitarra), Fabian Steinert (baixo). Participações especiais: EL NEGRO, DANCEADELIC, LOUISE BOECK. 
Embora o rock possa soar um tanto estranho em alguns momentos durante a projeção, a sessão ganha bons contornos conforme ela avança. O ponto alto fica por conta de Zaracla e Martha Buzin quando soltam a voz, em momentos em que uma história de amor surge em meio a uma trama policial sombria e com requintes expressionistas. Embora os minutos finais deixem claro que houve uma intromissão dos produtores para deixar o filme mais receptivo para o público da época, o filme não perde o seu brilho ao servir de exemplo sobre um grande cineasta autoral que estava surgindo naquele tempo.     

Nota: A sessão Trilhas Filmadas vai novamente ter uma sessão amanhã as 20horas na Cinemateca Capitólio Petrobras. Mais informações vocês encontram no cartaz abaixo.  
  
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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Cine Especial: Storytelling: Os Fundamentos da Narrativa: Parte 2



Star Wars

Nos dias 28 e 29 de Julho eu estarei na Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, participando do curso Storytelling: Os Fundamentos da Narrativa, criado pelo Cine Um e ministrado pelo roteirista Cris Derois. Enquanto os dias da atividade não chegam destaco aqui os principais filmes que serão analisados durante a atividade e sobre o que eles tem em comum um com o outro.   
 
Star Wars: Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977)

Sinopse:HÁ MUITO TEMPO, NUMA GALÁXIA MUITO, MUITO DISTANTE...Os Cavaleiros Jedi foram exterminados e o Império comanda a galáxia com punho de ferro. Um pequeno grupo de Rebeldes ousou desafiar a potência roubando os planos secretos da mais poderosa arma do Império, a Estrela da Morte. O servo de maior confiança do Imperador, Darth Vader, precisa encontrar os planos e localizar o esconderijo dos Rebeldes. Aprisionada, a líder dos Rebeldes, Princesa Leia, envia um pedido de socorro que é interceptado por um simples fazendeiro, Luke Skywalker. Seguindo seu destino, Luke aceita o desafio de resgatar a princesa e ajudar a Rebelião a enfrentar o Império, contando com alguns aliados inesquecíveis como o sábio Obi-Wan Kenobi, o presunçoso Han Solo, o fiel Chewbacca e os dróides R2-D2 e C-3PO.

E lá se vão mais de quarenta anos desde que no dia 25 de maio de 1977 que Star Wars (ou Guerra nas Estrelas para os mais íntimos) estreou nas nossas terras e depois disso o mundo do entretenimento jamais foi o mesmo. E pensar que, infelizmente, não tive o privilégio de ver esses filmes no cinema, pois eu era muito pequeno e o último da trilogia original que estreou no cinema foi em 83 (Retorno De jedi), tinha apenas três anos. Fui assistir somente na telinha, e cada vez que o filme era exibido era sempre com enorme empolgação de assistir.
Usando a ideia simples, das antigas aventuras matinês de ficção científica, George Lucas criou um universo tão rico de personagens e detalhes que não coube somente em seis filmes que formam as duas trilogias. A saga da família Skywalker e companhia viraram séries, desenhos, livros, gibis, jogos e por ai foi e por consequência acabou por influenciar os outros estúdios a  fazer outros filmes de ficção como foi no caso do retorno de Star Trek nos cinemas em 79.
Mesmo com as novas trilogias não cheguem  a perfeição da original, Star Wars jamais perdeu o brilho e tão cedo jamais deixara de ser lembrada como o pai das super produções atuais que sempre chegam no verão americano.

O Sexto Sentido (1999)

Sinopse: O psicólogo infantil Malcolm Crowe (Bruce Willis) abraça com dedicação o caso de Cole Sear (Haley Joel Osment). O garoto, de 8 anos, tem dificuldades de entrosamento no colégio e vive paralisado de medo. Malcolm, por sua vez, busca se recuperar de um trauma sofrido anos antes, quando um de seus pacientes se suicidou na sua frente.
 
A maior obra prima do diretor, sucesso absoluto de 1999 e sempre está entre os melhores filmes realizados nos últimos anos, mas não é pra menos.  O diretor aqui, no seu melhor momento, conduz o espectador numa trama de suspense sem efeitos especiais ou jatos de sangue, mas sim num suspense psicológico onde se explora um mundo além desse através dos olhos de uma pequena criança (Haley Joel Osment extraordinário) que busca ajuda de um psicólogo (Bruce Willis em um bom desempenho).
Difícil dizer qual é a melhor cena do filme, pois são muitas que acabaram virando clássicas, graças, não somente ao bom empenho do diretor na direção, mas pelo ótimo elenco que se entregaram aos seus personagens como se fossem os últimos. Destaco a atriz Tony Collette que interpreta a mãe de Osment e que gera um estupendo desempenho no penúltimo ato da trama onde ela transmite toda a emoção ao ouvir as palavras do seu filho sobre uma fantástica revelação e sem dúvida, devido a essa cena, merecia ter levado o Oscar na época. E por falar em revelações, O Sexto Sentido se tornou inesquecível para muitos devido também seu final inesperado que pegou boa parte dos espectadores desprevenidos, mas M. Night Shyamalan havia deixado ao longo da proteção pistas que levariam a grande revelação mas para muitos que assistiram a primeira vez nem se deram conta, mas assistindo a segunda vez dai se nota as dicas que o diretor havia deixado o que foi uma prova do seu brilhantismo na direção. Um belo começo para um grande diretor.

 
O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel (2001)

Sinopse: Numa terra fantástica e única, chamada Terra-Média, um hobbit (seres de estatura entre 80 cm e 1,20 m, com pés peludos e bochechas um pouco avermelhadas) recebe de presente de seu tio o Um Anel, um anel mágico e maligno que precisa ser destruído antes que caia nas mãos do mal. Para isso o hobbit Frodo (Elijah Woods) terá um caminho árduo pela frente, onde encontrará perigo, medo e personagens bizarros. Ao seu lado para o cumprimento desta jornada aos poucos ele poderá contar com outros hobbits, um elfo, um anão, dois humanos e um mago, totalizando 9 pessoas que formarão a Sociedade do Anel.
 
Não tive a experiência mágica de ver pela primeira vez o lançamento de Star Wars no cinema, já que faltavam três anos para eu nascer, mas ao assistir a primeira parte da trilogia O Senhor dos Anéis, talvez tenha tido uma experiência similar daqueles que assistiram pela primeira vez a saga espacial de George Lucas. Comparações a parte, A Sociedade do Anel foi o início de uma experiência incrível que eu tive no cinema e que se estenderia até final de 2003 com O Retorno do Rei, numa forma de nos desligar completamente do mundo real e embarcamos num tempo em que a nossa terra ainda era fresca e desconhecida.
A saga do jovem Hobbit Frodo (Elijah Wood) na sua cruzada em tentar destruir “o anel” ao lado da sociedade que prometeu que o protegeria, é cheia de inúmeros perigos e cenas espetaculares que até hoje muitos se perguntam como elas foram feitas, sendo que a batalha de Moira é um belo exemplo para ser citado. Surpreendentemente, mesmo que a trama se passe num mundo mágico, é incrível como o diretor Peter Jackson nos faz acreditar que aquele mundo realmente existiu. Talvez isso se deva que nada que é mostrado é de forma gratuita, sendo que os efeitos especiais não estão ali para nos distrair, mas sim para tornar tudo mais real, o que até então era algo raro de se ver se comparado aos anos anteriores que o cinema nos apresentava. 
Jackson por fim criou o que parecia, para muito impossível, de nos fazermos acreditar que a Terra Média existe, sendo que o país da Nova Zelândia, que serviu de cenário para trama, acabou se tornando para os fãs a própria terra longínqua imaginada pelo escritor Tolkien. E embora o primeiro filme tenha terminado de uma forma melancólica, os fãs de carteirinha sabiam que aquilo seria somente o principio e que retornaríamos para a terra média nos anos seguintes para mais novas aventuras ao lado de Frodo, Gandaf e companhia.


Mais informações sobre o curso você clica aqui.


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Cine Curiosidade:Artista plástica Isabel Lopes inaugura Galeria de Arte na Bélgica



Artista plástica Isabel Lopes inaugura Galeria de Arte na Bélgica
Família de artistas faz sucesso pelo mundo: Isabel Lopes, irmã do diretor premiado Rodney Borges e atriz de cinema Cris Lopes

Há mais de 25 anos na Europa, participando de diversas exposições européias, a artista plástica Isabel Lopes inaugura sua Galeria de Arte em Laakdal-Antwerpen na Bélgica. Isabel vem de uma família de artistas de televisão e cinema. Sua mãe, Antonia Lopes foi atriz de tv e escreveu "Fonte dos Amores" que contava a historia de uma brasileira e um português que se conheceram em Portugal e o romance continuava no reencontro deles no Brasil.
Seu irmão Rodney Borges é diretor de cinema premiado e já dirigiu mais de 1.000 filmes publicitários no Brasil, comenta: "Isabel sempre foi muito talentosa e tudo que ela toca transforma em arte." Também faz parte da família, a atriz internacional de cinema e tv Cris Lopes que já estreou na Espanha, Argentina, Uruguai e em breve estréia filme em inglês no Canadá e Estados Unidos e já filmou na França e na Inglaterra além de mais de 10 filmes no Brasil e na televisão aberta e a cabo com Prêmios categoria Melhor Atriz 2015 e 2017. 
 A artista plástica Isabel Lopes já expos suas obras em vários espaços de arte na Europa entre eles:  Airport Museu Seppe na Holanda e na inauguração do Bureau Monart D’ Hulst na Bélgica exibindo obras com composições e aplicação de arte reciclada, envolvendo pedras, vidros, folhas de árvores, retalhos e jornal com pintura a óleo e acrílico e pastel; na galeria da famosa  Artista Belga Enny Huylebroeck e agora também em sua própria galeria, Isabel Lopes exibe obras baseadas em sua técnica própria que desenvolveu durante anos, inspirada em seus dons artísticos desde a infância, combinando flores, paisagens e abstratos como back ground, pintados a tinta óleo e acrílico.
Para apreciar os trabalhos da Artista Plástica ISABEL LOPES: confira aqui o site da Galeria:
 
   
Cine & TV: atriz de cinema Cris Lopes Fan Page: https://www.facebook.com/crislopesoficial
Youtube:entrevistas,trailers(português,espanhol,inglês):https://www.youtube.com/c/CRISLOPES_Atriz_Apresentadora_Artista_Actress

Créditos Fotos:
Artista Plástica Isabel Lopes - Galeria de Arte na Bélgica
Familia Lopes: artista Isabel Lopes, mãe atriz Antonia Lopes com Isabel no colo, diretor Rodney Borges, atriz cinema e tv Cris Lopes
Divulgação: Brasil/Portugal/Canadá/USA/Japão: Imprensa CL  (5511) 3835.7205  - Entrevistas (5511) 996530651. email: imprensacl@terra.com.br